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História O jardim inglês. - Para sempre...


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Espero que quem me seguiu até aqui fique feliz com o final dessa história de amor, amei trazer até vocês esse doce ômega chamado Lucas, e seu lindo e forte alfa Peter, amei cada um dos personagens e me diverti muito escrevendo sobre eles. Boa leitura, já estou com saudades...Akirasam.

Capítulo 33 - Para sempre...


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Para sempre...

   O carro corria a toda velocidade, Lucas estava imóvel no colo de Peter que o chamava sem nenhum sucesso, sua pele estava fria e pálida, mas seu coração batia.

-Ela retirou muito sangue dele...Como foi capaz? Meu deus...Se ele não sobreviver...

-Calma, estamos chegando e eu já avisei todos pelo rádio, uma equipe médica já está esperando na entrada no hospital, quero que se concentre nele, passe sua energia a ele, isso é o mais importante agora, os textos antigos que eu li diziam que essa ligação entre alfa e ômega é mais profunda do que imaginamos, sendo assim um alfa pode salvar seu ômega, lhe dando sua própria força vital, mas não explica como, pelo que eu entendi você precisa marca-lo e então se manter perto dele e doar essa força.

-Marca-lo...Morder? Eu já fiz isso. Mas como dou a ele minha força, droga!!

Mas assim que disse isso sentiu os dedos de Lucas a envolver sua mão, suavemente, ele sentia algo estranho, era como o cansaço depois de uma atividade física intensa, sentiu dor na barriga, sentiu tonturas...

-Farrel, eu acho que tá funcionando...Disse Peter sorrindo, e apertando levemente a mão pequena de seu ômega.

-Lucas, pegue minha força meu amor, por mim, pelos nossos filhos...Tudo que precisar, por favor, mas sobreviva!

-Chegamos! Vamos, desça com ele, a equipe está vindo! Gritou Farrel, os médicos já cercavam o carro e ajudavam o alfa e o ômega, pois Peter estava lento e tonto.

-Corram, ele perdeu muito sangue, cirurgia de emergência agora!! Leito 02, sala 05, quero os dois pediatras lá, pra ontem!

A correria foi intensa, enquanto levavam Lucas na maca, Peter chorava, se sentia assustado, era estranho, sentia uma fraqueza e uma sensação de medo que nunca sentiu na vida.

-Calma, são as emoções de Lucas que sentiu, mas ele está bem e seguro agora, tudo vai dar certo, descanse nessa maca, acho que depois do parto terá que dar mais um pouco de energia a ele, devido a tudo que ocorreu.

-Farrel, ele está com medo, preciso estar com ele, por favor me deixe entrar e segurar sua mão...Por favor...

O detetive considerou e foi falar com um dos médicos, logo Peter estava vestindo roupas especiais e sendo levado até perto de Lucas que estava consciente agora e chorava pedindo pelo marido, quando o viu se sentiu melhor e pegou em sua mão, sua energia se estabilizou e o procedimento transcorreu sem mais problemas, logo os dois bebezinhos vinham ao mundo, primeiro o alfa e depois a ômega, todos se encantaram pela fofura dos pequeninos.

-Lucas, seus bebês estão muito bem, está vendo? Mas agora eles precisam de um banho e quando você estiver bem pode ver os dois novamente, agora descanse, cuidaremos de você. Falou um dos médicos com um grande sorriso, após mostrar os dois pequeninos aos pais.

-Eles são lindos amor...Nossos bebezinhos...Nem acredito. Falou Lucas sorrindo.

-Eu sei amor, agora descansa, logo poderá voltar a quarto e eu não vou sair de perto de você por nada neste mundo...

-Tá bom...Falou cansado o pequeno ômega e logo adormeceu, isso assustou um pouco o alfa, mas logo ele se tranquilizou.

-Calma Peter, nos aplicamos um leve sedativo nele, daremos um pouco de sangue a ele, depois poderá voltar ao quarto, ele vai dormir por algumas horas, e logo estará bem, se quiser pode sair e descansar enquanto isso...

-Não, eu ficarei aqui com ele. Respondeu o alfa e se sentou pertinho da maca, segurando a mão do menor, passou sua energia para ele em grande quantidade, pois logo adormeceu também, dois enfermeiros o colocaram numa maca ao lado de Lucas e voltaram ao seus afazeres.

Enquanto isso numa cela distante Lady Mary era interrogada por dois agentes, ela estava fria e muito tranquila.

-É o seguinte, o governo vai querer minha ajuda, farei um acordo e como das últimas vezes eu sairei daqui pela porta da frente, seus homens não podem fazer nada para me impedir. Ela falou de novo.

-Madame, não sou um beta, não pode mandar em mim, e acredite o governo não saberá de sua existência, ninguém saberá, queremos saber apenas o paradeiro do jovem ômega que sequestrou recentemente, e se tem outros ômegas em outras instalações, mas seu futuro já está decidido, e acredite não vai gostar.

Ela riu debochada e nada mais disse.

-Senhor, ela não vai cooperar. Disse o homem.

