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História The Crooked Man (Versão Antiga) - E começa o inferno.


Escrita por: tavito , Blaze9 e gracielly321

Notas do Autor


Gente, essa é minha primeira história de terror, então sinto muito se ela não ficar tão aterrorizante. A próxima, provavelmente, ficará melhor (PROVAVELMENTE). Boa leitura...

Capítulo 1 - E começa o inferno.


Havia um homenzinho torto;

Morava numa casa torta;

Andava por um caminho torto;

Vivia uma vida torta; […]

Fábulas infantis são interessantes... Mas será que deveríamos considerar esta, em específico, infantil...?

 

 

    — Já tá gravando? — Perguntou-se Harry — É, tá gravando sim! Toma, Amanda.

    — Espera, a luz vermelha tem que estar ligada? — Perguntou Amanda enquanto pegava a câmera das mãos de Harry.

    — Sim!

    — Ok, então esse é o vídeo da nossa ida à uma casa mal assombrada. No nosso grupo temos Alice* (cabelo roxo com mechas lilás e olhos prateados rodeados em dourado; dezesseis anos), Jason* (cabelo vermelho e olhos pretos rodeados com violeta; dezoito anos), Josh* (cabelo louro e olhos azuis; dezessete anos), Steven* (cabelo escuro e olhos castanho-claro; dezesseis anos), Laila* (cabelo castanho-claro e olhos verdes; dezesseis anos), Harry* (cabelo castanho-escuro e encaracolado e olhos cinzas; dezessete anos) e eu, Amanda* (cabelo ruivo e olhos turquesa; dezessete anos). Bom, eu, individualmente, sou meio cética com essas coisas de assombração, mas o Josh e a Alice conseguiram nos convencer a vir pra cá e tentar invocar algum espírito. Nós estamos na floresta WoodHills, Canadá. Está fazendo um frio do caramba aqui, mesmo com roupa de frio, então vamos logo com isso.

    O pequeno grupo seguiu adiante. O lugar não tinha muitos animais; alguns linces e pouquíssimas raposas, nada demais. Tinha acabado de chover, então tudo ainda estava um pouco úmido. Amanda mostrava a floresta para a câmera e dizia o quanto o lugar era assustador. Depois de uns três minutos andando, Jason começou a se queixar:

    — Ainda vai demorar muito? Minhas pernas já estão ficando cansadas.

    — Deixa de frescura, amor! — Respondeu Alice — Aposto que quando o fantasma aparecer, você é quem mais vai correr de todos nós.

    O grupo começou a rir. Logo após, eles passaram por um chalé bem simples de madeira com uma varanda. O teto era feito de palha e muitos gravetos. Na varanda, havia um velho sentado em uma cadeira de balanço. Esse velho usava um chapéu de palha e um macacão jeans. Ele olhava de cara feia para o grupo de jovens, que assustaram-se ao ouvi-lo falar com eles.

    — Eu não faria isso se fosse vocês!

    — Do que você está falando? — Perguntou Amanda.

    — Da casa assombrada, óbvio! É a única coisa que as pessoas vêm fazer aqui.

    — O que você sabe sobre a casa?

    — Sei que o que tem lá dentro é perigoso demais para pessoas como vocês.

    — Você conhecia o antigo morador da casa?

    — Eu o conhecia melhor do que qualquer um e acreditem, vocês não vão querer conhecê-lo pessoalmente agora...

    — Como assim? Ele ainda está vivo?

    — Em parte.

    — O que aconteceu realmente?

    — O homem estava passando por dificuldades na vida, tanto que perdeu sua moradia na cidade e teve de construir sua própria em uma floresta. Com o que tinha, não dava para fazer algo muito reconfortante, mas ele conseguiu fazer muita coisa, como um porão, uma sacada e sua casa é bem extensa. Enquanto na cidade, ele trabalhava como construtor, mas foi demitido. Para seu azar, no lugar em que ele havia construído sua casa era território de uma praticante de magia negra, de acordo com ela mesma. Por ali não parecia morar ninguém, mas a bruxa não quis conversa: disse que tinha quarenta e oito horas para se mudar novamente. Como já era de se esperar, o pobre homem não tinha como se mudar novamente. Ele esperou até seu prazo acabar. Quando isso aconteceu, a bruxa o visitou para lhe cobrar o que havia pedido. Quando o homem abriu a porta, ele foi surpreendido quando a bruxa atirou nele uma espécie de encantamento, que o transformou em um monstro sanguinário e que precisa devorar pessoas para voltar ao normal. Tudo na sua vida estava dando errado... Ele vivia uma vida torta...

    — E como você sabe de tudo isso?

    — Não é da sua conta.

    — Ah, por favor! — Interveio Josh — Espera mesmo que a gente acredite em uma bobagem dessas? É só uma lenda!

    — Saiba diferenciar lendas de histórias verídicas, garoto. — Disse o velho — Isso pode salvar sua vida, um dia.

    — Vamos, pessoal. — Assim que Josh disse isso, o grupo se deslocou em direção à casa.

    — ... Ou talvez esta noite...

