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História O Herdeiro das Runas - Laminas na escuridão


Escrita por: vitoraal

Notas do Autor


Mais um pequeno capítulo da minha pequena história haha, espero que gostem.

Capítulo 2 - Laminas na escuridão


Se tem algo que faz com que se acorde é rápido é ter uma espada apontada pra sua cara, acredite já aconteceu comigo centenas de vezes.

- Muito bem vocês dois, vão passando pra cá as bolsas e tudo de valor. - Disse o homem na outra ponta da espada.

Bem eu não estava muito em condições de discordar dele , mas aparentemente Elizabeth não estava afim de ser roubada, pois avançou no dono da espada.

Mas como era meio obvio, ele não estava sozinho e antes que ela pudesse sequer deixar a carroça foi jogada ao chão e imobilizada.

-Ah... Esses humanos sem paciência - eu disse bufando.
- Vamos fazer o seguinte, vocês vão embora agora e deixam os cavalos para nós e eu não mato vocês. Todo mundo sai ganhando. O que acham?

O grande problema em não envelhecer é que por mais que eu tente, eu continuo parecendo ter 23 anos e nem um pouco ameaçador, então as únicas coisas que minha fala resultou foram:

A) Gargalhadas por parte dos bandidos.

B) Um susurro de "Idiota" por parte de Elizabeth.

C) Um soco na boca do meu estômago.

D) Amarrarem minhas mãos nas costas.

- Você é retardado ou o que garoto? Falando que vai matar a gente assim simplesmente! - Disse o ladrão careca de quem eu já estava começando a ficar com raiva

E com isso os ladrões começaram a revistar nossas coisas e a pegar tudo o que eles achavam ter valor.
Enquanto eu recuperava meu ar após o soco, sabe as vezes eu me arrependia de ter feito aquela promessa de evitar matar as pessoas desnecessariamente.

Na verdade eu não ligava para a maior parte dos itens que eu tinha em minha bolsa, todos eram bens inúteis adquiridos pelos anos, que na maior parte só serviam para fazer peso. A única coisa que eu tinha de valor eu sempre carregava comigo junto ao peito, portanto esperava que eles nem quisessem nos revistar após pegarem tantas coisas minhas e de Elizabeth.

Até que o careca ( Já falei que não gostei desse cara?) Resolveu me revistar.
Segurei a mão dele e disse:
- Pare a não ser que realmente queira deixar esse mundo, todos os pertences da bolsa são seus, mas este comigo não pode ser carregado por nenhum de vocês.

O careca riu e disse:
- hahaha, ainda nisso garoto?

- Bem, eu avisei - e deixei que ele pegasse meu livro que estava dentro da minha capa.

- Mas que ...? Tudo isso por causa de um livro seu nerd maldito? Como se você pud.... Ah, aaaaaaah, aaaaaaaaaaarh.....

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Vamos fazer uma pequena pausa na história aqui, acho que é hora de eu contar certas coisas.
Primeiro: Meu nome é Galdor, e bem , eu não tenho 23 anos como eu disse que pareço ter, na verdade eu tenho 850 anos.
Sim eu sei, estou bem forma pra um velhinho.
Segundo: Eu sou um arquimago, um mestre da magia, o último existente após a guerra de 827 anos atrás.
Terceiro: Não sou humano, e aquele livro não é feito pra ser tocado por humanos normais.
Mas vamos voltar aonde estávamos, depois eu conto mais.
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Bem como eu estava contando após o carequinha pegar no meu livro, ele começou a gritar de dor e virou cinzas.
Acontece frequentemente quando humanos tem contato com energia rúnica ( Não queira saber a outra coisa que pode acontecer, é horrível).

Suspirei - Eu tentei dizer a ele...
Foi nesse momento que cansei de tentar ser bonzinho com eles ( desculpa Annie , eu tentei).

E com isso acessei o fluxo de magia que corria em mim, e sabia que meus olhos tinham ficado azuis brilhantes como sempre quando metade dos bandidos começaram a correr.
Soltei a corda que estava amarrada e minha mão como se fosse uma teia de aranha, e agachei para pegar meu livro do chão, agora sujo de cinzas, e o limpei.

Fui até Elizabeth e a soltei,pude sentir o medo, mas também a curiosidade em seu olhar.
- Mas...O que...Quem é você? - ela consegui falar gaguejando.

- Mais tarde - a respondi.

E me virei para os bandidos que ainda não tinham corrido.

- Demônio... - eles susurravam nervosos.

- Ahhh, não, não sou um demônio desculpa, mas já vi alguns, carinhas interessantes eles.

Bem como eu tinha feito uma promessa pra não matar humanos uma vez, pensei em como me livrar deles.

Hora da magia mais uma vez. Ia ser simples, não precisaria nem vocalizar isso.

Levei a energia mágica até a ponta dos meus dedos e os movimentei, no mesmo padrão que eu tinha aprendido a tanto tempo atrás.

E sobrou apenas uma fumaça se erguendo aonde os bandidos estavam.

- Você os matou? - perguntou Elizabeth vindo para perto de mim.

- Não, teleportei eles para o calabouço de Fair Tairden, se eu os tivesse deixado aqui eles continuariam a roubar as pessoas.

- Mas...Mas o que é você? - Ela insistiu

- Conversaremos no caminho, temos um longo caminho pela frente. - fui em direção aos cavalos enquanto abandonava relutante a magia.



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