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História O Hotel (Interativa) - Sendo apresentado.


Escrita por: Beladantas

Notas do Autor


Olá pessoas! Há quanto tempo não é mesmo?? Bem, eu finalmente tenho 12 fichas e acabei de terminar de escrever esse primeiro capítulo.
Aqui foi mais a apresentação de todos os personagens e tudo mais e... bem, pretendo mudar o ponto de vista da história conforme os capítulos. Esse primeiro foi no POV do James então... Já sabem né Hahahahah
Qualquer dúvida ou se, por acaso eu tiver retratado seu personagem de uma maneira errada, me perdoem e me avisem para que eu possa corrigir o erro okay?
Eu destaquei todas as fichas então se vocês precisarem lembrar dos personagens, é só ir até a página principal da fic.
Acho que é tudo então... Até o próximo!!!
^.^

Capítulo 2 - Sendo apresentado.


Capítulo Um

 

O garoto acordou assustado. Seus olhos sendo abertos de supetão após aquele sonho louco que acabara de ter.

 

“Mas o que?” Pensou confuso. A letargia abandonando seu corpo aos poucos. Em sua mente apenas vagas lembranças sobre uma usina e um alarme alto... O que realmente havia acontecido?

 

Olhou ao redor e percebeu que não estava no seu próprio quarto. A cama era desconfortável e o quarto fedia a mofo. Ao seu ver, aquilo mais parecia um hotel dos anos 80 que não fora aberto desde então e que agora servia como casa abandonada.

 

Levantou-se sentindo a cama ranger e só então percebeu que ainda estava nu e seu corpo levemente úmido. Então lembrou-se, estava tomando banho... Quando a sirene da usina tocou. Ainda podia lembrar a música que cantava quando aconteceu. Beyoncé, sua diva.

 

Abriu o armário encontrando uma muda de roupa. Não era o tipo de roupa que usaria, mas dava para o gasto.

 

Vestiu-se com facilidade e decidiu sair do quarto dando de cara com um longo corredor vazio, ao todo, doze portas estavam distribuídas por ele, e, no final, havia um lance de escadas.

 

Não pensou duas vezes antes de descer as escadas... Talvez ele voltasse ali depois para xeretar os outros quartos, mas naquele momento aquilo não era muito relevante.

 

Mal ele terminara de descer as escadas e deu de cara com uma garota.

 

Ela se assustou, gritando e dando um pulo.

 

— Quem é você? — Perguntou, desconfiada.

 

O garoto sorriu e estendeu a mão:

 

— James. James Spencer... E você é?

 

A garota, que tinha cabelos platinados e era, ao seu ver, exageradamente magra, o fitou por alguns segundos, surpresa pela sua espontaneidade, nos últimos dias todos que conhecera foram tão... Desconfiados e sérios com ela...

 

— Sophie Crystal... Mas pode me chamar de Crystal.

 

— Oh, então você pode me chamar de Marshmallow. — Riu-se o garoto.

 

Sophie o olhou com dúvida. Não havia entendido o apelido e estava com medo de perguntar o que aquilo significava.

 

— Marshmallow. — Explicou. — Fofinho e doce. — Sorriu. — Não se preocupe, todos fazem essa cara. — Riu.

 

— Okay... — Concordou corando e fitando o chão.

 

— Então Sophie... Quer dizer, Crystal... Você pode me dizer onde estamos?

 

— Oh, claro, venha... Vou te mostrar a casa e te apresentar à senhora Turner.

 

— A senhora Turner? — Perguntou, sem entender.

 

— Sim, ela é a dona do abrigo. Disse que nos salvou da explosão... Acho que nós fomos os últimos a sobreviver, daí ela nos trouxe para cá, mas não podemos sair ainda. A radiação é muito alta. — Ela parou de falar assim que chegaram a sala. Nela, algumas pessoas estavam espalhadas pelos sofás, a maioria conversando. — Ela disse que você viria... Só não esperava que acordasse tão rápido... A maioria aqui demorou pelo menos alguns dias para acordar.

— Pois é... Eu sou uma pessoa ativa. — Sorriu, acenando para as poucas pessoas que se deram ao trabalho de o encarar. — Então... Eles são sempre assim?

 

— Às vezes... Acho que hoje é porque o Dylan e o Andrew brigaram de novo... Acredite, quando se mora com outras pessoas, qualquer briguinha é capaz de alterar o humor da casa inteira. Por isso que eu prefiro ficar sozinha... — Ela pareceu um pouco pensativa por alguns segundos até que uma senhora de meia idade surgiu com uma bandeja. — Hey, senhora Turner... O menino do chuveiro acordou! — Falou animada, indo em direção da mulher sem se dar conta que havia um menino sentado no chão, tropeçando e caindo em cima dele, soltando um gritinho histérico e chamando atenção de todos na sala, fazendo com que rissem.

 

A menina se levantou em um pulo corando forte e se desculpando:

 

— Desculpe Akai... — Murmurou baixo.

 

O garoto de cabelos e olhos castanhos deu um sorrisinho gentil e falou:

 

— Tudo bem Crystal.

 

A menina, se possível, corou ainda mais e desviou o olhar.

 

A senhora, que até então fitava a cena com afeto, voltou sua atenção para James e perguntou:

 

 — Oh olá querido, qual é o seu nome?

 

 — James. James Spencer. — O garoto sorriu novamente, exibido após falar o seu nome.

 

— Claro, claro... Crianças! Digam olá para o James!

 

Alguns dos presentes da sala fitaram a velha com indignação enquanto outros apenas falaram um olá, desanimado, sabendo que não adiantava contrariar a velha.

