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História O jardim inglês. - A primeira vez.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, escrevi esse capítulo com muito carinho, para escreve-lo eu coloquei meu coração e minhas lembranças. Boa leitura.

Capítulo 15 - A primeira vez.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - A primeira vez.

   Peter sorriu ao ver o seu lindo menino andando em sua direção, ele era tão perfeito que seu coração descompassava. Isso nunca tinha acontecido antes, ele nunca amou antes, nunca se viu perdido em um olhar, nunca se sentiu cair...Somente com ele, somente sua fadinha fazia isso.

O abraçou apertado, e era libertador ter ele nos braços, tão ao seu alcance, seu aroma gostoso subindo em ondas, o deixando quente na hora, soltou um pouco seus braços e o beijou, nem ligou se outras pessoas os vissem, isso não importava, nem mesmo o fato de que estavam em frente a faculdade, e que ao seu redor se ouvia murmúrios, ele amava seu pequeno e o beijaria onde estivessem.

Soltou o menor por pura falta de ar, e sorriu ao ver seus lindos olhos nublados.

-Uau! Isso foi intenso...Falou Lucas, rindo e escondendo o rosto em seu peito, envergonhado por estarem em público.

-Eu adoro te ver assim...Com vergonha. Confidenciou Peter, afagando seus cabelos que o sol deixava ainda mais claros.

-Tá bom. Vamos? Estou com fome.

-Já! Meu deus, eu achei que ainda teríamos tempo! Exclamou Peter, e riu gostosamente quando percebeu que Lucas não entendeu nada.

-Eu vou te comer hoje, sabia? Falou bem baixinho, somente para os ouvidos do pequeno, que tremeu em seus braços e ficou corado na hora.

-Peter! Não fala assim! Reclamou tremendo, mas sorriu de leve.

-Vem, vamos comer algo naquela cafeteria que você gostou, e depois vou te levar a um hotel, será nossa primeira noite juntos, quero que seja em outro lugar, e não na casa de minha mãe.

-Ah, quero pegar roupas e tomar banho, escovar os dentes...Falou meio nervoso Lucas.

-Eu pensei em tudo, só terá que me amar hoje.

-Hum...Promete que vai ir devagar comigo? Perguntou Lucas, sendo guiado para o carro e esperando o mais velho abrir a porta gentilmente para ele.

-Claro, serei um amante gentil e te farei corar muitas vezes hoje a noite...

-Bobo! Exclamou Lucas, já corado até as orelhas, mas rindo.

Na cafeteria conversaram bastante, riram muito, e comeram tranquilos, depois ficaram ainda um tempo, somente se olhando, os dedos entrelaçados na mesa, cúmplices e felizes.

-Vamos minha fadinha?

-Não me chama assim, tenho vergonha, eu não sou uma menina, sabia?

-Mesmo assim é minha fada, acha mesmo que os seres misticos tem essas denominações de gêneros? Fadas são fadas, femininas ou masculinos, não existe "Fado"! Isso seria estranho! Falou Peter rindo.

Lucas riu divertido, e sua risada cristalina o deixava lindo.

Peter deu a mão e ele a aceitou, nem ligava mais se as pessoas os vissem assim e reparassem, ele se sentia bem ao lado desse homem e o amava, isso era o que importava realmente, o resto não lhe dizia mais respeito.

O carro entrou no estacionamento de um hotel bonito, e eles foram logo abordados por um rapaz de uniforme que cuidou do carro, enquanto eles se dirigiam ao interior, uma vez lá foram atendidos por uma bela mulher de meia idade que chamou um rapaz para guia-los até o quarto.

Quando entraram Lucas suspirou, sentiu medo e alegria ao mesmo tempo, o quarto era lindo, mas ele ficaria feliz mesmo se estivesse no seu quartinho lá perto do jardim de rosas, nos fundos da mansão.

-Lucas, vem, tem uma banheira linda aqui...Falou Peter o puxando para o banheiro, e logo foi ligar a água, enquanto o menor reparava em cima da pia, escovas de dentes novas, pasta dental, fio, um barbeador que ele olhou divertido, toalhas felpudas, sabonetes e espuma de banho, dois roupões brancos, dobrados, com o logo do hotel no lado direito do peito, chinelos macios.

