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História O jardim inglês. - O ômega.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Quantos segredos serão revelados hoje? Ou quantos beijos serão roubados? Boa leitura.

Capítulo 8 - O ômega.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - O ômega.

  A bela mulher andava calmamente, o som de seus passos ecoando no laboratório impecável, ela usava um longo e lindo vestido de festas vinho, quando chegou em seu escritório entrou e fechou a porta em seguida, se livrou do vestido e alguns enchimentos leves que a deixavam com uma aparência mais condizente com sua idade, depois retirou um aplique pequeno do cabelo, que estava misturado ao penteado, e imitava fios grisalhos, se sentou em frente a uma mesinha e puxou um espelho, limpou a pele com uma maquiagem mais pesada que era usada de propósito para simular uma idade que ela não aparentava devido a suas descobertas das últimas duas décadas.

Sorriu ao se ver livre de tudo e vestiu uma calça simples e uma camiseta branca, por cima seu jaleco, e depois saiu da sala, seu corpo leve e esbelto andando despreocupado pelo longo corredor, até uma sala onde a segurança exigia suas digitais, uma senha numérica e ainda a leitura da íris do olho, tudo para proteger uma sala esterilizada, onde um rapazinho magro e pequeno vestido de branco mexia em alguns frascos, logo se virando para ver a mulher que entrava, e que nitidamente o deixava nervoso e com medo.

-Boa noite Sebastian, espero que tudo esteja limpo, se perdeu uma única amostra sabe que voltara a viver nas celas, com seus amiguinhos...Ela falou e sorriu ao ver o pequeno se encolher e tremer levemente.

-Não madame, não perdi nenhuma amostra e fiz toda a limpeza como me ensinou. Respondeu ainda encolhido.

Ela sorriu e se aproximou, expandindo sua aura e deixando o pequeno verdadeiramente apavorado, sua voz saiu forte e densa, como se um poder incrível habitasse o belo corpo de mulher.

-Sebastian, se ajoelhe a minha frente!

O jovem caiu a seus pés, tremendo, colocando as mãos na cabeça como se sentisse dor, uma lágrima desceu de seus olhos verdes e deslizou pela sua face muito pálida agora.

-Bom menino...Está doendo? Minha voz te faz sofrer? Me conte como se sente. Ela falou ainda com aquela voz poderosa, bem pertinho dele, se abaixando para ficar a sua altura.

-S-sim, está doendo...Por favor pare...Eu me sinto pequeno e com medo quando faz isso...Respondeu baixinho, quase sem conseguir se manter acordado.

-Certo, pode ir agora, mas se me desobedecer eu vou gritar com você, te farei sentir dor e não vou parar até estar satisfeita, ouviu pequeno ômega?

-Sim madame, eu ouvi...

Ele se levantou tremulo e caminhou a passos vacilantes até a porta, tocando um cartão vermelho na porta e ela se abriu, logo se fechando, a mulher sorriu e suspirou, tinha que mante-los sob total controle, mas a verdade é que adorava fazer isso, adorava o controle absoluto que tinha sobre aqueles seis garotos, seus garotos, seus ômegas, e eles lhe davam tudo que ela queria, lhe davam a juventude.

-Ainda sorrindo se sentou numa cadeira e pegou a amostra, no frasco se lia em letras miúdas, a caligrafia fina de Sebastian, amostra numero 01, ômega Lucas, colhida as 12:00h, com a data marcada em seu verso, o sangue armazenado se mantinha fresco e vermelho vivo, ela abriu o frasco e colocou em uma lâmina de vidro, o cheirou e sentiu seu aroma doce, muito doce, ele tinha sido coletado no auge do cio, parecia perfeito, seus pelinhos do braço se arrepiaram, sua pele ferveu, as pupilas se dilataram, uma reação natural a uma alfa tão forte. Ela prosseguiu com o trabalho que tinha a frente, mesmo sentindo o corpo quente, mais tarde iria as celas procurar um dos seus meninos, adorava pegar eles assim ao acaso, escolheria o mais assustado deles, seria divertido, talvez o próprio Sebastian, mas para isso teria que ir ao quarto do pequeno, ele agora dormia em um pequeno quarto ao lado do estoque de materiais descartáveis, um local tão seguro quanto as celas, pois ficava no mesmo andar, ainda teria tempo para escolher.

