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História O jardim inglês. - Fada.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Agora começa a ficar interessante...Boa leitura.

Capítulo 3 - Fada.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Fada.

   O voô estava atrasado por causa do mal tempo, nenhuma novidade até ali, sentou-se no banco desconfortável do aeroporto e passou a ler uma revista sem graça que tinha acabado de comprar, junto com um café que para seu total alívio estava uma delícia, folheava distraído o exemplar quando ouviu uma risadinha baixa que chamou sua atenção, olhou para a cena a sua frente e acabou sorrindo escondido. A sua frente um casal se divertia, um rapaz alto e moreno, evidentemente o mais jovem cutucava os ombros largos de um homem de terno e gravata, com aspecto rígido, mas tremendamente bonito, que devia ter por volta de seus quarenta anos, muito bem distribuídos em um corpo atlético, e este por sua vez fingia ficar zangado, para logo em seguida, contrariando todas as possibilidades e probabilidades rir divertido, embora baixo e fazer cocegas no outro.

Isso era algo inusitado, provavelmente ele em outra ocasião acharia a cena digna de parentes, talvez tio e sobrinho, ou coisa assim, mas ali havia algo a mais, eles eram amantes...E como ele sabia disso? Simples, discretamente, tão discreto que apenas alguém os observando atentamente veria, o homem mais velho deslizava a mão até a mão do jovem e enlaçava seus dedos, os acariciando levemente, o que levava uma onda de satisfação genuína aos olhos do rapaz e um sorriso ao seu rosto, o sorriso de um amante.

Ele próprio sorriu para si mesmo, uma cena bonita e se pegou imaginando se um dia amaria assim, se um dia teria alguém ao seu lado, talvez uma bela moça, como era o desejo de sua amada mãe, e Deus sabe como ela deseja isso...Ou talvez um rapaz belo, dono de olhos negros com a escuridão da noite, agora ele sorria de suas ideias infantis, apesar de seus trinta e dois anos... Resolveu deixar os amantes em paz e se voltou a sua revista absurdamente chata.

Longas duas horas depois seu avião finalmente saiu e lá estava ele, reparando em um casal ao seu lado, a mulher descansava a cabeça no ombro do homem, e ele acariciava seus dedos gentilmente, tal qual os amantes que observara anteriormente, que por acaso estavam sentados lado a lado a sua frente, provavelmente adormecidos agora, ele suspirou cansado, parecia que o mundo lhe mostrava somente gente feliz e apaixonada, seria algum modo de dizer a ele que precisava mesmo de alguém? Tirou isso de sua cabeça com um pouco de raiva, afinal ele era um adulto competente, conhecia muitas pessoas interessantes, dormia com algumas e fazia coisas bem mais interessantes que dormir na maioria das vezes, não precisava de um compromisso para se divertir, nem estar apaixonado, isso era para os fracos, e ele definitivamente era forte. Resolveu fechar os olhos e dormir, e lá veio o sonho novamente, ele andava por um jardim lindo, repleto de flores coloridas e em meio a elas uma fada se escondia, seus cabelos brilhavam entre as flores e as folhas verdes se mesclavam ao encanto dos fios loiros, aparentemente sedosos que ele desejou tocar, sentiu o cheiro de algo novo, diferente, muito bom...E acordou como sempre, alerta e se sentindo um idiota com esse maldito sonho que se repetia ano após ano.

Quando saiu do aeroporto seu corpo estava cansado, desejava um banho quente e uma xícara de café fumegante, e teria exatamente isso em breve, pegou um táxi, praguejando pela chuva fina e fria que molhava suas roupas caras, ele tinha se esquecido do clima desse país, e de como o dia mudava drasticamente, tinha lido na meteorologia que chegaria com tempo bom, mas vai ver que aquela chuva fria e fina era exatamente isso para os londrinos, vai saber? Suspirou resignado e entrou no táxi, afivelando o cinto de segurança e passando o endereço ao motorista, que era com certeza uma figura interessante, com seu cabelo cheio de trancinhas coloridas, um gorro igualmente colorido cobrindo parte dos cabelos fartos, e um sorriso grudado na pele morena.