-Realmente pensou em tudo...

-Venha...

Lucas foi, parou na frente de Peter, sem saber o que fazer agora, por isso esperou olhando para os próprios pés, inseguro.

Peter encurtou a distancia entre eles, tocou seu rosto levemente, beijou a ponta de seu nariz, e sorriu para ele, começou tirando sua jaqueta, que deixou no chão, aos seus pés...

-Te amo Lucas.

Tirou a camiseta branca, e beijou sua pequena boca de novo.

-Te amo Lucas, como nunca amei ninguém na minha vida.

Soltou a camiseta no chão e deslizou a mão até a calça, desabotoou a mesma, e a puxou para baixo junto com a box preta, ouvindo o leve arfar no peito do menor, voltou e beijou sua bochecha direita.

-Te amo Lucas, como nunca amei ninguém na minha vida e te desejo como se minha vida dependesse disso...

Se abaixou e tirou o tênis all star, as meias, e então terminou de tirar a calça que se mantinha nos pés, e olhou para o corpo a sua frente, lindo, leve, tão lisinho, macio, seu aroma delicioso no ar, as mãos soltas ao redor do corpo, a cabeça levemente abaixada, o rosto corado, a sombra do medo nos olhos tão claros, e um sorriso discreto nos lábios macios.

-Você é perfeitamente lindo.

Com mãos trêmulas Lucas se aproximou de Peter e começou a desabotoar sua camisa, seus dedos se embaraçavam na camisa, ele estava nervoso.

-Calma...Falou Peter, acariciando seus dedinhos entre os seus, abriu a camisa e a jogou longe, tirou os sapatos e a calça, tirou a box azul marinho.

Lucas fechou os olhos, assustado.

-Não tenha medo de mim...

O menor abriu os olhos e sorriu para ele, um sorriso amplo e terno, doce e gentil.

-Eu confio em você.

-Isso meu pequeno...Falou e sorriu Peter.

O guiou a banheira e entraram na água quentinha, sorrindo um para o outro, brincaram com a espuma, lavando seus corpos e levando o medo embora, as inseguranças, ali eles estavam juntos e se sentiam bem.

Depois de algum tempo, Peter se levantou e se enxugou vestindo o roupão, puxou Lucas e o enxugou, entre um beijo e outro, depois lhe ofereceu o roupão e o guiou para a cama, onde se sentaram juntos.

O belo homem abriu uma garrafa de vinho suave, encheu duas taças e ofereceu uma ao pequeno a sua frente.

-Nunca tomei vinho. Falou Lucas, mas aceitou a taça.

-Esse vinho é delicioso, vai te relaxar um pouquinho, experimente fadinha.

Lucas experimentou e sorriu.

-É bom.

Peter deixou ele tomar meia taça, antes de beija-lo de novo, provando o sabor do vinho nos lábios macios, a apreciando o ato e o sabor, deixou as taças ao lado da cama e deitou suavemente o corpo do menor na cama, segurando sua cintura com cuidado, sendo paciente e tranquilo.

Lucas ofegava, sentindo a mão forte em seu corpo, mesmo sobre o tecido era quente e ardia em sua pele como se fosse algo vivo, voraz...Ele se deixou arrepiar e gemeu levemente, mordendo os lábios com o simples toque, esse ato impensado ascendeu o desejo do outro.

Com cuidado para não assusta-lo as mãos hábeis de Peter desamarraram o laço do roupão branco e acabaram por desnudar pela segunda vez naquela noite o corpo lindo a sua frente, vendo a pele arrepiada ao mais leve toque de seus dedos.

Seus olhos seguiram a pele pálida e notaram a ereção formada entre as pernas macias do menor, ele o desejava também, isso era maravilhoso...Tocou a pele com a ponta dos dedos e o menor gemeu arfando, ele era sensível demais...Levou os lábios ao pescoço e mordeu de leve, ouviu o gemido dele como se fosse música.

-Peter...

