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História O jogo da vida - Um adeus para minha terra natal


Escrita por: ImJihyun

Notas do Autor


Strawberry cakes, voltei! YEY. Minhas provas ainda não acabaram (snif sniif) porem estou vindo postar para vocês pois é isso que alegra os meus finais de semana.
Eu sei que isso não é sobre mim e sim sobre a historia, porem quem liga? Vou contar para vocês de qualquer jeito. Eu estou muito animada, pois amanhã terá uma feira da criatividade na minha escola e a minha sala ficou com o tema "Ervas Medicinais Afro" e eu e mais algumas pessoas ficamos responsáveis pela decoração da sala, já fizemos um pouco ontem e amanhã faremos o resto. As outras pessoas farão chá, comida e suco com ervas como por exemplo: pimenta, babosa, erva doce, alecrim, gengibre, etc. Eu mal posso esperar para ver a cara das pessoas antes de experimentarem.

Capítulo 3 - Um adeus para minha terra natal


POV WENDY:

Finalmente o dia em que me despediria de Meredy, uma das minhas amigas de infância estava chegando.

Já é meia noite, e eu não consigo dormir de jeito nenhum.

Resolvi só descansar a vista e esperar o sono vim. Eu consegui dormir depois de um tempo, porem não se passaram nem cinco horas e o despertado já tinha tocado.

Em uma hora eu teria que estar no aeroporto.

Levy acorda animada e disposta já que foi dormir as 19:00 para garantir que ficaria acordada para ver a paisagem durante o voo.

— Maninha! Bom dia!-Ela diz quase gritando.

— Se fosse um bom dia eu não estaria me mudando para o outro lado do mundo.-Digo sonolenta.

— Você vai se acostumar rapidinho.-Levy troca o seu tom de voz animado para um encorajador.-Eu prometo que futuramente você vai estar agradecendo pelo dia em que mudou de país.

A tentativa de encorajamento não funcionou, pois eu não estou nem um pouquinho segura de tudo isso.

— Até parece, o dia em que eu te falar que estou feliz por ter me mudado, pode me dar grilo como jantar.-Digo duvidando.

Levy então pega seu celular e coloca na câmera.

— Poderia repetir isso Wendy, para ter uma prova de suas palavras para um futuro não tão distante.-Ela estava sorrindo maliciosamente, deve estar armando algum plano.

Levy da o play e eu repito a contra costo com a mão no peito:

— O dia em que eu te falar que estou feliz por ter me mudado, pode me dar grilo como jantar.

Estando tudo pronto, vamos para o aeroporto. Lá encontramos Chelia com sua família e nos juntamos a eles. Logo após eles se encontrarem com o tal “Macao alguma coisa” (o homem que mais ou menos arruinou minha vida) eles fazem sei lá o que envolvendo meia tonelada de documentos, papeladas e coisas entediantes.

Eu simplesmente fiquem conversando com Chelia:

— Será que a Meredy vai vir?-Pergunto olhando os adultos.

— Não sei não.-Chelia responde.-Meredy se magoo muito, mas eu acho que ela deveria vir, já que vocês são amigas desde infância. Eu ficaria muito triste se uma das minhas melhores amigas não fosse me ver partindo.

Depois de uns cinquenta minutos depois da conversa, fomos ajustar os relógios, e como o fuso horário é de 12 horas lá seriam 18:00 horas agora.

Depois dos ajustes com o relógio, estávamos indo para o avião, e faltando quatro minutos, Meredy chega:

— Desculpe o atraso minha mãe não queria que eu saísse sozinha há essa hora, então eu tive que fugir. 

Eu e Chelia corremos ate ela e a abrasamos.

— Vou sentir saudades Wendy.-Ela diz.

— E de mim, não vai não?-Chelia pergunta decepcionada.

— Não, você vai voltar para encher o meu saco.-Meredy responde friamente.

— Poxa valeu pela sinceridade.

— Wendy se cuida lá no Nihon! Vou sentir saudades!-Ela termina e nós três nos abrasamos.

Fomos então embora, já que nossos pais já estavam chamando e ao entrarmos no avião Meredy começa a nos dar tchau com as mãos.

Antes de partirmos ela grita algo que eu não escutei, pois estava muito barulhento.

Levantamos voo e pela distancia, eu não conseguia ver mais ela.

Um tempo se passou, e eu tentava aquentar, mas não consegui, estava com muito sono. Acabei dormindo como pedra. Porem um tempo depois e eu acordo ainda um pouco sonolenta.

— Acordou finalmente bela adormecida.-Diz Levy que se virou para mim.