-Bom dia senhor, ou eu diria boa tarde? Depende se o senhor já almoçou não é?

-Um bom dia está muito bom.

O homem lançou mais um sorriso cativante e dirigiu cantarolando o resto do caminho, vez ou outra xingando em alguma língua diferente os motoristas ao seu lado, e outras cantando mais alto, em inglês, algum idioma africano ou sabe-se lá em que língua.

Quando o carro parou em frente a mansão ele sorriu, todo o cansaço se esvaneceu, sentiu saudades de casa e de sua mãe querida, desceu após pagar o motorista que o agradeceu em uma de suas línguas estranhas e cativantes e seguiu seu rumo, ele por sua vez pegou a mala pequena e cara e se dirigiu a pé para a estradinha conhecida, observando encantado em como tudo estava igual, as mesmas flores no caminho margeando a ruazinha coberta por pedriscos que levavam calmamente até a entrada nada pretensiosa de uma casa antiga, já com seus cem anos, feita de tijolos aparentes, coberta por plantas viçosas, suas largas janelas pintadas de branco para destacar a arquitetura, uma calçada de pedras irregulares logo na entrada, pequenos vasos decorativos com flores vivas e belas.

Mas ele não entrou pela porta da frente, isso não, ele queria ver os fundos, o jardim escondido, e encontrar sua mãe onde ele a deixou, entre as flores de seu lindo jardim, ele sabia que aquele horário ela estaria ali, perfeitamente integrada as flores, fresca como as rosas e sempre bela, ela era uma mulher incrível, sempre foi, determinada e forte, diferente das damas de Londres, ela era a força da família, a força que seu pai nunca teve, manteve a fortuna quando o homem com quem casou se lançou aos seus erros e o expulsou sem remorsos e sem ligar para o falatório geral que se seguiu, se manteve firme quando ele sumiu, quando roubou seu único filho, e quando conseguiu resgatar seu filho e  viu o homem que por anos foi seu marido na cadeia se voltou aos negócios e ficou ainda mais rica.

Caminhou despreocupado, esperando ver as flores...E então parou assustado, um vasto verde se estendia a sua frente, e logo mais uma estufa branca e bonita, onde deveriam estar as rosas e sua mãe. Parou aturdido ao ver um senhor de idade avançada vindo em sua direção com um sorriso marcando a face, ele vestia uma calça simples marrom e um casaco que já tinha visto dias melhores, o homem parou a sua frente e colocou as mãos na cintura.

-Senhor Peter, vejo que notou as diferenças no jardim...Como tem passado? Espero que a viagem não tenha sido cansativa.

Peter sorriu finalmente para o homem, como todo bom inglês ele era polido e cauteloso, mas aquele homem representava a figura paterna em sua vida, e ele o amava muito, aquele era George, o mordomo faz tudo que cuidou dele a vida toda.

-George, é muito bom ver que está bem...E deixando as regras normais para os ingleses de lado, largou a cara mala no chão e abraçou o homem que apenas se deixou tocar, dando leves tapinhas amigáveis em seu ombro, embora estivesse com a voz embargada ao falar com ele de novo.

-Senhor Peter, venha, vou leva-lo a lady Mary...

-O que diabos ouve aqui em?

-Senhor Peter, tenho certeza que apesar de o senhor ter alguns centímetros a mais que eu agora ainda posso lavar sua boca com sabão, sabe que nessa casa não toleramos palavrões...

Peter sorriu divertido, era bom estar em casa, deixou o homem pegar sua mala, e o seguiu, ainda aturdido com as mudanças, havia muito tempo que não via aquele lugar, mantinha sempre contato com a mãe, se viam duas vezes por ano, quando ela viajava para Nova York, mas já faziam treze longos anos que não via esse local.

