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História O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - É o quê?


Escrita por: flowerland

Notas do Autor


Primeiramente: FELIZ ANO NOVOOOO! E me desculpem pela demora, amo vocês!



BOA LEITURA!

Capítulo 5 - É o quê?


Fanfic / Fanfiction O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - É o quê?

Abri e fechei a boca várias vezes mas nada saía, ela estava na minha frente? É isso mesmo? 

  - Luuu...- Matheus correu em sua direção a abraçando fortemente. 

  Luiza não retribuiu de imediato, ela parecia estar em choque, me encarava como se estivesse encarando um fantasma. E com certeza eu não estava muito diferente. 

  - Minha princesa que saudades! - a tirou do chão sorrindo mais do que tudo. 

  Não pode ser verdade, ela não vai falar nada? Vai ficar encarando todo mundo como se fossemos uma aberração? 

  Luiza desfez o abraço e olhou para o chão, a vi engolir em seco e então ouvi aquela voz aveludada que a tempos não ouvia. 

  - Eu também Theus, eu também...- sorriu minimamente o encarando. 

  - Como você está linda! - disse minha mãe a abraçando. Eu tenho que concordar, ela se tornou uma mulher incrivelmente linda. 

  
  Seus cabelos que antes eram de uma cor só - castanho escuro - hoje estão com as pontas loiras e batem em sua cintura. Suas curvas incrivelmente definidas, sua pele em um tom moreno queimado e seus olhos mais verdes do que o normal, acho que posso dizer que estão quase cristalinos. Perfeita. 

  - Pode ser Lucas? - perguntou minha mãe. 

  - Desculpa, eu não prestei atenção no que vocês estão falando! - disse coçando a nuca meio sem jeito. 

  - Claro, desde de que chegou não tira os olhos da Luiza...- debochou Matheus. 

 
   

                          POV. Luiza 



  
Senti meu corpo estremecer com as palavras de Matheus. Estou me sentindo uma menininha de doze anos que acabou de dar o primeiro beijo. Minhas pernas estão bambas, minhas mãos estão suando e meu coração está exageradamente acelerado...

  Esse é o efeito dele sobre mim! 

 Aparentemente Lucas não mudou muito, ele está mais forte, mais alto porém seu corte de cabelo continua o mesmo. Moreno dos olhos castanhos e rosto liso, sem barba ou bigode, do jeito que ele sempre gostou. 

 - Eu tinha dito que por enquanto você e Matheus terão que dividir o mesmo quarto! - repeti novamente antes que ele e Matheus começassem uma briga ali mesmo. 

  - Não tem quartos sobrando num lugar desse tamanho? - perguntou irritado. 

  -  Exclusivos do jeito que a sua mãe quer não! - o encarei seriamente e o vi travar o maxilar. 

  - Pode ser um quarto simples mesmo! - insistiu. 

  - Lucas...- Elaine o advertiu. 

  - Não, tudo bem tia, posso arrumar um quarto pra ele...- disse por fim. 

  - Ótimo! - cruzou os braços me encarando com superioridade. Idiota. 

  - Lu não precisa de tanto trabalho assim, Lucas e eu dividimos o mesmo quarto. - disse Matheus. 

  - Não dividimos não! - disse Lucas rapidamente. 

  - Tudo bem gente...- desvencilhei-me dos braços de Matheus. - Luci, reserva um quarto pra mim! - pedi a garota que trabalha na recepção. 

  - Um quarto simples! - lembrou Matheus fazendo Lucas bufar irritado. 

  - Em que lugar Lu? - perguntou ela. 

  - Alguma preferencia Lucas? - senti meu corpo se arrepiar assim que nossos olhares se cruzarem. 

  - É claro que ele não tem, não é ele que está pagando! - disse Matheus antes que Lucas pudesse dizer algo. 

  - Será que dá pra você calar a porra da boca? - o encarou irritado. Confesso que esse jeito de Matheus já estava me irritando também. 

  - Vocês não vão brigar aqui né? - perguntou Henrique seriamente. 

  - Claro que não pai, acho que o Lucas está emocionado demais com a presença da Luiza e por isso está agindo assim! - debochou Matheus.  

  - Cala sua boca! - disse Lucas entredentes. 

  - Ou se não? - provocou Matheus. Caralho! 




                                         POV. Lucas 




   
 Trinquei os dentes e senti meu sangue ferver, fui pra cima dele mas parei assim que senti suas pequenas mãos em mim, fazendo meu corpo se arrepiar inteiro. 

  - Não caí na dele...- sussurrou ela só pra que eu pudesse ouvir. Olhei para seus olhos e eles estavam suplicantes, mas ao mesmo tempo me passavam tranquilidade. 

  - Mas...

  - Por favor! - insistiu ainda segurando em meu braço. 

  - Tudo bem...- disse por fim e encarei suas mãos em meu pulso. 

  - Desculpa...- murmurou ela me soltando e se afastando. Não, não precisa se afastar. - Alguma preferencia? - perguntou novamente. 

  - Tanto faz! - dei de ombros. 

  - Pode ser na parte " Girassol"! - falou para a recepcionista. 

  - Mas alguma coisa? - ela balançou a cabeça que não e virou-se para nós. 

