História O Instituto Le Rosey - Cap 4

« Angel »

Mais um longo dia de aula nesse inferno, nesse exato momento estou sentada em uma mesa no refeitório comendo meu café da manhã, até que escuto um anúncio dado pela diretora pelo auto-falante...

—“ Aluna Angel Baker, por favor comparecer a minha sala agora "...

Todos me olham aterrorizados, olho pra Shawn, Mari, Sof, Cam e Nash e eles me olham com medo nos olhos, me levanto, sorrio e mando uma piscadinha pra eles. Afinal não tenho medo dessa mulher e se meter em encrenca é bem divertido... Muito divertido na verdade.

Ando até a grande sala da minha querida Thompson e entro sem bater, mas me surpreendo com o que vejo...

— Pai?!— falo surpresa e o mesmo me olha com um sorriso. Ele se levanta da cadeira e eu vou correndo o abraçar— O que  você está fazendo aqui?

— Me diga você!— ele fala... Coisa boa não é pai, pode ter certeza...

— Eu não sei, afinal não fiz nada de errado— falo me fingindo de santa.

— Você não fez nada de errado, sei, então quem é você é o que fez com a minha filha?— meu pai fala se sentando novamente, faço o mesmo— Pode falar diretora, o que minha filha fez dessa vez?

— Colou!— ela fala e meu pai fica confuso.

— Colou?— ele pergunta e ela assente— Colou na prova?— ela nega e ele fica mais confuso ainda.

— Colou minha sala— ela fala e tenta puxar um caderninho de anotações da mesa, mas o mesmo não sai.

Olho pro meu pai é o mesmo está fazendo o mesmo que eu, tentando segurar o riso, mas o mais velho falha e solta uma risadinha.

— Me desculpe, mas isso tem algum motivo de risada?— Thompson pergunta.

— Não— meu pai fala contendo o riso— É só que a pessoa foi muito criativa, mas essa pessoa não foi a minha filha. Ela nunca fez nada assim, normalmente ela desmontaria o seu carro e o montaria aqui novamente, pintaria piranha na sua parede, ou alguma coisa assim como Sexo é bom, Eu amo sexo ou até mesmo Faça mais sexo. Mas isso não, minha filha nunca faria isso, isso é muito pouco pra ela, deve ter sido outra pessoa.

— Senhor Beker isso nunca aconteceu na minha escola antes da sua filha chegar aqui então...— ela fala e meu pai a interrompe.

— Desculpa mas você tem alguma prova de que foi a minha filha que fez isso?! Tem alguma filmagem, foto, digital?!— ela nega— Então não foi a minha filha, e eu acho que você só me fez perder meu tempo, nem se fosse a minha filha que tivesse feito isso, eu gasto uma fortuna nesse colégio e você não sabe nem da conta de uma brincadeira básica de adolescentes?! Sinceramente senhora Thompson, eu pensei que você tinha mais capacidade do que isso. Agora com licença que já que eu estou aqui vou ficar um pouco com a minha filha— meu pai fala e se levanta, faço o mesmo e nós saímos da sala dela, assim que eu fecho a porta ele começa a rir— Quem é que te convenceu a fazer só aquilo?

— Um amigo— falo sorrindo por algum motivo ao lembrar do Shawn.

— Amigo é?!— ele pergunta parando de rir.

— E... Lá vem o ciúme, ele é só meu amigo pai— falo.

— É bom mesmo.

Eu e meu pai passamos a manhã juntos, ele me deixou faltar as aulas e nós conversamos sobre tudo e ele como sempre ficou com ciúmes quando eu falo do Shawn, mas eu não ligo, afinal eu sou muito diferente do Shawn, nunca vamos ficar juntos.

Agora eu e meu pai estamos andando pelo jardim conversando de boas mais aí...

— Oi Angel— eu já contei da Ashley?! Não! Então vou resumir, eu odeio ela e ela me odeia— Quem é esse?— ela pergunta olhando pro meu pai... Sério isso?! Ela tá dando em cima do meu pai... Tudo bem que o meu pai me teve novo e que ele se cuida bastante e é bonito, mas sério?! Ele tem mais do quê o dobro da idade dela.

— Eu sou o pai dela— meu pai fala— Klaus Baker— ele estende a mão e ela aperta.

— Por que nunca me contou que tinha um pai tão... Atraente Angel?

— Porque ele não cai em golpes do baú, então você só iria perder seu tempo querida.

— Angel — meu pai me repreende.

— Não estou mentindo— falo normal.

— Tudo bem senhor Baker ela me trata assim mesmo, só porque eu transei com o Shawn, o amiginho dela— O QUE? eu não acredito nisso!!! Não o Shawn não transaria com ela.

— O Shawn não transaria com você— falei.

— Então pergunta pra ele.

Depois dessa eu não aguentei e ia partir pra cima dela mas meu pai segurou meus braços.

— Se eu fosse você garota sairia daqui porque minha filha é bem forte e eu não vou conseguir segurar muito ela— meu pai fala tentando me segurar e ela sai.

— Filha da puta.

— Ei, ei. Calma nunca te vi assim. Você deve gostar mesmo desse garoto.

— Eu não gosto dele, porque que não entendem isso, eu não gosto do Shawn, ele é só meu amigo, AMIGO.

— Tá bom, já entende.

— Ótimo.

(...)

Eu não acredito que ele dormiu com ela, eu pensava que ele era diferente, mas ele é como os outros, é só ver uma loira gostosa e vai pra cima.

Aaaaaaaaah por que diabos eu tô pensando nele, ele não é nada meu... NADA...

Volto a olhar o pequeno lago a minha frente, queria que meu pai tivesse ficado mais um pouco, ele me entende, gosto de ficar com ele, principalmente agora que estamos tão longe um do outro, mas ele teve que ir embora. E eu estou aqui, sozinha olhando pra um lago, enquanto penso no porque meu amigo dormiu com uma piranha.

Eu sei o que vocês devem está pensando“ Mas você já dormiu com vários caras!!! Por que ele não pode", é porque eu não dormir com nenhum cara na vida, eu sou virgem, só não falo pra ninguém, todos, menos meu pai, pensão que eu sou completamente vida louca, que eu saio por aí transando com todos, e eu até que faço parecer isso, mas não faço isso, sou virgem só não quero que saibam...

— Oi Angel, não te vi hoje nas aulas, fiquei preocupado, o que a diretora fez com você?— Shawn chega e se senta do meu lado.

— Nada, fique o dia com meu pai— falei baixo enquanto olhava o lago.

— Hm... entendo... Ei vai ter uma festa escondida hoje, tava pensando se você gostaria de ir, sabe você vive falando que aqui é um tédio... Então uma festa não é nada mau né?!... Sabe eu não sou muito de festas mas eu tava pensando... E já que você vai, pode ser bem legal... Sabe gosto de ficar com você....... Você tá bem?! Não fala nad...

— Só cala a boca Mendes— falo.

— Ok— ele fala. 

Ele continua alí parado do meu lado, mesmo olhando pro lago sei que ele está olhando pra mim, por que as coisas tem que ser tão complicadas com ele. Eu não deveria está com tanta raiva dele. Mas por algum motivo estou...

— Você não tá bem— ele fala e em um gesto não esperado ele me abraçou.

Tentei sair dos seus braços, mas ele é mais forte e me puxou mais pra ele, então desistir, fiquei alí, com a cabeça no peito dele, e ele com a mão no meu cabelo. Seu cheiro é simplesmente maravilhoso, seus braços me dão segurança... O que tá acontecendo comigo?!