-Não importa, com os dados que conseguimos já sabemos onde o ômega está, e ela tinha planos para achar outros, mas eles são raros, e ela não tinha mais soro para transformar betas em ômegas, não há mais nenhum, busquem o ômega e tragam aqui aquele rapaz, o Adrian.

-Sim, senhor.

Logo um dos guardas trouxe o rapaz, ele estava algemado e não disse nada, foi colocado na cadeira, em frente a Farrel.

-Adrian, já sabemos onde está seu amigo, mas quero sua cooperação, já pensou em trabalhar em alguma organização secreta?

-Se Jonas estiver comigo irei a qualquer lugar, só me diz se ele está bem.

-Sim, ele está, parece que ela não fez nada a ele, não ouve tempo, mas porque raptou Lucas? Ela o chantageou com seu amigo?

-Ela prometeu o soro que o deixaria normal. Respondeu o rapaz envergonhado.

-Ele é normal, precisa entender isso, você o ama?

-Sim, eu o amo...Respondeu Adrian.

Farrel sorriu e soltou suas algemas, deu um tapinha em suas costas.

-Bem vindo ao clube, vá com meus homens salvar seu ômega e esqueça seus medos, eles não te levam a lugar nenhum, mas o amor sim, ele te faz feliz de um jeito que nunca foi na vida, apenas aceite isso, provavelmente é um presente divino.

Adrian sorriu e seguiu um dos homens, ele então caminhou até a sala de interrogatório e tirou a seringa do bolso, analisou seu conteúdo e lembrou do que Edward lhe disse...

“-Ela nunca vai parar, é louca, mataria seu próprio filho e seus netos pelo que deseja, precisa ser detida pelo bem de todos, aplique essa formula nela, é o antídoto do soro original, eu o guardei por mais de quarenta anos”

Farrel pensou em todos os ômegas e em todos os bebezinhos, no governo que nunca pararia se soubesse que a mulher estava viva, ele a usaria de novo, e de novo os ômegas estariam em perigo, agora que a evolução os trazia à tona o mundo seria diferente em pouco tempo, mas com ela entre eles sempre seria um lugar perigoso, o problema era esse, ele seria capaz de acabar com tudo isso?

Entrou na sala e caminhou até ela, tirou a seringa do bolso e colocou na mesa, olhando para a mulher a sua frente.

-Serei franco madame, sua cela já está pronta, em um dos seus próprios complexos, o mesmo que manteve Lucas em confinamento, numa cela adaptada para nunca precisar receber visitas, terá água, comida e conforto, até mesmo uma sala de ginástica, mas nunca mais na vida vai ver ou conversar com outra pessoa, seu destino será a solidão, ninguém nunca saberá de sua existência lá, os poucos que tem acesso aquele local, pensam se tratar de alguém infectado com um vírus mortal que se liberado causaria a morte de todo o mundo...É dramático eu sei, mas é muito eficiente, o medo sempre é.

-Mas você tem outra proposta não é? O que quer? O soro da juventude? Quer viver para sempre detetive com sua pequena aberração ruiva? Eu sei sobre Yuri, posso ajuda-lo nisso, sempre posso. Ela falou sorrindo.

-Não, não quero nada disso, eu tenho tudo que quero...A opção é essa seringa, o soro original, o antídoto original, ele vai te matar com certeza, então é um presente para você, quando se sentir cansada da sua solitária vida na prisão injete esse soro e morra tranquila.

A mulher o olhou pasma, ela nunca esperou por isso, gritou e xingou, e foi levada embora, o esquecimento seria sua única companhia, junto com todos os seus erros e pecados, ela seria assombrada a viver por um longo tempo na solidão da cela destinado aos seus ômegas e morreria lá, sozinha e esquecida.

Farrel sorriu feliz, esse era um castigo bem adequado a alguém como ela, a partir dali um novo começo...

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As luzes de natal enfeitavam a arvore da sala, as conversas animadas vinham da sala de jantar, todos estavam ali, a comemoração do primeiro natal em família, a grande e nova família estava animada.

-Farrel, o Adrian e o Jonas não vem? Perguntou Lucas.

-Não, foram até a cidade natal deles, haverá uma ceia de natal para as crianças no orfanato, eles vão até lá, pretendem escolher um dos meninos, querem dar um lar de verdade a uma criança, um lar que eles nunca tiveram...Alguma instituição anonima doou uma boa quantia para reforma e manutenção do local e para uma ceia maravilhosa. Respondeu Farrel.

-Anonima né? Falou Lucas rindo, e Farrel também sorriu.

-Fadinha, pega o Junior no colo, eu pego a Clarice.

-Aí, não chama o nosso pequeno de Junior! Reclamou o ômega rindo e foi pegar seu bebezinho no berço, voltando logo em seguida com seu lindo bebê no colo, vestido de vermelho, com olhos cor de mel.

-Meu lindo alfa Jonatham, seu papai fica te chamando de Junior...Brincou Lucas e o pequeno sorriu para ele tocando sua face com os dedinhos gordos.

-Certo, todos juntos, foto pro album de natal! Disse Farrel sorrindo e foi preparar a câmera.

