História O homem de outro tempo - Je soi fuo

 cheguei a cidade luz às 8:00 e o frescor da manhã me fez sorrir, coisa que eu não fazia a um bom tempo. Sem T.O.P me sinto vazia, ele se tornou uma parte de mim. Assim que sai do aeroporto peguei um táxi para ir ao hotel. No caminho liguei para Vitória.

- bonjour amie! - eu disse com uma voz pomposa 

- bonjour blá blá blá - ela respondeu e completou - já passou perto da torre Eiffel? 

- Não! Vou depois antes de ir no teatro. 

- você tem uma ideia de como vai ser seu número.

- Não fale número, me sinto uma palhaça no picadeiro. Mas, sim tenho uma ideia. Eu vou surgir no meio da plateia e começar a cantar uma música que ainda não conheço. Acho que vai ser uma ópera brasileira sabe para engrandecer a nação e mostrar como duas etnias podem se unir para a paz. 

-interessante! 

- É, vou pedir pra alguém gravar. 

- e como vc está pensando que vai passar seu ano novo sem seu amor? 

- não sei, trite, desanimada... Mas é vc como está aí?

- muito bom! Os meninos já ligaram umas dez vezes procurando ele. 

- D.O e Sehun me ligaram hoje, eu apenas atendi e desliguei como se fosse engano. 

- Ei, eu já hackeei metade dos estados unidos, já dirigi embreagada e agora sequestrei o membro de uma banda coreana, isso me torna uma criminosa? 

- acho que não. Tenho que ir, cheguei no hotel. Beijos

- tchau - cantarolou ela e desligou o telefone. 

A torre Eiffel não é só de uma significância tremenda, ela é lindamente colossal! Páris é de uma beleza extraordinária e cada canto da cidade parece mágico. As ruas são perfumadas e até os engarrafamentos parecem um lindo retrato. 

Sentei em um banco perto de uma fonte, de repente dou de cara com um fantasma do meu subconsciente. Eu juro que eu vi T.O.P do outro lado. Lágrimas começam a brotar dos meus olhos pois tudo que eu mais queria era dividir aquele momento com ele. Enchugo a lágrima que caiu e levanto-me. Concentrada em meus passou vou para o teatro pensando que a vida é uma longa linha do tempo e logo logo estarei nos braços dele outra vez.

Ismália 

Quando Ismália enlouqueceu 

Pôs-se na torre a sonhar

Viu uma lua no céu

Viu outra lua no mar [...] 

Alphonsus de Guimarães