 

— Ora, mas que desanimo! Venha vou te apresentar todos eles!

 

A velha gordinha o puxou pelo braço andando pela sala até um grupo de pessoas.

 

— Essa aqui é a Valentina. — Apontou para uma garota morena de olhos esverdeados e rosto anguloso que lhe direcionou um sorrisinho amarelo e um ‘Oi’, ela continuou, apontando para a próxima pessoa ao seu lado, que era um homem que deveria ter uns trintas anos, meio gordinho com uma barba rala. Em suas mãos, uma espécie de flauta estranha. — Esse aqui é o Herman, ele é professor de ocarina, se você estiver interessado... — James o fitou e o achou demasiadamente antipático ao ver que o homem lhe dirigia um olhar superior, resmungando alguma coisa que ele não entendeu. — E essa aqui é a Alasca. — A senhora agora apontava para uma garota de cabelos loiros compridos e olhos azuis, que lhe sorriu simpática e disse um ‘olá’ sincero. James a fitou e decidiu que gostara dela. Seu sorriso era contagiante e ela fora a pessoa mais simpática da sala até então, além de Crystal.

 

A senhora agora o arrastava para o outro lado da sala onde mais algumas pessoas estavam jogadas pelos sofás e almofadas.

 

— Este garotinho emburrado aqui, é o Andrew... Ele brigou com o Dylan hoje, então não se importe se ele te der uma resposta atravessada. — A mulher falou para um garoto particularmente bonito de expressão fechada. Tinha a pele muito branca, o rosto magro com olhos azuis e o cabelo negro. O menino fitou James mordendo o lábio e o medindo, depois se virou para a senhora com o rosto carrancudo e falou:

— Você vai mesmo fazer isso com todo mundo que aparecer aqui? Ele não parece minimamente interessado em saber o nome de ninguém aqui, assim como eu sei que ninguém aqui se importa com nada além de ir embora nesse lugar em que nós estamos presos.

 

A velha riu sem graça e continuou. Apontou para uma menina de cabelos vermelhos e um tapa-olho no olho direito. James a fitou melhor e percebeu que o olho que não estava coberto possuía uma coloração amarela, perguntou-se se era uma lente ou se ele realmente era amarelo. Ela estralava os dedos e ele se perguntou se ela estaria nervosa, afinal, parecia absorta demais em seus pensamentos para perceber que a velha estava parada a sua frente.

 

— Essa é a Undyne. — Falou a senhora, e ao perceber que a mulher apontava o dedo para si a menina ficou irritada.

 

— Dá para parar de ficar apontando para mim toda vez que alguém acorda? — Reclamou, mas quando se virou para James, deu um sorriso sincero e falou — Olá, garoto.

 

— Ela também está estressada depois do acidente. — Srª Turner lhe sussurrou assim que eles se afastaram um pouco. James sorriu ao perceber que a menina resmungava algo como ‘Eu ouvi isso.’

 

Um homem loiro que deveria ter uns trinta anos entrou na sala chamando a atenção da senhora que disse animada:

 

— Henri!

 

O homem lhe estendeu a mão:

 

— Prazer, Henri Carter. — Murmurou. — E você?

 

— James. James Spencer... O prazer é meu.

 

— Você sabe onde o Dylan se enfiou dessa vez? — Srª Turner perguntou ao homem que murmurou um ‘Na dispensa’. — De novo? Pode chamar ele para mim?

 

O homem se foi, e a atenção da sala se voltou de novo para Crystal, que derrubara um copo. A menina corou de novo pedindo desculpas e saiu correndo para limpar.

 

— Vamos ver quem falta... — Olhou pela sala focando seu olhar a duas pessoas jogadas nas almofadas que haviam ali. — Oh sim... Esses são Aaron, Akai e Laurel. — Apontou, respectivamente.

 

O garoto chamado Aaron, estava jogado no chão da maneira mais preguiçosa que poderia estar e lhe lançou um ‘Olá’ calmo, fechando os olhos novamente depois. Tinha os olhos e cabelos castanhos e um pouco bagunçados pela posição que estava, a pele branca e o corpo esguio. Usava uma roupa meio estranha... Parecia algo que se usaria em um jogo pós-apocalíptico...

 

O outro garoto, Akai, Era o que parecia mais atento a tudo que acontecia ali... James prestou mais atenção e percebeu que era o mesmo garoto no qual Crystal tropeçara.

 

Já a menina permanecia concentrada em um livro. Ela tinha os cabelos tingidos de vermelho e olhos castanhos. Esta, lhe lançou um olhar frio. O que não foi capaz de repelir o rapaz recém chegado.

 

— Oh meu Deus! Isso que você está lendo é o Guia do Mochileiro das Galáxias? — Ele falou, empolgado e dando um pulinho entusiasmado, sua voz afinando.

 

A menina sorriu ao perceber que o garoto reconheceu o livro, e antes que ela pudesse falar alguma coisa, Henri volta com um garoto muito branco e com cabelos igualmente claros. James supôs que fosse Dylan.

 

— Alguém me chamou? — Perguntou.

 

— Sim, Dylan. Venha cumprimentar nosso convidado que acabou de acordar. Não é só porque você e o Andrew não se dão bem que você pode ser mal educado!

 

— Mal educado? Eu? Nunca! — Falou, fingindo animação. Seu olhar se voltou para James o medindo, para logo depois soltar um sorrisinho. — Oh, claro, eu nunca esqueceria o garoto do chuveiro... — Riu-se — Qual é o seu nome mesmo?

 

E pela décima vez naquele estranho dia, James repetiu.

 

— James. James Spencer.


Notas Finais


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