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História O jardim inglês. - Edward.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Um jogo, a guerra e o amor perdido, quando tudo começou? Quem é Edward? Tentem adivinhar meus lindos e lindas...Boa leitura!

Capítulo 12 - Edward.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Edward.

   O homem ruivo se levantou da cama, seu corpo estava dolorido, sua cabeça doendo tanto que ele teve certeza que um resfriado iminente o atacaria, e no momento que pensou isso espirrou. Droga!

Precisava de seu soro com urgência esmagadora, mas tinha medo de produzir mais, os meninos estavam fracos, o último que teve um cio foi o pequeno, e ele quase não sobreviveu, e só de pensar em como o possuiu o deixava mais doente, só de lembrar dos olhos claros e de suas lágrimas cintilantes seu peito doia muito, ele sabia que sem o sexo no cio eles não produziam o hormônio necessário para a formula completa, e dada a sua avançada idade o que ele precisava para manter sua juventude era mesmo o soro completo, quando o descobriu em 1945, no final da segunda guerra mundial, ainda estava tentando salvar sua cobaia, seu pequeno Gabriel...Quantas saudades sentia ainda daquele menino lindo e frágil que morreu em seus braços...

Sentiu a primeira de muitas lágrimas, era isso, tantos anos depois, décadas e ainda chorava seu amor perdido, se tivesse tido mais tempo, antes dos bombardeiros, apenas mais uma hora...Mas a culpa foi totalmente dele, de seu desejo absoluto de viver mais, de ser jovem por mais tempo, a custo da preciosa vida de um inocente, que ele usou e acabou descartando, e quando o fez notou que tinha perdido não somente uma cobaia, mas o amor de sua vida, ele perdeu seu amor e esse era o seu castigo, lembrar todos os dias daqueles lindos olhos, daquele sorriso simples e inocente...Balançou a cabeça inutilmente, agora tinha ao seu alcance outro pequenino ômega, tão parecido com seu amado que o deixava em pânico, era como ter seu Gabriel de volta, reencarnado, vivo e respirando em seus braços, mas se a doutora descobrisse ele estaria perdido...

Foi até o banheiro, se olhou no espelho, sua imagem estava horrível, os cabelos desgrenhados, a barba cerrada por fazer, olheiras, decidiu melhorar essa imagem, entrou no chuveiro e tomou um demorado banho, saiu e fez a barba, com os cabelos molhados e limpos se sentiu melhor, usou sua colônia favorita, levemente amadeirada, vestiu uma calça jeans informal e uma camisa branca de algodão leve, dobrou as mangas compridas e calçou algum sapato confortável, uma das coisas que amava nesta época era o conforto, tão ausente nos anos 30 e 40, era bom esse tempo, confortável e fácil.

Saiu de sua casa, ainda sem tomar o café da manhã, passou em uma cafeteria e comprou o que queria, depois pegou o celular e ligou para a doutora.

-Madame, estou a caminho do laboratório, preciso de minha dose de soro, posso pegar da reserva?

-Sim, claro, o que colhi ainda não ficou pronto, pegue o que precisar e cuide de tudo para mim hoje, não poderei ir, estou com Peter e com Lucas no centro de Londres, preciso ser uma boa mãe. Ela falou com sarcasmo na voz.

-Se bem que é muito interessante o que vi e o que notei, acho que teremos soro em breve, uma grande quantidade na verdade, testarei sua teoria de que quando o ômega se entrega voluntariamente o hormônio se triplica em suas veias, pode ser que no final das contas Peter tenha puxado um pouquinho de você, pelo menos ele também se interessa por meninos lindos...Ela falou e riu de modo diabólico.

O homem quase rosnou ao ouvir isso, apesar de tudo era o pai de Peter, mesmo que ele o odiasse, e não gostava de ter sido excluído da vida do filho como foi, como se somente ele fosse o vilão, o filho também foi sua cobaia, mas ele o amou, sempre, ao passo que aquela mulher tinha no lugar do coração uma pedra de gelo pulsante, mas ignorou tudo, tinha prioridades agora.

