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História O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - "...to infinity and beyond..."


Escrita por: flowerland

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 14 - "...to infinity and beyond..."


Fanfic / Fanfiction O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - "...to infinity and beyond..."

- Puta merda! - ouvi Amanda murmurar ao meu lado ao ter a mesma visão que eu estava tendo. 

  Caio beijava a garota apaixonadamente como se fossem o casal mais feliz e apaixonado do mundo. 

  - Sempre soube que esse cara não prestava! - exclamou Lucas, levantei no mesmo instante pronta para acabar com aquela cena ridícula. 

  - Cala boca! - rosnou Amanda à Lucas. - Luiza, antes de você fazer alguma coisa, me escuta! - parou na minha frente segurando o meu braço. 

  - Me solta! - disse sem desviar o olhar daquele casalzinho nojento. 

  - Me dá pelo menos um minuto Luiza...- insistiu Amanda me fazendo encará-la. Respirei fundo e assenti levemente sem dizer nada, aliás, não sei se eu iria conseguir dizer algo sem gritar. 

  Seguimos para fora do restaurante indo para uma parte mais afastada. Cruzei meus braços e encarei Amanda esperando o que ela tinha à me dizer. 

  - Luiza antes de qualquer coisa, você se esqueceu o que estamos fazendo nesse lugar? - ela não esperou uma resposta. - Isso é um encontro de casais, no qual você está acompanhada do Lucas! - cerrei o cenho sem entender aonde ela queria chegar com aquele papo todo. 

  - Tá, e...? - joguei meu cabelo para o lado achando completamente desnecessário aquela conversa. 

  - E? Como assim "e"? - seu olhar sobre mim era de incredulidade. - Você teve um apagão? É isso? Você se esqueceu com quem anda se relacionando essa última semana? - engoli em seco. 

  - Aonde você quer chegar com isso? - me fiz de confusa. 

  - Para Luiza, você não é burra à esse ponto! - revirou os olhos. - Qual direito que você acha que tem sobre o caio, depois de tudo o que vem fazendo? - meu sangue ferveu. 

  - Amanda ele me traiu! - me exaltei. 

  - E você traiu ele! - disse ela no mesmo tom que eu. Minha respiração estava ofegante e minha visão embaçada, balancei a cabeça negativamente não querendo aceitar a situação. - Eu sei que isso é difícil Lu, mas você não pode mentir pra si mesma! - disse num tom quase maternal. 

  - O que eu fiz Amanda? - as lágrimas já rolavam descontroladamente pelo meu rosto. - O que eu fiz? - passei as mãos em meu cabelo sentindo o desespero tomar conta do meu corpo. 

  - Ei, ei! - segurou meu rosto entre suas mãos me fazendo encará-la. - Não se sinta culpada Lu, você só seguiu seu coração! - encarei seus olhos e desvencilhei-me de suas mãos. 

  - Mas acontece que eu não estou me sentindo culpada! - disse em voz baixa sem encará-la. 

  - Natural, você ama o Lucas! - a encarei. - Só quero que você entenda, que está tão errada quanto Caio! - assenti levemente mordendo meu lábio inferior. 

  - Eu fiquei tão cega de raiva que isso nem passou pela minha mente...- disse em forma de suspiro. - Mas, doeu ver ele com outra Amanda, doeu muito! - disse com a voz embargada. 

  - Você ama ele...- disse ela com uma careta. - Quer dizer, eu acho! - riu brevemente. - Seus sentimento estão me deixando confusa amiga! 

  - E me sufocando! - sussurrei sentando em um banco de madeira que tinha ali. - Sinto que à qualquer momento eles irão me matar! - escondi meu rosto entre as mãos. 

  - Pelo amor Luiza, não repita mais isso! - exclamou ela sentando ao meu lado e me abraçando. - Relaxa ta? Estou com você para o que der e vier! 


                                                       [...]


  Entramos novamente no restaurante e encontramos um Lucas raivoso e um João com a boca sangrando. Olhei em direção à mesa que Caio estava e ele não se encontrava mais lá, muito menos a garota!

  - O que aconteceu aqui? - Amanda e eu perguntamos ao mesmo tempo. 

  - Lucas e Caio saíram na mão e quem levou o soco fui eu! - explicou João fazendo Amanda correr para o seu lado. 

  - Lucas...- deixei no ar sentando ao seu lado. 

  - Eu não ia deixar barato Luiza, ele te traiu na maior cara dura caralho...- o interrompi. 

