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História O Imperfeito pode virar perfeito - Conversar é sempre bom


Escrita por: Sonhos123

Notas do Autor


Eu tenho certeza que vocês já sabem o que vai rolar no capítulo de hoje...
Esse capítulo foi voltado pra minha bad.
Quem é das antigas e lembra da novela " A vida da gente"? Eu a adorava. Embora eu shipasse a Ana com o pai da filha dela, mais o doutor era um gato. Não gostei da irmã dela com o Rodrigo( pai da filha dela).

Capítulo 14 - Conversar é sempre bom


“Não pense que o mundo acaba ali aonde a vista alcança. Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança.”
- Oswaldo Montenegro.

- Infelizmente ele não é. - Dr. Karev falou entregando um envelope a Elena.- Dúvidas podem ser tiradas.- Susurrou no ouvido de Elena e saiu.

- O que é isso?- Stefan perguntou. 

- Aquele nosso assunto.- Elena suspirou falando.

- Você quer saber?- Stefan perguntou alisando os cabelos da morena, carinhosamente.

- Pessoal, eu estou boiando aqui.- Damon se fez presente, risonho. Mas, logo ficou sério.- Elena, precisamos conversar. 

- Me dá só uns minutos.- Ele assentiu.

- Certo, eu vou tomar um café, aqui na lanchonete do hospital , viu? Te espero lá. - Falou saindo.

- E, então?- Stefan perguntou assim que sentaram.

- Estou com medo, amor, eu tô com muito medo.- Elena começou a chorar e ele a abraçou. 

Em seus vinte e três anos de vida, Elena nunca sentiu um medo como aquele, não queria decepcionar Stefan, assim como não queria engana-lo. Ele foi tudo, quando ela precisava: seu amigo, namorado, pai de sua filha, companheiro, confidente. Era muito grata a ele, por tudo. Deus sabia, como a morena queria que Katherine fosse filha dele. 

- Hey! Antes de tudo somos amigos, viu?- Ela respirou fundo.- Independente do resultado, eu estarei aqui do seu lado.

- Tudo bem. Abre?- Ele pegou o envelope e abriu.

Enquanto isso, Elena respirava fundo diversas vezes, se acalmando e limpando algumas lágrimas. 

- E então,  posso dizer?- Ela confirmou.- Eu sempre amarei ela. Sabe disso, né?- Ele sorriu amarelo e Elena começou a chorar novamente. - Ele é o pai.

- Por que, nada mudou, até agora? - Ela foi sentou no colo dele, o abraçou, se encolhendo com a cabeça no peito do mesmo e ele a abraçou de volta, a confortando, mas ela continuou chorando.

A morena achava que quando descobrisse a verdade, tudo iria mudar e todas as dúvidas dela seriam tiradas.

- Talvez, nunca mude. As coisas são assim, nunca acontece o que queremos, ou como queremos. - Lições, são coisas que nos ensinam, que nunca aprendemos por completo, infelizmente. - E eu sei que no fundo você sabia que era ele.- Completou, deixando um beijo em uma das bochechas avermelhadas de Elena.- Mas, saiba que eu sempre estarei aqui.

- Eu sei.- A morena já estava mais calma. - Mas, eu queria tanto que fosse você, querido. Tudo continuaria como está, nos casaríamos e seríamos uma família feliz. Porque você é tão maravilhoso...- Ela falou fazendo carinho na barba dele, ele fechou os olhos, apreciando o carinho.

Naquela altura, a sala de espera do hospital estava vazia. Apenas o casal estava lá, conversando baixinho, com toda a cumplicidade que eles sempre tiveram. E pela primeira vez, em toda sua vida, ele resolveu se abrir sobre algo, no qual ele sempre procurou esconder.

 - Elena, tem coisas que eu escondo, que se você descobrisse, quando casarmos, mudaria sua opinião, sobre mim. Eu não sou tão perfeito, quanto você pensa. Talvez, termos descoberto quem é o pai de Kate, agora, tenha sido algo bom. - Ele engoliu, em seco. Mordeu o lábio inferior e seus olhos, encheram-se de lágrimas. Mas ele segurou-as, com força. - Eu possuo demônios, dentro mim, Lena. E venho lutando para ser alguém melhor, todos os dias, você me ajuda a ser uma pessoa melhor e eu serei eternamente grato por isso.

- Por que nunca se abriu assim, comigo? O que tanto te apavora? Por favor, conversa comigo.- Ela falou o olhando nos olhos.- Eu amo você e tudo que eu puder fazer para que você seja feliz, eu o farei.- Ela falou o confortando e ele assentiu, com um sorriso de lado.