Eu e ela estávamos sentadas no mesmo banco e ela estava na janela. Acho que não desgrudou de lá desde que entramos.

— Quanto tempo eu dormi?-Pergunto esfregando levemente os olhos.

— Sete horas.-Responde Levy olhando o celular.

— Faltam ainda cinco horas. Quando faltar apenas meia hora para chegarmos vocês me acordam.-Digo já tentando dormir novamente.

— Nada disso mocinha.-Me repreende Chelia.-Eu pensei que poderia conversar com alguém já que você também viria, mas não, você fica ai dormindo, dá na mesma que se eu estivesse sozinha.

Olho para ela que parecia desapontada e nesse momento uma felicidade surge em seu rosto, uma esperança de que pudéssemos conversar ate o fim da viagem, porem... Eu viro e fecho os olhos de novo.

— Me acordem daqui quatro horas e meia.-Mando.

— Wendy.-Diz Chelia irritada.-Você me paga.

— Como prefere? Dinheiro, cartão ou cheque?-Pergunto abafando uma risada da áurea que ela emanava.

Bom eu tenho que admitir que isso aqui não é nem um pouco confortável, mas é melhor do que ficar com tédio.

Novamente deu minha hora. Wendy desligando.

POV LEVY:

A Wendy dormiu novamente. Não sabe o que esta perdendo. Essa vista é incrível.

Eu estou muito animada para mudar de país. Para falar a verdade, vai ser um alivio. Aqui eu sofro bullying por ser considerada CDF. E foi como eu disse. Eu só tenho uma amiga, mas recentemente eu vi ela conversando com uma garota também da minha sala e descobri que ela só ficava comigo para tirar notas boas nos trabalhos.

Um dia depois, minha mãe fez aquela proposta para nós e lógico que eu aceitei. Talvez no Japão eu não sofra tanto por isso.

Bom, esquecendo um pouco o que eu passei, eu vou voltar a assistir a paisagem.

— Ei Levy.-Chama-me Chelia.-Você acha que a Wendy vai se acostumar com a mudança de vida?-Pergunta preocupada.

Nesse momento eu ate que senti uma leve inveja da mana, tendo amigas que se preocupam com ela  com o seu bem estar.

— Eu acho que sim.-Respondo.-Ela já passou por uma perda muito grande, mas ainda esta assim, sempre sorrindo e de cabeça erguida. Pode não parecer, mas ela é muito forte.

— Você tem razão.-Ela concorda.-Desde quando eu a conheço (depois da morte do nosso pai) ela nunca se deixava abalar facilmente, estava sempre com o mesmo sorriso no rosto.

— Conhecendo minha irmã, com certeza ela vai se acostumar. Talvez posa ate se apaixonar!-Rio um pouco desse ultimo comentário.-Brincadeirinha.

— Sabe Chelia.-Você viu aquele homem que estava com a minha mãe no aeroporto?-Pergunto me referindo ao Macao.

— Sim! Ah eu tinha me esquecido de perguntar,  quem é ele?!-Ela afirma e pergunta ao mesmo tempo.

— Ele vai ser o novo chefe da minha mãe em seu emprego no Japão.-Respondo.

— Ah, e o que tem ele?-Ela pergunta.

— É que ele tem um filho da idade de vocês. Não acha que esse possa ser um sinal para a Wendy desencalhar de vez?-Pergunto analisando as possibilidades.

— Você esta certa, pode ser realmente um sinal, mas Levy... Como você pode falar algo, se você também nunca namorou?-Ela me apoia, mas depois acaba comigo.

— É verdade, mas não precisava jogar na cara.-Digo decepcionada.

Me recupero completamente e com um olhar maligno digo:

— Não reclame senhorita Chelia, você também é solteirona.

— Estamos as três no mesmo barco.-Dizemos com uma áurea de derrotadas.

Continuamos a discutir assuntos aleatórios por horas, ate que deu o horário de acordar a Wendy adormecida.

— Wendy!-Chamo a chacoalhando.

Nada!

— Wendy!-Dessa vez foi mais alto e com tapinhas na cara.

Nada!

— Wendy sua macaca acorda logo!-Grito no ouvido dela.

— Ai o que foi sua maluca?-Ela pergunta com a mão no ouvido em que eu gritei.

Essa cena atrai a atenção de todos que estavam próximos.

Chelia bate na própria testa e diz:

— Até no avião eu passo vergonha com essas dai.

— Quietinha você, antes que eu grite para todos aqui que você... -Levanto as sobrancelhas de um jeito ameaçador.

— Você não teria coragem!-Ela duvida.