-Como fará isso? Nenhum dos meninos aceitaria voluntariamente a relação, sabe que temos que força-los todas as vezes, é por isso que perdemos tantos nos primeiros anos do experimento, eles não sobrevivem a violência, e quando os colocamos com nossos soldados o soro foi produzido mas a cobaia morria em seguida. Falou seriamente com a mulher.

-Eu sei disso idiota, é por isso que somente você e ele podem toca-los, eles os conhecem, é menos traumático assim e como viu funciona, mas o soro produzido é pouco para nós três, precisamos de mais ômegas ou uma forma de extrair mais deles. A mulher falou calmamente.

-Meu filho é um alfa poderoso, seu sangue ferve nas veias ao olhar o pequeno Lucas, ele poderá tirar todo o potencial do nosso belo e inocente ômega, certifique-se de que a dose nas capsulas seja dobrada, eu não quero que ele se lembre da instalação e de seus amiguinhos, não por enquanto.

-Sim Madame, é claro, nosso filho é um alfa poderoso. E desligou o celular, sorrindo abertamente, primeiro porque sabia que tinha provocado ela e depois porque se ela não iria hoje as instalações, ele poderia se dedicar ao seu lindo ômega.

Chegou ao complexo militar e mostrou seu crachá ao guarda, que abriu o portão, a segurança era fortemente armada ali, mas lá dentro era pior ainda, detectores de metal, digitais, toda a segurança do complexo o deixava uma verdadeira fortaleza, mas depois de entrar tudo era silencioso, cinco andares abaixo o mundo não existia mais, ali a vida tinha outro ritmo, ele se dirigiu as celas, onde os meninos assistiam a televisão enquanto se exercitavam em esteiras e bicicletas ergométricas.

Quando o viram entrar pararam de conversar entre si e continuaram se exercitando, enquanto ele andava entre eles, perguntando como estavam, era sempre educado, sempre cortês, nunca gritava, apenas exigia um respeito absoluto, que recebia sem dificuldades, eles o temiam. Se dirigiu ao menor do grupo, um rapazinho tímido que andava na esteira, olhando para os pés, o rostinho corado.

-Bom dia, dormiu bem Gabriel? Perguntou o homem, analisando o corpo frágil a sua frente, ele parecia ter perdido muito peso, isso não era nada bom.

-Sim senhor Edward. Respondeu de forma simples, sem deixar de caminhar na esteira.

O homem parou a esteira, tocando em um botão vermelho e fez o menor o olhar com isso, seu olhar era assustado e ele tremia vagamente.

-Venha comigo Gabriel, não precisa ter medo, só vamos conversar hoje.

O menino pegou a toalha pequena que estava pendurada na esteira e enxugou o rosto, logo seguindo o homem para fora da cela ampla, os outros não olharam, sabiam que o homem não gostaria disso, se mantinham de cabeça baixa.

Os dois saíram para fora da cela e Edward pegou na mão suada do pequeno, o puxando para mais perto dele, o levando para um longo corredor, estavam na ala de coleta, o que deixava o corpo do menino em pânico, ele sentia o cheiro do álcool e das celas ao lado, limpas e esperando por eles em cada novo cio, e as lembranças eram sempre dolorosas, abaixou a cabeça rezando em silencio, mas logo saíram dali, entrando em outro longo corredor, esse levava aos aposentos particulares do médico. O homem tocou a porta com seu cartão magnético e ela abriu, eles entraram e as luzes se ascenderam, um belo apartamento se descortinou a sua frente, uma sala ampla com sofás creme, tapetes macios, uma bancada dividia o espaço para uma cozinha simples e bem organizada, e uma escada de metal levava a um andar superior, aberto, onde uma grande cama de casal se destacava, com uma colcha listrada em azul escuro e branco, no chão um tapete alto e macio creme dava o toque final no pequeno e belo espaço.

