1. Spirit Fanfics >
  2. The Crooked Man (Versão Antiga) >
  3. Segredos

História The Crooked Man (Versão Antiga) - Segredos


Escrita por: tavito , Blaze9 e gracielly321

Notas do Autor


Leia as notas finais se quiser entender como vai ser o próximo capítulo. Boa leitura...

Capítulo 3 - Segredos


— Meus parabéns, Harry! — Disse Amanda, claramente com raiva de Harry — Por sua causa, nós estamos presos aqui nesse andar

— E o que você queria que eu fizesse? — Respondeu Harry — Deixasse aquela coisa me engolir?

— Você quer mesmo que eu te responda?

— Ah, claro! Me desculpe por ter SALVADO NOSSAS VIDAS!

Amanda apenas o ignorou. Ela só estava estressada com tudo o que tinha acontecido ultimamente. Primeiro o namorado dela desaparece misteriosamente e depois, sua amiga é morta e estripada por um monstro que ninguém faz nem ideia de como é possível estar vivo.

— Desculpe ter falado desse jeito com você! É só que... Eu tô estressada!

— Tudo bem. Eu também preciso me acalmar um pouco.

— Hehe. E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado se nós tivéssemos escutado aquele velho...

— Velho... Amanda, por favor, me diz que você ainda tá gravando!

Amanda acenou positivamente com a cabeça. Ela havia esquecido que ainda tinha uma câmera nas mãos.

— Ótimo! Sabe essas estantes cheias de livros velhos e empoeirados aqui no porão? E se um destes livros for o diário do antigo morador da casa?

— Tá, mas... Como você sabe que ele tem um?

— Eu NÃO sei se ele tem um. Mas e se ele tiver? Não custa nada procurar. Além do mais, não tem muito o que fazer aqui. Não tem nada que nos faça passar pro segundo andar.

— E por que você precisa da câmera gravando?

— Pra nós mostrarmos pra polícia que tem algo estranho nessa casa!

— Tá, vamos!

Os dois começaram a vasculhar as estantes à procura de algo útil. Os livros de lá eram tão velhos que quase não mostravam o título na lateral. Amanda estava procurando coisas no meio dos livros da estante que o monstro havia derrubado antes. No meio daqueles livros, um deles diferenciava-se dos outros, por não parecer um livro de histórias, mas sim, de informações pessoais.

— Harry, eu acho que achei! — Disse Amanda, olhando a primeira página do livro.

Lá estava escrito: "Este livro pertence à: Sr Robinson".

"Dia um: Eu acabei de comprar este diário porque rabiscar em papel, de alguma forma, me acalma. Eu preciso de algo para me distrair de todas as coisas ruins que vêm acontecendo na minha vida. Eu já perdi minha casa, meu emprego, minha família... Tudo o que resta pra mim agora é tentar construir minha própria casa em uma área afastada da cidade. Fiquei com tanta raiva de ter perdido o emprego que 'peguei algumas coisas emprestadas...'".

"Dia dois: Terminei de construir o básico do básico da casa. Eu achei um lugar no meio de uma floresta e o achei... Reconfortante, digamos assim. No caminho pra cá, eu também achei um livro de feitiçaria escrito a mão. Me pergunto o porquê de alguém querer ter algo assim...".

"Dia cento e vinte e cinco: Eu terminei de construir minha casa. Sobrou até material para fazer algumas passagens secretas... Duas, pra ser exato: uma no porão e outra no sótão (aonde, por acaso, tem outro diário. Eu o vi em uma loja e resolvi comprá-lo porque ele era muito atraente. 'Com que dinheiro?', você me pergunta e eu respondo: não é da sua conta!)...".

"Dia cento e vinte e seis: Uma louca acabou de vir me visitar perguntando se eu tinha visto um livro de feitiçaria por aqui. Ela tinha perdido aquilo há muito tempo. Eu devolvi o livro. Ela também me disse que a minha presença aqui não é bem vinda, que a minha estadia aqui 'desequilibra a sua conexão com os espíritos da floresta', blá blá blá. Ela me deu dois dias para me mudar. Infelizmente, não há muito que eu pois fazer por ela. Vou esperar pra ver o que acontece..."

"Dia cento e vinte e oito: Aquela maluca me atacou! Ela jogou... Sei lá... Água com alguma mistura que fez aquilo ficar com um cheiro estranho. Parece que tudo que eu fiz ultimamente andou por um caminho torto. Eu acabei de tomar banho... Enquanto eu estava escrevendo isso, eu me senti tonto e... Diferente. Eu não sei explicar como, mas eu me sinto diferente. Devo estar cansado. Vou subir e tirar um cochilo..."

"Dia cento e trinta:............. Órgão humanos são mais deliciosos do que parecem..............."

(As páginas seguintes são só uma série de desenhos e rabiscos aleatórios.)

— Amanda, você viu isso? — Perguntou Harry.

