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História O Lado Bom De Um Lobo - Chapeuzinho Vermelho (Em Construção) - Lembranças Esquecidas


Escrita por: Kali911

Capítulo 17 - Lembranças Esquecidas


Fanfic / Fanfiction O Lado Bom De Um Lobo - Chapeuzinho Vermelho (Em Construção) - Lembranças Esquecidas

P O V ' S   A N N E

Eu olho a todos ao meu redor outros estavam apressados a entrar no metro e outros preocupados comigo, essas pessoas são muito gentis e eu agradeço a elas pela preocupação, essa foi por pouco...

–E então...não precisa agradecer senhorita... - Ele pega minha mão e na hora que ele ia beijar viu a marca que eu tinha no braço que estava desaparecendo aos poucos, eu tiro minha mão e escondo meu braço.

–B-bem obrigada por me salvar, mas agora eu tenho que ir. - Quando eu ia embora ele segurou meu braço.

–Venha comigo por favor, eu preciso conversar com você... Anne. - Ele sussurrou em meu ouvido o meu nome, como ele sabe?...

–Como você sabe meu nome? Eu posso ter te conhecido em algum lugar e tentar me lembrar do que eu era, mas acho que você é mais um estranho que está interessado em mim como o meu pai disse e eu sei muito bem que eu não vou com você a lugar nenhum, pois se me obrigar, eu vou chamar a polícia. - Ele vem até mim e coloca as mãos em meus ombros.

–Anne, o seu "papai" está te usando, você não enxerga isso? Eu só quero te ajudar.... - Eu interrompe ele...

–Se você quer me ajudar pelo menos diga seu nome e como sabe quem eu sou e eu quero saber mais sobre esses lances que estão a acontecer comigo porque eu mereço explicações. - Ele chega mais perto.

–Está bem você tem razão, mas vamos falar em um local mais seguro. - Ele pega minha mão e me leva para longe.

Fomos andando em passos ligeiros, eu sei que não devo confiar em ninguém agora, mas eu preciso saber o que está acontecendo comigo. Quando estávamos andando ele faz um sinal para eu parar...

–Que foi? - Ele pede para eu ficar calada e me puxa para perto para eu me esconder.

Eu olho acima de seu braço e vejo duas criaturas passando, é realmente bizarro assim como meus pesadelos...

–Essas criaturas, eu já às vi antes... - Quando eles vão embora ele me solta e fica surpreso.

–Você os vê?

–Sim, você não? - Ele me olha confuso, mas depois pega minha mão e começamos a andar de novo.

Fomos em uma lanchonete aqui perto eu acho estranho ter tanto movimento em um tempo desses, mas como o Erik me disse eles não são que nem humanos e se descobrirem sobre mim a gente vai ter problemas então ele me deu seu casaco pra cobrir meu cheiro e disse pra eu segurar minha respiração perto deles... nós sentamos em uma mesa afastada e ele respirou fundo...

–Meu nome é Erik e eu sou uma dessas criaturas... - Eu o interrompe.

–E de que tipo você é?

–Um demônio que é seu amigo, mas o caçador deve ter te achado e apagado ou guardado as suas memórias e com certeza plantou algo em você, mas não se preocupe, eu estou aqui para te ajudar depois daquele dia em que o caçador me usou assim como está fazendo com você e por isso você precisa confiar em mim. - Eu solto um suspiro, com o que me envolvi?...

–Está bem, eu vou dar uma chance a você Erik, mas o caçador que você está falando é por acaso... meu pai?

–Sim, é ele, e por favor se encontrar ele não diga nada que você soube agora. - Eu confirmo com a cabeça.

–Mas o que ele te fez para você estar assim cheio de ódio dele?

–Eu vou contar tudo que eu sei a você, mas eu vou chamar o garçom pois eu estou com fome, você está? - Eu dou uma risadinha.

–Eu estou morta de fome. - Ele sorri.

–É, com certeza você não mudou nada. - A gente caiu na gargalhada.

Ele chama o garçom e comemos pizza e foi muito legal conhecer ele de novo, enquanto comíamos a pizza ele me disse o necessário que eu deveria saber pois quem iria contar o resto seria Dyana, uma mulher que também é uma dessas criaturas, se eu não soubesse que eu estava sendo usada, eu estaria morta no final disso tudo...

–Erik, posso te fazer uma pergunta?

–Sim? Pode perguntar o que quiser.

–Por que essas coisas estranhas estão a acontecer comigo? Por que?? - Ele fica nervoso.

–Bem, como eu posso explicar... Eu vou dizer como isso tudo começou. Você tem o sangue dos lobos, uma das criaturas que te falei, mas eu li que um ser metade humano morre quando nasce por causa do DNA só que você é especial Anne não só para o seu pai mas como também para todos nós que somos seus amigos pois você sobreviveu com este DNA até agora e isso é muito estranho, por isso ele quer tanto você assim... e seu pai é realmente o caçador e humano que odeia odeia todas as criaturas principalmente os lobos porque ele sentiu nojo e um grande ódio quando ficou com sua mãe por isso ele está se juntando a outras entidades para acabar com a raça uma por uma. Depois eu explico o resto, sua vó que morreu, infelizmente, mandou Derik... - Eu o interrompe.

–Peraí, Derik?? - Ele fica novamente nervoso.