-Sente-se Gabriel, eu vou fazer um suco, trouxe bolinhos doces e recheados, como você gosta, e aqueles salgadinhos de queijo também, quero que coma, sei que precisa se recuperar do cio.

O menino se sentou, mas a leve menção do cio seu rosto corou, intensamente, tinha sido seu primeiro cio como ômega e seu corpo ainda reclamava, havia sido doloroso sentir as cólicas, mas foi pior ser tocado pelo homem, ele não o amava e seu corpo não o desejava, muito embora ele fosse lindo, forte e muito viril, para um ômega o corpo a alma e o coração precisam estar em sintonia, caso contrário o sexo é doloroso e assustador, principalmente para alguém que nada sabia de sexo até bem pouco tempo.

Edward notou o desconforto do outro, queria conquista-lo e não apavora-lo, sabia que ter o forçado no cio foi terrível, mas era ele ou o duque, definitivamente o duque teria sido violento e grosseiro, e ele sofreria mais ainda, isso ele não permitiria, não com aquele ali, não com seu anjo loiro e pequeno, seu Gabriel...Não, esse não era seu Gabriel, seu lindo ômega morreu a mais de quarenta anos, esse era o pequeno Gabriel, um ômega que nada sabia de guerras e lutas sangrentas, que nada sabia das experiências macabras da segunda guerra, ele conhecia apenas o local onde viveu antes, uma família horrível que o vendeu, e agora aquele local, as instalações onde se encontrava, vivendo melhor que na sua casa com certeza, mas sem liberdade e nem esperança, preso aquele experimento intenso e que mudaria o mundo todo.

-Gabriel tome esse suco, e coma por favor, pegue o que quiser, eu juro que não vou machuca-lo.

-O-obrigado...Respondeu o menino e se esticou para pegar um bolinho doce, seu favorito, mas ao faze-lo gemeu de dor, pegou o bolinho e se acomodou melhor no sofá.

Edward se aproximou e tocou seu rosto, o fazendo olhar em seus olhos por um instante.

-Desculpe lindo, eu sei que está dolorido ainda...Precisa de um remédio? Pode ajudar, se quiser eu te dou...

-Hoje não dói tanto...E as manchas roxas estão sumindo...falou o pequeno de uma forma adorável.

-Eu te marquei tanto assim? Me deixa ver!

Gabriel se arrependeu de ter falado, mas suspirando ergueu a camiseta leve que usava e mostrou a extensão das manchas, que cobriam boa parte de seu corpo, mordidas e manchas roxas, já se tornando esverdeadas, Edward tocou de leve nelas, sentindo a pele do pequeno arrepiar com seu toque leve.

Havia se descontrolado então, ver esse loiro no cio o descontrolou, pensou ter sido gentil mas pelo visto não foi, ele deve ter associado o pequeno ao seu amor perdido no desejo de toma-lo para si, e então o machucou tanto...Como pode? É verdade que costumava ser intenso com Gabriel, mas o seu menino na época era mais forte, e gostava de ser dominado assim, mas o pequeno Gabriel desta época não...Sentiu um aperto no peito.

-Desculpe meu lindo...E eu...Eu te machuquei ? Doeu muito?

Gabriel concordou sem olhar para ele, uma lágrima descendo do rosto lindo.

-Desculpe, desculpe...Oh, céus! Perdoe-me...

Com carinho Edward pegou o pequeno nos braços e o colocou em seu colo, sentando no sofá, ficou um bom tempo com ele, apenas lhe fazendo carinhos nos cabelos loiros, depois o deixou lá por um instante e foi buscar um remédio para dor, que lhe entregou junto com um copo de suco.

-Tome tudo, e me deixe passar essa pomada nos roxos, vão ajudar a sumir mais depressa.

-Porque? Daqui três meses vai acontecer tudo de novo, não é? Esse foi meu primeiro cio, outros virão, sempre será assim, eu sou a cobaia, como os outros...É o nosso destino.