- Podemos conversar, quando chegarmos em casa, sim?- Ela assentiu e depositou um beijo casto, no noivo.

Mas os dois sabiam, que aquela conversa séria só entre eles, o que diriam nela, seria um segredo dos dois. Porque, nem sempre, quando resolvemos soltar nossos demônios, para nos sentirmos livre, o mundo nos recebe de braços abertos.

- Tudo bem, depois conversamos, eu tenho que ir conversar com o Damon. - Levantou.- Ei! Você sabe que sempre será o pai dela, né?- Sorriu para ele, o olhando, no meio do caminho.

- Ele merece saber, Lena.- Sorriu amarelo.

Logo, Elena foi a tal lanchonete, no caminho ela chorou, respirou e respirou, bebeu um copo de água em um filtro que limpava a água da torneira e a deixava gelada. Com isso, se acalmou por completo, jogando o copo no lixeiro que tinha ao lado do filtro, segundos depois chegou a lanchonete. 

Pediu um café e com o olhar procurou Damon, o achando em uma mesa, perto de outra com duas senhoras, olhando algo no celular.

- Posso sentar?

- Deve.- Damon falou a encarando.

- O que você queria conversar?- Ele bloqueou o celular colocando na mesa.

- Por que você pediu para eu doar sangue, sendo que eu não tenho nenhuma ligação com sua família?- Damon perguntou, aquela pergunta rodeava sua cabeça desde o momento em que conheceu Katherine e ela lhe presenteou com um belo sorriso.

- Porque existia chances de você ser o pai dela.- Ela falou olhando um ponto fixo. 

- Katherine é minha filha, Elena?- Ele perguntou incrédulo e ela confirmou balançando a cabeça, não iria mentir para ele.- Meu Deus.- Levou a mão a boca.- Por isso eu não parava de pensar nela. Algo me dizia. Por que não me contou?- Ele estava chorando e o coração de Elena se partiu em mil pedaços, a levando as lágrimas, também.- Minha filha, ela é minha filha.

- Damon, eu, eu não sabia quem era o pai. Stefan me acolheu como, acho, que ninguém faria. Ele é tanto quanto você pai dela!- Damon revirou os olhos com a última frase.

Para Elena, independente de sangue, família era quem dava amor e carinho. Pai para ela, era quem criava uma criança e dava amor e carinho. Portanto, Stefan era pai de Kate, ele a criou e deu todo amor, que uma criança merece. Não tiraria de Damon a chance a conhecer a filha, assim como, não tiraria Stefan da vida da pequena, ao menos se aquilo dependesse, somente dela.

- Merda, Elena, você não tinha o direito de fazer isso! Eu merecia saber.- Remexeu nos cabelos assustado.- E o negócio do sangue? Já conseguiram? Como ela tá?

- Estamos procurando...- Elena respondeu cabisbaixa. 

- Vou pedir para minha família vir aqui,  quem sabe alguém não é compatível?!

- Obrigada.- Elena sussurrou e Damon sorriu de lado.

- Bem, acho que foi muita notícia para um dia só. - Engoliu em seco.- Eu preciso pensar. - Falou pegando o celular e saindo,  tinha pagado o lanche no caixa. 

Ele pagou o estacionamento e foi à praia, gostava de pensar lá, sentir o som das águas, com isso, sentou-se bem perto da água. Quando olhou o celular tinha duas chamadas perdidas de Rebekah, resolveu retornar.

- Oi?- O moreno falou, logo que a loira atendeu.

- Sua secretária falou que você não tinha ido trabalhar, hoje,  estava com medo de ser o negócio do seu pai. Faz seis anos, hoje.

- Bekah aconteceu umas coisas que depois eu vou te contar. Mas, por cima, eu descobri que sou o pai da Katherine, filha da Elena. Ela tá precisando de sangue leva a mãe no hospital e procura a Elena ou o Stefan, vejam se são  compatível, por favor. 

- Damon...- Ele a cortou.

- Rebekah! Eu descobri que tenho uma filha e ela está morrendo. Vai logo!

- Tudo bem. Até logo.- Ele desligou a chamada e desligou o celular.

No final do dia, foi comprovado que Rebekah poderia doar, o que deixou Elena feliz. As visitas para a pequena foram liberadas por volta das seis e meia da noite. A pequena ainda estava no soro.

Damon bebeu até as sete e quareta da noite, como ele não tinha percebido sobre Kate? Teve muitas dúvidas! Por que Elena não falou nada quando descobriu à gravidez? Chegou a pegar duas loiras, que estavam no bar, mas não foi além dos beijos.

