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História O homem de outro tempo - The meeting number ...


Escrita por: LCOPS

Notas do Autor


Feche seus olhos, respirem fundo. Você agora vai embarcar em uma outra história, em uma outra dimensão. Desligue a TV, diga a seus parentes: "não posso falar agora estou lendo uma fan-fic!" Você pode dizer isso até para sua mãe. 
Enfim, agora esqueça de tudo. Feche os olhos e imagine ...

Capítulo 6 - The meeting number ...


Fanfic / Fanfiction O homem de outro tempo - The meeting number ...

Eu sempre achei tão idiota aquelas moças dos filmes que ficam igual bobas do lado do celular esperando o moço especial da outra noite lugar, mas olha eu aqui. Não desgrudo do celular desde domingo à noite. A pesar de ter passado só um dia e algumas horas me encomoda que ele não tenha mandado nem uma mensagem. Será que ele sabe que as mensagens podem ser mandadas à distância? 

O treino da terça-feira acabou e por fim acho que cheguei na perfeição. O chefe não falou exatamente nada, não deu nenhuma crítica, apenas falou um "hm" baixo e saiu. Agora, estou indo embora mais cedo, feliz e com o celular na mão esperando que ele vibrasse a qualquer momento. As vezes a operadora me passa a perna! 

Entrei no carro e coloquei o celular no painel. Comecei a andar, parei em um dia semáforo e ouvi um barulho peculiar. Meu celular vibrando! Abri e li a mensagem sorrindo. 

T: olá, desculpe por não aparecer. Eu gostaria muito de te encontrar outra vez. Quer tomar um café comigo? 

Ouvi buzinas e percebi que o sinal tinha ficado verde. Passei no sinal e estacionei na primeira vaga. 

Sn: quero sim. Que horas?

T: 17:00 pode ser? No café aqui perto do hotel. 

Sn: pode me esperar.


Vitória não estava lá pra me arrumar então vesti um dos vestidos que ela odeia, um dos meus vestidos floridos e rodado. Ela fiz que eu pareço a vó dela com esse vestido. Olhei pela janela e estava chovendo, peguei meu guarda chuva e sai. Quando cheguei no hotel nem precisei entrar, ele já estava me esperando do lado de fora. Ele estava todo formal debaixo da chuva, sério e sorrindo com os olhos como sempre. quando cheguei perto ele disse: 

- oi ... você é linda! 

Dei uma risadinha e ele sorriu. 

- thankyou. You too. Mush! - nem sei se falei certo! 

Ele chegou perto pegou na minha mão e foi me guiando até a cafeteria. Olhei para a mão dele entrelaçada com a minha. Eu sou tão pequena perto dele, tão inofensiva, mas inexplicavelmente me sinto protegida. Olho pra frente e ele começa a acariciar minha mão com o polegar.  

Sentamos em uma mesa ao fundo, um ponto sego onde nenhum curioso podia nos ver. Logo começamos a conversar, por mensagem claro. Ele me perguntou como foi meu dia e eu contei tudo. Ele lia e sorria as vezes, outras vezes ele ficava olhando pra mim com olhos sorridentes. Eu não sei nem o que ele fala, mas eu queria tanto ler a mente dele. Encinei mais uma dúzia de palavras em português para ele e por fim, meu capuccino acabou, o dele também. 

Fomos para uma praça ali perto que estava vazia por causa da chuva. Ficamos simplesmente andando de um lado para o outro de mãos dadas olhando um para o outro. Ele me mandou uma mensagem:

T: me permite te dar um beijo? 

Respirei fundo e lembrei da conversa com Vitória. Mesmo que fosse só um beijo, seria um beijo com o cara que eu gosto é não com qualquer um. T.O.P é respeitoso, legal e temos alguma coisa especial. Além disso ele já está pegando na minha mão e tivemos longas e animadas conversas apesar das fronteiras. Respondi:

Sn: vai ser meu primeiro beijo.

T: será um prazer. Apenas confie em mim Ok? 

Sn: pode ser. 

T.O.P passou a mão de leve no meu braço de baixo para cima e parou quando chegou no meu rosto. Ele chegou bem perto de mim e meu instinto foi dar um passo para trás, quando fiz isso senti uma pedra no meu tornozelo e tombei para trás, antes que eu caísse para trás estragando tudo ele me segurou. A boca dele ficou muito perto da minha, nossos corpos colados e por fim os labios dele se encostaram nos meus devagar. Levemente ele selou nossos labios. Ele deu vários beijos suaves, longos e intensos. Por fim ele mordeu levemente meu lábio inferior. 

- why stop? - perguntei 

- I want more. Other more. 

Fiquei feliz por entender aquilo. Ele sorriu e eu selei nossos labios mais uma vez.


 Merece de a gente aproveitar

o que vem e que se pode,
o bom da vida é só de chuvisco.

Guimarães Rosa


Notas Finais


Obrigada por lerem. Espero que tenham gostado dessa viagem.❤


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