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História O jardim inglês. - Radar alfa.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, espero que gostem, boa leitura.

Capítulo 18 - Radar alfa.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Radar alfa.

   Alguns dias já haviam se passado desde de o ocorrido, Lucas e Peter estavam morando temporariamente num hotel perto da faculdade, mas naquela tarde Peter já tinha novidades, eles iriam ver um apartamento que ele descobriu, espaçoso e bem iluminado, com um espaço extra na lavanderia que poderia ser transformado em solário para as flores de Lucas.

Embora fosse o primeiro local que veriam juntos, o alfa se sentia feliz e confiante, tinha visto as fotos do anúncio e como um bom vendedor tinha esmiuçado tudo a respeito do imóvel, estava bem satisfeito, desceu do elevador e se dirigiu ao carro, deu uma olhadinha no relógio de pulso para ver se já estava na hora de buscar sua fadinha e sorriu ao ver que sim, mas assim que entrou no carro sentiu um aperto no peito, um desespero sem tamanho, medo e ansiedade o tomaram de assalto, e ele teve que desligar o carro e respirar antes de tentar colocar a mente no lugar, mas então um pensamento o tomou por inteiro, como um banho de água fria...Lucas!

Quase no mesmo instante Lucas se despedia de Haru na entrada da faculdade, estava feliz, iria ver o apartamento com o namorado e isso o deixava muito feliz, andou até o banco de madeira que ficava embaixo de uma amoreira para esperar Peter como sempre fazia, tirou o celular do bolso e ficou mexendo, procurando uma música, sorriu ao ver Thai sub do live action Round Trip To Love, e colocou para ouvir, fechou os olhos e relaxou, nem viu dois homens fortes que sorriram e seguiram em sua direção.

O detetive Farrel estava a caminho da faculdade, queria conversar com Lucas sobre os meninos que tinham sido seus colegas na época do sequestro, sabia que ele andava se recordando de algumas coisas, qualquer pequeno detalhe podia ajudar e muito a investigação, mesmo com sua amnésia sobre os fatos talvez, somente talvez tivesse tido mais algum sonho...

Havia deixado o carro no estacionamento da faculdade e agora caminhava tranquilamente até o local onde geralmente sabia que ele ficava, de longe viu Lucas sentado de olhos fechados num banco, provavelmente ouvindo música, e perto dele dois homens armados, caminhando em sua direção. Os instintos do detetive eram tão afiados como uma navalha, sem nem mesmo pensar tirou seu celular do bolso e pediu ajuda em sua unidade, ao mesmo tempo em que se deslocava até eles, a arma já na mão direita, destravada.

Os dois homens sorriam satisfeitos, pegar aquele garoto seria muito fácil, ele nem mesmo tinha visto eles se aproximarem, um deles no entanto ficou um pouco impressionado com a beleza andrógina e suave de sua vítima, com o modo quase hipnótico de sua respiração, e tinha aquele aroma gostoso vindo de algum lugar, flores, mel e baunilha...

-O que ouve? Porque está parado, temos que andar logo! Reclamou o outro, e se posicionou a frente de Lucas, tocando seu ombro sem delicadeza alguma.

-Você é o Lucas não é?

A pergunta feita com desdém chamou a atenção do jovem que abriu os olhos e tirou os fones, olhando os dois homens desconhecidos a sua frente.

-S-sou...Porque?

-Sua mãe nunca lhe disse para não conversar com estranhos? Falou rudemente o homem, apontando uma arma em sua direção, de modo discreto, para não chamar a atenção de alguns estudantes que passavam por ali.

-O que vocês querem de mim? Perguntou Lucas, se encolhendo no banco, assustado demais para qualquer outra coisa.

-A Madame quer você de volta, é hora de ir pra casa ômega, seus amiguinhos o aguardam...

Lucas tremeu nesse momento, apavorado além de qualquer explicação, mas nesse exato momento ouviu a voz conhecida do detetive Farrel perto dele.

