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História O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - Mercy on my heart!


Escrita por: flowerland

Notas do Autor


BOA LEITURA E ME PERDOEM PELA DEMORA!

Capítulo 17 - Mercy on my heart!


Fanfic / Fanfiction O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - Mercy on my heart!

Fiquei encarando-a sem acreditar no que estava acontecendo. Seu olhar sobre mim era de confusão, angústia e medo. 

Você me tem nas mãos

Nem sabe o tamanho do seu poder

Eu me posto como um gigante

Mas caio quando estou perto de você

  Luiza nunca teve medo de mim, Luiza nunca teve medo de ninguém, essa não é ela, essa...
 

Você me mostra uma porta aberta

Só para batê-la na minha cara

Eu não aguento mais isto

Estou pedindo, querida


  - E-eu vou chamar o médico...- disse em um fio de voz, me virando para sair daquele quarto. 

 - E-espera...- disse ela me fazendo parar e acender uma chama de esperança dentro de mim. - O-o que você é meu? - apertei os olhos com força sentindo o balde de água fria que ela jogou sobre mim, antes mesmo daquela chama se alastrar. 

  - Eu vou chamar o médico! - disse sem encará-la e saindo dali. Bati a porta com tudo e me encostei na mesma não aguentando parar em pé. 
 

Por favor, tenha misericórdia de mim

Vá com calma com o meu coração

Mesmo que não seja sua intenção me machucar

Você está sempre acabando comigoCorrigir

Por favor, tenha misericórdia

Misericórdia do meu coração

Por favor, tenha misericórdia

Misericórdia do meu coração


  Sentei no chão chorando desesperadamente, sem me importar com quem estava ao meu redor. 

  Por quê?Por quê? 

  Eu não merecia isso, ninguém merece isso. Ela não pode estar falando sério, Luiza não pode fazer isso comigo!

  - Lucas? - olhei pra cima encarando minha mãe. - E-ela se foi? - balancei a cabeça negativamente. 

  - E-ela não se lembra mãe, ela não se lembra de mim...- disse aos prantos, sentindo as minhas próprias palavras, me machucar ainda mais. 

  -  Oh meu Deus! - exclamou surpresa e me abraçando logo em seguida. - Lucas? - eu não respondi. - Lucas olha pra mim! - respirei fundo encarando seus olhos. 

  - Você a ama? - revirei os olhos. 

  - Sério mesmo que está me...- ela interrompeu-me. 

  - Você a ama Lucas? - repetiu novamente duramente. 

  - Você tem alguma dúvida mãe? - a encarei exasperado. - Eu a amo tanto que chego a achar que não cabe dentro do meu peito todo esse amor!

  - Então presta atenção no que eu vou te falar...- disse me encarando seriamente. - Se você realmente a ama, essa situação será apenas um fato, vocês vão superar isso juntos, vão passar por isso juntos e nada e nem ninguém vai mudar isso! - assenti sem dizer nada e me levantei arrumando minhas roupas. 

  - Chame a família dela que eu irei chamar o médico! - ela assentiu sorrindo docemente e passou a mão no meu rosto. 

  - Você é forte querido, mas não se esqueça que estamos aqui, eu e sua família, para te apoiar! - engoli em seco, secando minhas lágrimas e assentindo. 

  - Obrigado! - tirei sua mão do meu rosto delicadamente e sai dali a procura do médico.  


                        POV. Luiza 

  
Olhava tudo ao redor com curiosidade, haviam muitas flores e uma faixa bem extensa escrito desejando-me melhoras. 

  Eu me sentia muito confusa, todos me encaravam com felicidade mas uma pitada de tristeza também. Me senti e me sinto mal por não lembrar-me quem são eles, mas cada vez que eu tento lembrar de algo ou alguém, sinto uma dor de cabeça insuportável. 

  Isso é ruim e estranho, muito estranho. 

  Encarei a garotinha a minha frente, enquanto ela me contava animadamente como foi o seu dia na escola. Eles me disseram que ela é minha irmã e tem seis anos, achei ela uma graça. 

  - Duda, acho que a Lu precisa de descanso...- disse minha mãe abrindo um sorriso sem graça na minha direção. 

  - Está tudo bem, eu só...- respirei fundo. - Eu só quero saber quando irei embora! - já se passaram três dias desde que eu acordei, não aguento mais esse lugar. 

  - Você precisará ficar aqui só por mais alguns dias querida, apenas por observação! - disse meu pai e eu assenti com um suspiro. 