Passou pela estufa e conteve a curiosidade, mas George lhe poupou o serviço.

-São do duque, ele pesquisa orquídeas raras, algo a ver com remédios, ou coisa assim...Um homem com muito dinheiro e com uma mente privilegiada, mas que como tal é meio louco, se me permite dizer senhor.

-Hum, o duque...Entendo, e as rosas? Perguntou, curioso, pois sua mãe amava aquelas rosas.

-Todas estão lindas e bem, o duque mandou transplanta-las para a região mais baixa, alegou que aquele ponto ali era perfeito para sua estufa e que as rosas ficariam bem em outra parte, realmente estão ainda mais lindas, é claro que Lucas é mágico com as mãos, ele cuida delas como se fossem seres pensantes, e talvez sejam...

Peter ia perguntar quem era Lucas, mas parou ao ver os jardins a sua frente, não o jardim de que se lembrava, mas um imenso e maravilhoso jardim, repleto de flores, arranjos, arcos, pedras, e lá no meio de muitas rosas vermelhas, os cabelos loiros da fada de seus sonhos reluziam, a mesma imagem que via sonho após sonho, o mesmo local, o mesmo perfume, e aqueles cabelos se tornando dourados na luz difusa, pingos recentes da chuva fria que caiu até a poucos instantes deixando esses fios com aspecto mágico, uma mão delicada se esticou e puxou os fios que caíam displicentes no rosto suave, que estava encoberto pelas flores...

Por um momento temeu estar ainda no avião, e então sabia que acordaria, mas se beliscou forte e isso doeu, ele estava acordado mesmo, quando ainda tentava entender isso, viu sua mãe saindo de perto da fada, ela sorriu, linda como sempre e veio em sua direção, seu corpo tampou a visão do pequeno ser que devia estar ainda lá, isso se ela não fosse uma ilusão...

-Meu filho, nem acredito, de volta ao lar...Me de uma abraço meu querido...Ela já estava a sua frente e seu perfume doce o envolveu inteiro, ele se deixou levar pela saudade repentina e a abraçou de volta, sorrindo.

-Lady Mary, como as coisas mudaram por aqui, o que ouve?

-Eu estou noiva de um duque, e ele adora orquídeas, resolveu mudar meu jardim de lugar, é claro que eu não concordei, mas ele prometeu me dar o mais lindo jardim do mundo...E ele cumpriu a promessa, olhe em volta...

E ele olhou, seus olhos buscando a fada dos cabelos dourados de seus sonhos, apontou um dos dedos naquela direção, ainda via seus fios dourados quase flutuando no ar, enquanto ela se distanciava deles, seguindo entre as rosas e as flores, agora não parecia uma fada, devia ser só uma moça pequena, com roupas simples, mas sua aparição o deixou intrigado.

-Quem é aquela moça ali?

-Que moça meu filho? A dama perguntou, olhando naquela direção.

-Eu juro que sonhei com ela por anos, pelo menos eu sonhei com aqueles cabelos dourados molhados de chuva, entre as rosas, essas rosas, esse jardim...Gesticulou com as mãos para se fazer entender, olhando em volta.

Sua mãe que sempre foi uma pessoa prática, mas tinha sangue irlandês nas veias sorriu, um lindo sorriso.

-Sonhou com meu jardim e com os cabelos loiros de meu jardineiro? Ela respondeu sorrindo.

-Sim, eu sonhei com seu jardim...Espera, repete isso de novo, seu jardineiro? Um homem? Agora ele perguntava atônito, porque a figura que ele viu deslizando entre as flores não pertencia a um homem.

-Lucas, meu jardineiro...Na verdade ele é meu mesmo, eu o comprei já faz dez anos.

Isso fez seu corpo gelar, desde de quando sua mãe compra pessoas? O olhar que ele lançou a ela foi hilário, estava escrito no rosto dela isso, e ela riu divertida.

