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História O homem de outro tempo - Meeting? Part1


Escrita por: LCOPS

Notas do Autor


Feche seus olhos, respirem fundo. Você agora vai embarcar em uma outra história, em uma outra dimensão. Desligue a TV, diga a seus parentes: "não posso falar agora estou lendo uma fan-fic!" Você pode dizer isso até para sua mãe. 
Enfim, agora esqueça de tudo. Feche os olhos e imagine ...

Capítulo 3 - Meeting? Part1


Fanfic / Fanfiction O homem de outro tempo - Meeting? Part1

Tem um borboletario lotado em guerra dentro do meu estômago. Se borboletas no estômago acontecem por causa da adrenalina liberada, a sensação que estou agora seria a mesma de uma queda livre!
Parei e respirei antes de entrar no prédio. Passei pela porta giratória e fui até a recepção.
- Bom dia! Estou procurando T.O.P...
- Bom dia, ele está ali - o recepcionista apontou para o sofá atrás de mim - senhorita (S/N) não é?
- Sim sou eu mesma - dei um sorriso de gratidão.
Virei-me para trás e lá estava T.O.P, sentado no sofá me olhando. Sorri para quebrar um gelo e disse:
- Hi! - então sentei do lado dele.
Peguei meu celular, mostrei pra ele, depois apontei pra ele e fiz um sinal pra ele me entregar. Ele ficou um tempo me olhando, mas entendeu e me entregou o celular. Eu sorri, peguei o celular dele que estava totalmente livre de senha. Baixei o aplicativo e devolvi para ele, então mandei uma mensagem. Ele fez cara de surpreso e deu um sorriso quando a mensagem - um oi - chegou. Minha mão tremia mesmo nessa muda interação. Mandei a segunda mensagem:
Sn: Como você está hoje?
Ele respondeu:
T: Melhor impossível :)
Então eu mandei:
Sn: Fico feliz! Então, o que você já conheceu aqui no Rio?
T: até agora só o Cristo e as praias. Também conheci o pão de açúcar.
Sn: tem muitos lugares para conhecer aqui, então vamos separar alguns para hoje. Quanto tempo você vai ficar aqui?
T: no rio só até sexta-feira. Depois eu vou para outras cidades aqui mesmo do Brasil.
Sn: então hoje nós vamos na Escadaria do Selarón, em Santa Teresa e no maracanã. Iremos na Escadaria agora, depois vamos almoçar, então iremos no Maracanã, hoje tem jogo e eu sei onde arrumar ingressos. Então voltaremos para nossas casa, você no caso para o hotel, nos arrumamos e depois vamos nos encontrar para ir a Santa Teresa, tem um pessoal lá que eu conheço. Ok?
Envés de me responder ele ficou me olhando, não um olhar sedutor, um olhar sorridente. Levantei-me e fui saindo pela porta e ele me seguiu. Eu ia andando para o meu carro quando meu celular vibrou
T: vamos no meu carro!
Dei mais volta e o segui até um carro preto e grande. Nós dois sentamos atrás e ele falou para o motorista aonde iriamos. Até o motorista fala inglês e eu não! Mandei uma mensagem para quebrar o silêncio (que sarcástico!)
Sn: então, quem é você T.O.P?
T: eu sou rapper de uma boy Band chamada bigbang você deve já ter ouvido falar.
Sn: isso eu já sei, mas quem é você de verdade? Exemplo: qual é seu nome de verdade?
T: Choi Seung-hyun.
Sn: Uau! Que nome grande! Vou te chamar de T.O.P mesmo!
Ele riu e eu continuei.
Sn: então do que você gosta?
T: tudo que envolve arte e cultura. É inexplicável a emoção que uma simples pintura, um mural ou uma música passa. É de tirar o fôlego!
Sn: você vai amar onde estamos indo então!
T: mas quem é você (S/N)? Eu sei que você é uma cantora lírica com uma voz maravilhosa, além de ser muito bonita. Você tem bom gosto para moda e se for julgar pelo seu jeito também ama animais! Mas como você se tornou tudo isso?
Sn: ainda criança eu me apaixonei pela música clássica. Enquanto todas as crianças vi desenhos e cantavam músicas que palhacinhos cantavam ensinando valores eu ouvia Beethoven e lia Shakespeare. Com o passar do tempo fui me apaixonando por outros tipos de música de bossa nova a heavy metal. Me apaixonei pela cultura e é nela que eu me encontro. É na arte meu lugar.
Ele apenas sorriu e ficou me analisando por um tempo. O jeito que ele me olhava não me deixava desconfortável, mas sim com vergonha. O carro parou de repente. T.O.P abriu a porta do para mim como um cavalheiro, depois me ofereceu o braço para que eu segurasse. Durante toda a visita ele não disse, ou digitou uma só palavra mas eu conseguia ver em seus olhos a mesma emoção que eu senti quando visitei aquele lugar pela primeira vez. A visita acabou depois que ele observou minuciosamente cada canto ali. Percebi que ele parava nos mesmos lugares que eu parava todas as vezes, talvez tenhamos o mesmo olho clínico.
Em um momento, tive uma sensação estranha que estávamos sendo observados, quando olhei para cima tinha duas mulheres com os celulares na mão tirando foto, tentando ser discretas. Peguei meu celular discretamente e mandei uma mensagem:
Sn: os paparazzis nos acharam!
Ele olhou a mensagem olhou envolta e seus olhos acharam mais paparazzis que eu já tinha visto. Ele me entregou o celular para que eu tirasse uma foto dele na frente da bandeira em uma das paredes depois, demos meia volta e fomos para o carro.
T: agora eles vão ficar concentrados no amor de um oriental pelo Brasil e não na bela moça ao seu lado.
Sorri. Ele apoiou a cabeça no banco e ficou olhando a paisagem passar como uma criança. De repente ele levanta a cabeça de repente e manda o motorista parar. Ele abre a porta e sai me chamando para ir junto com ele. Quando sai percebi o que estava acontecendo, uma exposição de telas na praça.
Fomos devagar a cada tela, uma por uma ele analisava e parecia tirar suas próprias conclusões. Em uma delas ele demorou mais. Na imagem havia embriões se beijando. Depois de um tempo meu celular vibrou:
T:o que você acha que significa?
Sn: o primeiro beijo acho, ou que não há idade pra amar.
T: primeiros beijou são complicados, mas para eles parece fácil, ingênuo. Como foi seu primeiro beijo?
Meu rosto queimou. Eu não gosto de falar sobre isso pois...
Sn: ainda não aconteceu.
Ele olhou para mim como se não acreditasse.
T: por que não?
Sn: estou esperando o cara certo.
T: e como você sabe quem é o cara certo?
Sn: eu não beijo no primeiro encontro, e nenhum rapaz até hoje voltou para o segundo encontro. No dia que um rapaz voltar, não pelo beijo, mas pela companhia será o cara certo.
T: e isso é um encontro?
Sorri e senti meu rosto queimar ainda mais.
Sn: acho que não, mas ainda pode ser.

    E assim é tudo nela; de contraste em contraste, mudando a cada instante, sua
existência tem a constância da volubilidade. Na vaga flutuação dessa alma, como no
seio da onda, se desenha o mundo que a cerca; a sombra apaga a luz; uma forma
devanece a outra; ela é a imagem de tudo, menos de si própria.
-José de Alencar


Notas Finais


Obrigada por lerem. Espero que tenham gostado dessa viagem. Desculpe qualquer erro❤
Obs.: Eu não conheço esses lugares no Rio, então estou procurando na internet, fazendo visitas on-line. Desculpe-me qualquer erro de perspectiva.


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