Respirou pesadamente, o ar entrando e saindo em rajadas sufocantes daquilo que seria seu grito mudo. Seus olhos se mantinham cerrados. Lágrimas contidas. Havia uma luminosidade do lado de fora, mas, em sua escuridão, sabia que não podia retroceder, não depois do que viu e ouviu.
Então, no último resquício de esperança que mal ousava acreditar que possuía, ele abriu lentamente os olhos na direção da luz. Sabia que se fosse repentino, ficaria cego. E então viu, o papel e a caneta, resplandecentes, como um grande sol a sua frente. Um momento. E assim estava pronto para sua própria revolução.
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