— O fato do cara gostar de comer órgãos humanos? — Perguntou Amanda.

— Não! Ele escreveu aqui que tem uma passagem secreta por aqui em algum lugar. Vamos procurar!

Os dois procuraram essa passagem por um tempo, até que Harry achou algo embaixo da estante derrubada — Como um alçapão —. Os dois moveram a mobília de cima da passagem e passaram por lá. Ali em baixo estava tão escuro que a única coisa que podia-se ver era um interruptor do lado da escada metálica que os irmãos usaram para chegar lá. Quando Harry foi ligar a luz, Amanda o impediu.

— Espera, Harry! Você lembra do que aconteceu quando nós ligamos a luz do porão assim que chegamos?

— E tem como esquecer? Foi horrível!

— E como nós sabemos se aqui vai ser diferente?

— Nós nunca vamos saber se não ligarmos a luz.

Harry ligou a luz. O local era como uma sala — tinha um sofá e uma televisão com a tela quebrada —. O local tinha apenas uma peculiaridade: tinham muitos, muitos cadáveres e todos com os corpos abertos e intestinos visivelmente dilacerados com dentes. Amanda gritou de susto e disse:

— Eu avisei você!

— Ei! Olha só aquilo no outro lado da sala!

No lugar onde Harry estava apontando, tinham algumas tábuas de madeira quebradas nas extremidades, como se tivessem sido usadas para defesa, e uma espingarda.

— Parece que demos sorte! — Disse Harry.

— E como você pretende chegar lá? Passando por cima de todos esses... Argh!

— Sinto muito, irmã, mas é uma questão de sobrevivência!

Harry foi até os pedaços de madeira e a espingarda, tentando passar o menos possível por cima das pessoas mortas. Ele também tinha de ir com a mão por cima do nariz, pois o cheiro lá era horrível! Quando ele ia voltando com o que ele considerava necessário, ele percebeu uma garota em posição fetal atrás do sofá. O que diferenciava ela dos outros corpos na sala era que... ela estava viva!

— Ei! — Harry tentava chamar a atenção da garota — Você tá bem?

— Se você considera ver todos os seus amigos serem estripados por um demônio é "estar bem", então sim, eu estou ótima! — A garota respondeu.

— Ei, se acalma! — Amanda interveio — Ele só quis saber se você não está machucada. Só isso!

— Me perdoem... é só que… se vocês estivessem na mesma situação que eu, vocês entenderiam.

— O que aconteceu com você?

— Acho que o mesmo que provavelmente está acontecendo com vocês. Eu e meus amigos ouvimos falar dessa casa mal assombrada. Antes de entrarmos, um velho tinha nos avisado que essa casa era perigosa por causa de um monstro, mas nós o ignoramos. Enquanto nós passávamos por aqui, sem que a gente percebesse... o grupo, aos poucos, ia desaparecendo até que eu fiquei sozinha. Eu achei que eles estavam me zoando, só porque a casa é assombrada... até que eu vi... aquela coisa devorando as entranhas de um dos meus amigos... eu achei esse lugar no porão e tô escondida aqui já tem sete horas, de acordo com o relógio do lado daquela TV. — O relógio, que Harry e Amanda não tinham percebido que estava lá assim que entraram, marcava duas horas da tarde — No mesmo lugar que vocês acharam essas tábuas, tinham também materiais de limpeza. Ele limpa a casa é faz ela parecer "normal". Ele veio aqui à alguns minutos pra pegar essas coisas.

— Deve ser pra apagar os vestígios do que sobrou da Laila! — Disse Harry — Ele escondeu o corpo dela em um armário. Caso tenham mais visitantes, eles não vão suspeitar de nada! Isso se eles não abrirem o armário. Do jeito que ele é, provavelmente tem algo por trás disso. Qual é seu nome?

— Clarisse. Eu tenho dezessete anos.

— Muito bem, Clarisse. Vamos te liberar desse lugar! Nós só precisamos buscar uns amigos.Vamos.

— Não! Eu… eu tô com medo de sair daqui.

— ...Amanda, segura essas coisas pra mim.

Depois de Amanda pegar a tábua e a espingarda, Harry levantou Clarisse do chão e a abraçou, dizendo:

— Vai ficar tudo bem! Você está segura com a gente. Vamos.

Os três saíram do lugar. Foi meio difícil subir com a tábua e a espingarda, mas conseguiram. Logo depois de sairem da passagem "secreta", Clarisse não queria soltar-se de Harry. Ele não teve escolha a não ser andar com ela agarrada nele. Clarisse estava morrendo de medo. Eles três subiram ao corredor do segundo andar e Amanda pôs a tábua por cima do buraco no chão. Logo depois, os três avistaram Alice e Jason voltando pro térreo... mas cadê o Steven?


Notas Finais


O próximo capítulo vai ser o que aconteceu enquanto Harry e Amanda estavam no primeiro andar, mas na visão da Alice, do Jason e do Steven.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...