História O jardim inglês. - Alegria de ser seu.

 -Está pronto fadinha?

-Pronto para que?

-Vamos ver nosso apartamento, quero sair desse hotel logo, ter nosso espaço, nossas coisas, eu quero viver ao seu lado.

Lucas sorriu, como não sorrir com isso, se levantou e se olhou no espelho, acariciando o pingente no pescoço, se voltou e abraçou Peter com ternura, depositando um beijo terno em seu rosto.

-Te amo.

Peter sorriu o enlaçando pela cintura, e beijando seus cabelos perfumados.

-E eu te amo também, mais que a mim mesmo.

Ambos saíam do hotel, deixando algumas pessoas boquiabertas com eles, eram lindos juntos, rumaram ao centro da cidade, perto de um parque, ali num prédio de oito andares ficava o apartamento que queriam ver, logo que chegaram foram recebidos por uma mulher asiática muito bela e sorridente, ela devia ter em torno de seus cinquenta anos, era muito educada e gentil, ela ficou feliz em ver os dois.

-Senhor Peter não tinha me contado como seu namorado é lindo! Muito prazer sou Mei, e vou lhes mostrar o apartamento.

-Muito prazer meu nome é Lucas.

-Eu sei, o senhor Peter me falou de você, na verdade esse local foi escolhido para agrada-lo, espero que goste, vamos entrar?

-Sim! Falou Lucas, feliz e ansioso.

E quando entraram o pequeno ômega ficou muito feliz mesmo, o local era lindo, grande e espaçoso, bem arejado, com enormes janelas panorâmicas, deixando a luz natural filtrada pelo vidro dar um ar encantador no ambiente.

-Oh...É lindo! Exclamou o pequeno batendo palmas como uma criança, o que fez a mulher e Peter sorrirem juntos.

-Venha ver a cozinha senhor Lucas.

-Me chame de Lucas apenas...

-Então me chame de Mei, combinado?

-Claro! Oh meu deus! Que lindo! Exclamou Lucas entrando na cozinha no estilo americano, moderna e linda, com armários e nichos, bancadas negras lustrosas e objetos de cozinha novinhos.

-Peter, é perfeito! E Lucas correu para abraça-lo, esquecido da presença da doce mulher, que quase teve uma hemorragia nasal com tamanho carinho entre aqueles dois lindos.

-Venha ver o quarto do casal. Ela falou e seguiu escada acima.

Lucas nem acreditou, o quarto era grande, lindo, iluminado e sua vista era perfeita, se sentiu tonto de felicidade, realmente iriam viver ali?

-Uma cama antiga, da era vitoriana, colchas modernas, paredes brancas para realçar a leveza do local, uma enorme janela, cortinas claras, e veja o banheiro...Tem uma banheira para dois com hidromassagem.

Lucas não conseguia falar, estava pasmo demais, feliz demais, tudo demais, apenas sorriu deixando suas covinhas aparecerem e iluminarem ainda mais o local, seu aroma ficou mais intenso, porque ele estava feliz.

-Nossa o pessoal caprichou na limpeza, mas não estou vendo vasos de rosas, estão sentindo o aroma? Que delícia, queria ter um perfume com esse aroma...Falou inocente a bela asiática.

-Perfume de Lucas...Cochichou no ouvido do seu ômega, que ficou envergonhado, mas não podia evitar, estava feliz.

-Por último o melhor de tudo, ficando com esse apartamento que é a cobertura, vocês tem um terraço próprio, já foi um jardim um dia, com cuidado e paciência pode voltar a ser, venham...

O terraço era lindo, ainda cresciam desordenadas as flores, estava abandonado mas dava pra ver o potencial do local, e Lucas sorriu feliz, sentou-se num banco de madeira debaixo de uma sombra e suspirou feliz.

-Me sinto em casa...Falou para Peter.

-Então, está em casa, comprarei o imóvel.

-Senhora Mei feche o contrato o apartamento é nosso.

Foi a vez da bela mulher bater palmas.

-Então sejam bem vindos vizinhos, eu moro no apartamento de baixo, herança de meu pai, será um prazer ter vizinhos tão simpáticos.

Lucas ficou ainda mais feliz, tinha sentido que podia ser amigo daquela mulher encantadora e inteligente, e que seria realmente bom ter um lar de verdade.

Peter pediu para Lucas aguarda-lo ali mesmo, ele iria assinar os papeis e voltaria logo com comida para ambos, nesse espaço de tempo o menor andou pelo imóvel, viu detalhes e sorriu com tudo, depois se deitou na enorme cama e dormiu tranquilo, acordou com um beijo na bochecha e sorriu.

