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História O Humano e a Híbrida - Capítulo Um.


Escrita por: JenySantos

Notas do Autor


X - Não terá, data certa, para postagens - X

Obrigada, para os que lerem :3

Capítulo 1 - Capítulo Um.


Fanfic / Fanfiction O Humano e a Híbrida - Capítulo Um.

X – O Humano e a Híbrida – X 

 

Uma mulher estava em uma carruagem.

Seus cabelos longos e azuis, assim como seus lindos olhos, cor do céu no verão. Usava um longo vestido da cor azul, com pequenos detalhes em branco.

Não demorou muito, para quê, chegasse á seu destino;

Uma grande casa, no meio de muitas árvores. Estava ali, para comprar o presente do seu filho mais velho;

Natsu Dragneel Marvel. Tinha seus dezoito anos, cabelos rosa e olhos verdes, corpo malhado. Era o futuro rei do reino, dos dragões de fogo.

A rainha desceu, cuidadosamente da carruagem, e se pôs a entrar naquele lugar;

Uma grande casa que parecia ser velha, cercada de algumas árvores mortas, uma única porta e possuía apenas uma janela.

 

A rainha, nem precisou abrir as portas, a dona do local abriu, e já veio cumprimentando.

 

 – Minha Humana. – A mulher cabelos escuros e com dois chifres na cabeça cumprimentou. – Eu lhe disse que não tínhamos mais Híbridos disponíveis.

 

 – Por favor, Seiliah. – A rainha olhou-a desafiadora. – Não minta para mim, demônio. Sei que possui a híbrida mais forte de todas. – Sorriu – Então, estou aqui para compra-la.

 

 –  Grandeeney, Lucy não está a venda. – A mulher de cabelos pretos andou, acompanhada pela rainha. – Ela não segue as ordens de ninguém. Está aqui desde pequena, porém, ninguém ficou muito tempo com ela.

 

 – Seiliah, ela não tem que obedecer ninguém. – Ambas pararam em uma porta de aço puro. – Apenas, a quero como dama de campainha, de Natsu.

 

 – Tudo bem, Grandeeney. – Pode levar a Lucy, mas depois, não venha se arrepender.

 

Grandeeney, nada falou. Apenas observou Seiliah, abrir a porta.

 

Depois de aberta, ela olhou para o local, não tinha piso, apenas chão de concreto. Uma única cama, com vários livros ao redor.

E em cima da cama, uma loira de olhos chocolates e um vestido muito simples, de cor branca e descalça.

 

 – Oh, Seiliah. – A voz da loira preencheu o local. – Não me avisou que tínhamos visita. – A loira riu. – Quem é essa?

 

 – Lucy, tenha mais respeito. – Seiliah, olhou-a com raiva. – Arruma suas malditas coisas, talvez você nunca volte aqui.

 

– Ah, Seiliah... – A loira se levantou. – Você ainda acredita, nisso?  - A garota jogou-se na cama novamente. – É uma pena que a ainda tenha esperanças!

 – Quieta, Lucy! – Seiliah, fez um chicote aparecer em suas mãos. – Não quer que aconteça o mesmo que Yukino, quer? – A loira olhou para o chão. – Ótimo, boa garota. Arrume-se.

 

Dito isso, Seiliah, bateu com força, a porta fazendo Grandeeney, colocar a mão nos ouvidos.

 

 – Pronta para os negócios? – perguntou Seiliah, com um brilho no olhar.

 

 

 

[...]

 

 

 Horas depois, rainha e híbrida estavam na carruagem. A loira olhava pela pequena janela as árvores que passavam, suspirando.

 

 – Então... Lucy, não é?

 

 – Sim senhora. – Ela respondeu olhando para seus próprios pés. – Eu sinto muito, pela ignorância que eu fiz, com aquela demônia.

 

 – Oh, tudo bem, pequena. – Grandeeney, passou a mão pelos cabelos de Lucy. – Então, Docinho, quantos anos você tem?

 

 – Eu fiz dezesseis. – A loira estava com as bochechas coradas, pelo apelido. – Então, rainha... Quem eu vou ter que proteger?

 

 – Ah, docinho... Não é “proteger” e sim, fazer companhia. – A azulada riu. – Só terá que proteger, as vezes.

 

 – Tudo bem. – O olhar da loira brilhou. – Lá tem crianças?