— Quer apostar que tenho?-Pergunto já colocando as mãos no contorno da boca e do nariz para amplificar a voz.

— Ei todo mundo sabiam que essa garota aqui...-Começo, mas Chelia tampa minha boca.

— Tudo bem, eu retiro as minhas duvidas. Você e sua irmã são iguaiszinhas, sem um pingo de vergonha.

— Ei não me meta nisso.-Diz Wendy inteiramente acordada e fazendo os mesmos gestos que eu fiz com as mãos.
— Essa garota aqui.-Aponta para Chelia e olha sombriamente.-Não usa calsinha e sutiã para dormir, pois diz ser mais confortável.-Ela encerra e todos começam a dar risada e comentar.

Chelia estava vermelha como pimentão.

— Isso é o troco pelo pijama certo?-Pergunta a mesma.

— Isso!-Responde Wendy.

Dessa vez Chelia que junta as mãos.

— E essa daqui mede as três medidas todos os dias para ver se cresceu, mas continua a mesma tabua.-Olha para a Wendy com se fosse “a vingança”.

Eu começo a dar risada das duas.

— Levy, quer que eu recite o seu diário para o publico?-Pergunta Wendy sombriamente.

— Como você conseguiu abrir?-Eu pergunto com medo.

— Tenho meus contatos.-Ela responde vitoriosa.

As vezes eu mesma tenho medo da minha irmãzinha.

Bom, depois de algum tempinho, todos se acalmaram, especialmente nós três.

E se você me perguntar se os adultos não fizeram nada, eu te respondo que tanto minha mãe, quanto os pais da Chelia estavam dormindo, e pediram para serem acordados...-Olho no relógio.-Agora.

Então vamos acordar mais uma leva de ursos em hibernação.

Como eu estou com preguiça de descrever o que eu fiz para acorda-los, deixo essa parte para a imaginação de cada um.

Enfim, depois de o fazemos, o avião já estava prestes a pousar.

Deu uma sensação um pouco estranha, mas eu to viva, não se preocupem.

Eu olhei no meu relógio do celular e eram exatas 07:02 da manhã, sinceramente, o fuso horário deixou minha cabeça maluca, já nem sei mais que quantos dias passamos no avião, ou se é de manhã, tarde ou noite, mas tudo bem, vamos confiar no celular.

Descemos e fomos novamente ao aeroporto com mais papelada e documentos nos esperando.

Enfim contar as partes chatas não da né? Ate porque ninguém esta aqui para saber o quanto de papel informação e coisas de escritório tivemos que enfrentar, certo?

Se a resposta for afirmativa e você estiver do meu lado... Aguarde um pouco, pois eu tenho que falar com os sérios e “exatos”.

Para os que querem saber sobre a documentação, procure uma empresa, seja contratado e sente-se para começar a ler, assinar e cuidar de papel.   

E finalmente para os que sobraram, vamos dar uma avançada na fita para o momento em que saiamos do aeroporto.

Um segundinho e aqui.

Agora sim podemos começar novamente.

Só digo uma coisa, tinham lojas ali e logo de cara já gastamos parte da nossa mesada.

POV WENDY:

— Uau então esse é o Japão?-Pergunto impressionada.-Se eu estiver sonhando, favor não me acordem-Digo ao ver o meu paraíso.

Esqueci-me de lhes avisar, estamos em Tokyo.

— Oba! Vamos correndo agora mesmo para as lojinhas!-Digo já andando.

Olho para trás e vejo que ninguém estava me seguindo.

— O que foi?-Pergunto e todos apontam para baixo.

— Não me diga que é um terremoto?-Estava já assustada com isso.

— Wendy querida.-Diz minha mãe de um jeito meio calmo, mas irritada com algo.-Se fomos comprar mais coisas agora, como é que vão ficar as malas.

Agora entendi que eles na verdade estavam apontando para as malas.

— Elas ainda vão existir. Já que são objetos sem vida.-Respondo a pergunta feita por ela.

Levy e Chelia batem a mão na testa e dizem em uníssono:

— Francamente Wendy, nós temos que ir desfazer as malas.

— A tá, então era isso... OPS!

Chelia e companhia foram de taxi para um hotel que eles alugaram, já eu, minha irmã e minha mãe fomos no carro do Macao e eu te digo uma coisa, aquilo não era um carro, era uma limusine com televisão e doces.

Vinte minutos de viagem, foi aproximadamente o tempo que gastamos, sem contar as paradas por causa dos faróis.

— Essa será a nova casa de vocês.-Diz o homem.

