História O jardim inglês. - Um dia de sol.

Lucas acordou feliz sentia o corpo quente ao seu lado, seu alfa, aquele que o amava incondicionalmente, ele o sentia adormecido ainda, era tão gostoso sentir ele ali, pertinho, isso o fazia se sentir quente...O pequeno deu um sorriso e se aconchegou ao maior, passando suas mãos leves pelo peito do outro, tinham feito amor a noite, estavam ainda sem roupa, mas agora ele não se sentia envergonhado mais, pelo menos não naquele momento.

-Hum...A fadinha acordou né? Sussurrou o alfa ainda de olhos fechados, dando um baita susto em Lucas.

-Achei que estava dormindo...

-Eu estava, mas suas mãos são quentinhas e macias, adoro acordar assim...Vem cá! Puxou o corpo leve sobre o seu e sorriu ao ver a cor se espalhar pela face linda.

-Oh...Como você pode ser tão lindo assim? Pode me explicar isso? Falou Peter sorrindo.

-Ah...Pare com isso! Reclamou Lucas.

Mas nem teve tempo de falar mais nada pois o outro o tomou num beijo lindo e profundo, que fez seu corpo inteiro se render na hora, lhe trazendo calafrios por todo corpo, que ficou arrepiado.

Seu gemido baixo e rouco fez o corpo já quente do alfa o desejar profundamente, mesmo sabendo que ele precisava se levantar e ir trabalhar, mesmo assim ele o tomou mais forte nos braços o deitando na cama e ficando sobre ele, acariciando seu corpo pequeno e perfeito com suas mãos cheias de desejo.

-Sei que preciso ir trabalhar, mas antes...Eu preciso te amar.

Essa afirmação rouca e cheia de carinho fez o pequeno se derreter, ele lançou os braços no pescoço do seu alfa e sorriu selando seus lábios de novo enquanto movia o corpo junto ao outro, o provocando bastante, sentindo a ereção já pronta a tocar na sua, o calor que subia em ondas em sua pele nua e já necessitada.

-Me ame Peter...Por favor...

Peter rosnou em resposta, rouco, quase sem acreditar no que tinha ouvido, isso era o pedido manhoso mais fofo que já ouviu dos lábios deliciosos de seu pequeno ômega, de sua fadinha.

Não perdeu mais um minuto, desceu a mão e tocou seu corpo, deslizou somente um pouco sua mão e entrou com apenas um dedo no interior quentinho e muito molhado dele, o cheiro delicioso de rosas, baunilha e mel tomando o quarto, sua essência ômega denunciando o quanto ele se sentia excitado.

-Hum...Peter, mais, eu quero mais...Por favor! Hum...

Peter sorriu ao sentir Lucas jogar o corpo ao encontro de seus dedos, e o sentiu ainda mais quente, aproveitou e se retirou dele, colocando dessa vez seu membro rijo e muito dolorido já, pois precisava urgente daquele corpo quente e gostoso, entrou lentamente, atento as reações do menor, que apenas se retesou um pouquinho, mas logo gemeu satisfeito, rebolando suavemente em seu membro, coisa essa que era perfeitamente insana em sua opinião, mas aproveitou e gemeu rouco, mordendo de leve o ombro exposto dele, tão branquinho e suave.

Lucas apertava as pequenas mãos no corpo do outro, gemendo e arfando com o contato gostoso, ele sentia seu corpo invadido de forma extremamente prazerosa, sentia verdadeiros espasmos de prazer a cada nova estocada e gemia rouco e perdido no prazer, os olhos fechados, prendeu subitamente as pernas na cintura dele, gemendo, querendo ainda mais, ainda mais fundo, e recebendo em troca exatamente isso.

-P-Peter...Eu...Aha....Gemeu alto, tremendo, tão perto do orgasmo que sentia seu corpo arrepiado de prazer, e quando achou que era impossível ter ainda mais prazer sentiu tudo duplicar, pois a mão quente de seu alfa tocou seu membro rijo e esquecido e ele gemeu ainda mais, perdido no prazer maravilhoso, sentindo seu corpo tão quente que podia jurar ser uma febre louca, os movimentos do alfa eram precisos, ele sempre tocava um ponto único e perfeito e isso lhe dava prazer, muito prazer, se sentia absolutamente inteiro, era delicioso ao extremo, no quarto só se ouviam seus gemidos roucos, cada vez mais altos, cada vez mais fortes, e o som dos corpos se chocando perfeitamente unidos, até que...Com um grito abafado Lucas tremeu inteiro e se derramou no corpo quente, que por sua vez ao sentir seu membro potente ser esmagado pelos espasmos do orgasmo de seu ômega se rendeu, também chegando ao clímax com grande alívio.