 

 – Ora, ora. – Grandeeney, riu. – Sim, a irmã de seu protegido.

 

 – Bem, eu sou uma híbrida, senhora. – Lucy olhou nos olhos da azulada. – Certamente quem eu vou proteger, deve ser um humano rico. Nós híbridos somos bem fortes, por isso, vocês humanos nós temem, porém, por que vocês nós temem?

 

 – Eu não sei docinho. – Grandeeney, suspirou. – Talvez por que seja bem raro, vocês existirem, e por isso, nós muitas vezes, queremos que vocês nós sirvam.

 

 – Hum... – Lucy calou-se

 

O resto da viajem, foi completamente silenciosa. Não era preciso palavras, apenas olhares eram as respostas.

 

Grandeeney, de certo modo, havia gostado daquela pequena híbrida. Era totalmente diferente de metade de pessoas quem tinha conhecido. Era encantadora e gentil.

 

Suspirou percebendo que a loira tinha dormido. Só ali, ela tinha percebido que ela e o futuro rei, teriam uma convivência difícil.

 

Sei filho, não gostava de ser afrontado. E aquela loira, não ficaria quieta, enquanto ela se achasse certa.

 

 

 

[...]

 

 

Lucy e Grandeeney haviam chegado ao imenso castelo. Andavam até o quarto de Natsu. Lucy percebia o quanto aquele castelo era moderno. Sua decoração, lindíssima.

 

Não demoraram a chegarem a porta do quarto, do príncipe. Lucy suspirou, não queria que seu futuro “mestre” a visse em sua forma humana.

Não queria esse tipo de amizade. Queria apenas fazer seu trabalho, dormir e depois de um tempo, fugir, para bem longe.

 

Lucy fechou os olhos e foi aos poucos, mudando de tamanho. Até ficar como um cachorro, porém bem maior que qualquer cachorro.

 

Uma grande e bela loba. Uma loba de olhos azuis, combinando com a grande pelagem branca, sem nenhuma mancha.

 

Grandeeney ficou encantada, com a grande beleza da híbrida a sua frente. Seu lindo visual, combinado com sua personalidade, lhe dava um ar de poder, absoluto.

 

Grandeeney desviou o olhar da grande loba a sua frente, para a porta que a mesma abriu, sem bater.

 

Encontrando seu filho, jogado em sua cama, jogando seu videogame.

 

 – Natsu. – Ela chamou com a maior paciência.

 

– Mãe?! – Ele levantou-se rapidamente de sua cama. – NÃO SABE BATER, NÃO?! – Ele estava completamente envergonhado. Estava apenas de cueca.

 

 – NÃO GRITE COMIGO! – Ela pegou um chinelo no chão, e acertou a face de Natsu. – Bem, querido filho. Como todos os futuros reis de hoje em dia...

 

 – Mãe, fala logo. Eu tenho que me encontrar a Lisanna hoje. – Ele suspirou. – Mãe, eu não quero ir. Ela é chata!

 

 – Marcou por que quis. – Ela respondeu. – Continuando... – Ela pegou outro chinelo e apontou para o rasado que sentou-se na cama. – Antes, você não tinha responsabilidade, então, agora que você completou seus dezoito anos, eu quero te dar isso.

 

Grandeeney, saiu da frente, fazendo Lucy dar alguns passos até Natsu e depois sentar-se no chão.

 

 – Um cachorro? – Ele olhou-a – Ou melhor, uma cadela?

 

Lucy sem pensar duas vezes, deu uma mordidinha fraca na mão de Natsu, fazendo-o gritar.

 

 – Filho ingrato! Ela não é um “cadela” – Grandeeney, acertou-o com o chinelo – Ela é uma híbrida. – Aumentou o tom de voz. – E QUERENDO OU NÃO, ELA É SUA, E VOCÊ VAI CUIDAR MUITO BEM DELA!

 

Dito isso, Grandeeney, bateu a porta com força, deixando os dois e um pequena sacolinha em cima da cama.

Lucy olhava cada canto daquele quarto desconfiada, enquanto Natsu, a encarava.

 

 

 

[Continua....}

 

    " - O primeiro dever da inteligencia 

É desconfiar, dela

Mesma. –“

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigada, por lerem, e espero que comentem <3


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