   Eles se despediram de mim com um beijo na testa e disseram que iam me deixar um pouco sozinha, mas pela noite voltariam. 

  Encostei na cabeceira da cama e fechei os olhos tentando descansar, não só meu corpo, mas minha mente também. Foram muitas informações nesses últimos dias...

  Mas o que mais me assombrava era o fato de que quando eu acordei e encarei aqueles olhos castanhos, senti meu coração dar um salto dentro do peito; quando ouvi sua voz, senti meu corpo inteiro arrepiar-se e um nó na garganta. Era como se meu corpo o conhecesse, mas minha mente não se recordasse disso. 

  Na verdade, tenho certeza que é isso! 


  Sem que eu percebesse peguei no sono e apenas despertei quando senti uma mão quente na minha. Abri meus olhos e encarei dos lindos olhos castanhos me encarando de volta. 

  - Oi! - ele sorriu timidamente me fazendo perceber o quanto ele era lindo. 

  - Oi! - respondi sem graça pelo fato de sua mão ainda segurar a minha. 

  - Bom...- ele respirou fundo desviando o olhar, mas logo me encarando novamente. - Meu nome é Caio e nós, nós éramos namorados! - o encarei confusa, poderia jurar que aquele outro rapaz que era meu namorado. 

  - Ah...- me limitei a dizer isso, na verdade, eu nunca tinha o que falar. 

  - Eu, eu sei que essa situação é bem estranha pra você, mas te garanto que irei ajudá-la no que for preciso! - disse ele enquanto acariciava meu rosto de forma carinhosa. 

  - Obrigada! - sussurrei timidamente e senti um alívio assim que Amanda adentrou no quarto. Ela tem sido muito legal e prestativa comigo. 

  - O que está fazendo aqui? - seu olhar sobre Caio era frio. 

  - Não está vendo? Eu vim visitá-la! - abriu um sorriso irônico. 

  - Você não é bem vindo! - exclamou duramente. 

  - Quem decide isso é a Luiza, e não você ! - rebateu irritado. 

  - Você é um canalha, vai mesmo se aproveitar da situação para...- eu não ouvia mais o que eles estavam dizendo, minha cabeça parecia explodir com aquela discussão e flashes vinham me fazendo sentir uma dor insuportável. 

  - Saiam, saiam daqui! - pedi com a mão na testa recebendo olhares preocupados de volta. 

  - Lu, o que você está sentindo? - Amanda veio na minha direção. 

  - Me deixa sozinha, eu quero ficar sozinha! - respondi duramente, sendo completamente grossa pela primeira vez. 

  - Ta vendo o que você fez! - Caio a encarou irritado. - Olha Luiza, eu...- o interrompi. 

  - Sai! - gritei nervosa sentindo lágrimas se formarem nos meus olhos e meus batimentos acelerarem. 

  - Fica calma, eu vou chamar o médico! - disse Amanda me encarando apreensiva, mas logo eles saíram do quarto.



   Um mês depois....  


                      POV. Lucas 
 



  Não, eu não fui visitá-la depois daquele dia, eu simplesmente não suportava encarar aqueles olhos e ver que eles não eram mais os mesmo, que eles não me encaravam mais da mesma forma. 

  Todos esses dias eu permaneci trancado no meu quarto aqui do resort, sem ver e nem falar com ninguém. Eu sei que eu falei que não ia desistir, mas não dá, eu sou fraco e não tenho capacidade de conti...

  - Então é verdade! - exclamou Amanda me encarando como se não acreditasse no que estava vendo. 

  - Qual o seu problema? Quem você acha que é pra invadir meu quarto e...- ela interrompeu-me. 

  - Você vai mesmo fazer isso? Vai mesmo entregar ela de mão beijada pra ele? - a encarei confuso.

  - Do que você está falando? -  perguntei seriamente. 

  - Do que eu estou falando? - bateu a porta do quarto se aproximando. - Lucas, faz uma semana que a Luiza teve alta...- a interrompi. 

  - Eu sei, e...- deixei a frase no ar, respirando fundo. 

  - E? E o quê? - cruzou os braços. - Você não foi Lucas, você não foi visitá-la, como você me explica isso, porq...- explodi a interrompendo. 

  - EU NÃO CONSIGO TA LEGAL? ELA NÃO LEMBRA AMANDA, ELA NÃO LEMBRA DE MIM E ISSO ACABA COMIGO! - gritei sentindo meu peito queimar. 

