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História O jardim inglês. - Pesadelo ou recordação?


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Coisa fofo que você é Lucas...Aproveitem a leitura e beijos.

Capítulo 9 - Pesadelo ou recordação?


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Pesadelo ou recordação?

Lucas abriu os olhos e sentiu o cheiro de assepsia do local, sentiu a claridade nos olhos e o frio que subia do chão onde se encontrava, tentou se mexer, mas seu corpo estava doendo, algo estava errado, muito errado...A dor vinha da barriga, e se encolheu gemendo, sentiu a presença da mulher ao seu lado, uma presença que o deixava apavorado.

-Finalmente entrou no cio meu pequenino...Forcei isso, sei que aumentei a dose, eu a tripliquei é verdade, é bem possível que morra, mas eu preciso de mais soro, e ninguém está pronto ainda, mas você é forte, existe a chance de ser bem sucedido, não fique com raiva de mim, eu preciso de você e acredite em mim...Sinto pena de você, da sua dor...Ela riu sarcasticamente.

-É mentira pequeno...Adoro te ver sofrer...

Lucas se encolheu mais, tentando se afastar dela, mas ficou horrorizado quando viu o homem entrando, aquele homem.

-Faça com ele, eu preciso do meu soro, e o corpo dele ainda é virgem, preciso do meu soro, preciso dos hormônios dele, faça agora!

-Mas madame, ele ainda é muito jovem, e esse cio induzido...É provável que não tenha lubrificação, eu vou machuca-lo muito, ele pode morrer...Não posso usar minha voz nele, ainda não...Pense na pesquisa, pense no que Ayase disse.

-Não ligo para o idiota do Ayase, eu quero meu soro, o detetive Farrel está na nossa cola, estou mandando os outros embora, temos instalações prontas longe daqui, mas eu quero meu soro, faça com ele! Ele precisa de um alfa macho para produzir meu ingrediente.

O homem suspirou e olhou para ela indignado.

-Vai ficar ai? 

-Claro que vou, quero colher meu ingrediente fresco, e depois eu quero ver...Gosto disso.

O homem se aproximou de Lucas lentamente, levou a mão aos seus cabelos loiros e acariciou.

-Desculpe pequeno...Isso é apenas ciência, e infelizmente você é a cobaia.

-Não, por favor, o que vai fazer comigo? Estou machucado, está doendo...Meu corpo tá doendo muito...

O homem não falou mais nada, arrancou suas roupas enquanto ele gritava e tentava se livrar do outro, mas ele era muito mais forte, muito maior, e suas mãos eram poderosas, ele o segurava facilmente no chão.

-Não! Não! Por favor! Gritava o pequeno, sentindo o corpo quente e ardente, doendo muito.

O homem não falou mais nada, abriu as pernas do menor e entrou nele, sem pena, sem dó, o menino se sentiu rasgar por dentro e gritou alto, mas o outro o prendia no chão frio enquanto o estocava furiosamente, fazendo seu pequeno corpo sofrer além do limite do suportável, o pequeno ousou olhar na direção da mulher, e ela ria satisfeita.

Lucas sentiu algo  quente escorrendo em suas pernas, sentiu a dor dilacerante no corpo e na alma, aquilo era a pior coisa que tinha vivido até então, as injeções, a mulher que sempre o machucava, que colocava os dedos frios em seu interior e sorria com sua dor, isso era nada, aquele homem a penetra-lo friamente era pior, seu corpo implorava por alívio.

Sentiu as forças se perdendo, sua visão embaçada, ouviu a risada leve da mulher maldita, e ouviu uma voz grave e muito alta na sua mente.

-Sinta a dor, mas não desmaie, eu te proíbo criança, fique acordado...Sofra para meu prazer...

-P-por favor...Pare...Implorou quase sem forças, sentindo seu corpo ser cruelmente atacado, mas a voz do homem o impedia de perder os sentidos e a dor era tudo que sentia, gritou e gritou de novo, até que o homem gemeu alto e o soltou sem o menor cuidado, deixando seu corpo nu no chão.

