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História O Inimigo do Meu Pai - Shots in the back of my neck


Escrita por: saddding

Capítulo 37 - Shots in the back of my neck


Fanfic / Fanfiction O Inimigo do Meu Pai - Shots in the back of my neck

Point Of View - Justin Bieber

Eu saí daquela festa completamente transtornado, eu sabia que eu tinha motivos pra ter ciúme daquele cara perto da Hailey, ela sempre me dizia que não, mas eu sabia. Já era duro demais suportar o fato de ela ter me deixado e pior ainda entender que agora ela estava com ele, talvez até feliz, mas eu sabia que não tanto quanto ela já foi comigo.

Eu só queria nunca ter conhecido a Hailey pra não ter que sentir o que eu estou sentindo agora, se eu não a tivesse conhecido eu sei que nunca me apaixonaria por outra, não haveria outra pessoa no mundo capaz de me fazer sentir um Deus e um lixo ao mesmo tempo igual a ela, eu não acreditava em destino mas agora eu sei que realmente algumas pessoa nascem pra ficar com outras, e se não deu certo é porque alguma das duas vacilou tanto a ponto de mudar o destino, o vacilão nesse caso sou eu e sempre vai ser.

Fiquei um tempo parado dentro do carro em frente à festa, na verdade fiquei horas ali, vi todos irem embora enquanto ela e Jim se despediam dos convidados, todos foram embora menos o Jim, ele não podia dormir lá. não ele não podia, não no primeiro dia de namoro, se bem que eu comi a Hailey sem sequer nós namorarmos, mas eu posso, eu posso ter ela, ele não. Ela sempre vai ser a minha garota.

Drake os separou e mandou Jim ir embora, Hailey brigou com o pai e eu agradeci mentalmente, começou a chover e eu resolvi ir embora. Acelerei o meu carro o máximo que pude e arranquei, vi Hailey virando para ver o que era, ela sabia que era eu.

Eu estava atordoado com tudo isso, mas eu não faria diferente, eu matei Carter e não me arrependo, Drake até me agradeceu sem Hailey saber. Eu só sei que eu precisava dela, queria ela e eu não sabia como lidar com a perda, podia ser qualquer um menos ela.

Meus pensamentos foram interrompidos por um tiro no meu pneu dianteiro o que fez o meu carro aquaplanar na pista molhada e eu perdi o controle. Puxei o freio de mão e o carro rodopiou na pistas, o airbag se abriu e eu consegui sair pelo vidro da janela quebrada, havia um corte em meu supercílio e em todo o meu braço havia arranhões, eu tentei achar minha arma mas não consegui a pegar. Eu não estava com medo, estava com raiva.

Fui até o carro parado na rua vazia, havia sangue misturado com água da chuva em mim, o que fazia meus ferimentos arderem.

- Quem é você e pra quem trabalha? - perguntei pro cara ao lado do carro que estava sob um guarda - chuva, eu não conseguia ver seu rosto.

- Não me pergunta nada cara, você é só mais um trabalho meu, mas você nunca devia ter se metido com Drake. - O cara se manteve estático. - Só porque comia a filha dele achou que ele seria o sogro perfeito? - Ele riu sarcástico. - O que eu tenho pra te falar é: - No mundo do crime não há amigos, sua gangue não é sua família, são caras que te apoiam até o momento em que você cai pra tomarem o seu lugar, bandido não tem mãe, não tem esposa, não tem filho, bandido tem ponto fraco, você era bom até conhecer ela Bieber, ela te aproximou de tudo o que você se distanciou para poder se tornar bom nesse mundo, ela se tornou sua fraqueza e trouxe todos os seus pontos fraco à tona. Isso é tudo, você se destruiu, acreditou nos Baldwin. Sabe pra quem eu trabalho Bieber? - Virei as costas e comecei a sair de perto dele andando sob a chuva gelada. - Eu trabalho pra Drake Bladwin e o que vou fazer aqui é ordem dele. - Eu não parei de andar, não acreditava naquilo. - O que eu vou fazer aqui, é um favor. - Eu realmente não esperava que ele fosse fazer isso comigo, mas ele fez.

Dois barulhos de tiro, uma dor imensa, eu caí e agonizei no chão.

Point Of View - Hailey Baldwin

Eu não sei porque senti uma vontade imensa de correr atrás do Justin assim que ele saiu com o carro, algo estava me incomodando, eu conversei com o meu pai, ele me aconselhou a fazer o que o meu coração estava pedindo, e eu fui, fui atrás dele, não para conversar, nem para voltar com ele, simplesmente fui porque estava com uma sensação horrível apertando meu peito.

A chuva estava muito forte, eu estava a uma boa distância dele com meu carro, acho que ele não havia me notado ainda. Esse não era o caminho da casa dele. Eu não queria que ele tivesse visto Jim me pedindo em namoro, eu não queria que Jim tivesse me pedido em namoro, eu não queria namorar o Jim, eu queria ficar só por um tempo, sem ninguém, até a minha ficha cair de que eu e o amor da minha vida nunca daríamos certo.