-George, traga a mala de meu filho, vou preparar um café expresso para ele e um chá para mim, mande Lucas ir até nós dentro de mais ou menos meio hora, é tempo suficiente para eu contar ao meu amado filho como fui capaz de comprar uma criança.

-Mãe, realmente comprou ele? Quando? Como?

A mulher sorriu de modo triste, e o encarou enquanto entravam dentro de casa, e ela se dirigia a cozinha.

-A pergunta certa é porque? Porque eu comprei ele? E a resposta simples é essa...Porque ele precisava e eu podia, sente-se e me conte esse sonhos, só então eu conto essa história estranha.

Peter contou seu sonho recorrente, e ela escutou, serviu o café expresso para ele, e se sentou, tomando seu chá.

-Quando você foi embora eu me senti sozinha, sabe disso meu querido, mas eu me envolvi com as festas da associação de senhoras, a caridade, e enfim...Eu vivi, nessa época contratei os serviços de uma empregada para montar e preparar os chás da tarde da associação aqui em casa, um dia essa mulher trouxe o filho pequeno, um garoto loiro tímido, muito magrinho, com grandes olhos dourados, e mandou ele ficar sentado quietinho no jardim. E ele ficou, não saiu de lá a tarde toda, por fim eu fui até ele, ofereci um lanche e acabei me aproximando, o caso é que eramos dois solitários, eu uma mulher madura e ele uma criança ingênua, sabe que eu depois do que te vi passar e do passei me tornei boa em desvendar esses sentimentos.

-Entenda meu filho, ele não se parecia com você, era na verdade o seu oposto, você foi uma criança ativa e saudável, forte e briguento, mesmo depois do que lhe aconteceu você sempre foi forte, já Lucas era tímido e doente, fraco, quieto, e eu percebi logo que muito mal tratado...Odeio pessoas assim que maltratam os outros, passei a contratar essa infeliz somente para ter uma desculpa e cuidar de seu filho, no final eu a coloquei nessa casa como empregada fixa, e ela trouxe ele, ficamos amigos, eu e Lucas, descobri que os namorados dela batiam nele, o machucavam sempre que podiam, fiquei furiosa, mas havia algo mais sinistro ainda, ela era viciada em cocaína e seu vício era muito caro, ela passou a oferecer seu filho a homens ricos, ele me contou, e eu vi as marcas em seu corpo. Nesse ponto a bela dama parou, seu semblante ficou branco, mas ela apenas fechou os olhos por um instante e continuou.

- Em dado momento resolvi oferecer dinheiro a ela, e veja só...Eu comprei Lucas, eu comprei um menino de seis anos de idade, foi nessa época que conheci o duque, ele me ajudou muito, documentos e tal.

-Lady Mary, essa mulher, a mãe do menino, ela não iria deixa-la em paz, com certeza voltaria pedindo mais...Porque não falou com o detetive Farrel, ele podia ajudar, ele podia tirar o menino dela!

-Eu falei com Farrel, foi ele que me aconselhou a comprar o menino, ele sabia de algo a mais que eu não sabia, ele estava com medo de perder Lucas, é algo complicado, mas a mãe dele morreu no mesmo ano, overdose de cocaína, eu o adotei legalmente naquele mesmo ano.

-Jesus! Quando ia me contar? Adotou uma criança e eu nunca soube?

-Bom, fazem treze anos que não vem a essa casa...Eu queria te contar aqui, e na verdade eu comprei uma criança por uma pequena fortuna e depois o adotei.

-Ele tem vinte anos? Meu irmão adotado tem vinte anos?

-Não, ele tem dezenove, e não é seu irmão...Mas eu espero que possam se dar bem, afinal ele parece ser a sua fada. Ela falou divertida.

-Mãe, ele é um garoto!

-Existe denominação para masculino de fada? A mulher perguntou ainda divertida.

-Não, é claro que não! Fadas são seres mitológicos, mágicos, e não existem...