  - E eu trai ele! - Lucas revirou os olhos. 

  - Foda-se, eu não ia deixar barato! - foi minha vez de revirar os olhos. 

  - Como foi que isso aconteceu? - intercalei meu olhar entre João e Lucas. 

  - Assim que vocês saíram eu chamei o garçom pedindo uma água...- Lucas começou a explicar.


                                          Flashback on 

  Levantei a mão para chamar o garçom e nesse mesmo momento meu olhar cruzou-se com o de Caio. Seu rosto bronzeado no mesmo instante ficou pálido me fazendo abrir um mínimo sorriso de lado. 

  - Pois não senhor? - disse o garçom entrando na frente do meu campo de visão. 

  - Teria como me arranjar uma caneta? - perguntei enquanto pegava um guardanapo e sentia o olhar confuso de João pesando sobre mim. 

  - O que está fazendo Lucas? - perguntou o mesmo assim que o garçom me estendeu a caneta e eu comecei a escrever no guardanapo. 

    " BELO EXEMPLO DE NAMORADO VOCÊ, NÃO? " 

   
Terminei de escrever e entreguei o guardanapo e a caneta para o garçom. 

  - Poderia entregar esse bilhete junto com uma dose de whisky para aquele senhor ali? - pedi ao garçom apontando discretamente em direção ao filho da puta. 

  - Claro, mas o whisky...- o interrompi. 

  - É na minha conta! - ele assentiu e se retirou rapidamente murmurando um " com licença". 

  - Que merda você ta fazendo irmão? - encarei Matheus e abri um sorriso irônico. 

  - Apenas ofereci uma dose de whisky para meu amigo ali! - apontei com a cabeça na direção de Caio. 

  - E o que você escreveu no guardanapo? - antes que pudesse responder algo a voz daquele cuzão me interrompeu. 

  - Tem algo a me dizer Lucas? - virei-me para encará-lo e o mesmo tinha uma postura um tanto intimidadora, não pra mim claro, mas pra algum outro cuzão que nem ele. 

  - Não, acho que meu bilhete foi claro! - sorri ironicamente. 

  - Quem você pensa que é em cara? Acha que está lidando com quem? - levantei da cadeira ficando cara a cara com ele, éramos do mesmo tamanho. 

  - Com quem eu estou lindando? - ri sem humor. - Estou lidando com um filho da puta que não sabe valorizar o que tem! - sentia me sangue cada vez mais quente. Houve uma movimentação ao meu lado e quando olhei João estava em pé também. 

  - Você não sabe o que está falando! - disse entredentes. 

  - Ah não? E quem era aquela garota com você? - seu rosto endureceu. - Conheço a Luiza perfeitamente para saber que não era ela ali! 

  - Isso não é da sua conta! - sua voz se alterou um décimo. 

  - Ah é sim, se tem uma coisa que é da minha conta é isso! - disse no mesmo tom que ele. 

  - Está adorando isso né? Não vê a hora de correr e ir contar o que viu aqui pra Luiza, não é mesmo? - eu podia enxergar a culpa tomando conta dele. 

  - Ela já viu! - soltou a tal garota surgindo não sei da onde, me fazendo fechar os olhos com força. 

  - O quê? Desde de quando você à conhece? - o tom de Caio com a mesma era completamente rude. 

  - Eu vi uma foto de vocês no seu celular e também vi a hora que ela viu a gente e saiu daqui acompanhada da amiguinha! - a encarei de cima à baixo e senti nojo, ela era extremamente vulgar, jamais trocaria Luiza por essa...essa...puta. 

  Ela era loira dos olhos azuis, seis fartos e corpo cheio de curvas, gostosa até. Mas é aquele tipo de mulher que a gente só quer por uma noite, e não por uma vida inteira igual à Luiza. 

  - Eu não acredito que isso está acontecendo! - Caio passou a mão no rosto. 

  - Não se sinta culpado amorzinho...- disse ela com uma voz típica de puta que eu JAMAIS suportaria. - Ela estava toda cheia de carinho e amor com esse daí! - apontou na minha direção me fazendo cerrar os punhos. 

  - Como é? - Caio travou o maxilar. - O que ela estava fazendo aqui com você? - deu um passo pra frente querendo me intimidar. Coitado! 

  - O que você acha? - ironizei com um sorrisinho de lado. 