É uma casa nova e provavelmente tem o dobro do tamanho da minha antiga.

Nós entramos na casa e logo demos de cara com a sala.

Eu pensava que seria uma coisa mais clássica, mais estilo samurai, só que me enganei, ela se parece muito com a decoração da minha antiga casa.

Subimos eu e Levy para decidir os quartos (eu finalmente vou ter um quarto só para mim).

Ao chegarmos nos deparamos com quatro portas.

Abrimos a primeira e adivinha:

É o banheiro.

Abrimos a segunda é um quarto de casal (com certeza da minha mãe) com as paredes brancas e os moveis marrom escuro, a cama fica bem no cento (poxa eu pensei que dormiríamos em futons), com um computador, uma televisão grande e alguns livros de medicina em prateleiras do lado da cama.

A terceira, finalmente um dos quartos. Ele é azul bebê, muito bonitinho, com moveis beges, computador, televisão, uma estante de livro e uma espécie de sofá em baixo da janela, a vista é de uma paisagem bonita, dava para ver todas as luzes do lugar e a torre de Tokyo perfeitamente (um ótimo lugar para ler).    

A cara da Levy. Única coisa que consegui pensar.

— Wendy, me deixa ficar aqui, por favor. Esse quarto é perfeito.-Ela implora.

— Não sei não, vamos ver o outro quarto primeiro.-Respondo e nós vamos para lá.

O ultimo quarto é lilás com moveis brancos, muito lindo, tem uma estante de mangás (já me apaixonei) e DVDs de animes (Kami-sama arigatou) um computador, a televisão, figures, pelúcias e outros objetos de vários personagens dos meus animes favoritos.

— Feito Levy. Pode ficar com aquele quarto.-Digo já entrando dentro do MEU novo quarto.

— Valeu Wendy.-Ela sai correndo pro quarto da frente.

Então ficaria assim:

Do lado esquerdo ficaria a Levy e minha mãe e do lado direito ficaria eu mesma.

Bom, igualmente ao da mana tem aquela janela, só que estranhamente a visão é diferente, provavelmente, dava para a parte de traz da casa. Podia se ver varias arvores e um rio que aparentava ser muito limpo, me parece que aqui também tem suas áreas rurais.

Também é muito lindo, o sol refletia perfeitamente no rio e nas folhas das arvores.

Eu desço para ajudar com as malas (saímos correndo como garotas em uma liquidação e deixamos tudo para traz).

— Poxa finalmente, pensei que me deixariam aqui carregando essa meia tonelada de malas.-Minha mãe diz em frente a porta.

— Desculpa mãe!-Percebo que Levy estava descendo nesse exato momento.

— Estão desculpadas, mas terão de levar suas malas pra cima sozinhas.-Diz em tom vitorioso apontando para as dez malas, cinco minhas e cinco da mana.

Ficamos a encarando como se fosse louca, mas ela apontou as malas e olhou seriamente para nós que acabamos por concordar em levá-las para cima.

Começamos com as mais leves ate as mais pesadas.

E é nesse momento em que eu queria ter trazido menos coisa.

Enfim depois de eu quase morrer por carregar tanta mala por meia hora (tempo que eu poderia estar comprando nas lojinhas) eu finalmente termino e já eram 9:10.

Eu vou pro quarto da minha mãe para avisar que eu já tinha trazido as malas para cima.

Ao entrar, vi que ela estava arrumando o guarda roupas, mas dou de ombros e pergunto:

— Mãe estou livre agora? Já trouxe tudo para cima.

— Que ótimo filha, agora você esta livre... Para arrumar as coisas em seu devido lugar.

Eu já ia sair cabisbaixa, quando minha mãe acrescenta algo:

— Já ia me esquecendo, deixe uma mala grande com suas roupas de saída, casuais, pijamas, calçados, e outras coisas.

— Para que mãe? Parece que vamos viajar de férias para algum lugar!

— Depois eu conto, avise isso para sua irmã também.

Saio ainda estranhando a situação, mas não insisto na resposta, já que ela disse que vai explicar depois.

Chego à frente da porta do quarto da Levy que já ia começar a guardar as roupas e digo dali mesmo:

— A mamãe mandou deixar uma mala grande com roupas de saída, casuais, pijamas, calçados, e outras coisas.-Repito contando nos dedos os itens que eu citei.

— Para que?-Ela faz a mesma pergunta que eu.

— Sei lá, ela só disse que iria explicar mais tarde.

Eu juro que até hoje eu não entendo alguns comportamentos e decisões da minha mãe.

Volto para a minha fortaleza e por mais uma hora  fiquei fazendo minha arrumação no quarto.