 - Eu vou entregar dois cartões para cada um, um vocês usarão para entrar no quarto e o outro para pegar toalha.- deu uma pausa. - Sempre que quiserem uma toalha entregarão o cartão para alguém responsável pelas mesmas, e quando forem devolver a tolha a pessoa te devolverá o cartão, certo? - assentimos. 

  - Bebidas a vontade, perto da piscina tem um bar e qualquer drink ou coisa parecida que vocês pedirem eles fazem. As refeições tem horários certos, mas caso queiram comer algo fora disso, tem uma lanchonete perto do restaurante. 

  - Precisa pagar? - perguntou meu pai. 

  - Não, não! Só pedir e pronto...- deu uma pausa. - Toda noite tem um espetáculo no teatro e logo depois uma baladinha na área da piscina, mas fora disso temos quadra de vôlei, tênis, futebol, tiro ao alvo, sauna, academia e enfim, espero que aproveitem...- sorriu de lado. 

  - A praia é privada né? - perguntou minha mãe. 

  - Sim e ah temos passeios de escuna, trilhas. E temos também algumas atividades no mar, mas essas tem que pagar...- acrescentou ela.

  - Quantos dias iremos ficar mãe? - a encarei. 

  - Um mês, estamos de férias meu bem! - sorriu animada me fazendo revirar os olhos e sorri de lado.

  - Bom, o trabalho me espera! - disse Luiza chamando a atenção de todos. - Sintam-se a vontade e boas férias! -  sorriu gentilmente.

  - Como assim boas férias? Não iremos nos ver mais? - perguntou Matheus tirando as palavras da minha boca, mas claro que eu não ia perguntar.

  - Vamos, quer dizer, vamos nos esbarrar muito por aí, mas eu não moro aqui e vou embora todo dia! - explicou.

  - Onde você está morando? - perguntou ele.

  - Matheus depois vocês conversam a menina tem que ir trabalhar! - meu pai o olhou feio. 

  - Talvez na hora do almoço nos encontramos, mas agora eu realmente tenho que ir...- disse ela sem jeito. - Com licença! - sorriu sem mostrar os dentes e saiu igual a um furacão. 

  - Ela tá estranha...- murmurou Matheus mas eu o ignorei. 


   Caralho um mês, um mês com a minha garo...Pera aí, o que você está pensando Lucas? 

 





                              POV. Luiza 




    
Corri para minha sala e tranquei a porta me encostando na mesma. 

   Um mês! 

  Não acredito que mesmo depois de três anos eu ainda me sinto assim em relação a esse garoto. Assim como? 

  Sufocada, nervosa, insegura, incapaz... Calma Luiza, calma! Não somos mais crianças ou adolescentes, e nem sei porque estou assim. Lucas em algum momento demonstrou algo, apenas ficou me encarando como se eu fosse algo de outra planeta ou sei lá. 

  
  Assustei-me com batidas na porta e fechei os olhos respirando fundo. Calma! 


  - Entra! - disse e logo em seguida Caio entro me fazendo sorrir de lado. Ele era minha calma. 

  - Tá tudo bem amor? - o encarei confusa. - A Dindi disse que você subiu pra cá igual a um furacão e com uma cara parecendo que viu um fantasma...- um fantasma? Talvez. 

  - Estou ótima, sabe como a Dindi é exagerada! - sorri sem jeito. 

  - Ta né! - encarou-me desconfiado mas logo deu de ombros. 

  - Um fantasma...- murmurei e dei uma risadinha. 

  
  Um fantasma do passado! 








                                 [...]







              POV. Lucas 




   
Coloquei meu prato em cima da mesa e não desviei o olhar do mesmo em nenhum momento. Matheus era tão filho da puta que foi atrás da Luiza e a chamou para almoçar com a gente.

  - Só quero saber onde ela vai sentar...- murmurei.

  - Fica frio Lucas, a gente da um jeito! - disse meu pai, encarei o mesmo e caímos na risada.

  - Você falando gíria? - perguntou Matheus mas ele apenas deu de ombros.  






                                         [...]




   - Só quero saber onde eu vou sentar! - disse Luiza com o prato na mão.

  - Se quiser pode sentar no meu colo, amor! - disse Matheus, pera aí, como é que é?

  - Amor? Colo? - disse um homem que parecia ser mais ou menos da minha altura e idade só que loiro. - Acho que eu não ouvi direito! - encarou Matheus com raiva. Não gostei dele. 

  - Quem é você? - perguntou meu irmão com indiferença. Bom garoto! 

  Mas antes que o mesmo pudesse responder Luiza colocou o prato na mesa e foi para o lado dele, o mesmo passou o braço pela cintura dela de forma possessiva. 

  - Bom gente, esse é o Caio, meu namorado! 

  QUE PORRA É ESSA? 

  - Como é? - eu e Matheus dissemos ao mesmo tempo fuzilando o filho da puta com o olhar. 

  ACHO QUE NÃO OUVI DIREITO....NAMORADO? 


Notas Finais


VISH! Vem treta? Sim ou não?


COMENTEM PLEASE E NOVAMENTE UM FELIZ ANO NOVO!

Matheus tá chatinho né gente?!


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