Lambeu a pele exposta, ele tinha gosto de baunilha e cheiro de rosas, roçou o nariz na pele, era tão perfeita e linda, beijou e se permitiu dar uma leve lambida, ele tremeu ao toque, o corpo todo tremeu em suas mãos.

-Peter...

Cada vez que ele gemia seu nome, um fogo o tomava, seu membro ardia e pulsava, ele o desejava demais, era quase uma tortura, e como um bom amante ele sorriu, beijou o pescoço e a curva macia abaixo dele, as mãos estavam deslizando num vai e vem ao redor do corpo pequeno e perfumado, ele sentia a maciez da pele na ponta dos dedos e deslizava a palma aberta na tentativa de sentir mais e mais, o corpo se tensionava e relaxava em cada uma das vezes, e o menor gemia baixinho, de olhos fechados, entregue a ele.

Percebeu os mamilos rosados, eles pareciam suplicar por carícias, estavam eriçados, arrepiados, enquanto o peito arfava, subindo e descendo, tomou um dos mamilos delicadamente entre os dentes, e o corpo tremeu violentamente, um gemido arrastado se fez ouvir, o corpo se contorceu, assustado e deliciado...

-P-Peter...Isso, isso é bom...Tentou falar Lucas, abrindo os olhos finalmente, seus lindos olhos brilhantes, agora nublados de desejo.

Com um sorriso o maior lambeu o mamilo que havia mordido a pouco, dando a ele um carinho lento e torturante, ouvindo o arfar e os gemidos sofridos do outro, enquanto sua mão passeava pela virilha exposta, sentindo ao tocar a pele sensível quanto ele estava excitado, sentia no corpo o membro arder, e roçou ele no outro, ambos gemeram juntos...

Voltou a morder o mamilo, lambendo em seguida, contornando seu formato diminuto com carícias lentas, e depois voltou-se ao outro, desta vez o tomando nos lábios e sugando levemente, sem solta-lo e isso levou o pequeno ao delírio, seu corpo se arqueou involuntariamente, sua ereção roçou na pele do mais velho desejando mais.

-Peter...Peter, por favor...Pediu Lucas, sem realmente saber o que queria, ele só queria mais, muito mais.

As mãos espalmadas ao redor do corpo deslizaram para as costas, as tomando e descendo, foram até as nádegas e as apertaram, tocaram, apalparam, procurando sentir mais e mais dele, subiram e foram ao pescoço, só para descer e apertar a cintura, passando por sobre o membro ereto, quase o tocando, quase o deixando sentir mais...Lucas delirava agora, prendeu os braços ao redor do pescoço de Peter e o beijou afoito, ele se sentia tão quente!

Com cuidado as mãos de Peter abriram as pernas do menor, lentamente, com cautela, e então sua mão o tocou, ele o sentiu, seu membro pulsou em resposta, ardendo, ele o masturbou lentamente, num vai e vem constante, ouvindo a música dos gemidos que aumentavam em sua boca, enquanto o beijava quase furiosamente.

Lucas parou o beijo para soltar um gemido mais alto, se contorcer sob o peso do outro, os cabelos grudados na testa, molhados do banho e do suor do momento, e Peter desceu lentamente, olhando nos olhos claros agora muito abertos, cintilantes, curiosos, e então tomou a ereção rosada na boca, por um momento o saboreou, e então o sugou, indo e vindo aos poucos, cada vez mais fundo, até o ter inteiro em sua boca ávida, e ele gemeu, arfou, arqueando o corpo por mais, era dilacerante e extasiante, ele o tinha para si mesmo, ele era dele, o sentia no paladar, intenso, delicioso.

A mão desceu até sua entrada rosada, molhada, e ali colocou um dedo, a lubrificação era intensa e perfumava o quarto, e ele abriu as pernas ao sentir-se tocado, queria mais, gemia por mais, se entregava agora, ele o queria dentro de si, fundo, inteiro, de modo que não pudesse escapar.

Peter colocou outro dedo e o estocou lentamente, enquanto sua língua passava na pele macia do pênis, subia e descia, e ele o sugava inteiro, o engolindo, o sentindo quente, trêmulo em sua boca, a visão dele era algo sobrenatural, entregue, as pernas abertas, o rosto quente, corado, a respiração ofegante, sofrego, as mãos ao lado do corpo, se prendendo com força a cama, os dedos tão apertados no lençol que estavam brancos, e ele gemia, como gemia!

