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História O Ímpeto Do Amor - Abalado


Escrita por: Nicholas_Allan

Notas do Autor


Oin, eu demorei né :3 mas tá aí, desculpa ><
Boa leitura

Capítulo 26 - Abalado


P.O.V Lucas

1 semana depois

Rafael e eu estávamos muito amigos, trabalhamos juntos a semana inteira, eu estava feliz, feliz por tê-lo ao meu lado outra vez, por rir com ele outra vez, me fez me sentir no ensino médio outra vez, eu joguei as lembranças ruins dele no lixo e aproveitei o máximo de tempo que eu tinha com ele, almoçamos juntos sempre que dava.

Sobre Caleb, eu não vi ele a semana inteira, ele não deu nem um sinal de vida, mas ele deve estar bem, deve estar dando um tempo para que a cabeça dele entre em ordem, pelo menos ele não está me incomodando, mas fico preocupado com ele, mas com certeza ele está bem, Caleb não vai cair em um abismo de depressão só por causa de um fim de um namoro, ele é emocionalmente muito forte para acontecer uma coisa dessas.

Já tinha acabado a hora do almoço e todos nós já estávamos nos movendo de lá pra cá pela empresa feito loucos com papeladas ou coisas de escritório na mão, em um ritmo frenético papéis iam e vinham, os penúltimos papéis já estavam na mesa do meu pai aos montes.

O mesmo suspirou, parecia cansado com tantos papéis que se acumulavam em sua mesa, no seu lugar eu também estaria.

– Filho.

– Pois não pai – Falei calmo.

– Vai na papelaria para mim por favor ? – Perguntou enquanto passava o olho nos papéis e logo voltou os seus olhos para mim.

– Sim, o que eu teria que comprar ?

– Compre tudo que está nesta lista por favor – Falou meu pai me entregando um papel, eu dei uma olhada rápida e guardei no bolso.

– Okay, eu não demoro.

Ao sair do escritório do meu pai, wsbarro com Rafael segurando alguns papéis, sorri ao ver que ele estava na empresa pois geralmente ele e sua mãe não ficam no escritório que a empresa emprestou para eles enquanto eles estão no estado, geralmente eles estão no hotel, ele sorriu também e arrumou os papéis que foram bagunçados ao esbarrar comigo.

– Oi Luh.

– Oi Rafa, não imaginei que você estava aqui hoje.

– Minha mãe decidiu usar o escritório que vocês cederam hoje, mas e você, tá fazendo o que no momento ?

– Eu vou ali na papelaria, comprar algumas coisas que o meu pai precisa.

– Hum, então te vejo mais tarde meu amor – Falou Rafael e eu fiquei incrédulo e corado por ele ter me chamado daquela forma, ele percebeu e corou também – Digo, Lucas, ai droga, desculpas.

– Tudo bem Rafa, não precisa se desculpar, eu já vou indo, tchau.

– Tchau Lucas.

Sorri para ele e continuei seguindo até a papelaria, passando pela rua deserta que era lá, chegando no estabelecimento, peguei todos os itens da lista e segui para o caixa, paguei os produtos e fui seguir até a empresa novamente.

A rua estava vazia e quieta, como uma cidade fantasma, não se via ninguém, apenas um rapaz escorado em um muro que olhava para o tempo, o rapaz olhou para mim e logo veio cautelosamente em minha direção, quando estava um pouco perto de mim, ele falou algo que eu não tinha entendido, acho que ele estava pedindo as horas, ele parou na minha frente um pouco nervoso e eu tirei o celular do bolso.

– Passa logo o celular aí - Falou o moço.

Fiquei incrédulo com o que ele disse, ele só pode estar brincado comigo, ele tentou pegar o celular da minha mão mas logo fiz evasiva, ele tirou uma faca e com brutalidade me prensou no muro apontando o objeto pontiagudo para a minha barriga, ai foi que eu percebi que era um assalto, meu coração começou a disparar, ele iria me matar ali mesmo e roubaria o meu celular, e eu não poderia fazer nada !

– Passa o celular senão eu te furo – Falou o ladrão seco.

Eu não fiz nada, eu apenas entreguei o meu celular para ele que o ladrão pego com brutalidade, olhou para as sacolas e foi embora olhando no meu olho com uma expressão marrenta.

Eu estava em choque, as palavras não saíam da minha boca, eu estava gelado, meu coração desparava muito rápido, uma lágrima cheia caio dos meus olhos e eu continuei andando derramando lágrimas pelo caminho silenciosamente, eu estava muito chocado com aquilo, eu poderia ter morrido, ele poderia ter enfiado aquela faca em mim se eu não tivesse entregado o celular…

Chego na empresa ainda em choque deixando as lágrimas caírem, Tomas estava na recepção conversando com a recepcionista sobre algo, quando ele me viu um expressão que demonstrava estar preocupado se formou em sua face, ele veio até mim e colocou as mãos no meu braço.

– Luh o que foi ?! O que aconteceu ?! – Perguntou Tomas preocupado mas eu não sabia como falar, eu ainda não tinha acreditado que algo desse tipo tinha acontecido comigo – Meu anjo me fale para eu poder te ajudar – Falou Tomas e colocou a mão em meu rosto para secar as minhas lágrimas.

