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História O Humano e a Híbrida - Capítulo Treze


Escrita por: JenySantos

Notas do Autor


Me desculpem, não responder todos os comentários :3

Minha Net tá péssima.

Espero que gostem <3

Capítulo 13 - Capítulo Treze


Fanfic / Fanfiction O Humano e a Híbrida - Capítulo Treze

Todos os olhares de pena, caídos sobre mim... Senti Mavis correr para cima de meu colo, denunciando uma choradeira. Ela transformou-se em loba.

Eu não sabia o que mais doía...

Relembrar memórias tristes, ou, ser traída por Natsu e Levy.

“ – Como ela sofreu... – A voz de Lisanna se fez presente. – A culpa foi sua,  Lucy. Se tivesse chegado mais cedo, teria salvado a Yukino.

O sorriso dela, fazia meu sangue ferver. Mas as lágrimas não paravam de rolar sobre minha face. Eu me levantei, e com Mavis em minhas mãos, olhei para Natsu e Levy, que estavam me olhando.

Olhei para baixo, deixando as lágrimas escorrerem livremente, e vi Erza tentar vir em mim. Não, ninguém mais ficaria perto de mim.

Me transformei e peguei Mavis com minha boca, lançando mais um olhar para ambos traidores, eu pulei pela janela. Estraçalhando doto o vidro.

Corri para a floresta. Precisava de muito tempo, para pensar em tudo.

Sinto muito, Wendy.

Eu corri com Mavis pelas árvores, daquela floresta. Eu acharia uma caverna, para ficarmos. Eu caçaria para nós alimentar.

 

{Nesse Capítulo...}

{Natsu On’}

 

Eu estava em casa. Meus olhos ardiam de tanto chorar. Levy fez questão de ensinar a Lisanna, bons modos.

Meus amigos disseram que iriam procurar Lucy, pela floresta. Eu sentia medo.

Eu estava com muito medo, de perdê-la. Provavelmente, Lisanna entrou no quarto, fuçou tudo e achou o diário de Luce. Ela deve me odiar.

Cara doía tanto! A culpa que estava sentindo, era menor que a saudade, que sentia da mesma. Fazia uma semana, que Lucy e Mavis haviam desaparecido.

Wendy tinha se trancado no quarto. Saia apenas para comer. Eu me sentia ainda mais culpado.

Os híbridos dos meus amigos, estão procurando desesperadamente Luce, pela floresta. Porém é um problema:

Jelleal, disse que Lucy é realmente como uma loba selvagem; Sabe se esconder muito bem, sabe caçar, saber se proteger e achar abrigos ótimos. Por isso á demora de acha-la.

Eles tinham achado uma pista; Um alce morto, á não muito tempo. Disseram que o cheiro de Lucy misturado ao de Mavis, era evidente naquele local, porém que sumiram.  Eu sabia que Luce podia se proteger.

Com esses pensamentos, eu resolvi sair do quarto. Abri todas as janelas da casa, arrumei toda a casa – Papai e Mamãe, ainda  estavam viajando. – Reparei que não tinha o cheiro de Wendy, na cozinha. Ela provavelmente, não tinha comido nada ainda. Eram duas e meia da tarde. Fiz um prato de comida, caprichada e resolvi leva-lo, para minha irmã, doente.

 Não que eu goste da Wendy. Só, que ela não tem culpa de ser doente. Ah, Wendy tem a doença da bipolaridade.

Ela tem algumas crises de humos, as vezes ela vê algumas coisas, ouve algumas coisas... As vezes, ela é muito grandiosa e não dorme muito. Com a Luce aqui, ela melhorou muito. E também tem um pouco de depressão.

Ela tinha uma amiga, quando era pequena. O nome da amiga dela, era a Charles. Dizia Wendy, que Charles era uma gatinha branca, que falava e tinha asas.

Era por isso que eu odiava Wendy. Uma hora ela podia dar uma de suas crises, e se matar. Eu não queria me apegar á uma coisa que poderia pirar a qualquer hora, e morrer. Não mesmo. Porém o sangue fala mais alto. Eu me apeguei á ela.

Eu bati na porta do quarto da mesma, sem resposta. Decidi abrir ela mesmo assim. Quando abri, uma enorme surpresa:

Estava tudo, revirado. Tudo bagunçado, as janelas do quarto da mesma, estavam quebradas. Os lençóis que deveriam estar no guarda-roupas, estavam no chão, alguns sujos de sangue. Tinha também os fios azuis, do cabelo  de Wendy, espalhados pelos chão. 