-Não, as coisas podem mudar, espere mais um pouco, eu não quero mante-los prisioneiros para o resto de suas vidas.

Gabriel tomou o suco, comeu algo e tomou o remédio, depois olhou o homem a sua frente.

-Senhor Edward, pode lhe pedir algo?

-Claro, o que é? Respondeu Edward, olhando profundamente o pequeno em sua frente.

-No próximo cio não deixe que o duque venha me buscar, eu prefiro que seja somente o senhor...Por favor...

Esse pedido o pegou de surpresa, ele o tinha machucado, então porque? E como se lesse sua mente o menino respondeu com voz suave.

-O duque é muito mal, ele sempre machuca muito todos nós, eu ainda não, mas o outros...Todos tem muito medo dele, e da Madame também...Por favor, pode fazer isso por mim?

-Sim, posso, você será somente meu. Respondeu o homem, ainda sem saber como fazer isso, afinal cada um dos meninos ali era apenas parte do experimento, cobaias apenas e não propriedades particulares, mas ele faria todo o possível para mante-lo somente para si, como fez com seu ômega.

Já era tarde quando Edward devolveu Gabriel ao amigos, eles o cercaram e abraçaram, preocupados com ele, mas notaram que ele estava bem, o homem então saiu dali, preocupado com muitas coisas, dentre elas o que fazer para terminar sua pesquisa e ter algum trunfo na mão para usar como moeda de troca com a Madame pois tinha certeza que para ela tudo se baseava em seu soro, nada mais, ele sabia que poderia ser descartado, caso sua pesquisa não tivesse avanços. Suspirou preocupado e mais uma vez atravessou a noite entre seus tubos de ensaio e seus números, tentando encontrar algo novo, algo que não tinha visto, queria um dia dar a liberdade a esses meninos, ele não era um monstro, apesar de saber que tinha se comportado como um esses anos todos...

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Peter dirigiu calmamente para a casa, sua mãe voltou com o motorista particular, por tanto ele tinha Lucas para si dentro do carro, notou como ele estava distante e queria muito quebrar o clima de silencio que se instalou.

-Lucas, minha mãe não falou nada, e depois não é da conta dela se eu te beijar ou não, já sou um homem adulto, vivido e bem sucedido.

-Eu sei que é...Mas eu sou só um estudante, vivendo de favor na casa da sua mãe, a mulher que me comprou aos doze anos...Pode imaginar como isso é para mim? Perguntou o loirinho nervoso, mexendo nos dedos da mão.

Peter riu, uma risada cristalina que desconcertou o jovem ao seu lado.

-Quanta tolice, se ela tivesse desaprovado teria falado na hora, mas ela apenas se sentou e pediu mais um café.

Lucas pensou melhor, e isso era verdade, Lady Mary não era uma mulher muito delicada com as palavras, era bem direta, sabia como mandar e exigir, certamente não achou nada de mais o beijo que viu.

-Mas ela pode ainda reclamar...E eu não sei ainda...Porque me beijou, porque me tocou...Você me deixa confuso...Falou Lucas, olhando para a frente, tentando manter o foco, mas seu coração pulsava acelerado, ele precisava saber, precisava entender o que ele era para esse homem.

-Eu gosto de você, gosto de sua timidez, de sua ingenuidade e da forma como me olha...O que eu quero com você é bem simples...Eu quero você.

Lucas instintivamente colocou a mão no peito, apertando o tecido da roupa que usava, ele tinha ouvido direito?

Chegaram a mansão e o carro foi estacionado, o maior desceu e abriu a porta do carro, gentilmente deu a mão para o menor, o ajudando a sair, e não soltou sua mão enquanto subiam os degraus da entrada, na porta ele parou e puxou o outro para a sombra, olhando em seus olhos com um sorriso nos lábios.

-Lucas, eu gosto de você.

