História O Humano e a Híbrida - Capítulo Dez

Eu esperava qualquer reação de Natsu;

Negação, infanticídio, xingamentos entre outras coisas. Porém foi totalmente ao contrário;

“ – Bem, se a Luce é sua mãe... – Ele a carregou. – Eu serei seu papai!

Eu não falei nada. Afinal, depois de Mavis me olhar com os olhos esmeraldinhas, e perceber que eu dei um “ok”, ela transformou-se em humana, e agarrou Natsu, dando-lhe um abraço.

Eu estava contente, Wendy ganharia uma nova amiga.

Entramos para jantar.

{Continua...}

{Nesse Capítulo }

O rosado estava deitado na sua cama, com as bochechas rosadas e pele quente. Mais quente que o normal.  Debaixo por várias cobertas, o rosado se encontrava tremendo de frio.

“ – Vada, eu trouxe seu remédio. – A voz da loira se fez presente no ambiente.

Ela esperou para que o rosado posse sua cabeça para fora, mas ele não fez esse ato. Com raiva, ela puxou as cobertas.

“ – Luce, eu tó com frio! – O rosado pôs-se a enrolasse novamente.

“ – Calado. – Grossa como uma flor, entregou-lhe remédio e água. – Apenas tome, isso vai curar sua gripe.

Ele tomou tudo.  O remédio desceu travando na garganta, já que era muito amargo. Arrependia-se de ter tomado tanto sorvete. Sua garganta doía, estava todo dolorido, além da febre que fazia o mesmo sentir muito frio.

“ – Eu disse para não tomar soverte. –Informou Lucy. – Seus tiverem que viajar, novamente e sobra para mim, ter que cuidar de você. Além de você, anda tem duas crianças!

“ – Mas eu queria soverte...

“ – Não me interessa o que você queria! – Lucy sentou-se em uma cadeira de frente para a cama – Por isso que está aí, queimando de febre. Sua sorte, foi que eu liguei para o Gray e o Gajeel, e eles trouxeram as garotas para cuidar da Mavis e da Wendy.

“ – Lucee, eu tó doente. – Ele fungou. – Me dá um desconto.

“ – Ah, vai pro inferno! – Ela brigou.  – Me dá o termômetro.

Natsu entregou o termômetro nas mãos da loira, que olhou espantada para aquele pequeno objeto á sua frente.

“ – Você está com trinta e oito e meio. – Suspirou. – Não se preocupe, você vai ficar bem.

Ele apenas a encarou.

“ – Você é linda.

“ – Ah, cale a boca! – Ela olhou para a janela. – olha só, estão brincando.

{...}

No quintal da casa, três humanos e três hibridas brincavam animadamente.

Gajeel, Gray e Wendy brincavam de baralho. Os dois marmanjos já deviam Duzentos e Cinquenta Reais, para a pequena azulada.

“ – Com quem aprendeu a jogar assim? – Pergunta Gray espantado.

“ – Papai me ensinou. – Ela contou cem reais entregue pelo moreno de pircing’s – ”A melhor maneira de conseguir tirar dinheiro dos amigos de seu irmãos.”, Ele disse. – Ela sorriu. – E cá estou eu, com cem reais. Gray, me dá o resto que está me devendo.

“ – Maldito velho! – Xingou Gajeel por dentro.

Do outro lado, do imenso quintal da casa, as duas híbridas mais velhas, estavam em suas formas de loba, cuidando da pequena filhote de Lucy.

Levy estava com sua pelagem da cor marrom e olhos verdes. A mesma estava sentada na frente da pequena Mavis.

Júvia estava com uma pelagem de cor caramelo, olho tão azul quanto o mar. A mesma estava deitada na grama do quintal.

Mavis estava com uma pelagem mista, marrom e negra com seus olhos verdes profundos. A  mesma ria da besteira que as duas mais velhas falavam.

Foi quando, um lobo de pelagem marrom e preta.

“ – Jelleal! – Júvia falou ao vê-lo – O que faz aqui, sem a Erza?

“ – Ela teve que sair. – Ele andou até Gajeel e Gray. – Então eu vim para cá.

Sem mas nada falar, ele ficou observando o grande quintal;

Um enorme quintal, com árvores que tinham as folhas vermelhas que caiam, um piscina perto de uma árvore. Algumas mesas e cadeiras.

Observando tudo, viu que Levy tinha algo atrás dela, e a azulada estava aparentemente nervosa.

“ – O que é isso atrás de você, Levy? – Perguntou levantando-se do chão. – Por que está tão nervosa.