-Ah...Lucas...

O ômega se prendeu num abraço gostoso e sorriu feliz, logo Peter se levantou e dando um beijo na testa de Lucas foi tomar seu banho matinal, hoje era um dia de trabalho e ele não queria ser muito imprudente e chegar muito tarde, muito embora já estivesse atrasado, mas isso era por uma boa causa né?

Peter tomou um banho rápido e se vestiu de modo impecável, como sempre, no melhor de seu estilo, precisava estar bem apresentável para vender os imóveis com rapidez e voltar para casa, onde encontraria seu lindo ali, o aguardando, esse pensamento o fez sorrir, ter uma casa e a companhia de seu pequeno era tudo que ele queria na vida, olhou de relance para a cama e o ômega se mexeu preguiçoso, para logo se levantar e ir ao banheiro, passando por ele corado por estar sem roupas, isso era uma coisa tão fofa!

Antes de sair, mesmo sem tomar seu café para não se atrasar ainda mais, Peter entrou no banheiro enevoado e abriu o box sorrindo ao ver seu namorado fofo molhado, roubou um selinho com cuidado para não se molhar e saiu dali, antes que mandasse o trabalho as favas e tomasse Lucas de novo.

-Perdição...Resmungou o alfa Peter ao sair de casa.

Lucas terminou seu banho e se vestiu, optou por uma calça leve de moletom e uma camiseta branca, ficou descalço, não tinha aula hoje, por isso iria aproveitar o dia, deu uma olhadinha pelas enormes janelas e sorriu, um belo sol deixava o dia ainda mais perfeito, se mexeu sorrindo ao se sentir levemente dolorido, isso era o sinal de que tinha aproveitado bem a noite e a manhã, mas ainda assim corou.

-Peter, olha o que faz comigo! Mesmo quando não está em casa...Falou sozinho, sorrindo.

Foi para a cozinha e se serviu de algumas torradas prontas, esquentou leite e colocou chocolate, sentou-se ali na cozinha e comeu tranquilo, ouvindo uma música dançante em seu celular, percebeu uma mensagem e a abriu, sorrindo ao ver que era uma foto de Peter, enviada muito provavelmente do carro, com um sorriso bobo no rosto.

"Olha só como eu fico depois de te amar!"

"Bobo!" Respondeu rapidamente e sorriu.

" A noite vou te mostrar muito mais..."

" Isso é uma promessa ou uma ameaça?" Perguntou divertido o jovem ômega.

"Os dois...Um beijo fadinha..."

"Outro..."

Lucas sorriu e terminou seu café da manhã, depois voltou ao quarto, vestiu um casaco de moletom e calçou tênis, saiu do apartamento e caminhou calmo pela cidade, ali perto tinha uma grande floricultura e era para lá que se dirigia, queria mudas de flores e rosas, adubos e tudo que precisava para montar seu jardim, um terraço repleto de flores e vida em seu lindo apartamento, suspirou ao pensar em como ficaria lindo.

Chegou a floricultura e foi atendido por um homem alto e sorridente.

-Bom dia, em que posso te ajudar?

-Bom dia, eu quero mudas de rosas meninas, amarelas, cor de rosas e vermelhas, se tiver brancas também, e tudo que preciso para planta-las.

-Temos tudo, pode escolher e me dar o endereço, entrego rapidamente, vai fazer um jardim?

-Hum, tenho um espaço no terraço que quero transformar sim, com calma e tempo ficará lindo. Falou Lucas sorrindo.

-Tenho certeza que sim. Respondeu o homem, encantado com a beleza jovem e singela a sua frente.

Lucas comprou tudo que precisava, tinha levado o cartão que Peter lhe dera na noite passada, para suas despesas, suas flores e qualquer coisa que quisesse ou precisasse, mas na verdade ele só queria suas flores, o resto ele já tinha, tinha tudo na verdade, voltou para a casa com algumas mudas, o resto seria entregue a ele logo, subiu o lance de escadas devagar, e logo abriu novamente seu apartamento, entrou tranquilamente, deixando seu tênis ali, andou descalço até a escadaria que levava ao terraço e começou a mexer nos vasos, preparar a terra, deixou um regador ao lado, seus apetrechos de jardinagem e se sentiu tranquilo em novamente fazer isso, depois de meia hora ouviu a campainha e foi atender, era o mesmo vendedor que o atendeu, trazia as coisas que tinha comprado.

-Posso levar pra você, está meio pesado, só me mostra o caminho tá bom?

-Tá, obrigado, venha por aqui...Falou Lucas gentilmente.