Os meus pensamentos foram interrompidos quando um carro preto cruzou na minha frente atirando no pneu de Justin de longe, eu encostei o carro no acostamento, eu estava fora da visão deles mas com medo porque não estava passando ninguém na rua então eles podiam me perceber ali a qualquer momento. Meu coração estava mil, completamente acelerado, eu estava preocupada com Justin. O carro dele havia rodopiado na pista mas eu o vi saindo de lá, ele estava ferido. Meus olhos estavam fixos nos dois, eu estava em choque com as mãos no volante morrendo de medo.

Eles estavam conversando, o cara tinha uma arma e Justin estava desarmado, eu estava desesperada, o homem não apontava a arma pro Justin durante a conversa. "Ele vai sair dessa" eu repetia pra mim mesma no pensamento tentando me convencer de que ele escaparia novamente. Mas não. Dessa vez foi diferente.

O homem apontou a arma pra ele, Justin estava de costas, ele foi atingido na nuca duas vezes no mesmo local, o homem saiu com o carro e o deixou lá, ele estava agonizando no chão. Sem nem pensar duas vezes peguei meu celular e liguei pro meu pai, desci do carro e corri em direção à ele. Meu pai demorou um pouco pra atender mas atendeu, eu expliquei tudo e eles estavam vindo.

- Justin por favor aguenta firme, eles já estão chegando. - Agachei ate ele e o virei de barriga pra cima ja que ele havia caído de frente, ele estava sangrando muito.

- Não vai dar. - Ele sussurrou sem força. - Não dessa vez. - Ele sorriu de canto e segurou minha mão.

- Para com isso, você já passou por coisa pior, você consegue, fica calmo, eles estão chegando, vamos te levar pra um hospital , vai ficar tudo bem. - Eu falei passando a mão em seu rosto e sorrindo para o tranquilizar, mas ele parecia estar mais calmo do que eu.

- Você... é linda. - Ele disse fraco olhando fixamente pra mim, eu estava me derramando em lágrimas. 

- Para de falar como se fosse morrer, você não vai me deixar, você não pode, você vai ficar bem , tá tudo bem. - Eu tentava o convencer de algo que nem eu mesma estava convencida. - Vamos falar de outras coisas enquanto a ajuda não chega, coisas boas.

- Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida Hailey. - Eu via que ele estava sem forças pra lutar. - Eu to bem, ficar nesse mundo sem você é muito pior que o inferno, eu to bem meu amor, quero que você seja feliz mas saiba que eu odeio o Jim. - Ele disse rindo fraco e eu tentei o acompanhar no riso, mas não dava.

- Você é louco, não pode me dar esses sustos.

- Eu não quero continuar Hailey, não tenho vontade. - Ele dizia tudo com um sorriso fraco no rosto e apertava a minha mão. - Diz que eu amo eles.

- Para de falar isso por favor Justin. - Eu pedi assim que vi que aquilo era uma despedida.

- Eu amo você Hailey, sempre que sentir a minha falta e lembrar de mim saiba que eu vou estar com você e que eu vou te amar pra sempre. - Meu choro aumentou. - Me perdoa por tudo o que eu te fiz passar, eu poderia ter aproveitado melhor o meu tempo contigo, mas eu fui burro.

- Para por favor Justin. - Eu implorava.

- Eu te amo desde o dia em que te vi descer do carro do seu pai. - Ele sorriu. - Eu sou seu Hailey, nunca fui de outra. Eu amo você. - Ele enfraqueceu a voz e tossiu, seu corpo se amoleceu em cima de mim, sua mão afrouxou o aperto e seus olhos abertos permaneceram assim, mas sem vida. Ele havia morrido. Ele morreu. Na minha frente.

- NÃO! - Eu gritei. - JUSTIN NÃO, EU AMO VOCÊ, EU SOU SUA JUSTIN. PARA DE BRINCAR. - Eu gritava desesperada. - VOLTA AQUI JUSTIN. - Eu o chacoalhava depressa. - EU AMO VOCÊ. Eu amo você. - Eu fui abaixando a voz e chorando em seu peito, minhas lágrimas se misturavam com a chuva, logo ouvi os carros chegando, não chamamos a polícia é óbvio.

Foi tudo em câmera lenta, meu pai me tirou de cima dele e o levou pro carro, minha mãe me abraçava enquanto Lindsay e Mandy me seguravam pra não entrar no carro com meu pai, eu sabia que não teria volta, eu vi ele morrer. Ryan abraça os meninos chorando muito, Khalil permanecia estático, ninguém mais tinha esperança, todos viram o que aconteceu. Me colocaram dentro de um carro e eu segui para o hospital com eles.

Chegando no hospital minha mãe me deu calmantes, eu não parava de chorar, meu pai havia sumido com Justin e a sala de espera era basicamente toda a gangue dele, ele era amado por eles. Pattie estava arrasada sem saber o que fazer ao meu lado, não adiantava trazê - lo pra cá, ele estava morto.

- Justin Bieber. - O médico chamou e mesmo todos sabendo o que havia acontecido, levantamos na esperança de que pudesse ter se revertido. - Eu lamento, vocês o trouxeram com o mínimo de vida pra cá, uns segundos antes nós poderíamos ter o salvado, nos perdoem por favor. - O médico disse e saiu, meu pai entrou logo em seguida.

Era um fato, um fato que eu queria não acreditar. Em pensar que eu desejei que Justin morresse tantas vezes, eu estava destruída.

Ele havia morrido!

 



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