  - Filho da puta! - o olhar de ódio de Caio queimava sobre mim e desde de então foi tudo muito rápido, ele levantou a mão para me dar um soco, só que eu desviei e pegou em João, que havia se entrometido para acalmar as coisas. 



                                                                   Flashback off 


  
  A única coisa que passava na minha cabeça era: Ele já sabe! Ele já sabe! 

  Mas ao mesmo tempo muitas perguntas rodavam em minha mente; como assim ela já tinha me visto no celular dele? E desde de quando eu estou sendo traída? 

  Apertei os olhos com força e balancei a cabeça negativamente tentando espantar aqueles pensamentos, pelo menos por um tempo. 

  - Luiza...- interrompi Lucas. 

  - Vamos embora! - disse me levantando e pegando minha bolsa. 



                                                                 [...] 


  - Luiza? - ouvi Lucas me chamar mas eu não estava afim de conversa. 

  - Luiza? - continuei quieta. - Porra meu, fala alguma coisa, me xinga, grita, fala que eu fiz merda ou que não deveria ter feito nada do que eu fiz, mas diz alguma coisa! - seu tom de desespero me fez encará-lo. 

  - Vai mudar alguma coisa eu dizer algo agora? - o encarei sem expressão alguma. Ele parou o carro e só ai que eu fui perceber que estávamos na frente do meu apartamento. 

  - Não, claro que não...- balançou a cabeça negativamente. - Mas o seu silêncio está me matando! - fiquei o encarando em silêncio e soltei um suspiro. 

  - Eu não estou nervosa com você e muito menos te culpando! - vi o alívio em seu rosto. - Só preciso de um tempo para digerir tudo o que está acontecendo e enfim...- deixei no ar. 

  - Tem certeza? - assenti. - Merda, eu odeio te ver assim! - fez um carinho na minha bochecha me fazendo fechar os olhos. 

  - Eu vou ficar bem, ta? - segurei em sua mão. - Não se preocupe! 

  - Quer que eu fique com você? - balancei a cabeça negativamente. - Tudo bem, então eu vou voltar para o resort! - assenti. 

  - Toma cuidado ok? Não se esqueça que você não tem sete vidas! - disse o fazendo rir. 

  - Tudo bem amor! - sorri de lado. Lucas inclinou-se na minha direção e deu início à um beijo que me deu calafrios, não sei porque, mas aquele beijo me deu a impressão que seria o nosso último. 

  - Tenho medo...- sussurrou ele. - Tenho medo de te deixar aqui e sei lá, te perder....

  - Pra ele? - nossos lábios estavam quase colados. - Mesmo que isso acontecesse, você sabe que eu sempre volto, não sabe? - ele assentiu brevemente me puxando para outro beijo. 

  - Não posso terminar essa noite sem te dizer uma coisa...- disse ele me fazendo parar, eu estava prestes a sair do carro. 

  - O quê? - perguntei sentindo meu coração acelerar. A boca de Lucas abriu e fechou várias vezes, mas nada saiu. - O que foi Lucas? 

  - E-eu, eu te amo! - senti meu coração se inundar de alegria e meu olhos marejarem. 

  - Eu também te amo amor!- sorri o beijando pela última vez e saltando pra fora do carro. 




                                                                    [...]


  Não sei que horas eram, mas tinha quase certeza que logo mais o dia amanheceria. Bati em sua porta pela segunda vez e lá estava ele, com a mesma roupa que eu tinha o visto no restaurante. 

  - Acho que temos muito o que conversar! - disse ele e eu entrei em sua casa. 

  - Quer começar? - perguntei deixando a caixa em cima do sofá. 

  - Que caixa é essa? - perguntou aparentemente confuso. 

  - Ai dentro está todas as suas coisas que estavam na minha casa! - disse em um só fôlego o fazendo balançar a cabeça negativamente. 

  - Luiza, a gente não precisa acabar assim! - disse ele vindo em minha direção me fazendo recuar.

  - Ah não? - ri sem humor. - Como podemos continuar essa relação se um traiu a confiança do outro? - perguntei com a voz embargada.

  - Podemos passar por isso juntos Luiza, podemos começar novamente e....- o interrompi. 

  - Caio, para! Você sabe que nunca mais seremos os mesmos! - disse o fazendo respirar fundo e virar-se de costas pra mim. - D-desde de quando? - perguntei depois de um tempo.  

  - O quê? - virou-se pra mim e eu abaixei o olhar. - Ah, desde de quando eu fui viajar! - o encarei chocada. 