O moreno chegou em casa, tomou um banho e foi no quarto do filho, que estava dormindo. Pouco tempo depois, assim que foi pra cama, dormiu. Ele não tinha conversando com ninguém sobre o estado de Kate, embora estivesse com uma confiança enorme de que ela estava bem. Sexto sentido de pai, talvez. Se é, que aquilo existia.

Quando Damon chegou em casa, só estava a senhora que cuidava de Theodore, dormindo, na cama ao lado do berço, do filho. Quando o moreno dormiu, acordou- mas continuou com os olhos fechados - com a mãe falando que o amava, não era surpresa, Lily o abordá-lo daquela maneira, mas lembrou de um dia quando era menor e a mais velha fez o mesmo,  mas na época, ele ainda estava chateado com ela, foi no tempo em que se tornou amigo de Elena.

Stefan estava atormentado, com Rebekah ali, ela era seu primeiro amor. Ele só descobriu a "paixonite" nela, quando ela estava namorando, ele começou a ficar com ela, mas nunca a pediu em namoro, o que a magoou muito. Tudo isso, somado ao fato de que a cidade comentava que o loiro tinha características duvidosas, ajudaram com o término do relacionamento, incomum, por nunca terem namorado oficialmente.

 Ele acabou descobrindo que estava apaixonado por ela, mas ia fazer faculdade fora e ela quando o viu no hospital soube que nada tinha acabado, ainda seria ele. Embora, as histórias sobre ele, na pequena cidade fossem ruins, ela estava disposta a escuta-las, de algum modo, uma coragem a invadiu, mas não iria se iludir, deixaria as coisas fluírem, porque sabia que as coisas acontecem por um motivo.

Quando Elena estava indo ao banheiro viu os dois entrando no banheiro masculino,  riu. Era como o loiro havia falado, acima de tudo eram amigos. Com certeza, algo havia rolado naquele banheiro, mas aquela altura do campeonato, já tinha conseguido colocar o pingo nos “is”, em relação a Stefan. Mas ainda precisariam conversar sério, sobre o relacionamento/noivado.

Logo depois a morena foi vê a pequena, já haviam a tirado do soro. Mas, uma enfermeira, que entrou para retirá-lo, e estava saindo quando Elena chegou, falou que a pequena, de olhos azuis, ainda estava sedada, Elena apenas confirmou, com um aceno de cabeça.

Ela deixou um beijo na testinha da pequena Katherine, e sentou no sofá do quarto. Acabou dormindo segundos depois. Mas, Rebekah chegou a acordando e falando que Stefan gostaria de conversar com ela. Rebekah ficou velando o sono de Kate, seria uma tia muito babona com a pequena.

Stefan a levou para casa, conversaram no quarto em que estavam desde que chegaram para o casamento de Caroline. Lá, ele contou sobre o que passava e sentia, - contou o porquê  tinha terminado com Rebekah, quando eram mais novos- sobre os boatos com sua sexualidade que rondavam na cidade. Aquela foi a conversa que Elena precisava, alguns questionamentos internos da morena foram tirados, porque algumas questões que ele respondeu estava na cara.

Eles choraram, choraram porque Stefan passava por coisa que a sociedade, por mais atual que tivesse, ainda teria preconceito. Ele amava sim Rebekah, um dia poderia até casar com ela. Mas a sexualidade dele nunca seria mudada, vinha da sua natureza. Elena entendeu, sempre achou estranho ele ser tão bom para ela, mas ela entendeu. Ele estava tentando procurar um jeito de concertar seus erros, perante a Deus.

O loiro não tinha vergonha do que era, mas sim, do que a sociedade faria. A morena sabia que, independente de quem ele sentia atração, ou deixava de sentir. Ao procurar ser uma pessoa melhor todos os dias, ele era um homem digno e seria. Por isso, se dependesse dela, aquele segredo ficaria guardado a sete chaves. Aquela conversa, deixou o loiro bem mais leve e lhe deu a certeza de que Elena era um ser humano incomparável, aos demais, tinha sorte por ser amigo dela, da parte de Elena, a recíproca era verdadeira.


Notas Finais


Sorry os erros.
Espero sinceramente que tenham gostado.
Bjs
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Vcs querem fic de Fac amoroso? Kkkkk
Não é bem fanfic é tipo perguntas que vocês fazem ou eu faço/ vocês me mandam no pvd e eu faço ai quem quiser responde algo, vocês querem?
É pq meio que assim....
O que vocês fariam se achassem que um garoto gosta de você mais as pessoas a sua volta dizem que não?


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