Quando terminou, fechou tudo, guardou as amostras e saiu da sala, caminhou tranquila até as celas, não havia guardas, ela não precisava deles, sua voz era mais do que suficiente para manter todos em silencio, e as celas eram perfeitas, se bem que eles eram muito frágeis para tentar fugir, todos eram, menos talvez Lucas, aquele pequeno arredio tinha lhe dado trabalho, mas era de longe sua melhor cobaia, e ver ele no mundo lá fora, vivendo entre as pessoas era muito mais interessante, isso só foi possível graças aquele homem, ela tinha que admitir ele era um gênio, completamente louco é verdade, gostoso e forte, mas um gênio, descobrir a enzima que provoca a perda de memória e depois uma forma de ativa-la foi um avanço gigantesco, mas se não fosse Edward nada disso seria possível...Edward era forte, mas ela era mais, nenhum dos dois seria uma problema, podia controla-los ainda, quando isso não fosse mais possível os eliminaria.

Chegou as celas, sorriu ao ver todos adormecidos em seus colchões, seus lindos e pequenos meninos...Suspirou o leve aroma maravilhoso de seus ômegas e abriu as grades lentamente, se aproximando devagar, sentou no chão, e então expandiu sua aura, fazendo todos acordarem ao mesmo tempo, assustados e aturdidos.

-Boa noite meus prisioneiros.

Os meninos se encolhiam, ao todo eram cinco ali, um loiro pequeno, o menor de todos, se chama Gabriel, é o mais jovem do grupo, foi trazido a apenas um mês, já tem quinze anos, um tanto velho para começar o processo, mas sua estrutura óssea permite tal coisa, ele ainda não tem um aroma definido, mas aparece que será delicioso...Depois vem um ruivo alto e esbelto, com olhos verdes quase esmeralda, de origem russa, chamado Yuri, tem a doçura de favos de mel e o mesmo aroma, os outros dois são morenos, de pele cremosa e permanentemente dourada, muito embora não tomem sol a muito tempo, cabelos negros e longos, são gêmeos vindos do Havaí, tem a mesma idade de Lucas, dezenove anos, e estão ali desde de o começo, são sobreviventes, tem a mesma essência e perfume de baunilha, e claro tem o pequeno japonês Takeru, dono de olhos puxados e castanhos, e de uma boquinha perfeita, ele tem o aroma das manhãs de inverno e chocolate quente, é lindo, mais um dos sobreviventes.

-Estão cuidando bem de seu mais novo irmão? Venha aqui pequeno Gabriel, venha para meus braços.

O menino relutou por alguns segundos mas engatinhou até ela e se encolheu em seus braços, fechando os olhos e se deixando ficar ali, sentindo os dedos dela em seus cabelos macios, ela aspirou seu aroma e sorriu, pegando em seu rosto para faze-lo a observar de pertinho.

-Seu aroma está aumentando, logo terá seu primeiro cio, vai ser bem intenso, é bom se alimentar direitinho ou vai perder muito peso. Ela o soltou e depois de olhar mais uma vez para todos, saiu da cela, apagando a luz e os mandando ir dormir, depois caminhou até o quarto de Sebastian, o moreno doce e belo iria ser seu escolhido da noite, já fazia uma quinzena desde a última vez que o tomou nos braços, era bom sentir sua pele branquinha, sua boquinha rosada, ela sorriu em antecipação e entrou no quarto do pequeno, vendo o menor deitado na cama.

-Sebastian, meu Sebastian, eu vim te ver...

-Madame...Eu...eu não...Mas não terminou a frase, fechando os olhos.

-Hum, eu sei que tem medo de mim, mas serei boazinha hoje, prometo...Ela se aproximou e tirou as roupas dele lentamente, aproveitando cada detalhe do corpinho leve.