-Para tudo! O Fabinho preciso trocar a fralda! Falou Kaleo, sorrindo, e seu marido revirou os olhos também sorrindo, logo pegando a bolsa.

-Já voltamos pessoal. Respondeu Miguel, o beta.

-Certo, preciso dar o remedinho pra tosse para a Laurinha. Explicou Kai.

-Esse papai aqui precisa ir urgente fazer xixi, porque o Haruma finalmente dormiu...Falou Takeru e passou o bebezinho adormecido para o colo de Yahiko.

-Olha, precisa acostumar o pequenino a dormir no berço, se não depois dá trabalho...Explicou Yuri balançando o carrinho de sua linda menininha ômega, que tinha seus mesmos olhos verdes salpicados de pintinhas marrons que eram a ruína do pai babão.

-Pois é, mas o Takeru é meio neurótico sabe, ele precisa ficar vendo nosso filho dormir, ultimamente eu estou fazendo os dois dormirem primeiro, só depois consigo dormir, se não ele fica a noite toda olhando o nosso bebê. Explicou o beta.

-É assim mesmo, o Peter é igualzinho. Falou Lucas rindo.

-Nem tanto Fadinha...Quando eles dormem eu procuro você...Riu Peter e levou um tapinha no ombro, nada forte, mas riu disso.

Sebastian e Gabriel trocavam informações de massagem Shantala para cólica de bebês, enquanto Arthur e Edward seguravam os pequenos nos braços, suas meninas, dois alfas totalmente babões com suas princesinhas.

Meia hora depois todos possaram para foto, que saiu muito bonita, todos os ômegas sorrindo com seus alfas e betas e os pequenos bebezinhos nos braços, o fruto de seu intenso amor.

Longe dali numa cela Lady Mary comia seu jantar, sentada sozinha num canto da cela, vendo pela televisão a comemoração natalina no mundo, ela nunca mais viu ninguém, o detetive Farrel falou a verdade, a comida era entregue por uma abertura que dava na pequena cozinha da cela, vinha por um elevador, ela tinha água, e até algum relativo conforto, como a televisão e aparelhos de ginástica, livros e um velho sofá, e a companhia fria de sua solidão todas as noites sem parar, ela novamente olhou a seringa guardada ali com ela, pensou em tudo que fez em sua vida e subitamente sorriu, deixou o prato na mesa e se dirigiu ao sofá, sentou, puxou a manga da blusa e aplicou a seringa inteira em seu braço, sentiu calor e frio e depois o nada...Se último pensamento foi para seu filho...Que nunca conseguiu amar de verdade.

Ela morreu naquela noite de natal, seu corpo sem vida só foi retirado dali depois de dois dias, a instalação foi fechada e logo em seguida queimada, como ordens expressas de Farrel, mas nenhum deles foi comunicado, eles tinham suas vidas, longe da loucura de uma assassina fria e covarde, seu fim foi merecido.

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-Fadinha? Clarice e Jonatham estão dormindo tranquilos, sabe que agora eles vão até as seis da manhã não é? Falou Peter sorrindo.

-Se chamou nosso bebê de Jonatham é porque quer algo, o que seria? Falou Lucas lá do banheiro.

-Chamego, carinho e um pouquinho se amor? Esse alfa tá carente, faz dois dias amor...Reclamou Peter.

-Hum, agora entendeu porque eu quero uma babá? Falou Lucas saindo do banheiro usando um quimono vermelho de seda com os cabelos molhados e um cheiro delicioso no ar.

-Ah ômega malvado...Contrato até duas...Disse Peter rindo.

-Tá bom, duas tá bom...Porque semana que vem a virada é na casa de seu pai, será que conseguimos até lá? Soube que tem piscina...Os quartos são grandes...As camas confortáveis...

-Fadinha, dinheiro não é problema, mas tem que ser uma profissional competente, vou pedir ajuda a Farrel.

Lucas riu e se sentou no colo do alfa, rebolando nele.

-Eu adoro nossos bebezinhos meu alfa, só quero uma babá para podermos ter nossas noites inteiras de novo, de dia eu cuido deles, é um prazer. Rebolou mais e o alfa perdeu a fala, engasgando com isso.

-Teremos uma babá sim, não quero você sobrecarregado, Farrel arrumou uma babá para ajudar o Yuri, isso é bom.

-Mas Fadinha, você está tão gostoso...

-Meu corpo já está normal de novo, estou no mesmo peso de antes, só tenho essa marquinha aqui pra provar que temos nossos lindos filhotes, acha feio? Perguntou o ômega abrindo o quimono e revelando a pele alva, a barriga lisinha, onde uma linha fina marcava o local da cirurgia.

-Eu acho perfeito...Respondeu Peter beijando a pele macia, fazendo o ômega jogar o corpo para traz, caindo na cama.

-Me ama Peter...Meu alfa...

-Para sempre...Minha Fadinha...Para todo sempre...


Notas Finais


Gente, é isso, comentem se gostaram, me mandem um beijo, ou um chamego, ou um oi, sou mais carente que o Lucas e o Peter juntos...Brincadeira, nem tanto...Amodoro vocês. Akirasam.


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