“ – Não é nada... – Levy viu, quando a pequena Mavis saiu de perto da mesma correndo para perto de Jelleal, porém a mesma foi impedida na metade do caminho por Júvia.

Era claro o nervosismo de Levy. Jelleal era um macho, e Mavis era um filhote que nunca tinha sido apresentada devidamente para o único híbrido macho, do pequeno grupo de três.

Mavis era como um filhote desconhecido, para Jelleal, provavelmente de outra matilha, que deveria ser eliminada, para manter sua própria matilha.

Por outro lado, ela tinha um leve cheiro de Lucy, misturado com o Natsu e Wendy. As duas híbridas pareciam ter aceitado muito a pequena filhote, que parecia estar assustada com a reação negativa de Jelleal.

Mavis tinha vários extintos dentro si. Porém, um deles dizia precisamente que ela tinha que fugir daquele híbrido, assustador que a encarava rosnando. Precisava fugir, e encontrar sua mãe, Lucy. Com ela, e com seu pai, ela estaria segura. Olhou para trás de Jelleal, onde Wendy a encarava preocupada, fazendo sinais com a mão. Estava chamando-a.

Já Jelleal, estava muito raivoso. Aquele filhote desconhecido tinha invadido um território que o mesmo ocupava com as outras híbridas, e pensava que sairia viva? Aquele pequeno pedaço de carne e proteína, iria morrer.

Começando a se mover, ouvindo sem dar devida atenção aos pedidos para parar de Gajeel e Gray, ele continuava a aproximar-se do filhote que tremia, encolhida. Quando começara á correr, o filhote arregalou os olhos, e correu na direção oposta á ele.

Porém Mavis não era párea, para ele. Chegando bem perto da filhote que corria desengonçada, tentou acerte-la com uma das patas dianteiras. O que não deu resultado. Quando quase encostou os dentes, nela, Júvia jogou-se sobre ele fazendo os dois caírem.

Quando levantou-se, rosnou para Júvia, e mordeu uma de suas patas, fazendo a mesma soltar um ganido de dor, não levantar-se mais do chão.

Voltando a correr, viu mais adiante, Levy na frente do filhote que estava á baixo de uma das raízes de uma árvore aleatória, tremendo. Correu para cima de Levy, derrubando-a no chão, igualmente a ele, que caiu no chão.

Mordeu á pata esquerda da mesma, e puxou. Não houve sangue, apenas dominação. Levy levantou-se cambaleante e andou até Gajeel choramingando.

Jelleal aproximou-se de Mavis que tremia, com uma careta séria, abriu sua boca para lhe acertar uma mordida. Mavis querendo salvar-se jogou terra nos olhos do mesmo, e por fim correu por debaixo das patas do híbrido macho que balançou a cabeça negativamente tentando tirar a terra dos olhos.

Recuperando-se dos ciscos nos olhos, olhou para sua frente;

Wendy carregava aquele maldito filhote. Apertou os dentes, saindo em disparada.

Quando estava perto de ambas, quando estava tão próximo dela, alguma coisa pulou em cima de si; Sentiu-se ser pressionado no chão, e quando teve finalmente coragem de abri os olhos, uma loba de cor dourada e olhos vermelhos lhe encaravam ameaçadoramente.

“ – Não encoste em nenhuma delas, novamente, Jelly. – Aquele apelido foi uma ameaça – Saiam todos daqui!

Aquela voz, era Lucy.

{...}

A noite era fria. No quarto de Natsu, o chão estava forrado com lençóis e duas garotinhas uma de cabelo loiro e outra de azul, dormiam juntas a um ursinho de pelúcia.

“ – Você está melhor, Vadia? – perguntou Lucy, na cama juntamente com Natsu.

“ – Sim. – Um suspiro. – Obrigada por cuidar de mim.

“ – Tsc. – Ela virou para a parece. – Engula seus obrigadas, não preciso deles. Vai dormir, você tem que estar melhor amanhã.

“ – Para que? – Perguntou bocejando.

“ – Temos um encontro com Lisanna amanhã, lá na Fairy Tail. – Respondeu.

“ – Aff... – Suspirou. – Boa noite, Luce.

“ – Boa noite... – Enrolou-se – Vadia.

Todos os quatros, dormiram bem naquela noite.

“ – O mundo é real.

As pessoas, que são,

Falsas. –“

“ – Natsu Dragneel – “

“ – Se você não tem coragem,

Não adianta ter vontade. –“

“ – Lucy Heartifilia –“

“ – Mas toda vez que lembro de nós dois,

Meu coração sempre chora,

E é sempre,

A mesma

História –“

“ – Autora – “