— Terminei! Finalmente.-Isso era o que minha boca dizia, mas tinha alguma vozinha em minha cabeça que falava que o trabalho ainda não tinha acabado e que era para eu... Ajudar com a arrumação dos outros cômodos?

Escuto mais atentamente e entende, a vozinha era minha mãe pedindo para eu e Levy ajudarmos com o resto da casa.

— Não meu Kami, é por isso que eu não gosto de mudanças. (Mudei de casa pela primeira vez aos nove anos, e foi um sacrifício).

 --------------------QUEBRA DE TEMPO--------------------

Meu primeiro dia no Japão se resumi em três palavras:

— Arrumar a casa! Foi tudo o que nós fizemos hoje!-Reclamo já desmaiada no sofá acompanhada de Levy na nossa pré morte.

— Veja pelo lado bom... Ainda são 19:00 da tarde.-Ela tenta encontrar um ponto positivo, mas é inútil.

— E dês de quando estar quase no horário de recolher (22:00 hora) é uma coisa boa, agora não da nem para aproveitar.

— Fazer o que, deixamos para amanhã.-Estávamos as duas mortas.

— Bom trabalho meninas!-Minha mãe nos parabeniza totalmente energética.

— Mãe como você consegue ter toda essa energia?-Pergunto vendo ela totalmente normal.

— Segredo de mãe, algum dia você vai entender.-Única coisa que ela pode responder.

— Trocando de assunto.-Começa Levy.-Mãe, você não tinha algo que gostaria de nos contar?-Pergunta se relembrando do que ela tinha pedido.

A oka-sam de repente fica com uma áurea triste.

— Por favor se sentem.-Ela diz apontando para o sofá.

— Mas mãe, já estamos sentadas no sofá, só você esta de pé.-Digo a mais pura verdade.

— É mesmo.-Ela se senta ao nosso lado.

— Meninas, eu tenho algo para lhes dizer, que eu não tive coragem de contar antes de virmos.

— Como assim? Do que ela estava falando.-Pensei isso, mas achei melhor não perguntar. Aparentemente Levy fez a mesma coisa.

— Esse novo emprego que eu aceitei, ele não vai ser como o outro. Eu terei que trabalhar em período integral.-Ela abaixa a cabeça.

— Como assim, e a gente?-Dessa vez eu deixo escapar.

— Antes de virmos, eu e o Macao já estávamos planejando onde vocês ficariam. E concluímos que o melhor para vocês é ficar em uma escola... ou melhor internato. Mas tudo bem, pois o filho dele voltou de viagem a pouco tempo e ele estará estudando lá também.

— Como assim? Um internato? Mãe, como você conseguiu concordar em colocar sua filhas em um internato?-Pergunto aos berros.

— É o único jeito, já está tudo resolvido. Eu ate já paguei a matricula, o nome do lugar é Magnolia e vocês vão começar a ir para lá dia 5 desse mês.-Ela responde em um tom um pouco elevado.

— Eu concordei em vir para cá, mas não com ir estudar em um internato. Eu não vou, essa é minha decisão.-Digo já abrindo a porta.

— Onde você vai?-Minha mãe pergunta, só que eu não respondo, simplesmente saio correndo e fechando a porta.

— Wendy!-Só escutei ela gritar isso e mais nada.

Estava caminhando, mas como eu não sou burra de me afastar estava indo para aquele bosque que tenho vejo pela minha janela.

Hoje quando eu fui pegar uma caixa, cabei escapando e vindo parar aqui. Era o único lugar que eu conhecia.

Ao chegar, me sento em um banquinho que tinha aqui, por ser tarde da noite, não tinha ninguém, nem de manhã, para ser sincera acho que as pessoas não conhecem muito esse lugar.

Fiquei apenas observando a bela noite, sem estrelas infelizmente por causa da poluição, mas ainda assim bela.

Foi apenas isso por uns quinze minutos.

Isso ate eu avistar uma gatinha branca, pequenina, ferida e assustada em cima de uma arvore. Ela estava prestes a cair no rio, que pode não parecer de longe, mas de perto ele tem uma correnteza bem forte.

Única coisa que eu pensei:

Subir na arvore para salvar a gatinha.


Notas Finais


Terceiro capitulo OK!
-O que vai acontecer com a gatinha? Vocês me perguntam.
Eu respondo então:
-Não sei, só lendo o próximo capitulo mesmo.
Ah! Claro, terá uma surpresinha no próximo capitulo, então esperem até amanhã para o próximo capitulo de "O Jogo da Vida".


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