História O Idiota Do Meu Tutor - Soulmate

– Ai... Que bom que achei vocês. – Kyungsoo diz abrindo a porta de repente, fazendo Chanyeol e Baekhyun se separarem.

– Hm, o que aconteceu. – Chanyeol diz arrumando suas roupas.

– Sehun e Jongin estão completamente bêbados, estão dançando que nem uns loucos na mesa de petiscos, nós precisamos levá-los para casa. – Responde.

– Sim, tudo bem. – Baekhyun diz.

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– Aqueles dois dão um trabalho. – Chanyeol diz se jogando na cama de Baekhyun.

– Sim, e não fizermos a corrida que prometemos. – O mais velho responde se sentando em um pufe.

– Quem sabe outro dia, ainda bem que o seu pai não sentiu falta do carro. – O maior responde.

– Ele não lembra nem que eu existo. – Baekhyun diz.

Chanyeol podia perceber que a expressão do namorado havia ficado mais triste.

– Ei... Eu estou com fome, vamos comer algo? – Ele diz tentando mudar de assunto.

– Chanyeol são uma da manhã. – O mais velho responde.

– Nhaa Baekkie, mas eu estou faminto. – Chanyeol diz fazendo beicinho.

– Culpa sua de não ter comido aquelas comidas maravilhosas da balada. – Responde.

– Vamos pedir uma pizza!

– Chanyeol, quem estaria trabalhando uma hora dessas? Vamos descer e procurar algo. – Baek diz e logo toma a mão do menor saindo do quarto.

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– Baekkie, você é tão fofo fazendo isso. – Chanyeol diz olhando o namorado preparar um sanduíche.

– Cale a boca Chanyeol, eu deveria está dormindo. – O menor responde colocando uma camada de queijo.

– A culpa foi sua que eu não comi. – O maior protesta.

– A culpa foi sua que eu não comi. – O menor repete, fazendo Chanyeol ficar vermelho ao perceber o duplo sentido daquela frase.

– Estou brincando seu bobo. – Baekhyun diz rindo. – Toma, está pronto. – Ele entrega o sanduíche para o namorado e senta na pequena mesa em frente a ele.

– Isso está uma delicia. – Chanyeol diz após dar uma enorme mordida em seu sanduíche.

Baekhyun apenas observava ele comer aquele sanduíche que havia preparado, podia ver o quanto ele estava faminto, e sabia que a culpa era dele por levá-lo para outro local na festa. Chanyeol ficava realmente fofo comendo aquele sanduíche, Chanyeol era fofo, Baekhyun achava o maior realmente lindo, por mais que não admitisse, ele achava cada detalhe de Chanyeol incrivelmente bonito, inclusive suas orelhas. Ele se achava sortudo em ter Chanyeol ao seu lado.

 – Quer provar Baek? – Chanyeol oferece, fazendo o mais velho sair do breve transe que havia entrado ao admirar o mais novo.

– Sim. – Ele responde e Chanyeol leva o sanduíche à boca do menor.

Mas ele desvia.

Baekhyun toma os lábios de Chanyeol aos seus, Chanyeol fica surpreso, e um de já vu vem a sua mente o fazendo rir. Ele retribui beijo, por incrível que pareça, cada beijo era único, Baekhyun cada vez mais despertava sentimentos no maior e vice e versa sentir aqueles lábios macios aos seus nunca era demais.

– Baek. – Chanyeol diz após se separarem. – Dessa vez eu realmente ofereci o sanduíche.

– Poxa, mas dessa vez eu realmente aceitei o beijo. – Baekhyun diz dando um sorriso.

– Você é esperto. – O maior diz.

– Só não gosto de perder oportunidades... E coma logo esse sanduíche e vamos dormir. – Baek responde.

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– AH! – Baekhyun acorda depois de um pesadelo, olha para os lados e vê tudo escuro, tateia a mesinha do lado da sua cama e disca o número que já sabe de cor.

– Chanyeol? eu não consigo dormir. – Baekhyun diz de repente olhando para imensa escuridão que estava no quarto. – Estou tendo pesadelos. – Completa.

– Entendi. – Chanyeol diz e desliga no mesmo instante.

Não demora muito e o menor logo ouve dois toques na porta, responde baixo um “pode entrar” e liga seu abajur.

– Você está bem? – Chanyeol diz entrando no quarto.

– E-eu... Você pode ficar aqui? – O menor pergunta com a voz embolada.

Chanyeol fecha a porta levemente e adentra o quarto, logo pode ver a expressão assustada de Baekhyun.

 – Eu estou aqui não precisa ter medo. – O maior diz envolvendo Baekhyun em um abraço.

– Obrigado. – O menor diz retribuindo o ato.

– Podemos dormir agora? – Chanyeol pergunta.

– Sim. – O mais velho responde puxando Chanyeol dando um breve selar em seus lábios, Chanyeol deita ao lado de Baekhyun e o abraça de costas colocando seu rosto na curva do pescoço do menor que logo em seguida apaga o abajur.

Baekhyun solta um suspiro de alivio, se sentia mais seguro com o maior ali do seu lado, e sabia que poderia enfim dormir em paz.

– Baekhyun? – Chanyeol múrmura em seu ouvido.

– Sim? – Responde quase inaudível.

– Eu também. – O maior diz.

– Também o que Yeollie? – Baekhyun questiona.

– Eu também te amo.

Baekhyun sente seu coração bater mais rápido, e involuntariamente solta um sorriso, ele pega a mão do mais novo e leva ao seu peito esquerdo, ele queria mostrar o que aquelas palavras foram capazes de fazer com ele.

Chanyeol sorriu, sorriu porque soube que não era o único que estava assim, sorriu por poder ter Baekhyun ali.

Provavelmente aquelas palavras foram as mais sinceras que ambos disseram em toda a sua vida, Chanyeol sabia que o que sentia por Baekhyun não era somente atração ou algo do tipo, era algo muito maior, difícil de ser explicado, ele queria Baekhyun a todo o momento, ele desejava está ao seu lado, ele queria protegê-lo.

Podia ser bobo, mas Chanyeol considerava Baekhyun sua alma gêmea.

E assim eles dormiram.

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Eram provavelmente umas sete da manhã, Chanyeol havia acordado, se lembrara da noite que passou e não deixou escapar um sorriso ao olhar para Baekhyun, tão sereno, parecia um anjo, um pequeno anjo dormindo.

Quando de repente sentiu uma sensação ruim tomar conta de si, não sabia ao certo o que era aquilo, talvez fosse somente fome.

Voltou a encarar o menor e passar o polegar levemente em sua bochecha, e sorriu.

Ah e como Baekhyun era bonito, cada detalhe em si parece ter sido desenhado por deuses.

De repente ouviu a porta ser aberta, não teve tempo de se afastar de Baekhyun e viu uma figura familiar, o homem alto, pouco grisalho e com barba rasa, sim era o pai de Baekhyun, seu coração parou naquele momento, o quer será que ele iria achar daquela cena?

– Baekhyun acorde nós precisamos... – Ele dizia, mas logo parou e arregalou os olhos ao ver aquela cena.

Baekhyun acordara, passando o dorso da destra levemente sobre os seus olhos e logo gelou ao ver seu pai ali na porta, simplesmente não sabia o que dizer e como agir, já não havia mais tempo para Chanyeol simplesmente fugir.

– Pai eu... – Dizia, mas logo foi cortado.

– MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Ele disse com uma expressão nada boa.