-Bem, o Lucas existe...E ele acabou de chegar. Ela falou e sorriu, fazendo Peter se virar e olhar a figura esguia na porta da cozinha.

Certamente aquele ali era um rapaz...Embora fosse um rapaz de beleza rara, dono de cabelos loiros revoltos que caíam displicentes sobre os ombros, rosto pequeno e delicado, corado pelo fraco sol, pele alva, olhos de um dourado desconcertante, onde se viam pequenas pintinhas castanhas nas íris claras, um corpo pequeno, frágil, coberto por roupas largas e velhas, e com aquele perfume delicioso, não eram as rosas...Era outra coisa...Algo intrigante e muito bom, nossa muito bom mesmo! Pois ele aspirou o perfume sem nem notar, quase farejando o ar como um cão, e sentiu uma fisgada estranha na pele, arrepiando-se inteiro.

-Lady Mary...Mandou me chamar? Falou naquela voz intensa e suave ao mesmo tempo.

-Sim, sente-se querido, tome um chá, quero lhe apresentar meu filho Peter.

Os olhos lindos o observaram e logo se desviaram, ele corou, ele corou? Sério? As pessoas ainda fazem isso hoje em dia? Suas mãos pequenas se contorceram umas nas outras, nervosas.

-E-eu estou sujo Lady...Uma outra hora...Seja bem vindo senhor Peter, espero que a viagem tenha sido boa...Bom, eu vou indo, tenho ainda algumas mudas de rosa menina para plantar hoje.

-Lucas, não se esforce muito meu querido, lembre-se que ficou doente, esteve de cama até ontem, por favor...Cuide-se.

-Sim Lady, desculpe pelo transtorno, eu realmente não sei de onde vem essa febre...Desculpe...Eu...Eu sinto muito...Ele falou nervoso, as mãos torcendo ainda mais a blusa, os olhos no chão, tão lindo que subitamente ele teve vontade de ficar em pé e ir até o pequeno, abraça-lo e conforta-lo.

Foi exatamente o que sua mãe fez, o que o deixou de boca aberta, literalmente, e como invejou a mãe, chegou mesmo a rosnar baixinho...Ele rosnou? Sério? Jesus!!

-Tolinho, estou apenas preocupada com você, já fazem alguns meses que isso vem acontecendo meu querido, essa febre vem a cada três ou quatro meses, é estranho...O que o doutor Sebastian disse dessa vez?

-O mesmo das últimas, que é emocional...Ou uma gripe, só isso, repouso e muita água mas isso está afetando meu desempenho na faculdade...Eu quero melhorar, eu preciso...Ele fungou sentido, e ela enxugou uma lágrima indiscreta dele, maternal e delicada com o garoto.

-Tudo bem, o duque ainda não tem uma solução, mas ela virá, ele fará mais testes não é? Vai mesmo colaborar meu querido?

-Sim, eu quero entender isso...Obrigado.

E ele se foi...Deixando na mente do homem um curioso zumbido, uma corrente elétrica que passou por todo seu corpo quando ouviu a voz dele, a voz macia e musical, leve e muito baixa, quase rouca, uma voz que não era masculina e nem feminina, a voz de uma fada...

Depois que deixou sua mãe lá embaixo ele subiu e foi para o quarto na ala norte, longe do que um dia foi seu quarto em criança, mas teve que entrar rápido, pois sentia seu corpo quente, trancou a porta e foi arrancando as roupas e entrou no chuveiro sentindo a ereção dolorida entre as pernas, merda! Estava duro e excitado ao extremo por conta de uma voz? Um cheiro maravilhoso? Uma fada menino?

Se tocou como quando era adolescente, e se odiou por isso, já que a imagem em sua mente era ele, o garoto pálido e lindo dos seus sonhos, o jardineiro de olhos dourados.


Notas Finais


E então, tá ficando bom? Comentários por favor!!!


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