História O incrível agora - Marry you

POV Autora

- Um passo aberto e outro fechado, um passo aberto e outro fechado – falava o coreografo – Vamos lá.

- Eu nunca vou aprender isso – Rupert reclamava enquanto dançava com sua amiga.

- É só sentir a música. – Emma aconselhou.

- Pra quem não sabia dançar, agora está dando até conselhos.

- Aprendi algumas coisas com você.

- Hoje eu estou um fracasso – bufou – Só sei dançar do meu jeito e não gosto de nada coreografado.

- Calma você vai se acertar – Emma riu – Ei, olhe para Dan e Bonnie parecem dois anjinhos dançando. – ela apontou para o casal de amigos? Colegas? Inimigos? Não tem como definir.

- São agora... Espere uns 5 minutos, os dois são como cão e gato.

- Ah, deixa eu te perguntar uma coisa, a Eva e o Matt podem ir ao casamento?

- Claro, peço ao meu pai para coloca-los na lista.

- Obrigada – sorriu.

- Vocês dois, mais dança e menos conversa – o coreografo baixinho repreendeu Emma e Rupert – O casamento é em uma semana, isso tem que sair perfeito.

- Que cara mais chato – Rupert falou para Emma, mas saiu um pouco mais alto que esperava.

- Aconteceu alguma coisa, Senhor Grint? – o coreografo disse sério.

- Não, Senhor. – Rupert respondeu rápido provocando uma baixa risada de Emma

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- Você realmente está bem? – Evanna olhou para Matt.

- Estou já se passou uma semana. – ele confirmou.

- Fico muito preocupada com você.

- Eu sei e muito obrigado por ter passado essa semana comigo.

- Foi mais que agradável, infelizmente tenho que ir.

- Tudo bem, mas você só vai se me der um belo beijo despedida.

Evanna abriu um grande sorriso e beijou seu namorado, um beijo intenso, porém efêmero. Matthew não gostou muito, então a surpreendeu com um beijo quente.

As coisas foram esquentando, Eva levou suas mãos até as costas do garoto enquanto as dele passeavam pelo corpo dela. Vários beijos no pescoço de tirar o folego, puxadas de cabelo, apertões nas coxas e na bunda, sorrisos maliciosos, as pernas de Evanna se entrelaçaram na cintura de Matthew que os fizeram seguir um caminho até o quarto. Matt a colocou delicadamente na cama e começou a tocar cada parte de seu corpo, conhecendo- o melhor. A blusa dele já estava com os primeiros botões abertos e a dela estava com a barra levantada, ele ansiava por tirar aquela, ou melhor, aquelas peças de roupa. As mãos dela estavam tremulas e a respiração falha, com um pouco de custo conseguiu desabotoar todos os pequenos botões da camisa social que seu namorado usava. Matt foi mais rápido, tirou a regata dela em um piscar de olhos, revelando um par de seios fartos cobertos pelo sutiã branco rendado, fez o jovem se excitar ainda mais e ao beijar a parte não coberta deixou Evanna arrepiada, sentindo seu corpo pedir por mais, sua boca , agora roxa, só sabia emitir um som especifico, gemidos de prazer. Ela fechou os olhos deixando que essa sensação deixasse fluir , quando seu sutiã foi tirado sentiu até um pouco de frio e vergonha , mas foi algo que passou com um estalar de dedos, era impossível estar com frio, a relação estava quente e tinha um homem quente em cima dela e sobre a vergonha, Evanna já entendeu que ele é  quem ela ama, com quem ela quer estar por longos anos, ele é o porto seguro dela, não há motivos para isso. Ela foi tocada, um apertão em seu seio esquerdo foi suficiente para um gemido mais alto, ele ainda ficava admirando – os nem que seja por poucos segundos, redondos, bicos rosados e tamanho certo, ela era perfeita, parecia uma boneca de porcelana. A calça e a saia, dele e dela respectivamente, foram tiradas por causa da ansiedade e fugacidade, eles queriam ser só um, ter corpos conectados, ter suores compartilhados, marcas... A garota começou a se entregar a cada vez mais , queria aquilo tanto quanto ele, as transas que teve foram ou muito rápidas ou sem sentimento nenhum, sem prazer, não sentiu tesão, não se sentiu completa, entretanto com o Matthew isso ficava diferente só de olhar em seus olhos ela via uma profundidade, um sentimento de certeza, de confiança, seu cabelo era um preto tão obscuro, noturno, seu sorriso era perfeito, seu corpo definido a deixava sem ar, passar mão cuidadosamente pelo abdômen trincado, resultava em aflição, ele e ela, corpos atraídos, polo A e polo B. A calcinha dela já estava úmida por conta da excitação, os dedos dele se deliciavam ao passar nesta região molhada e quente que ainda tinha um pano branco e fino, Matt fez drama e lentidão ao retirar a ultima peça da menina, seu membro já latejava dentro da cueca preta desejando estar dentro dela, ela se sentia mais que entregue, queria sentir que era dele e ele era dela. Na vez dela, ela fez carinhos no pênis de Matt por demorados minutos, queria vê-lo “sofrer”, ela realmente sabia domar um homem, em seguida tirou a cueca, a peça intima que estava bloqueando a penetração.

