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História O jardim inglês. - Chegou a hora.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, espero que gostem desse capítulo, adorei escreve-lo. Beijinhos.

Capítulo 24 - Chegou a hora.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Chegou a hora.

O Duque sentiu que era chegado a hora de fazer algo, já não podia mais suportar a maldade de Helena, ela já tinha feito exames em todos os ômegas pelo menos duas vezes somente naquela manhã, eles estavam fracos de tanto tirar sangue, o que ela queria afinal? Iria conversar com Edward sem demora, por isso o chamou por uma mensagem em seu celular, e assim que percebeu a saída da Madame do complexo onde estavam aguardou o amigo entrar em sua sala.

-O que ouve? Perguntou Edward, parecia cansado.

-Helena está tramando algo, sinto que precisamos agir agora.

-O que sugere que façamos? Perguntou o homem a sua frente, todo ouvidos.

-Vamos falar com Peter, hoje mesmo, tenho medo que ela machuque os meninos, eles estão fracos e eu notei que ela ministrou algum medicamento a eles, mas não pude ver o que era...Mal teve tempo de terminar a frase e sentiu o melhor cheiro de sua vida...

-Oh não! Algum deles está no cio, sentiu? Falou o Duque.

-Algum não...Todos, eu posso sentir o cheiro de todos, o que ela fez? Eles estão fracos ainda do último cio, e mesmo assim ela achou um jeito de acelerar o corpo deles e provocar um novo cio, o que faremos? Não quero machucar eles, o que faremos!

-Isso não pode continuar, fique aqui, de calmantes para eles, faça com que durmam por algumas horas, irei falar com Peter agora, cuide deles meu amigo...

-Duque...Arthur, por favor não demore, eu não sei se posso me controlar por muito tempo...E tem Sebastian, eu não quero toca-lo, mas sabe que não poderei me controlar muito tempo...

Arthur colocou a mão na cabeça, angustiado, ele sabia bem disso, não seria diferente com ele, os meninos eram ômegas e nenhum tinha seu alfa, eles eram alfas fortes e sentiam toda a força dos hormônios no corpo, o desejo de tomar cada um deles para si, como a natureza manda era forte demais para qualquer um, ele não poderia brigar com o amigo caso ele tomasse seu Sebastian, pois o cio os deixava como animais, o controle fugia, a não ser que fossem atados um ao outro, mas eles não eram...Não ainda...

-Edward, nenhum de nós pode manter o controle por muito tempo, eu sei disso, faça o seu melhor, tome um calmante também, eu prometo que volto logo, eu juro...Apenas cuide deles, e se for muito difícil fique com Gabriel, o amor que sente por ele vai te manter longe dos outros.

O Duque saiu do complexo dirigindo em alta velocidade, se dirigiu ao apartamento de Peter, subiu as escadas correndo e chegou ofegante ao local, apertou a campainha e esperou ansioso, e logo a porta foi aberta por Lucas, vestindo apenas uma camiseta muito longa que cobria até mesmo suas coxas, imediatamente ele se assustou ao ver o Duque ali e se afastou da porta constrangido.

-Duque! Eu achei que era Peter, ele...Ele foi comprar pão e logo volta, entre e sente-se por favor, vou...Vou trocar de roupas...Desculpe por isso...Falou tímido e correu para o quarto.

-Meu deus que ômega lindo...Não me admira Peter o amar tanto...

-Duque! Falou Peter parado na porta, olhando o homem a sua frente, um tanto irritado.

-Peter, que bom que está aqui, precisamos conversar e tem que ser agora, por favor feche a porta, sente-se e me escute.

Peter o seguiu e logo Lucas voltou vestindo uma calça e uma camiseta branca, sentou-se pertinho de seu alfa que o abraçou protetor.

Para espanto dos dois o homem a sua frente se levantou e puxou uma barba falsa, retirou um aplique grisalho dos cabelos, puxou um material elástico como uma cola do rosto, deixando a pele lisinha no lugar, retirou o casaco cheio de enchimentos que o deixavam mais gordo, e enfim se mostrou um homem jovem e bonito, bem diferente do Duque que sempre viam.

-O que é isso? Perguntou Lucas assustado.

-Mas que merda é essa? Falou alto Peter.

-Meu nome é Arthur, o apelido de Duque é um disfarce apenas, e o aplique nos cabelos, a barba, e esse material no meu rosto são apenas coisas que uso para parecer mais velho, maquiagem de cinema, material plástico que simula rugas, na verdade eu sou jovem a mais de quarenta anos, graças ao soro criado pelos ômegas que estão confinados em um complexo mantido pelo governo e pelo dinheiro de algumas nações interessadas no soro da juventude criado por Helena, que vocês conhecem como Lady Mary, criado em conjunto com seu pai biológico, Edward, que está lá nesse momento, nós três somos uma experiência da segunda guerra mundial, uma experiência que deveria criar super soldados, mas criou alfas e ômegas...

-Ômegas como você meu caro Lucas, para dar estabilidade aos alfas, controlar seu lado animal, mas...Lady Mary descobriu sem querer que seu sangue contém um hormônio que mantém a juventude indefinidamente e ela começou a criar mais ômegas e a usa-los, foi terrível, e eu sei que errei muito, mas estou arrependido, quero sua ajuda para salvar os ômegas confinados lá, salvar seu Lucas, e salvar o mundo, pois se ela conseguir o que quer seremos todos seus escravos.

-Isso é uma loucura, porque eu te ajudaria? Nem acredito em você. Falou Peter irritado.