  - Você...você...você fala assim? Como se fosse a coisa mais normal do mundo? - o ar me faltava mas eu não havia soltado uma lágrima se quer. 

  - Não me julgue ta legal? - encarou-me revoltado. - Nós não estávamos no nosso melhor momento e minha única saída foi ela! 

  - Cala boca! Você sabe que sua única saída não era ela! - disse andando de um lado para o outro naquela daquela sala. 

  - Eu não pensei Luiza, eu não pensei! - seu tom era exaltado. - Droga! E você hein? A quanto tempo está me traindo com aquele...aquele...-o interrompi. 

  - Há uma semana! - a expressão de dor de Caio era perturbadora, mas a dor que ele sentia, eu também estava sentindo. 

  - Sem saber você me deu o troco! - seu olhar quebrava meu coração. - Mas, mas nós podemos passar por cima de tudo isso! - revirei os olhos. 

  - Não acredito nisso...- murmurei. - Você quer fingir que nada aconteceu? É isso? - meu coração estava acelerado e minha voz alterada. 

  - Se for preciso nós podemos até fazer uma viagem, não sei...- veio na minha direção aproximando nossos corpos. Ela não significa nada pra mim...- Caio parou de falar assim que percebeu que tudo aquilo era em vão. 

  - Mas ele significa tudo pra você não é? Eu fui só um passatempo, certo? - balancei a cabeça negativamente. 

  - Eu te amei Caio, amei de verdade, o tempo que passei ao seu lado foi o melhor da minha vida, mas o que adianta eu voltar com você hm? - dei uma pausa. - O que adianta meu corpo ser seu, se meu coração é de outro? - nossas respirações estavam ofegantes e nossos corações quebrados. 

  - Some daqui! - disse ele entredentes mais eu era incapaz de me mexer. - SOME DAQUI LUIZA! VOCÊ MERECE E MERECEU TUDO O QUE ELE TE FEZ PASSAR, SABE POR QUÊ? - ele gritava fazendo enquanto as lágrimas corriam pelo seu rosto, o rosto que durante três anos, eu amei ver... - PORQUE VOCÊ É IGUAL À ELE, VOCÊ É UMA QUEBRADORA DE CORAÇÕES!

 Saí correndo dali não aguentando mais ouvir aqueles gritos, não aguentando mais ver aqueles olhos castanhos claros, meus amados olhos castanhos claros, tão sem vida e quebrados. 

  Eu estou me sentindo a pior pessoa do mundo! 

  Entrei em meu carro e liguei o mesmo saindo dali em disparada, eu não estava enxergando completamente nada, minhas lágrimas embaçavam minha visão. Meu peito ardia e minha respiração estava ofegante; eu sempre acabo com tudo! 

  Eu não podia voltar com Caio, amando Lucas. Porém o que eu sinto por Caio ainda faz um grande peso aqui dentro, e talvez seja isso que está acabando comigo. Meu choro nesse momento era incontrolável, eu estou acabada, eu acabei com tudo! 

  - Eu não queria que fosse assim, eu não queria...- dizia repetidamente em meio ao choro. 

  Não o que aconteceu, foi tudo rápido de mais, só sei que de um momento para o outro meu carro estava capotando e logo em seguida caindo da ponte Niterói. 

  Dizem que quando estamos morrendo, passa um flashback da nossa vida. Mas não, comigo foi diferente, o único flashback que passou pela minha mente, foi de quando nos conhecemos. 

  Eu deveria me repreender porque até em momentos como esse, minha mente viaja de encontro com ele. Mas isso eu não posso mudar, meu coração sempre irá bater mais forte quando eu ouvi sua voz ou ouvi seu nome, eu sempre me sentirei envergonhada quando ele me encarar com aquele olhar de luxúria ou elogiar-me, eu sempre serei dele e ele sempre será meu.... 

  - Sabe uma frase que define nosso amor? - perguntou Lucas acariciando meus cabelos. 

  - Qual? - o encarei curiosa. 

  - Ao infinito e além! - sorri maravilhada e o beijei. 

 
  
E com essa lembrança eu deixei meu corpo flutuar, com um sorriso apaixonado e dizendo aquela tal frase antes de pagar. 

                           "...Ao infinito e além...!"



- eu sempre volto meu amor;


  


Notas Finais


Se eu chorei escrevendo esse capítulo? Claro que não....


Comentem e até o próximo!!!!!


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