- Eu te amo – Matt sussurrou

- Eu também te amo - ela respondeu sorrindo.

Matt colocou a camisinha e a penetrou com cuidado e ela já pode sentir uma sensação ainda melhor a invadindo, os dois aumentavam o ritmo cada vez mais, ela sentia o membro dele latejando dentro dela, ele dava chupões no pescoço e alternava os apertões bem dados nos seios e nas coxas, deixando-os roxos, obviamente. Fizeram, então de corpos, um só , se sentiram , descobriram e conectaram. Ao chegar ao ápice, o gozo foi cálido, ele saiu de dentro dela e caiu do outro lado da cama, os dois olharam para o teto totalmente devastados e de repente começaram a rir, não tinha o motivo certo, era um risada de felicidade, eles se olharam e ficaram um tempinho assim olhando nos olhos um do outro, sorrindo e trocando selinhos. Até que Matt despertou para a realidade e foi até o banheiro.

- Tá tudo bem? – Evanna questionou.

- Sim, está só vim tirar a camisinha.

- Ah, sim - ela disse baixo.

Ao voltar para a cama , eles vestiram só as roupas intimas e ficaram se curtindo , amando, fazendo carinhos... Mais tarde foram tomar banho juntos, uma ótima maneira para economizar agua ou até para um segundo round.

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O Dia Do Casamento  

 Apartamento dos Grint’s

- Cadê a Bonnie? – Rupert gritava

- Ela ainda não saiu do quarto – Emma falou em um tom mais calmo tentando acalma – lo

- Temos que ir para a igreja em 10 minutos, droga – ele continuava reclamando.

- Olha, vamos eu e você, então, você é padrinho do seu pai, então é bom não se atrasar e Daniel fica aqui com Bonnie – Emma apresentou uma solução.

- Ok. – Rupert aceitou

- Oi? Eu vou ter que ficar com a esquentadinha? Não mesmo – Daniel protestou.

- Você é padrinho da noiva e ela madrinha da mesma, então podem demorar mais um pouquinho, mas, por favor, não se atrasem – Emma aconselhou.

Rupert estava vestindo um terno preto, a blusa de dentro branca e a gravata vermelha, combinando com o vestido vermelho e longo de Emma, o vestido tinha um belo decote e um caimento maravilhoso que deixava sua cintura ainda mais fina. Daniel estava quase igual a Rupert só mudava a cor da gravata que no caso era preta, a mesma cor do vestido de Bonnie.

- Estamos indo, qualquer coisa, me liga – Rupert saiu com Emma.

- Ótimo – Daniel bufou.

Dan ficou minutos pensando em como tirar aquela menina do quarto e já sabia que gritar, como Rupert fez não seria uma boa ideia.

- Bonnie? Abre por favor! Olha, eu sei que não sou a melhor pessoa para te aconselhar, mas tente entender, é a escolha do seu pai, ele pelo menos está feliz, todos nós sabemos que ela é uma vadia, mas não podemos controlar os casos românticos de alguém, o deixe casar e se quebrar a cara, vai ficar tudo bem, porque é assim que é o amor, caímos, mas logo, logo encontramos alguém para suprir sentimentos e necessidades , parece que seu pai encontrou esse alguém, talvez essa seja a sétima vez que ele “encontrou alguém”, mas sabe? Tem uma coisa boa nisso tudo, diante de um monte de divórcios, ele continuou se casando, não parou de acreditar no amor – ele suspirou – Você não vai abrir a porta né? Pare de ser tão orgulhosa as vezes e... – ele foi interrompido pela porta se abrindo

- E você pare de ser tão chato as vezes – ela comentou e riram – Eu vou, e ah, me ajuda com uma coisa? Feche o meu vestido, por favor? – ela se virou. O vestido era um preto bordado que ia até metade das coxas com mangas compridas.