-Se eu sentir sua lubrificação natural serei gentil, se não serei muito má...

-M-madame, eu não controlo isso...Por favor...Pediu fraco, sem abrir os olhos.

As mãos cobiçosas corriam pela pele pálida, e ela ouvia os gemidinhos de medo dele, mas foi interrompida por batidas na porta.

-Droga! Entre logo.

A porta abriu e o duque a olhou de relance.

-Deixe o menino em paz hoje, eu coletei sangue dele, está fraco, sua voz de comando pode até mata-lo se usada de forma errada.

-Droga, eu quero este aqui!

-Eu coletei sangue de todos, terá que se acalmar ou se contentar comigo...

Ela sorriu e soltou o pequeno, que logo se cobriu com o edredom.

-Certo, eu aceito, vamos para meu quarto de repouso, espero que tenha tomado sua dose hoje, estou muito quente, te manterei acordado por algumas horas. Ela falou sorrindo e arrastando o alfa em direção ao quarto, o jogando lá dentro e entrando logo em seguida.

A verdade é que os ômegas tinham um medo quase irracional da alfa poderosa que os mantinha em cativeiro a tanto tempo, eles sabiam que eram usados, que ela extraia deles algo muito especial, mas nada era revelado a eles, apenas que eram os únicos que sobreviveram aos primeiros experimentos, o jovem Gabriel que estava ali a pouco tempo não iria correr o risco de morrer, pois a formula já estava aperfeiçoada agora, se bem que viver em cativeiro não é exatamente viver, talvez a morte fosse neste caso uma libertação, mesmo assim de algum modo todos tinham uma leve esperança, escondida bem no fundo da alma de um dia ser livre.

Longe dali, em seu escritório o detetive Farrel lia e relia textos sobre sua pesquisa, uma extensa busca que se mostrava tão infrutífera quanto as outras, mas que tinha pelo menos uma coisa boa, ali havia o relato de uma empresa química que vendia o produto usado em Peter quando ele foi achado, e mais recentemente numa amostra de sangue de Lucas, isso era interessante, talvez rastreando o comprador ele pudesse achar uma pista. Passou os olhos no quadro a sua frente, as fotos de muitos meninos raptados durante os últimos dez anos, quase todos mortos, seus corpos encontrados em lixeiras pela cidade, sem marcas significativas de ferimentos, limpos, em seus corpos somente a droga usada para o esquecimento e outras similares, e em todos os casos seus hormônios estavam alterados, de uma forma estranha, isso o fez suspirar de desanimo.

“Tantas vidas perdidas, tantos meninos mortos, porque?” Pensou irritado.

Resgatar Lucas foi a coisa mais emocionante que fez na vida, encontra-lo vivo foi uma vitória, mas o pequeno não se lembrava não é? Ficou alguns dias internado até seu sangue estar limpo das substancias presentes nele, todas drogas estranhas, e então foi levado a mãe biológica que num ato rápido aceitou a oferta de Lady Mary e vendeu o próprio filho, sendo encontrada morta apenas dois dias depois por overdose de cocaína, bem conveniente isso...

Quanto a Peter, isso era um mistério, raptado pelo próprio pai, passou seis meses desaparecido, e foi encontrado desacordado na frente da mansão, limpo, alimentado e completamente sem memória, só veio a lembrar o próprio nome semanas depois, e levou um ano para recordar o resto, tudo, menos os seis meses de cativeiro, nada...Nenhuma maldita lembrança.

-Inferno! Esses dois tem ligação, eu sei que tem, um é alfa e o outro um ômega, criados pela mesma pessoa? Não, impossível, o pai de Peter estava preso na época, então quem? Quem era o cúmplice desse louco? Quem? Falava sozinho olhando a foto de Lucas na parede, um menino lindo na época de apenas doze anos, olhos cheios de lágrimas.

