- Vai embora Brenda! - abri a porta do quarto esperando ela sair.
- Para de ser burro Lucas...- disse ela vindo até mim e fechando a porta. - Será que você não percebe? Você não tem mais ninguém meu amor! - sorrio maldosa passando os braços em volta do meu pescoço.
- Saí daqui porra! - exclamei irritado a empurrando para longe.
- A maioria dos seus amigos vão virar a cara pra você, seus pais pode ter certeza que estão sentindo um nojo imenso de você, e a putinha nem preciso dizer né? - encarou-me irônica.
- Onde quer chegar com isso? - perguntei confuso.
- Simples amor! A única pessoa que você pode contar agora é comigo...- falou com sua boca próxima a minha. - Liga o foda-se Lucas, você nunca foi assim, vai ficar mendigando amor, atenção, carinho dos outros enquanto tem a mim? - mordeu o lóbulo da minha orelha e chupou meus pescoço me fazendo travar o maxilar. Sorri malicioso e segurei em sua cintura, levei ela até a cama e a joguei brutalmente na mesma ficando por cima, segurando seus braços acima de sua cabeça. Beijei seu pescoço e mordi seu lábio inferior fortemente a fazendo gemer...Vadia.
- Sabe o que é Brendinha? - falei com minha boca a centímetros da sua. - Você é vadia demais, e tenho certeza que se eu me juntasse a você, com certeza minha imagem iria ficar mais suja do que está! - sorri abertamente vendo seu rosto ficar vermelho de raiva.
- Saí garoto, saí Lucas, saí de cima de mim! - gritou nervosa tentando se soltar, mas minha força era o dobro da dela.
- Mas ué amor, não era isso que você queria? - perguntei sarcasticamente roçando minha intimidade na dela, fazendo um esforço enorme para não fodê-la.
- Me s-solta! - disse ela fracamente tentando relutar. Sentei em cima dela sem soltar seus braços, e comecei a beijar seu pescoço.
- Quer que eu te solte? - soltei seus braços e rasquei sua blusa apertando levemente seus seios por cima do sutiã. - Quer que eu pare Brendinha? - depositei um beijo em seu seio e apertei sua bunda.
- L-lucas! - disse ela com os olhos fechados, lambi entre seus seios e sorri vitorioso quando ouvi ela arfar. Saí de cima dela e me levantei ficando em sua frente. - O que houve? - encarou-me confusa e aflita.
- Não sei por que ficou com raiva quando te chamei de vadia! - cruzei os braços coçando o queixo. - Não falei nada de mais, muito menos nada que você não seja...- dei de ombros.
- Qual é o seu problema? - alterou o tom completamente nervosa.
- Qual o meu problema? Qual o SEU problema! Qual o seu problema em achar que eu vou trocar a Luiza por você? Qual o seu problema em achar que só porque todo mundo me "abandonou", eu vou ficar com você? Nunca ouviu aquele ditado? Antes só do que mal acompanhado! - sorri irônico.
- VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! - gritou transtornada se levantando da cama rapidamente.
- O que foi? Ofendi a vadiazinha foi? - debochei, Brenda levantou a mão para me dar um tapa mais eu desviei. - Garota se liga, aceita! Eu te xinguei a menos de dez minutos e você já estava abrindo as pernas pra mim, quer ser chamada de que a não ser vagabunda?
- Você merece ficar sozinho, você merece morrer sozinho! - apontou o dedo em minha cara espumando de raiva.
- Acabou o show? Ótimo, agora vai embora...- abri a porta e fiquei a encarando com tédio.
- Como você quer que eu vá embora? - perguntou nervosa apontando para si mesma, me mostrando estar sem blusa.
- Com as pernas! - disse como se fosse óbvio.
- Lucas você rasgou minha blusa! - exclamou exasperada.
- Problema seu...- dei de ombros. - Agora vai embora! - disse impaciente.
- Lucas eu não vou embora assim! - bateu o pé nervosa.
- Chega! - fui até ela a pegando pelo braço, puxei a mesma até o lado de fora do quarto e fui levando ela até a porta da sala. - Está entregue! - abri a porta e a empurrei pra fora.
- Você não pode fazer iss...- fechei a porta em sua cara.
- Já fiz! - sorri de lado e subi para meu quarto.
Dois Meses depois...
P.O.V. Narrador
Esses dois meses com certeza não foram nada fáceis para esses dois jovens, Luiza teve que lidar com a perda e a decepção de um grande amor e Lucas com a rejeição e decepção de todos. Arrependido? Não sei se é a palavra certa para descrever a situação de Lucas, mas com certeza é a que chega mais próxima de sua situação, infelizmente ele aprendeu a não brincar com os sentimentos das pessoas da pior forma possível, como eu tinha dito, através da decepção, desprezo, rejeição e enfim....
Mas por outro lado, Luiza não estava nada feliz com isso, para falar a verdade, a muito tempo que ela não sabe o que significa FELICIDADE! Mas quem conseguiria ser feliz nessa situação? Apesar de tudo parecer estar resolvido, para ela tudo continuava a mesma coisa, até mesmo pior... Todos na escola ficaram sabendo do acontecimento, e aqueles olhares de dó ou pena não ajudaram em nada, foi um sacrifício para essa história não chegar no ouvido dos pais da jovem, pelo menos um problema a menos.
" Querido diário,
Eu sobrevivi ao dia de hoje. Devo ter dito " estou bem" umas 37 vezes, nenhuma delas era verdade, mas ninguém percebeu. Quando as pessoas perguntam como você está, na verdade não querem saber a resposta! "
Alguns irão dizer: Meu Deus menina, que drama! Siga em frente!
Outros irão dizer: Eu te entendo minha flor, um dia passa...
Mas será tão fácil assim seguir em frente? Será que passa mesmo?
P.O.V. Luiza
- LU? - gritou minha mãe.
- TÔ NO QUARTO! - gritei de volta enquanto mexia no celular.
- Tudo bem? - disse ela com metade do corpo para dentro do quarto.
- Sim! - disse simples me ajeitando na cama para encará-la.
- Posso entrar? - assenti.
- O que houve? - perguntei assim que ela entrou e se sentou em minha cama.
- Já decidiu o que quer fazer em seu aniversário? - perguntou animada.
- Não sei mãe...- disse sem ânimo.
- Como assim não sabe Luiza? - franziu o cenho confusa.
- Acho que não quero fazer nada! - dei de ombros.
- Não quer fazer nada? Luiza, você sempre amou fazer festas, ainda mais quando era o seu aniversário! O que está acontecendo? - encarou-me preocupada.
- Nada mãe, eu só não quero festa! - desviei o olhar.
- Lu, olha pra mim...- puxou meu rosto delicadamente me fazendo encará-la. - O que está havendo? - ah mãe, se você soubesse o caos que está dentro de mim...Se pudesse sentir um por cento do que estou sentindo...
- Mãe...- dei uma pausa respirando fundo e prosseguindo. - Posso te pedir uma coisa? Uma coisa não, um presente, um presente de aniversário...- mordi o lábio hesitante.
- Claro! - disse ela docemente me fazendo engolir em seco.
- Posso ir morar com a vovó no Canadá? - perguntei receosa.
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