ATUALMENTE
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Namjoon saiu de cima com os olhos arregalados, como se só agora tivesse caído em si. Logo puxei o edredom e cobri meus seios, e me levantei, minhas mãos estavam trêmulas e minha garganta queimava.
- M-me desculpa. Droga, me desculpa _____.
- Você quer que eu desculpe o seu surto? Para depois acontecer de novo e de novo?
- Eu sinto muito, mas só de ver você com a camisa do seu ex me subiu uma raiva inexplicável. Droga, ele está morto.
- Você não tinha esse direito, você não entende isso? Isso é uma das poucas lembranças que eu tenho do Yoon, e você simplesmente destruíu!
- Ah, tem outras.- Esfregou as têmporas.
- O bebê, essa é a minha lembrança e minha maior prioridade.
- Nosso bebê, _____.- Arregalo meus olhos com a audácia desse filho da puta.
- Como é?! - Não resisto e acabo por deixar o horror em minha face de forma totalmente expressiva.
- Somos casados agora, e tudo o que mais desejo é o criar como filho.- Tenta segurar minhas mãos, mas involuntariamente as afasto, causando um bufar no homem que levou sua destra a sua nuca.- Eu sinto muito, mesmo. Prometo nunca mais surtar desta forma, estou pedindo de coração que você me perdoe.
- Eu te desculpo, perdoar é algo muito forte. Talvez não seja a atitude mais madura, mas tenho certeza que você não foi cem porcento maduro também. - Dei um passo para trás, enquanto segurava o edredom entre meus dedos. - Por isso, eu quero dormir sozinha.
- Eu não irei sair daqui, _____. Isso já é o cúmulo.- Revirou os olhos enquanto cruzava os braços.
- Você tem todo o direito, já que a casa é sua. Boa noite.- Decidida me retiro do quarto com passos rápidos, já pelos corredores forcei três portas, o que foi algo sem sucesso já que nenhuma delas se abriu.
Entrando no elevador, não vejo outra alternativa e acabo por ir dormir na sala.
Assim que me aconcheguei no sofá, não demorou muito para o sono pesado vir com força novamente. Entretanto o barulho dos passos apressados me fizeram bufar raivosa, quando estava prestes a xingar o ser, dei de cara com Jung, este que parou imediatamente fazendo o tênis fazer um barulho fino ao se chocar com o piso de forma drástica.
- Hoseok? - Seus olhos arregalados e suas mãos atrás de suas costas me deixavam claro que algo de errado estava ocorrendo.
- Senhora Kim, o que faz aqui?
- Eu que te pergunto, na verdade o que está escondendo aí?
--Nada.- Cerrei os olhos, o vendo balançar o corpo para frente e para trás.
- Não é verdade, peço que seja sincero, tentarei te entender.
- Na verdade, é um pouco de comida.- Me mostra o tapower.
- Não jantou? Ou Namjoon não está deixando você se alimentar corretamente?
- Não senhora, eu jantei corretamente. Não é para mim, e sim para um morador de rua que tem na pracinha.
- Oh, interessante. Perdão pelo o incômodo e pela falta de educação, Jung.
- Sem problemas, senhora Kim. Bom, estou indo. Boa noite e até logo.
- Boa noite, Jung. O mundo seria bem melhor se tivesse mais pessoas como você.- Exclamei, vendo seu rosto adquirir um tom rosado pela vergonha.- E Jung? Peço que me chame de _____, por favor. Eu sou mais nova que você provavelmente.- Murmurei , o fazendo assentir e fazer uma curta referência.
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______ OFF
POV MIN YOONGI
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Meu corpo estava totalmente preso, o que do fundo do meu coração eu achava desnecessário e uma atitude totalmente burra, já que minhas pernas estava debilitadas.
O cadeado do portão mais uma vez se abria, me fazendo se preparar mentalmente para as torturas, já que fisicamente estava tão derrotado que dava dó.
- Trouxe comida fresca.- Um dos caras estendeu um tapower a frente do meu rosto, logo após encostar o portão.
-Não quero, provavelmente tem veneno.- Meu eu interior se sacodia de fome como uma criança birrenta no mercado, enquanto meu estômago se revirava.
- Olha aqui cara, se eu realmente quisesse te matado, um veneninho não seria a causa da morte. Então come logo.- Abriu o objeto e me entregou um garfo, já que eu estava preso pelo peitoral. De forma involuntária comecei a comer de forma rápida e afoita, eu estava quase encarnando de tanta fome.- Peço que não conte aos outros que eu trouxe comida para você, ouviu?
- Sim, como você se chama, mestre?
- Hoseok , agora come logo isso.
- Por que está me ajudando, Hoseok?- Questionei, terminando de comer e o vendo pegar o objeto e caminhar até o portão.
Quando pensei que ficaria em um vácuo terrível e infinito, o homem me encarou por cima dos ombros e abriu um sorriso.
- Porque eu vou te ajudar a sair daqui.
______ POV
Os braços ao redor de minha cintura me despertou de uma forma que eu não queria, me sentia enjoada e sufocada com a sua presença excessiva.
Me levantei de maneira brusca do sofá, fazendo seu corpo se mover quase que caindo do móvel ao eu sair.
Seus olhos arregalados e assustados me encararam de cima abaixo enquanto se sentava desnorteado.
- O que houve? Por que está nua aqui na sala?!- Questionou, me fazendo puxar o edredom que havia trazido para baixo e escondendo meu corpo, que antes era coberto apenas pela calcinha.