Farrel ainda lembrava de como o achou, sozinho, escondido num armário de vassouras naquela instalação antiga, tinha recebido a informação de que era ali que se mantinham os meninos que ele buscava, invadiram o local, mas tudo estava destruído, papéis, amostras, absolutamente tudo, quem quer que tenha trabalhado ali tinha fugido, era claro que os meninos estavam vivendo ali, haviam objetos pessoas que indicavam isso, e então um som o fez abrir o armário e lá estava Lucas, encolhido no chão, tremendo de frio, descalço, usando um macacão branco, ele o pegou nos braços porque teve uma incrível vontade de protege-lo, e não o soltou até ver os médicos vindo, esteve ao lado dele todo o tempo, e foi com muita relutância que deixou os médicos levarem ele ao hospital.

Lucas nunca soube explicar como se escondeu, na verdade ele sequer se lembra de algo daquele dia...

-Juro a você que encontrarei um dia quem lhe fez mal pequeno ômega...Falou para a foto, porque ele era o único que sabia a verdade, essas pessoas sequestram esses meninos para transforma-los em ômegas.

Apagou as luzes e fechou a porta de seu escritório, saindo para o corredor vazio, já era tarde, quase oito da noite, pegou o celular e ligou para um dos seus agentes de campo.

-Boa noite Mitt, como vão as coisas na mansão, alguma novidade?

-Boa noite senhor, tudo bem, estou vendo o jovem Lucas agora, ele está indo para a mansão, parece que vai se encontrar com Peter, eu os segui o dia todo, saíram juntos e seguiram até o novo emprego de Peter, em seguida comeram numa lanchonete, foram a um psicologo ou algo assim, tenho o nome do profissional aqui, incluindo endereço e telefone, já levantei a ficha do homem, anexo ao relatório, eles depois foram para a casa, se me permite fazer uma observação...

-Claro, pode falar, tudo pode ser relevante para o caso. Falou o detetive.

-Acho que os dois estão tendo um caso senhor, se bem que ainda não vi muita coisa, mas percebo na maneira como o mais velho cuida do outro, quer que eu investigue isso?

Farrel riu baixinho, sem deixar o outro perceber é claro.

-Me diga tudo, mas quanto ao envolvimento dos dois, isso eu já suspeitava, só respeite a privacidade de ambos, estamos tentando protege-los e não expor sua intimidade, por hoje é só, encerre seu turno com André e me passe o relatório após o almoço, boa noite e obrigado.

-Boa noite senhor. Respondeu meio sem graça o homem, desligando em seguida e olhando o pequeno rapaz chegar na frente da mansão, parando na porta por uns instantes, até que ela foi aberta por Peter, que sorriu amplamente ao ver o menor na porta.

-Esses dois estão definitivamente tendo um caso, ou quase...Minha nossa como esse garoto é bonito, e olha que eu sou hetero...Mas fico todo arrepiado ao observar ele...Falou para si mesmo, logo levando um susto danado ao ouvir batidinhas no vidro do carro.

-Jesus! Que susto!

-Ei, o que estava falando Mitt? Quem é hetero? Perguntou o outro, entrando no carro do colega com dois copos de café na mão, e oferecendo um a ele.

-Com açucar e creme, como gosta.

-Obrigado Andre, eu só disse que Peter não deve ser hetero, já que ele está seduzindo Lucas.

-Ah isso...Bom, mas tem que admitir que o jovem Lucas é de enlouquecer qualquer alma viva né?

Mitt olhou o amigo de modo curioso antes de perguntar.

-Ué, você não é casado André?

-Sim, eu sou, mas não sou cego né Mitt, só disse que o rapaz é bonito, o que tem isso de mal? Eu adoro minha esposa, mas sou sincero, Lucas é muito bonito, é um fato, e depois eu não sou preconceituoso, já namorei um rapaz quando era adolescente, sinceramente foi uma delícia, mas depois me apaixonei pela Sonia, e aqui estou.

-Uau! Falou Mitt, mas pegou seu café e ficou quieto.

Lucas parou na porta indeciso se batia ou tocava a campainha, se entrava como de costume, afinal ele sempre usava a porta dos fundos, mas quando decidiu levar a mão a maçaneta ela se abriu, revelando o semblante sorridente de Peter na luz clara que vinha de dentro.