O zíper estava parado no inicio de suas costas, Dan subiu o zíper devagar acompanhando com o olhar até chegar acima dando para perceber os seus ombros com pequenas sardas.

- Pronto – alegou-o, fechando todo o vestido.

- Obrigada – ela sorriu – e, ah, como virou tão sentimental?

- Eu só disse verdades, seu pai acredita muito no amor, eu não, não sei o que é amar alguém, só amo meus pais, não tenho vontade me envolver com alguém.

- Dan, essa vida de bebidas e boate te consomem, você não se sente mal por isso?

- Nem um pouco, faz parte de mim, não me incomoda.

- Se cuida, ok? –ele confirmou com a cabeça.

- Bom qualquer coisa pode contar comigo. – ele mostrou confiança a ela.

- Idem – ele deu uma beijo em sua testa – eu ainda te odeio.

- Eu também te odeio – eles soltaram uma risada curta. – Vamos senhorita? – Ele deu o braço para acompanha – La até o casamento.

- Vamos – ela cruzou seus braços e foram até a igreja.

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A cerimonia foi até bonita e a festa seguia com ritmo de alegria , havia casais e solteiros dançando , bebendo e dançando.  Bonnie dançava com Daniel, Evanna com seu vestido azul até o joelho e brilhoso e Matt com as mesmas vestimentas dos meninos, usava uma gravata azul, diferenciando, os dois atacavam o bolo de maracujá e Emma e Rupert bebiam shots no bar.

- 1, 2, 3 e... – Emma falou e Rupert virou um shot de tequila com ela.

- Nossa como isso é forte – ele fez uma cara estranha.

- Concordo.

Rupert olhou ao redor do salão e encontrou Beatrice, a assistente de seu pai que era louco por ele.

- Vamos dançar – ele puxou a mão de Emma – Fica na minha frente, agora pra esquerda, direita... – Emma tentava entender o estava acontecendo.

- O que houve? – ela perguntou enquanto se movia tentando esconder Rupert.

- Ela – ele a virou e mostrou a mulher psicopata.

- Até que ela é bonitinha – Emma zombou, a mulher usava olhos de lentes grossas, cabelos pretos e oleosos e uma roupa completamente cafona.

- Vira rápido – Rupert virou Emma, mas sem sucesso, a mulher tinha visto a cena.

- Rupert? – ela chamou.

- Ah, oi Beatrice.

- Quem é ela? – se referiu a Emma.

- Minha namorada – Emma o olhou estranho e logo entendeu a jogada.

- É somos, mas sabe como é? Nossa relação é aberta.

- Sério? – Beatrice encheu os olhos de alegria.

- Meu amor, eu quero ser só seu, chega de namoro aberto.

- Ah, mas você conhece minhas regras. – Emma insistiu.

- Nada que eu não possa mudar , docinho .

- Docinho? Argh, a partir de hoje vou fazer um novo blog. – Beatrice disse furiosa e saiu batendo os pés.

- Blog? Eu ouvi bem – Emma se afastou um pouco de Rupert.

- Ela fez um blog chamado TudoSobreORupert.org – Emma riu.

- Imagino que agora vai ser TudoSobreORupertIdiota.org. – Emma previu.

- Ou pior – ele sorriu – no blog tudo sobre mim, tinha duas páginas falando só sobre meu rosto e ela não achou que meu nariz é torto ou que tenho olheiras.

- Que horror, quem disse isso?

- Você mesma quando me conheceu.

- Tá, me desculpa, é que eu achava você gostoso.

- Achava? – eles se olharam, Rupert esperava uma resposta sincera de Emma.

Mas o clima acabou quando uma Evanna ligeiramente bêbada apareceu para os dois.

- O que estão fazendo parados ai? Vamos dançar! – E os puxou para dança.

Bonnie, Dan e Matt foram se chegando para dançar com os outros três e assim se formou o sexteto de jovens com uma condição financeira boa, casos de romance, segredos, desentendimentos, luxuria e claro, laços fortíssimos de amizade.