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História The Crooked Man (Versão Antiga) - " De Nada..."


Escrita por: tavito , Blaze9 e gracielly321

Notas do Autor


Desculpem a demora. Boa leitura...

Capítulo 4 - " De Nada..."


Jason, Alice e Steven estavam atravessando o corredor que levava ao segundo andar, enquanto o monstro corria atrás deles. Ele era bem rápido para alguém com as pernas quebradas. O final do corredor dava em outro, que seguia tanto pela direita quanto pela esquerda.

 

— Vamos pra esquerda! — Disse Steven.

Essa parte do corredor não era tão longa. Logo, o trio deixou o monstro pra trás e chegou à uma segunda sala. Ali também tinha um sofá, uma televisão e alguns quadros. As janelas de lá estavam bloqueadas tanto por dentro quanto por fora. A iluminação do lugar dependia das pequenas brechas entre as tábuas nas janelas, tornando o lugar nem tão claro e nem tão escuro. À frente do corredor por onde os três passaram, tinha uma porta. Do lado da televisão e na parede à esquerda da mesma também tinham portas. Eles resolveram seguir em frente. Assim que abriram a porta, se depararam com uma outra escada que seguia ainda mais acima. A casa parecia maior por dentro do que por fora. Ao final da escada, havia o sótão. Todos tentaram se esconder o mais rápido possível. Os três esconderam-se no mesmo lugar, dessa vez, atrás de uma pilha — que quase chega ao teto — de caixas. Logo após, pôde-se perceber que o monstro havia entrado no local. Ele murmurava impaciente enquanto procurava as pessoas que estava perseguindo. Eles estavam aqui agora a pouco; não podem ter simplesmente sumido! Os três não sabiam o que o monstro estava fazendo. Só podiam ouvi-lo mover as coisas e pôr-las de volta no lugar. Até que eles puderam ouvir passos chegando cada vez mais perto pela direita, então (obviamente), eles saíram de trás das caixas pela esquerda e foram em direção à porta. Contudo, o monstro ouviu eles saindo. Eles saíram do sótão e foram até a sala. Ficaram abaixados atrás do sofá. Pra sorte deles, o monstro passou direto, cambaleando, acreditando que aquelas três pessoas tinham passado por ali. Jason, Steven e Alice voltaram ao sótão. Ali, eles achavam que poderiam se esconder daquilo, pelo menos, parcialmente.

No sótão, tinham as caixas que eles usaram para esconderem-se, uma escrivaninha com apenas um único objeto por cima: algo que parecia ser um diário, e também, uma janela que, como todas as outras, estava bloqueada. O lugar inteiro estava sendo iluminado por uma única lâmpada, que emitia uma luz dourada. Steven, lentamente, aproximou-se do livro em cima da escrivaninha e o abriu na primeira página.

"Este diário pertence à: Sr Robinson", era o que podia-se ler. Depois de ler mais um pouco do diário, Steven virou-se para seus amigos e disse:

— Gente, olha só isso! Aqui diz que deve ter uma passagem secreta por aqui em algum lugar. Acham que a gente pode sair daqui assim?

— Não! — Disse Jason — "Aquilo" deve ter bloqueado todas as entradas e saídas daqui. E mesmo que não tenha, nós ainda precisamos achar Harry, Amanda e Josh.

— Vocês acham mesmo que Josh ainda pode estar vivo?

— Eu tenho certeza! — Disse Alice — Nós não podemos desistir dele assim... eu não posso desistir dele assim. Ele é meu irmão!

— Mesmo assim, você não acha que as chances de sobrevivência dele são meio... escassas?

— Mesmo que sejam mínimas as chances, nós ainda precisamos achá-lo.

— Gente — Disse Jason, tentando chamar a atenção dos outros para uma coisa —, o que é aquilo?

Ele apontava para uma porta bem menor que uma porta comum do lado da escrivaninha. Não dava para vê-la direito pois era da mesma cor que as paredes do lugar. Seria aquilo a "passagem secreta"? Jason aproximou-se e abriu a porta. Era um corredor bem pequeno feito de metal, mas o caminho estava bloqueado por um sofá que de alguma forma fora encaixado naquele corredor pequeno. Encostado no sofá, agachado por conta das dimensões do lugar, tentando inutilmente empurrar o sofá na esperança de sair dali havia um garoto de cabelos castanhos usando uma jaqueta preta. Quando a porta foi aberta, ele virou pra trás com uma expressão de terror no rosto, seus olhos verdes como esmeralda com um brilho aterrador, seu rosto pálido com respingos de sangue. Quando viu que eram outras pessoas ali, ao invés de um monstro abominável, quase veio ao chão de alívio. Foi ao encontro do trio em busca de ajuda.

— Nossa, que susto! — Disse o garoto — Apesar do alívio por ter encontrado ajuda, vocês definitivamente não deveriam ter vindo aqui.

— Nós percebemos — Disse Alice estendendo a mão para ajudar o garoto a sair do pequeno corredor — A gente tá tentando sair daqui o mais rápido possível. Qual seu nome?

— Leonnard, mas podem me chamar de Leo.

Depois de todos já terem se apresentado, Alice disse:

— Então, Leo, você faz alguma ideia de como podemos sair daqui?

— Ainda não. Eu percebi que ele anda por aí com uma chave no pescoço. Ela deve levar a saída.

— Nós tínhamos chegado à mesma conclusão. Pelo visto, não tem outro jeito.

Steven percebeu que Leo tinha um taco de beisebol preso às costas, mas ele estava intacto (“nunca precisei usar, por sorte”). Quando estavam todos saindo, Steven tropeçou em um abajur do lado da porta. Alice estranhou e olhou pro objeto em dúvida:

— Esse abajur sempre esteve aí?

 

 

 

 

E então, aconteceu…

 

 

 

 

O “abajur” agarrou com força a cabeça de Steven. O rosto paralisado de medo, mal se dando conta do que aconteceu, só teve tempo de dizer:

— Tá tudo bem, gente, eu vou poder ver a mamãe de novo…

E então seu corpo foi partido em dois, espalhando sangue e tripas por todo o lugar. O que sobrou do grupinho seguiu em disparada escada abaixo. O monstro nem se incomodou em deixar Steven pra depois (como se ele pudesse fugir). Quando estavam passando pelo corredor com um buraco no meio, perceberam Amanda e Harry do outro lado com uma garota de cabelos alaranjados e de olhos azuis

— Clarisse… — murmurou Leo, fechando a cara.

Jason e Alice conseguiram passar pro outro lado com muita dificuldade. Quando o monstro chegou perto, Leo pegou o bastão de beisebol e o quebrou no rosto dele, que recuou atordoado e fugiu. Leo tentou passar pro outro lado também. Era um buraco bem grande e ele teria caído se Jason não tivesse segurado sua mão antes da queda e o ajudado a subir novamente. Clarisse se aproximou do Leo.

— Onde você esteve? Se escondendo pra não salvar seus amigos de novo? Você poderia ter salvado ele, sabia? Mas não, Leonnard tem outras coisas pra fazer do que impedir alguém de ser morto bem na frente dos seus olhos…!

Leo a interrompeu com um beijo. Harry corou.

 

 

 

— De nada por ter salvado sua vida agora. Que bom que se importa comigo. — E foi embora. O resto do grupo precisou segui-lo, afinal se separar novamente não era mais uma alternativa.


Notas Finais


De novo, desculpem por demorar tanto 😅😅😅😅


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