-Oi, eu estava te esperando...Hum que cheiro gostoso...Adoro seu perfume. Falou Peter, aspirando o ar, o que fez Lucas sorrir abaixando o olhar de vergonha, mas entrando pela porta, quase encostando no outro que permanecia parado ali, somente lhe dando um pequeno espaço para entrar.

Lucas entrou e caminhou até a cozinha devagar, vestia um velho moletom surrado na cor cinza que lhe caia muito bem, já que iriam jantar em casa pensou em ficar a vontade, mas ao ver como o outro estava bonito em sua camiseta de mangas longas preta e calça preta também ficou envergonhado, pensando que talvez tivesse sido melhor ficar quietinho em seu canto.

-O que foi? Perguntou Peter, observando a timidez que tomou conta do rosto do menor.

-Nada...É que eu estou usando essa roupa velha...Você está tão bonito, fico sem graça...

Peter sorriu, então ele o achava bonito? Muito bom isso, realmente muito bom, se aproximou e tocou a cintura do menor o conduzindo as escadas, o simples toque o fez deseja-lo intensamente, e teve que se controlar para não beija-lo ali mesmo.

-Lucas, você é lindo...

-Ué não vamos a cozinha?

-Vamos comer em meu quarto, colocarei um filme, vamos ficar confortáveis lá, hoje está frio.

Lucas concordou e se deixou levar, subiram e entraram no quarto de Peter, tudo já estava arrumado, uma mesinha repleta de caixinhas de comida japonesa, suco, vinho e duas taças.

Peter acomodou Lucas entre as almofadas que estavam em sua cama, e ligou a televisão, se sentando ao seu lado e pegando uma caixinha nas mãos.

-Yakissoba, gosta? Perguntou oferendo ao menor, que sorriu e aceitou.

-Adoro...Obrigado pelo convite.

Comeram e conversaram, Lucas tomou suco e Peter tomou vinho, quando se fartaram assistiram ao filme, em dado momento Lucas se aproximou de Peter e recostou o corpo ao dele, prestando atenção em uma cena de ação, e Peter passou o braço pelo corpo do outro, o enlaçando e puxando para mais perto.

-Está confortável em minha cama?

-Estou...Respondeu Lucas, um pouco envergonhado.

-Durma aqui hoje, comigo...

-O que?

-Durma aqui...Apenas dormir mesmo, quentinho, ao meu lado, prometo que não farei nada, mas quero sua companhia, e talvez um beijo.

Lucas pensou por um instante, estava nervoso, aquele homem o deixava nervoso.

-Só dormir mesmo?

Peter riu, acariciando seus cabelos loiros com delicadeza.

-Estaria mentindo se não falasse que quero mais de você, que eu te quero inteiro pra mim, mas sei que tem seus traumas, e quero respeita-los, temos tempo, e eu não tenho pressa alguma, quero que me conheça...Quero te conhecer...Durma comigo hoje.

Lucas concordou, escondendo o rosto no peito do outro, se sentindo estranhamente confortado em seus braços fortes, sempre desejou encontrar alguém assim, até cogitou que seria Haru, mas ele no fundo sentia que não, porém quando conheceu Peter...

-Eu ainda tenho medo, meus pesadelos me mantem com muito medo de ser tocado de novo daquele jeito...

-Eu prometo que serei diferente, quando o dia chegar, quando estiver pronto...Mas agora vamos dormir, deite-se ao meu lado minha fadinha.

Lucas se deitou e sentiu os braços fortes o aninhando, o outro apagou as luzes e desligou a televisão, deu um beijo em sua testa e sussurrou um boa noite em seus ouvidos, e com uma coragem tirada sabe-se lá de onde o jovem ômega buscou os lábios quentes do outro e selou um beijo suave, casto e inocente que o fez ofegar de prazer.

Dormiram abraçados, tão juntos que era impossível não ver o amor nascendo entre eles, florindo como as rosas do jardim.


Notas Finais


Quero agradecer os favoritos, estou muito feliz por isso. beijos de Akira-san.


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