-Fiquem parados, é a polícia! Gritou o detetive, arma em punho, bem na direção da cabeça de um dos homens.

Eles se viraram calmamente, um deles ainda mantinha a arma na mão, mas estava indeciso sobre o que fazer, por um momento um brilho passou por seu olhar e ele pareceu decidir enfrentar o policial, porém um carro esporte entrou no campus, dirigindo loucamente e quase atropelou os dois, de dentro do carro saltou Peter, seu olhar era como o de um tigre, ele estava ameaçador, avançou num dos homens, o jogando longe com um único soco, e em seguida pegou o segundo pelo pescoço, o jogando no chão com tanta violência que o pobre homem perdeu os sentidos em segundos, ele se voltou em busca de mais, uma estranha força emanando de seu corpo, como uma luz sem brilho, ardendo forte e se espalhando enquanto ele procurava Lucas, sua voz soou rouca quando ele se dirigiu a Farrel.

-Cade meu ômega? Farrel, cadê o Lucas?

-Ali. Falou o detetive e apontou para o pequeno que estava encolhido no chão, perto do banco, mãos na cabeça, enrolado feito uma bolinha, chorando sem parar.

O tempo parou quando Peter o viu chorando, seus instintos eram de protege-lo de qualquer coisa e ele se sentiu impulsionado a correr até ele, o abraçar e afagar seus cabelos, muito embora seu sangue fervesse para machucar e muito aqueles bandidos que agora tentavam levantar sob a mira de Farrel.

A voz forte suavizou, sua energia se aquietou e ele se aproximou lentamente de Lucas, tocou seu ombro macio e o chamou baixinho, quase num sussurro.

-Fadinha...

E isto bastou para o menor se jogar em seus braços, soluçando, não se importava se os alunos os estivessem vendo, se Farrel ainda estivesse ali, se os bandidos ainda estivessem por ali, não se importava com nada, só com seu...Seu alfa, seu mundo, seu tudo, que agora o prendia nos braços quentinhos e acolhedores, afagando seus cabelos enquanto o embalava, o levantando do chão como se seu peso não significasse absolutamente nada.

-Peter, o reforço chegou, fique com Lucas perto da viatura até que eu encaminhe esses dois a delegacia, teremos muito para conversar com eles no interrogatório.

-Sim, obrigado Farrel...Falou Peter, ainda segurando Lucas nos braços.

Com cuidado foi até perto da viatura, uma ambulância chegou e ele levou seu ômega até ela, o sentou na maca e esperou o médico dar uma olhada no seu assustado namorado.

-Como ele está doutor?

-Levou um susto e tanto, eu diria que está em choque, repouso e um leve calmante devem ajudar. Respondeu o médico, dando ao garoto um olhar simpático.

-Lucas não é?

-Sim...

-Este é seu namorado? Sorriu e apontou para Peter.

-É sim...

-Ótimo, deixe ele te mimar hoje, ordens médicas, e tome esse comprimido caso não consiga dormir, está bem?

Lucas deu um pequeno sorriso e pegou na mão de Peter, a apertando enquanto aguardavam Farrel.

-Como soube que eu estava em apuros? Chegou tão rápido.

-Eu meio que senti seu medo, ainda estava no prédio quando senti o perigo, dirigi feito louco e fiquei completamente fora de mim ao ver que você corria perigo, não posso acreditar que esses marginais queriam te ferir.

-Peter, eles queriam me levar para junto dos outros...Disseram que a Madame mandou, e-eu estou com medo...Choramingou Lucas, escondendo o rosto no ombro do namorado.

-Eu nunca vou deixar nada te acontecer, vou te proteger, é uma promessa!


Notas Finais


Os instintos do alfa em proteger seu ômega afloraram, parece que a Madame tem um forte concorrente a alfa supremo, espero que tenham gostado. Beijos de Akira-san.


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