– Eu…Fui assaltado – Falei sem voz.

– Oh meu Deus ! – Falou Tomas e me abraçou forte, abracei o mesmo e comecei a chorar – Pega uma água para o Lucas por favor – Falou Tomas para a recepcionista que foi rapidamente buscar o copo d'água, nos separamos do abraço, ele segurou no meu rosto e olhou para mim – Agora meu Luh, diga como aconteceu.

– Eu estava voltando e…Um cara que estava parado no muro, me abordou pedindo o celular, eu achava que era uma brincadeira, ai meu me neguei a dar o celular, mas aí ele me prensou no muro e tirou uma faca pra mim, então eu entreguei.

– Que bom que você tá bem Luh, isso que importa – Ele sorriu para mim e acentiu, eu acenti para ele e sorri também, ele tirou a mão do meu rosto, levou até o meu braço, esfregou-o tentando me acalmar, a recepcionista me trouxe um copo d'água que eu dei um gole e segurei com as duas mãos – O bom é que ele não te machucou, celular a gente arranja outro, tá mais calmo ?

– Um pouco…

– Isso é bom, mas agora me diga, como era o cara que te roubou ?

– Eu não me lembro muito bem…Ele tava com uma blusa amarela clara eu acho, ou uma cor por aí, eu sinceramente prefiro não lembrar Tômi.

– Mas você precisa lembrar, quando a polícia chegar eles vão querer saber, mas tudo bem meu anjo, não precisa se esforçar agora, tenha calma está bem ? – Ele me abraçou confortando-me.

                               (…)

Eu estava abraçado ao Rafael quando a polícia chegou, ele parou na frente do prédio atraindo olhares curiosos, meu pai e Tomas estavam do meu lado quando uma policial chegou até nós acompanhada de um colega, eu me desprendi do Rafael e logo olhei para eles, com certeza eles iriam me encher de perguntas que me fariam lembrar do maldito assaltado, que eu apenas queria esquecer.

– Boa tarde para vocês – Falou a policial

– Boa tarde – Falamos em um coro.

– Quem é que foi a vítima do assalto ? – Perguntou a policial e eu levantei a minha mão – Hum, então eu vou lhe fazer umas perguntas.Em qual local foi o ocorrido ? – Falou a policial tirando um bloco de notas do bolso.

– Perto da papelaria – Falei e ela anotou.

– Roubou só o celular do senhor ?

– Sim…

– Com alguma arma ?

– Uma faca – Falei e mais uma anotação foi para o seu bloco de notas.

– Hum, como era o suspeito ?

– E-E-Eu não me lembro muito bem, sua pele era caramelada, mas as suas roupas eu não me lembro muito bem…

Eu estava chocado demais para lembrar de algo daquele assalto, eu realmente não conseguia me lembrar.

– Senhor você tem certeza que foi assaltado ?

– O que você está querendo dizer senhora policial ? – Perguntou o meu pai incrédulo.

– Desculpa, mas o ladrão levou apenas o celular e ele não se lembra da aparência do suspeito.

– Se você não viu ele está choque, ele acabou de ser assaltado, a senhora acha que ser apontado por uma faca é facil é ?! – Exclamou Rafael irritado.

– Eu poderia te prender por desacato a autoridade senhor, mas eu como você mesmo disse, o seu…namorado está em estado de choque e ele vai precisar muito de você – Falou a policial e eu senti as minhas bochechas corarem de leve.

– Ele não é o meu namorado, ele é só o meu amigo…Me desculpe por isso – Falou Rafael mais calmo.

– Me perdoem também mas é que geralmente eles não roubam só o celular, eles roubam a carteira também e o que de valioso você tiver, aliás, você tem sorte de estar vivo porque naquela área, os índices de latrocínio são altos…Bem, vamos pular essa pergunta por enquanto, e depois a gente volta nela.Qual direção o suspeito foi ?

– Na direção da papelaria.

– Hum - Falou a polícia como se aquela resposta fosse a resposta chave para algo e começou a anotar.

– O que foi senhora policial ?

– É que ele foi para a direção do local onde estamos planejando investigar o tráfico de drogas, e eu pensei que…

– Ele estava indo direto para a boca de fumo – Completou meu pai.

– Isso mesmo – Falou a policial – Bom, por favor, me diga só mais alguma característica do suspeito.

Eu tenho que tentar lembrar de pelo menos alguma coisa…

– Pele caramelada, uma blusa amarela…Uma pinta na maçã do rosto.Só isso que eu consigo me lembrar – Falei e deu uma anotada rápida.

– Ótimo, vamos dar uma varrida na área, caso encontrarmos o seu aparelho, iremos comunicar no número que ligou para nós.

– Okay senhora policial, obrigado – Falei e sorri para ela.

– Tchau, uma boa tarde pra vocês – Falou a Policial e foi embora com o seu colega.

Agora eu só quero ir pra casa e esquecer tudo isso…


Notas Finais


Logo logo a Isa vai voltar gente, só esperem


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