-Porque você também é meu filho, meu DNA corre em suas veias tanto quanto o de Edward, nós dois doamos nosso DNA e você é a mistura perfeita de nossas forças, você pode derrotar a alfa suprema, venha comigo, por favor, não temos tempo, ela já começou, os ômegas estão no cio, sofrendo e não vão sobreviver a esse cio se ela realmente começar a usar o sangue deles, vão todos morrer.

Peter se sentiu acuado, mas mesmo assim concordou.

-Lucas, ligue para Farrel, passe o endereço de lá, chame reforços, e fique aqui quietinho, tranque a porta, me espere meu lindinho, minha fadinha...Eu volto.

-Aqui está o endereço, seja rápido...E me perdoe por tudo Lucas, eu nunca quis te machucar, eu juro...

Peter queria socar o homem, mas em outra ocasião, agora o seguiu, deixando Lucas em prantos na sala.

-Eu volto! Gritou da porta e seu coração estava apertado, mas seus instintos lhe diziam que era tudo verdade, ele confiava no alfa a sua frente.

Lucas ligou para o detetive que imediatamente formou uma equipe e rumou com toda pressa para as instalações.

Lá no complexo de laboratórios, Edward ministrou calmantes  fortes em todos, seu corpo ardia em desejos, ele se contorcia ao sentir o cheiro doce de todos, mas não os tocaria, se manteria firme, carregou os meninos adormecidos e quentes para suas camas, e acariciou Gabriel nos braços, ele dormia com a face afogueada, o corpo pequeno ardendo em uma febre que o fazia gemer dormindo.

-Arthur...Eu mantive minha força, eu estou mantendo, mas venha logo...

Ouviu tiros lá fora, sons de sirenes, se sentou no chão abraçado ao pequeno loiro, e esperou assustado, em poucos minutos  viu Edward entrando apressado e correndo em sua direção, se sentando no chão ao seu lado, viu os policiais entrando, e viu Peter.

-Pai...Falou Peter magoado, irritado e quase rosnando, mas logo seu semblante mudou ao ver o pequeno ômega em seus braços.

-Quem é ele? É tão pequeno! Exclamou Peter, deixando toda sua raiva sumir quando sentiu seus instintos de proteção aflorarem intensos.

-Esse é Gabriel, e eu o amo, muito mesmo...Por favor filho não o leve de mim, eu morreria sem ele...Me ajude, sei que não mereço, mas me ajude...Ele está no cio, preciso ficar com ele, é doloroso demais, ele não vai sobreviver se eu não...Se eu não ficar ele. Implorou o homem.

O detetive Farrel percebeu a gravidade da situação ao entrar no complexo, todos os ômegas estavam no cio, olhou seus homens que se sentiam estranhos, ele mesmo se sentia muito quente, seu corpo desejava imensamente pegar um daqueles meninos no colo e...Mexeu a cabeça consternado, ele sabia que era um beta, seus instintos não o dominavam, não completamente...

-Edward né? Leve seu ômega a um quarto seguro, cuide dele, essas instalações estão sob os cuidados da polícia agora, não se preocupe com nada...Vá. Falou o detetive.

Edward pegou seu ômega nos braços e foi para seu quarto, Arthur pegou Sebastian nos braços e olhou para o detetive que apenas confirmou com a cabeça, e ele também seguiu para seus aposentos.

-E os outros, o que faremos? Perguntou Peter, olhando os corpos pequenos adormecidos, quentes, emanando um calor forte, que ele não sentia muito, pois já tinha seu próprio ômega e o tinha marcado, mesmo sem saber disso ainda. Perguntou Peter.

-Essa é uma situação única, ainda não sei, por enquanto manterei eles sedados, temos médicos na equipe, procure Lady Mary junto com os meus homens, eu fico aqui e coordeno tudo, encontre aquela mulher...E sinto muito Peter, sei que ela é sua mãe, mas isso aqui é um grave crime, sabe disso não é?

-Ela mentiu e me enganou esses anos todos, machucou Lucas...Eu terei prazer em prende-la. 

Farrel apenas concordou.

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Lucas andava de uma lado a outro no apartamento, nervoso, quando ouviu a campainha tocar, correu e abriu a porta, sentiu uma dor no peito e caiu desmaiado no chão, aos pés de Lady Mary que segurava uma arma de choque nas mãos macias e elegantes, ela sorriu e aplicou ali mesmo uma injeção no pescoço do jovem, depois olhou para o homem que a seguia de cabeça baixa.

-Pegue ele, aqueles idiotas pensam que me enganam, tentaram me pegar, me traíram, mas eu não preciso deles, não preciso dos outros ômegas, Lucas é tudo que eu preciso, seu precioso sangue é meu, todo meu...Ela riu de modo sádico, louco.

-Lady, eu posso me divertir com ele? Perguntou o alfa novato.

-Claro, eu preciso do medo dele, de seu sangue fervendo no cio antes de mata-lo, somente assim terei meu soro e viverei jovem e bela para mudar o mundo que conhecemos para sempre...Sua voz transmitia a loucura em sua alma, e a maldade em seu coração.

-Eu venci, enganei a todos, enquanto eles se perdem no cio dos meus ômegas, perdidos no desejo de transar com eles, eu estarei fabricando meu soro, e quando Peter me encontrar será tarde, tarde demais para todos! Ela riu e foram embora, o homem jogou o desacordado ômega no banco de traz e amarrou suas mãos e pés, depois sorriu ao ver como ele era lindo e como cheirava bem.

 


Notas Finais


Oh céus!!! E agora??? Veremos no próximo, mereço comentários? Beijos meus lindos.


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