O homem sorriu e o acompanhou, depositou tudo ali em cima e deu uma longa olhada em volta, a vista era linda, e quando tudo estivesse arrumado seria perfeito.

-Posso ver que voltará a minha loja mais vezes, fico feliz em ter mais um cliente, tenho certeza que este espaço ficará lindo, me permita vir aqui quando estiver pronto para ver como ficou, a propósito meu nome é Jonas.

-Muito prazer, eu sou Lucas...

O homem sorriu, ele tinha covinhas no rosto redondo, era bonito, devia ter em torno dos trinta e cinco anos, tinha cabelos castanhos, olhos também castanhos e um sorriso sincero nos lábios.

-Minha namorada é florista também, se quiser ajuda pode ir a loja, ela vai adorar vir aqui, o nome dela é Sumari, ela é indiana, tem uma visão profunda do mundo e ama flores, tenho certeza que serão grandes amigos.

-Com certeza. Respondeu Lucas e acompanhou o vendedor até a porta.

Era surpreendente como a vida estava boa, em pouco tempo tinha feitos novos amigos, se sentia bem, e agora tinha flores lindas para cuidar, passou o dia entre as flores, já era quase cinco da tarde quando terminou e sorriu ao ver como estava sujo, foi ao banheiro e tomou um demorado banho, vestiu uma calça branca de moletom e uma camiseta também branca, calçou pantufas fofas e foi a cozinha, pensou durante um tempo e se decidiu por um assado e arroz com legumes e uma sopa leve, preparou tudo rapidamente e colocou no forno e fogão, depois voltou a sala e ligou uma música suave, pegou um livro e se acomodou ali, não demorou e ouviu a porta sendo aberta, olhou e viu seu lindo namorado entrando.

-Lucas, que cheiro gostoso estou sentindo, o que está cozinhando?

-Estou fazendo uma carne ao forno, arroz com legumes e uma sopa leve de batatas para acompanhar, espero que goste.

Enquanto Peter tomava seu banho, Lucas terminou o jantar e serviu em travessas sobre a mesa, preparou os pratos e talheres e pegou um vinho  suave, sentiu um beijo leve no ombro e se virou, sendo pego num abraço apertado, e provou de uma beijo necessitado e quente.

-Deixa que eu abro o vinho minha fadinha...Falou Peter, e o menor sorriu.

Se serviram e comeram animadamente, a comida estava divina, e eles conversaram bastante, Lucas contou sobre o dono da floricultura e perguntou se podia convidar o casal futuramente para um chá no terraço quando ele estivesse pronto, o que deixou Peter feliz.

-É claro, uma ótima ideia essa, e eu vou adorar conhece-los também.

-Vendi mais uma mansão hoje, já sou o numero um na imobiliária.

-Parabéns...Merece um beijo...

-Só um...Reclamou Peter, fingindo decepção.

-Um monte! Falou rapidamente o pequeno, e deu a volta na mesa para se sentar no colo do maior e beija-lo com vontade.

-Hum, a noite devia ser mais longa não acha?

-Pervertido...Reclamou Lucas, desta vez fingindo estar assustado, e riu alto ao ser levado no colo para a cama.

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Lady Mary sorriu feliz, finalmente tinha acertado no soro, agora era somente ter Lucas no cio mais uma vez, drenar todo seu sangue e retirar dele o hormônio, e então teria soro suficiente para ser jovem por muito tempo, na verdade indefinidamente...Precisava agora dar um jeito de acelerar o cio do jovenzinho e assim ter logo o que desejava, depois escolheria entre os dois homens que tinha ao seu alcance, somente um seria seu amante, o outro ela mataria, é claro, não  queria ter que disputar sua supremacia com ninguém.

E quanto aos outros ômegas, bom...Eles teriam o mesmo fim de Lucas, e seu soro seria usado para criar um mundo controlado por ela, um mundo de alfas e ômegas, mas controlado pela alfa suprema, ela mesma, já podia sentir o poder, o quanto seria desejada e temida pelas grandes nações, todas desejando um pouco de seu soro para serem jovens por muito tempo, pela vida inteira, enquanto ela tinha a imortalidade, e eles nem perceberiam quando ela tomasse todo o controle do mundo, seria fácil e muito rápido.

Lady Mary sorriu satisfeita, pensaria numa forma de acelerar o cio dos seus pequenos prisioneiros e de seu jovem Lucas, não se importou ao lembrar do filho, um alfa poderoso, mas nem tanto quanto ela, se ele ficasse em seu caminho...Bom, ela não teria escolha, o mataria com certeza.

O som dos seus saltos altos ecoou no laboratório, ela estava perfeitamente certa de sua vitória.