    Depois de mais três minutos andando, eles chegaram à casa. Ela era feita quase toda de madeira, com exceção da chaminé, que era de pedra — até o telhado era de madeira. Dava pra ver também a sacada. O topo da chaminé, a porta que leva à sacada e suas janelas estavam bloqueadas por tábuas de madeira bem grossas. Sua porta de entrada estava aberta.

    — Bom, a porta já está aberta; — Disse Laila — Vamos entrar.

    — Espera! — Impediu Steven — E se ainda tiver alguém morando na casa?

    — Nossa, como você é chato! Por que você só sabe me questionar?

    — Porque tudo o que você faz é questionável.

    — Argh! Vamos entrar logo.

    Quando todos entraram, eles se depararam com a sala principal, que tinha uma lareira de pedra, um sofá e dois corredores em uma mesma parede: um à direita e outro à esquerda. Esses corredores levavam para o "Norte" da casa.

    — Não é meio perigoso botar uma lareira em uma casa de madeira? — Comentou Laila — Bom, aqui tem dois corredores: por qual seguimos primeiro?

    Todos se entreolharam por um tempo e responderam em uníssono:

    — Direita!

    Enquanto passavam pelo corredor, Jason ficava tentando remover as tábuas das janelas. Elas estavam muito firmes. Seria bem difícil retirá-las. As paredes também tinham algumas pinturas de diferenciadas paisagens, como praias, florestas no outono, a Torre Eiffel, uma imagem de Manhattam, etc. Ao final do corredor, eles se depararam com uma cozinha. Tudo lá parecia bem velho: o chão estava sujo de terra, as cadeiras e a mesa de madeira estavam quebradas, as panelas, frigideiras e talheres estavam enferrujados, as portas dos armários estavam quebradas e a única coisa que parecia nova era a lâmpada, que parecia ter sido trocada muito recentemente; tanto que ainda estava acesa.

    — Estou surpresa que aqui ainda tenha eletricidade. — Comentou Amanda — Tudo parece tão "antigamente" antigo.

    — Será que tem algum fantasma aqui? — Perguntou Laila — Vamos tentar invocar alguém! SE TIVER ALGUM ESPÍRITO AÍ, POR FAVOR, MANIFESTE-SE!

    Nada aconteceu.

    — Você só está fazendo papel de idiota... — Disse Steven, tentando abafar uma risada.

    — Por que você não CALA A BOCA?! — Quando Laila terminou de gritar com Steven, uma faca caiu da pia — Viram? Funcionou!

    — Não tem nada aqui! Vamos passar para o próximo cômodo.

    Eles voltaram para a sala e foram pelo corredor da esquerda. Jason continuava tentando tentando tirar as tábuas das janelas, novamente, sem sucesso.

    — Não dá, amor — Dizia-lhe Alice, sua namorada — Essas tábuas estão muito firmes.

    O corredor esquerdo não era tão diferente do direito, só que este era um pouco menor. Ele terminava em um local com duas portas. Novamente, resolveram seguir pelo caminho da direita. Aquela porta dava para um porão. Como aquele lugar estava muito escuro, a primeira coisa que resolveram fazer assim que entraram foi acender a luz. Quando o fizeram, todos gritaram com o que havia ali...

    Jogado no fundo do local, havia um homem. Ele estava usando uma jaqueta preta, camisa branca, calça jeans e sapatos sociais, mas suas roupas estavam todas ensanguentadas, seus cabelos eram escuros e seus membros estavam contorcidos em ângulos agonizantes e perturbadores, seu pescoço estava quase completamente quebrado, mas o mais perturbador de tudo era seu rosto: estava completamente pálido, ele não tinha olhos, pupila ou sobrancelhas e sangue contornava e escorria de suas órbitas e sua boca desenhava um sorriso longo, aterrorizante e enfeitado com sangue. Mesmo apesar de parecer morto, a sensação das pessoas era de que ele iria saltar para cima deles a qualquer momento.

    — Espera, o que é aquilo? — Harry apontou para o colar que seja-lá-o-que estava usando.

    — Eu não sei quero ter de abrir meus olhos outra vez na vida! — Disse Alice escondendo-se atrás de Jason.

    — Não, é serio, olhem!

    — Eu também estou falando serio!

    — Olha logo.

    Todos olharam para onde Harry estava apontando. Usando como pingente para seu colar, estava uma chave.

    — Para que serve essa chave?

    — Harry, — Disse Amanda, completamente espantada — seja lá pra onde essa chave leva, só vamos ver o que tem na outra porta, para ver se tem mais alguém morto, e ir embora. Eu preciso lavar meus olhos com sabão.

    — Tudo bem.

    Eles seguiram para a porta esquerda dessa vez. Ela dava para umas escadas que levavam para o andar de cima. No fim da escada tinha um corredor que dava para alguma sala do segundo andar. No meio do caminho, o grupo levou outro susto ao ouvirem Josh gritando de repente e presenciarem o chão aos seus pés desabar com um estrondo. Quando todos se levantaram, viram-se no porão novamente, mas, dessa vez, aquele seja-lá-o-que havia desaparecido... E pior ainda... O Josh também...


Notas Finais


Eu espero que tenha ficado bom.


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