Deixei a bandeja cair no chão, fazendo as coisas caírem ao olhar para um canto perto de uma das janelas, onde minha maninha, estava deplorável;

Seus cabelos longos, azuis, estavam desarrumados. Em seu rosto, vários curativos estavam em cima de ferimentos, que a mesma tinha causado. Tinha certeza.

Abraçava seus próprios joelhos, enquanto saía sangue de seu braço.

“ – W-wendy... – Minha voz trêmula, á fez olhar para mim. – O que você fez?!

“ – Foi culpa, sua, Natsu... – Ela olhava para mim, de forma perdida. – Você tinha que estragar tudo, não é? – O modo dela falar, era assustador. – Você, é uma péssima pessoa.

“ – Não foi por que eu quis... – Foi tudo que saiu da minha boca.

“ – Oh, foi eu quem trouxe aquela mulher para cá? – Ela se referia á Lisanna. – Ela era a única coisa, que me mantia sã, Natsu.... – As lágrimas escapavam dos olhos dela. – Eu estou sozinha, novamente, Natsu...

“ – Eu estou com você, Wendy... – Eu cai ajoelhado. – Me desculpe!

“ – Você, é um ser, repugnante.  – Ela aproximou-se de Mim. – Eu te odiaria, se não fosse meu irmão!

Ela me abraçou. Aquilo era reconfortante.

Nós dois choramos. Por finalmente, virarmos amigos, e por saudade as Luce.

 

{...}

{Jelleal On’}

 

Eu estava na floresta, junto com Júvia, buscando pistas sobre a Lucy. Ambos na forma de lobos.

Eu sabia que Lucy iria ficar bem, de qualquer jeito. Ela era forte, sempre dava um jeito de seguir em frente.

“ – Você acha, que ela irá voltar? – A voz de Júvia tirou-me dos desvaneios.

“ – Sim. – Eu respondi. – Apensar de tudo, ela se apegou ao Natsu. Assim como a gente se apegou, aos nosso humanos.

Sem mais conversar, focamos em achar qualquer rastro da Lucy, e daquele filhote. Bem, eu me arrependo de ter atacado,  aquele filhote.

Mas, né... É a vida.

Ficamos tentando farejar algum rastro, de ambas, porém não tínhamos achado nada! Nem mesmo uma carcaça de alguma presa.

“ – Jelleal, vem ver isso... – Eu andei até onde Júvia tinha me chamado.

Quando aproximei meu faro do chão, senti um leve cheiro da Lucy, com sangue. Ela estava ferida.

“ – Isso não é bom... – Eu falei. – Ela está machucada.

“ – O que faremos? – Perguntou Júvia. – Temos que contar aos humanos!

“ – Não Júvia. – Eu falei. – Lucy precisa de um tempo sozinha, de liberdade. Ela vai saber se virar, apesar de tudo.

“ – Ela está ferida. – Júvia rosnou. – E se esse ferimento acabar infeccionando?

“ – É da Lucy, que estamos falando. – Eu respondi. – Vamos dizer, que perdemos os rastros. Sinto que Lucy está perto, porém precisa pensar um pouco. Sorria Júvia, nossa maninha, vai ficar bem.

Voltamos á nossa forma humana, e sorrimos.

Sabíamos, que Lucy tinha um plano. Iriamos manter sigilo, até saber o que ela estava fazendo, afinal, ela precisava de um tempo.

 

{...}

 

Estava no quarto de Erza, a mesma dormia. Eu estava suspirando em baixo da cama, da mesma. Em minha forma de Lobo.

Naquela hora, eu sabia que Lucy estava apenas á alguns quilômetros de nós. Tinha certeza que Júvia também sabia. Lucy precisava ficar sozinha, para por os pensamentos em ordem.

Se ela precisasse de qualquer coisa, eu estaria ali para ela.

Afinal, todos nós somos uma alcateia, que tinha perdido um membro mais fraco; Yukino.

Porém ainda éramos uma forte alcateia, forte de Híbridos.

Iriamos seguir Lucy, para onde ela fosse. Sabíamos que ela estava sempre a nós proteger. Ela estava sempre com a gente, mesmo que apenas no coração, mas estava.

Afinal,  ela é nossa  Alfa.

 

{Continua...}

 

“ – Sobre nossa alcateia...

Ninguém, nunca, vai

Saber de

Tudo... –“

“ – Jelleal Fernandes –

 

 

 

 

 

 

 



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