O loiro suspirou, estava encantando que alguém tão belo e forte pudesse ter notado ele, um simples jardineiro de  meio expediente sem valor algum para ninguém.

-E-eu não entendo...Você é tão lindo. Falou e tocou o rosto dele, acariciando onde a sombra de uma barba recém feita marcava ainda a pele.

-O que não entende? Que eu tenha te notado? 

O loirinho concordou com a cabeça, e foi puxado para o outro, recostando sua cabeça em seu ombro, e sentindo o calor da mão em seus cabelos.

-Eu sonhei com você, sonhei com seus cabelos e com seu aroma, você é tão lindo meu pequeno Lucas, o que não consegue entender nisso? Percebeu como os homens te olham na rua? Querendo te devorar com os olhos, eu tive que me aproximar de você várias vezes somente para mostrar a alguns que você não estava sozinho.

-Não vi nada disso...Respondeu o jovem, simplesmente porque não notou nada mesmo.

-Me responde então, aquele vendedor que não tirava os olhos de você, que te seguiu ao vestiário, e que eu quase arranquei de lá a força, o que acha que ele queria? Uma venda fácil ou uma casquinha de você quase nu no vestiário?

Lucas o olhou então e sorriu abertamente para ele, um sorriso lindo.

-Ficou com ciúmes de mim? Sério?

Peter também sorriu e puxou o outro para um beijo que aprofundou devagar, sentindo a tímida língua dele que tocava a sua, num dança lenta e doce naquela boca macia e perfeita, assim ele podia aproveitar o beijo e evitar a resposta, porque sim, ele teve ciúmes, muito ciúmes, como jamais teve a sua vida toda.

O soltou por falta de ar, sorrindo ao ver como o deixou, sentiu o corpo do menor junto ao seu, entregue ao beijo, relaxado e quente, o puxou novamente e abriu a porta, subiram as escadas lentamente, abraçados, o calor dos corpos se espalhando, e ele abriu a porta do quarto e o puxou para junto dele, caíram na cama e voltaram ao beijo, lentamente, com Lucas deitado sobre o corpo de Peter, que segurava em sua cintura com carinho.

-Peter...Espere...Sussurrou Lucas, tão quente e mesmo assim assustado que tremia em seus braços.

Lucas se controlou um pouco, ele sabia que o menor estava adquirindo coragem, e queria corteja-lo um pouco mais, sentir as mudanças que poderia ver em seu rosto, descobrir o momento certo, quando ele estaria pronto para ser somente seu.

-Tudo bem minha fadinha...Tudo bem...Vamos dormir juntos mais uma vez, me abrace.

Lucas o abraçou escondendo o rosto em seu peito, sentindo seu aroma maravilhoso, ele o queria, ah como queria! Mas ainda tinha medo, era tudo muito recente em sua vida, uma mudança extraordinária, e ele ainda tinha tanto que descobrir, seu passado, seus medos, seus pesadelos...

-Eu  te quero muito...Segredou nos ouvidos do mais velho.

-Você será meu, no momento certo...Agora durma...Durma em meus braços e não tenha medo de nada.

E ele dormiu...Mas sonhou mesmo assim...Viu rostos de traços delicados, um loiro, um ruivo, gêmeos, um japonês...Eles o chamavam, suas vozes distantes, suas mãos pequenas saindo de dentro de uma cela, as grades os prendiam, eles gritavam por ajuda, suplicavam por ele...

"Lucas! Lucas! Lembre-se de nós, ajude-nos...Por favor...Por favor..." As vozes imploravam, doces e tristes.

E então um homem se colocou a frente dos outros, um homem ruivo e muito bonito, com um rosto forte e um aroma amadeirado, ele sorriu para Lucas e estendeu a mão para ele...

"-Bem vindo de volta Lucas...Como está meu filho?"

E Lucas acordou, assustado, gelado e com medo.


Notas Finais


Tenso? Assustador? Ou não? Como está o suspense gente, me contem o que acham tá bom!


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