- Eu falei para você que queria ficar sozinha.- Disse entre-dentes, observando seu corpo coberto apenas por uma cueca. Me deixando ainda mais irada pela falta de respeito que transmitia.
- Respira, tá? Ainda é de manhã, a cozinheira provavelmente está chegando.- Diz, menosprezando meus sentimentos totalmente, como se o que eu havia feito fosse um surto de uma mulher maluca. Ao se levantar se aproximou de meu rosto e deu um selar em meus lábios, me fazendo apertar os punhos na esperança de não socar o seu belo rosto pela manhã.
- Irei tomar uma ducha, que ir junto?- Questionou, fazendo todo meu sangue sumir de meu rosto e meus punhos tremeram pela força que os cerrava.
- Não. - Saiu seco, quase que grotesco e repleto de ódio.
Tanto que pareceu cair na real, já que deu dois passos para trás e abaixou o olhar por um breve momento.
- Certo, há outros banheiros que você pode tomar banho. Claro, se não quiser tomar no principal depois que eu sair.
- Decido isso sozinha.- Respondi, o vendo assentir e desistir de uma conversa finalmente. Assim, que sumiu pelo outro andar não hesitei em cair novamente no sofá.
A mão acima de meu ventre me fez perceber o quanto aquele ser parecia crescer aos poucos, fazia um mês e alguns dias e a criança já dava indícios que estava realmente ali.
Já que por um momento eu esquecerá que realmente estava grávida, e que esse era o motivo de eu ter virado a minha vida já não tão normal de cabeça para baixo.
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______ OFF
MIN YOONGI ON
Dias, ou meses que eu havia perdido a esperança de sair vivo daqui.
Por isso, as palavras do tal Hoseok não faziam o menor sentido para mim. Não conseguia acreditar nele realmente, poderia ser um teste do filho da puta do Kim para depois rir de minha cara.
- Ei? Acabou a hora do soninho.- Era Taehyung, o maldito Taehyung que tanto pertubava minha mente nesses dias infernais.- O chefe está atrasado, não acha?
- Não sei se você consegue ver, mas celulares não são permitidos aqui. Como diabos vou saber a maldita hora?!
- É, ele deve não pensar na hora mesmo. Quem pensaria com uma gostosa daquelas na cama logo cedo.
- Cala sua boca podre. - Disse entre-dentes, o vendo arquear uma de suas sobrancelhas e gargalhar. Meu corpo permanecia fraco e totalmente indisposto, tanto que estava sentado com as costas apoiadas na parede antes de receber seu soco frouxo em meu rosto. Assim, que cai para o lado, me preparei mentalmente para receber os próximos golpes, entretanto os passos de outra pessoa me fez abrir os olhos para ver de quem se tratava.
- Merda, não faz isso. Não seja covarde!
- Não começa, Hoseok! Ele merece perder a maldita língua!
- Ele perde depois, Kim está no telefone e quer falar contigo.- Exclamou, fazendo o homem bufar e me encarar raivoso uma última vez, logo saindo da cela batendo o portão com força.
- Eu tento te ajudar, mas parece que o seu objetivo é morrer, que inferno! Não tem como você calar essa sua boca suja só por um momento?!
- Não, não tem como. Droga, ele falou dela.- Murmuro, o vendo sentar no colchão velho que eu estava.
- Da _____?
- Você a viu?!- Questiono, o vendo franzir o cenho e cruzar os braços.
- Óbvio, eu trabalho na casa deles.- A cada deles, isso acabou comigo de muitas maneiras, como diabos tudo isso foi acontecer? Quando decidi falar algo, Hoseok pareceu adivinhar minha pergunta e logo soltou em um sussurro: Ela está triste.
- Ele fez algo com ela?- Questionei, me sentindo um inútil, um total perdedor de a colocar nesse meio sujo.
- Na verdade eles discutiram. Até morto você é lembrado nas discussões, fica ainda mais difícil por ela ter ficado com uma camiseta sua.- Meus olhos logo se arregalaram brevemente, me fazendo finalmente lembrar da camiseta falada. - Ele fez algo que ela não gostou, na verdade rasgou sua camisa já que há encontrei no lixo. Depois disso ela dormiu no sofá.- Sorri triste, logo bufando e puxando meus fios fortemente.- Você parece gostar dela.
- Gosto bastante. Ela se destacou entre as meninas que conheci, acho que foi o jeitinho temperamental.
- Ah, meio narcisista. Ela é sua versão feminina, mas escuta só: Chega de falar o que quer para o Taehyung, se deseja sair vivo fique quieto e me obedeça.
- Não estava mentindo para mim? Vai me tirar mesmo daqui?
- Sim, mês que vem sua perna estará melhor provavelmente.
- Tem um plano, eu imagino.
- Com certeza, não iria te tirar daqui sem pensar. Mas, depois de sair daqui deve passar o mais despercebido possível, mudar seu estilo é o principal.
- Certo.
- Irei procurar um emprego para você, ficará em minha casa privada e terá que se esconder por algumas semanas. Até tudo ficar calmo e tivermos a certeza que Namjoon desistiu de te procurar.
- Por que está me ajudando?
- Acho errado o que Kim está fazendo com vocês, apenas. - Disse, logo se levantando é tirando uma falsa poeira das coxas.- Voltarei depois para terminar de explicar o plano, peço que seja paciente.
Murmurou, enquanto caminhava até o portão, me fazendo o chamar vendo seu corpo parar .
- Obrigado.
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