  - E VOCÊ ACHA QUE PRA GENTE TA SENDO FÁCIL? NÃO LUCAS, NÃO TA! - gritou no mesmo tom que eu. - Mas enquanto você está aqui se lamentando e chorando, ele está lá. - deu uma pausa. - O Caio está lá todo prestativo e carinhoso, disposto a ajudar ela com qualquer dificuldade que aparecer! - a encarei nervoso. 

  - Como é? - isso não pode ser. 

  - Nessa última semana, ele praticamente se alojou na casa da mãe da Luiza, não dá tempo nem da menina respirar e sempre ficar contando de momentos que eles tiveram e passaram juntos! 

  - Eu não acredito! - exclamei chocado. 

  - Pois é Lucas, enquanto você está aqui se lamentando, ele está lá, criando e relembrando lembranças e momentos junto com ela! 




                   POV. Luiza 

  
  Já estava anoitecendo e fazia alguns minutos que Caio havia ido embora. Nesses últimos dias ele tem se mostrado uma ótima pessoa, e confesso que eu gosto da companhia dele, gosto da companhia de todos que estão na minha volta, mas...

  Mas é como se estivesse faltando algo, como se dentro de mim tivesse oco, faltando alguma coisa. 

  Não sei se deveria, mas o fato de que aquele garoto, vulgo o nome eu descobri ser Lucas, não ter me procurado mais, me incomoda, me incomoda muito. 

  Talvez seja isso que esteja faltando...

  Fechei os olhos encostando as costas na cabeceira da cama e tentando espantar esses pensamentos. 

  - Acho que ela está dormindo! - ouvi a voz da minha mãe e virei-me para encará-la. - Ah, oi filha! - sorriu alegremente mas não era esse o meu foco, era ele. 

  - Oi! - ele disse meio duro e parado no batente da porta. 

  - Oi! - sussurrei timidamente. 

  - Se importa se eu deixá-los a sós? - perguntou minha mãe. 

  - Não, claro que não! - respondi brevemente desviando meu olhar do dele. Parecia que aqueles olhos iam perfurar minha alma. 

  - Qualquer coisa me chamem! - disse sorrindo docemente antes de sair. 

  - Eu não mordo, Lucas! - senti meu corpo se arrepiar assim que eu pronunciei seu nome. 

  - Me desculpe, eu...- ele se auto interrompeu e respirou fundo. 

  - Não se sinta na obrigação de falar comigo só por causa que todos fizeram isso! - as palavras pareciam fugir da minha boca. 

  - Não, não é isso! - disse ele se aproximando e sentando na beirada da cama. - É que eu só estava pensando em como agir e...

  - Não pense, apenas aja! - mas o que eu estou fazendo? Lucas abriu um breve sorriso. 

  - Acho que eu te devo algumas explicações, certo? - sorri timidamente. 

  - Com certeza! - Lucas abriu um sorriso fazendo meu coração acelerar. 

  Mas o que é isso? 
 

Eu prometo que um dia estarei por perto

Te manterei a salvo

Te manterei segura

No momento, as coisas estão meio loucas

E eu não sei como parar ou diminuir o ritmo disso

 

Olá

Sei que existem algumas coisas que precisamos discutir

E eu não posso ficar

Só me deixe te abraçar um pouco mais, agora

 

Pegue um pedaço do meu coração e o faça seu

Então, quando estivermos separados

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha

 

Quando sentir saudades feche seus olhos

Eu posso estar longe, mas nunca fui embora

Quando você adormecer à noite

Lembre-se que nós deitamos sob as mesmas estrelas

 

E olá

Sei que existem algumas coisas que precisamos discutir

E eu não posso ficar

Então me deixe te abraçar um pouco mais, agora

 

E pegue um pedaço do meu coração e o faça seu

Então, quando estivermos separados

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha

 

(Woah oh oh oh oh oh whoa oh

oh oh oh oh oh oh whoa whoh oah...)

Você nunca vai estar sozinha

(Woah oh oh oh oh oh whoa oh

oh oh oh oh oh oh whoa whoh oah...)

Você nunca vai estar sozinha

(Woah oh oh oh oh oh whoa oh

oh oh oh oh oh oh whoa whoh oah...)

Você nunca vai estar sozinha

(Woah oh oh oh oh oh whoa oh

oh oh oh oh oh oh whoa whoh oah...)

 

E pegue um pedaço do meu coração e o faça seu

Então, quando estivermos separados

Você nunca vai estar sozinha

Você nunca vai estar sozinha



  


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e confiem em mim! Eu sei o que eu estou fazendo.....


Até o próximo e me digam o que acharam!


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