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História O Lado Bom De Um Lobo - Chapeuzinho Vermelho (Em Construção) - A Estação


Escrita por: Kali911

Capítulo 16 - A Estação


Fanfic / Fanfiction O Lado Bom De Um Lobo - Chapeuzinho Vermelho (Em Construção) - A Estação

P O V ' S   A N N E

Eu abro os olhos e me sento na cama, vejo que estou em outro local mas, como vim parar aqui mesmo? Me levanto e vou até a porta e a abro, vejo um jardim coberto de neve, aonde eu estou exatamente? Saio e ando mais um pouco pela casa até que avisto uma mulher, logo em seguida eu vou em sua direção...

–Com licença, poderia dizer aonde eu estou...!? - Toco seu ombro...

De repente ela pega meu pulso bruscamente e aperta de leve e começa a dizer palavras distorcidas com uma voz roca e quanto mais ela falava mais apertava meu pulso, depois seu corpo ficou quente e começou a derreter virando uma gosma preta que fez bolhas e ficava cada vez mais quente, a cena é horrível que fez eu querer vomitar, mas engoli, logo comecei a ficar sem ar e assustada com a cena logo depois eu fico massageando o meu pulso que está dolorido e corro para longe do local que estava ficando com um odor não muito agradável. Vou até a saída mas, quando eu abro a porta não tinha mais nada lá... Só o vazio, então sem para onde ir eu acabo dando passos para trás, acabei escorregando e caindo em um buraco negro sem fim, eu fecho meus olhos com força e sinto meu corpo ficar leve do nada, eu os abro e olho ao redor onde tudo parecia de volta ao normal, eu estava sentada no chão... Minha cabeça está embaralhada, mas por que eu não consigo me lembrar de nada? Isso só pode ser um pesadelo... Repito várias vezes em voz baixa cobrindo o meu rosto, de repente fico sem ar e começo a soar, então várias vozes começam a sussurrar em meus ouvidos logo aparecendo memórias bem distorcidas, cada vez que eu dava ouvidos eu me lembrava mais e mais, minha mente só que explodir agora e as vozes vão ficando mais intensa e irritantes...

–Vamos Anne, acorde!!... - Ao gritar, eu acordo com calor me debatendo no chão com o lençol que estava me sufocando então eu paro e vejo que eu tinha me livrado do pesadelo.

Eu me levanto tirando o lençol de mim e toco meu pescoço, foi só um sonho ruim Anne. Eu arrumo minha cama e logo em seguida vou ao banheiro e lavo meu rosto, olho no espelho e começo a lembrar do pesadelo...

–Pare de pensar nisso Anne, você está na vida real agora. - Dou leves tapas em meu rosto e respiro fundo.

Foi um tempo difícil naquele dia em que o Lenhador disse ser meu pai e por não responder minhas inúmeras perguntas me pergunto se ele não está me escondendo nada. Ele me trouxe para casa e foi embora sem me avisar me deixando com um sentimento estranho de saudade, e esses sonhos estranhos que eu ando tendo estão ficando cada vez mais tenso. Ele disse que não posso sair nem para ir ao jardim ele apenas repetia a mesma frase todo dia quando eu perguntava sobre lá fora, "apenas fique no seu quarto Anne" puff... Começo tirar a roupa para tomar banho e ligo a torneira de água quente, entro na banheira e deixou o meu corpo afundar na água ao sentir a água quente em meu corpo. Eu relaxo e deixo minha mente vazia sentindo as batidas do meu coração e a minha respiração suave... De repente eu escuto um barulho vindo de fora, fico parada e atenta para ouvir de novo, mas não teve...

–Estranho... - Quando vou me levantar para pegar a toalha e ver o que está acontecendo pela janela, sinto algo em meus pés até que me puxou de volta para a banheira, me segurando de baixo d'água que estava ficando com uma lama preta e gosmenta...

Eu tento sair em desespero até que eu mordo a mão que tampava a minha boca e puxo meus braços com força gritando debaixo d'água em desespero até que saio da banheira apavorada cuspindo a água preta e gosmenta, olho em direção a banheira pegando uma faca que eu fiz deixando-a embaixo da pia com uma fita se algo deste tipo acontecer, mas não havia nada, tudo que eu tinha visto à alguns segundos atrás sumiu. Esses acontecimentos estão acontecendo quase todos os dias e eu sei que eles vão aparecer novamente, eles sempre voltam. Pego a toalha e saio do banheiro fechando a porta e vou para meu quarto, logo em seguida deixo a faca em cima da cama e visto um vestido com mangas compridas branco com tons vermelhos e uma sapatilha preta com um laço vermelho depois pego um casaco azul grande e uma meia-calça preta, vou até a janela olhando o mundo lá fora e então, começo a cantarolar para me distrair. Depois de alguns minutos, eu paro e penso em uma ideia meio absurda... Se eu fugir por um tempinho não vai fazer mal, certo? Eu tento abrir a janela do primeiro andar, mas foi em vão, pego uma cadeira e a levanto meio desajeitada jogando-a na janela, depois de algumas tentativas eu quebro a janela, vou até ela e pulo na árvore que tem a frente me apoiando num galho enquanto caia um pouco de neve sobre mim, tento segurar com força para não escorregar e desço com cuidado, mas acabo caindo de bunda no chão... Me levanto rápido já que tinha caído na neve macia, vejo que não tem ninguém aqui fora, corro em direção a estrada. Chegando lá eu vejo o que eu imaginava como seria aqui fora... Pessoas alegres com suas famílias brincando no parque bem agasalhadas enquanto outras estão batendo um papo com os vizinhos enquanto bebe uma bebida quente, eu vou andando olhando as maravilhas que tem aqui fora, até que avisto uma estação de trem e logo vou até ela. Assim que chego passo entre as pessoas e eu vejo um trem chegando, fico um pouco perto da ponta para ver se chega outro atrás, mas de repente sinto uma presença estranha ao meu lado e quando eu olho acima do meu ombro, o mundo ficou em câmera lento e de repente a presença sem rosto num piscar de olhos me empurra, eu tento puxa-la, mas minha mão atravessava o seu corpo meio transparente e a luz do trem intensa em meus olhos e as pessoas assustadas vendo eu cair lentamente, fecho os olhos devagar tentando evitar a luz, só conseguia pensar em alguém que eu gostaria muito de ver antes de morrer assim, mas eu não lembro muito bem o seu rosto e nem consigo ao menos me lembrar o seu nome... Até que alguém segura minha mão e me puxa para perto me abraçando com força enquanto o trem passava raspando por mim, o mundo volta ao normal e as pessoas ficaram ao nosso redor perguntando se eu estava bem e agradecendo a pessoa que me salvo, eu levanto a minha cabeça e olho para o seu rosto e... Que estranho, seu cheiro me parece familiar, quem é você?

~Fim do Capítulo 16



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