-P-Peter...Eu vou...Vou...Ah!!! gritou, jogando a cabeça para traz, despejando seu líquido quente na boca do outro, incapaz de se conter por mais tempo.

Peter lambeu até a última gota, sorriu e se debruçou sobre ele, se encaixando entre suas pernas, as erguendo levemente, procurando ir com calma, colocou somente um pouco, era apertado, e ele sabia que iria doer se forçasse mais, esperou a permissão alheia, e ela veio com um gemido rouco, e um rebolar lento e torturante.

-Peter, me faça seu...Me faça seu...Por favor!

Peter sorriu e no auge do seu controle se moveu, sentindo as paredes quentes o espremer tanto que gemeu arrastado, deuses como era bom!

-Lucas...Foi sua vez de gemer o nome do menor, ele o tinha, ele o tinha nas mãos, e isso era perfeito.

Entrou mais um pouco, e mais, e mais...

Lucas gemia de dor, aquilo doía mesmo, era dilacerante, ele gemeu e se encolheu, e Peter parou, esperando ele se acostumar, a respiração tão irregular que ardia no peito, era doloroso parar, mas ele não podia ver o menor sentir dor, jamais...Esperou ansioso.

-P-Peter...Pode...Continuar...

Peter o beijou, e entrou mais um pouco, o menor gemeu em sua boca, lágrimas rolando na face bela, ele estava inteiro dentro dele, esperou mais, ardendo dentro dele, tão apertado, não queria machuca-lo...Nunca!

Se moveu lentamente, beijando as lágrimas que desciam da fase, beijando os lábios para distraí-lo da dor, indo lentamente, se mantendo focado em acalma-lo, em ser gentil, e proporcionar prazer, prazer que sabia que viria logo.

Lucas gemeu de novo, desta vez mais calmo, seu corpo tenso relaxou minimamente, e ele prendeu os braços ao redor do pescoço de Peter, buscando seus lábios de modo lento e torturante, seus lábios já estavam vermelhos, eram lindos assim.

Um ponto foi atingido dentro do corpo leve, e o prazer se irradiou em ondas, ele queria mais, queria sentir o outro dentro dele, inteiro, pulsante, era bom e doloroso, mas quente e intenso, e ele desejava ainda mais, jogou seu quadril de encontro ao corpo quente e gritou agora, um grito do fundo da garganta.

-Aha! Peter!

O ritmo aumentou, o calor aumentou, o prazer aumentou, ele gemia e gemia, o corpo tremendo, entregue, era estranho e gostoso, vergonhoso saber que ele o tinha assim, que o invadia assim, e que ele estava gostando tanto que não continha sua voz, gemendo e gritando todas as vezes que algo se irradiava dentro dele, um prazer intenso e perfeito, abriu suas pernas ao máximo, elas tremiam, mas ele queria isso, necessitava disso, dele, do membro dele dentro de seu corpo, era dilacerante...E gostoso.

As estocadas ardiam, era tão bom! Mas então ficou melhor ainda.

Peter tocou o membro quente de Lucas com sua mão livre e o ouviu gemer ainda mais, moveu no mesmo ritmo, e gemeu junto, era incrível ver o prazer no rostinho a sua frente, ele o queria novamente no auge, ele queria ver o prazer derramar em sua mão.

Ambos gemeram juntos, os corpos suados e no limite, e enfim se libertaram, o sêmen de Peter encheu o corpo de Lucas, e ele sentiu o calor na mão, sentiu os dedos melados, e sorriu satisfeito.

Uma vozinha macia e distante sussurrou em seu ouvido, enquanto mãos pequenas acariciavam seus cabelos.

-Peter isso foi maravilhoso...

O belo alfa queria responder algo, queria mesmo, mas embalado no som da voz macia adormeceu, seus braços puxaram o ômega para mais perto, e dormiram assim juntos ainda quentes do ato.


Notas Finais


Ok, é isso...Espero que tenham gostado e se quiserem comentar eu agradeço.


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