-Não se mexa, eu te ordeno, fique parado...A voz maldita do homem.

A mulher veio até ele e abriu suas pernas recolhendo em um frasco sangue, sêmen e uma substância perfumada misturada a tudo.

Ela sorriu para ele e sentou ao seu lado, sua voz clara como o dia.

-Esqueça disso, esqueça de tudo...Meu ômega Lucas.

Eles saíram da sala e o deixaram lá, ferido, sangrando e sentindo dor, depois de algum tempo ele conseguiu se mover e recuperou sua roupa no chão a vestindo enquanto chorava, foi então que ouviu o som das sirenes de alerta, algo estava acontecendo no laboratório, ele percebeu a luz vermelha de cima da porta ficar verde e com muito cuidado se colocou em pé, se arrastou até a porta e a abriu, saindo pelo corredor, se escorando na parede, viu pessoas correndo com coisas nas mãos, nem notavam sua presença, se escondeu num armário de vassouras e ficou lá encolhido no chão, ferido demais para se levantar de novo. Depois o silencio veio, e ele só ouvia conversas baixas longe dele, mas logo a porta foi aberta e ele olhou nos olhos de um homem que nunca tinha visto antes, era um homem com um sorriso gentil.

-Pequeno? Está ferido?

-E-estou...

-Vem comigo, vou te levar daqui, eu sou da polícia, pode confiar em mim, onde estão os outros?

Mas Lucas não se moveu, seu corpo estava doendo, sua alma estava doendo, e ele sequer se lembrava porque, sua memória se apagava gradativamente, era horrível, sentiu os braços do homem a sua volta e gemeu de dor, sua roupa estava manchada de sangue e o policial percebeu.

-Sabe seu nome?

-L-Lucas...

-Eu vou te ajudar menino, confie em mim...

Então tudo apagou, tudo ficou escuro...

-Não! Gritou Lucas, se debatendo na cama, apavorado demais.

-Calma, sou eu! Lucas sou eu, Peter.

Aos soluços Lucas viu Peter em sua frente, ele era seu amor, aquele que ele escolheu amar, somente ele devia tocar seu corpo, não aquele homem mal, aquele...

-Peter...Eu acho que me lembrei de mais coisas...E eu estou com medo...

-Tudo bem, eu cuido de você...

Lucas chorou muito até ter coragem de contar tudo para Peter, contou absolutamente tudo e esperou de cabeça baixa.

-Isso é horrível meu lindinho, como alguém pode machucar você assim, e ainda dizer que é em nome da ciência?

-Lembra dessa mulher? Lembra do rosto dela?

-Não! Não lembro...Eu só lembro da voz dela...Dói ainda...Abraçou o corpo tremendo.

Peter o abraçou mais apertado ainda, o mantendo perto de seu coração, e acariciando seus cabelos.

-Ligarei para o detetive Farrel, ele precisa saber de tudo isso, saber que você lembrou disso, mas não conte a mais ninguém meu lindo...

-E-eu lembrei porque parei de tomar o remédio...Será que lembrarei de mais coisas? E será que serão horríveis assim?

-Ah como eu queria poder responder sua pergunta...Só posso tentar ajudar.

Ainda era de madrugada, e por isso Peter se levantou e foi buscar um copo de leite para o menor, para ele tentar dormir mais, voltou e entrou no quarto, vendo o lindo loirinho encolhido na sua cama, sua visão assim tão vulnerável e frágil fez seu coração pular, ele o defenderia com todas as suas forças e descobriria quem era a mulher que o machucou tanto.

Deixou o leite de lado e se colocou perto dele, tocou seu rosto macio e o beijou carinhosamente.

-Nunca me senti assim na vida...Falou meio sussurrante.

-Assim como? Perguntou suavemente o loirinho, olhando em seus olhos de uma maneira doce e meiga.

-Apaixonado...

 

 


Notas Finais


É isso por hoje...A coisa está ficando tensa!


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