–Eu falei Derik?? Puff eu quis dizer Kevin, acho que você escutou errado! Haha... - Ele ri de nervoso e eu dou um suspiro.

–Você disse que ia contar tudo Erik, não tente inventar ou mudar de assunto. - Ele respira fundo e olha ao redor.

–Eu não posso te contar tudo e eu sei que prometi me desculpe, mas eu vou te contar uma parte da história está bem?... Derik é um lobo, mas ele está mudando de forma drasticamente por conta das almas que estão dentro de seu corpo e se ele não souber derrotar o que a dentro de si ele irá sugar tudo e todos e depois morrer, sua vó mandou ele como guardião antes de essa maldição acontecer, na verdade foi ela que cuidou dele antes de você porque ela sentiu culpa de não ter cuidado da sua mãe... e os lobos quando filhotes crescem bem rápido, só posso te contar isso e nada mais. - Bem, é melhor do que nada.

–Aliás, como minha vó morreu? E minha mãe? O que aconteceu realmente com ela? E o caçador? O que ele quer de mim? - Ele coloca seu dedo indicador em seus lábios fazendo com que eu fala-se um pouco mais baixo.

–Anne tenha calma por agora, quando chegarmos na casa da Dyana ela te contará tudo o que você queira saber, mas agora a casa dela está um "pouco" longe e precisamos chegar até lá antes deles. Agora são... 01:08H da tarde podemos ir agora se você quiser saber mais sobre tudo isso. - Ele chama o garçom para pedir a conta.

–Tudo bem... - Acabo aceitando, ele se levanta e o garçom chega com a conta.

Eu viro minha cabeça e olho para as pessoas que passam pela rua conversando, me sinto tão perdida... Vejo uma mulher bonita e de repente uma memória apareceu em minha mente, parece um bebê nos braços de uma mulher parecida com a mulher que vi na rua, seu rosto não consigo descrever direito, mas eu consigo ver seu sorriso doce e delicado, mas parece que ela está... Triste?...

–Sshhh... Mamãe está aqui não precisa ter medo Anne, eu sempre vou estar ao seu lado. - Ela acalma o bebê que estava a chorar... Mãe, como eu queria conhece-lá.

De repente tudo ao redor para e seu rosto começa a se desmanchar e o bebê, que era eu, em seus braços começou a se derreter e seu choro ficar mais agudo e assustador, fico paralisada tentando fechar meus olhos mas, não conseguia. Então eu começo a suar muito pois o ambiente tinha ficado quente do nada até que algo agarra meu pé e acabo sendo puxada para baixo caindo de queixo no chão logo não conseguindo falar, ela me pega e me coloca para perto de si onde deu para ouvir sua respiração abafada e seu olhar faminto... Me deixa em paz!! Eu não aguento mais isso!... Tento falar mas nenhum som sai e não consigo me mexer então tudo ficou escuro onde eu só vejo seu olhar penetrante em mim... Vocês não podem fazer isso! São minhas memórias e não suas! Apenas voltem pro inferno! De repente só vi ela perfurar sua mão em minha boca tentando alcançar meu coração até que fica o puxando rindo da minha cara enquanto me engasgo com o sangue que saia de minha boca, meus olhos começaram a doer e algo dentro do meu estômago queria sair até que sai pela minha vagina um feto morto. Não havia nada ao meu redor apenas aquela situação desagradável em que eu estava, meu corpo começa a tremer até que de repente vozes começaram a soar em meus ouvidos, isso não é real!!

–Anne! Acorde...! - De repente tudo volta ao normal e vi que estava com uma faca que eu tinha deixado em cima da cama na casa do caçador prestes a cortar a garganta de Erik, mas como ela veio parar aqui?

A gente está em uma praça e Erik estava encurralado na parede por mim onde ele segura meu pulso e meu braço tentando se manter vivo, todos ao redor estavam assustados com a cena, alguns se afastaram e outros estavam vindo até nós como se tivessem acabado de farejar alguma coisa daí eu percebo que o casaco estava no chão e dava pra sentir o meu cheiro, o que eu estou fazendo?? Eu solto a faca e me afasto dele meio tonta...

–O que... Eu acabei de fazer?? - Ele respira calmamente tentando recuperar o fôlego.

–Isso deve ser obra do caçador, ele deve ter colocado alguma coisa em você que faz com que você obedeça os comandos dele que pode matar qualquer pessoa e talvez até a si mesma... Cof, cof... - Ele torce um pouco.

–Você está bem?? M-me desculpe eu deveria ficar longe de todos, Eu não quero machucar ninguém Erik... - Ele me interrompe.

–Não! Nós vamos te ajudar Anne, apenas deixe eu fazer isso okay? Agora coloque o casaco e vamos sai daqui, eu não gosto dessas pessoas... - Na hora que ele pegou o casaco e ia colocar a mão em meu ombro eu bato a costa de minha mão na sua fazendo com que ele não toca-se em mim.

–Eu já disse que não quero sua ajuda! - Digo com uma voz grossa que até assustou eu mesma, isso nunca aconteceu antes... Olho em seus olhos depois começo a chorar e saio correndo o máximo para longe dele.

Eu não deveria ter saído de casa, mas por quê?? Por que vocês não me deixam em paz?!

~Fim Do Capítulo 17



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