-Escute o som da nossa casa...Falou Peter balançando as chaves na mão e fazendo Lucas rir.

-Vem comigo, vamos inaugurar nossa casa em grande estilo...

-Onde? Perguntou Lucas vermelhinho de vergonha.

-A bancada da cozinha me parece um bom lugar...Para eu te comer todinho...

-Ai...Lobo mau! Brincou Lucas e foi empurrado na bancada, Peter ficou entre suas pernas e o beijou no pescoço, sorrindo e o mordendo ali, lentamente, apreciando a pele alva ficar rosada com seus beijos e mordidas.

-Peter...Sussurrou o menor, entregue ao carinho.

Peter abriu sua camisa e sua calça muito rapidamente, e as tirou dele em tempo record, o fazendo rir e ficar com vergonha ao mesmo tempo, ao se ver nu enquanto o outro estava bem vestido, mas não reclamou ao ser virado e deitado de barriga na pedra fria e limpa, sentiu os dedos leves a tocar em sua entrada já molhada e arfou, depois sentiu a língua atrevida e se arrepiou inteiro, gemendo alto, sem controle algum devido ao prazer que sentia.

As mãos do alfa percorriam suas costas, deslizando na pele nua e macia, desenhando em sua superfície desenhos estranhos, e voltando a subir e descer, enquanto ele trabalhava em beijos e lambidas doces, saboreando o gosto do outro, e sua pele nua.

Abriu com as duas mãos as nádegas macias e se deleitou com a visão do pequeno orifício rosado, tocou ele com os dedos, o preparando lentamente, saboreando seus gemidos.

O frio do mármore na barriga e o calor que sentia com os beijos íntimos davam uma sensação estranha e boa ao mesmo tempo, fazendo o menor sorrir, ele sentia os dedos a toca-lo, o preparando, e se arrepiava com isso, queria o outro dentro dele, mas esperava paciente, adorava esse processo lento e cuidadoso, era bom saber que o namorado se preocupava com ele, em não machuca-lo, em ser cuidadoso.

Depois de prepara-lo com carinho, o belo alfa se colocou dentro dele, deslizando seu membro forte e duro com calma, sentindo-se esmagar dentro da cavidade apertada do seu belo ômega, o sentiu arfar e gemer, mas não era dor e sim prazer, levou a mão ao membro enrijecido dele e o tocou o sentindo arder em sua mão, ele estava muito excitado, muito mesmo, e quando sentiu os dedos frios a envolver seu membro empinou mais a bunda a fim de dar espaço para o contato, o que aumentou em muito o prazer de ambos.

O alfa o estocou lentamente, indo e vindo até o fim, quase saindo dele só para voltar e ir até o final, e cada vez que fazia isso atingia o ponto secreto do outro e ele tremia em sua mão, vibrando de prazer com o ato, ficaram assim algum tempo e então o mais velho aumentou a pressão, iniciando um gostoso vai e vem, seus corpos se chocando loucamente, a pequena bunda redonda engolindo o membro inteiro do belo alfa, numa visão puramente sexy, a mão que o massageava com tanto empenho aumentou o carinho, quase o levando a loucura, e o menor gemeu arfando, rebolando no outro, pedindo ainda mais.

Peter o virou na bancada e ele no ato prendeu as pernas na cintura do outro, agora estava deitado na bancada, seu corpo sendo tocado pelas mãos macias e poderosas, o outro atacou seus mamilos, os beijando e mordendo, e ele gemeu jogando a cabeça para traz, entregue, perdido, encantado pelo seu alfa, sentindo um prazer insano.

O alfa soltou seu membro duro e já molhado de pré gozo e segurou em sua cintura para estoca-lo ainda mais forte, gemeu ao ir mais fundo e num impeto gozou dentro dele, tremendo. Vendo o menor ainda excitado o tomou na boca, sem esquecer de colocar dois dedos dentro de sua úmida cavidade anal, para senti-lo gozar, e o chupou com vontade, o fazendo tremer e gemer descontroladamente.

O prazer o atingiu intensamente e ele se desfez na boca ávida do outro, tremendo e gemendo manhoso.

Peter sentiu nos dedos o prazer o fazer se fechar em espasmos intensos, e sorriu feliz.

O abraçou com carinho, ambos ofegantes e sorridentes.

-Declaro nossa casa inaugurada! Falou o alfa feliz.

-Que vergonha! Resmungou Lucas, escondendo o rosto no ombro do mais velho, mas rindo com isso.