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História De Volta a Ação : O Irmão perdido... - As Minhas mais Profundas Raízes...


Escrita por: RingingBells

Notas do Autor


Como alguns podem ter notado, e outros não, no Cap anterior, eu disse nos comentários, que o cap, que já estava pronto, foi apagado por um descuido, mas eu já o reescrevi, e aqui está, aproveitem...

Capítulo 28 - As Minhas mais Profundas Raízes...


Fanfic / Fanfiction De Volta a Ação : O Irmão perdido... - As Minhas mais Profundas Raízes...

A Floresta era densa e profunda, cheias de flores.

“Só havia visto tantas flores antes na Kupata, é tão florido que dá até enjoo.”

Pensei, olhando aquela vasta imensidão de Flores, também olhando para a grande quantidade de espécies que ali viviam, eu via: Coelhos, Corujas, Sapos, Lontras, Lagartixas, e mais insetos exóticos, era tão diversificado.

-Ei Gente!

Gritou Jasiri me tirando da minha admiração imensurável por este lugar.

-A Cachoeira Hakuna Matata é por aqui!

Ela gritou, apontando para um caminho específico, não demorou muito e todos saíram correndo como feras, e que Liderava aquelas “Feras”?  Adivinhe, Isso mesmo, Kion,

Ele corria desesperadamente com sua língua pra fora, e sua Juba solta ao vento, eu por não estar com pressa, fui devagar, e demorei um pouco para chegar (Pois é! Que Ironia).

Quando cheguei, Bunga e Kion, estavam usando os cipó como balanço para dar impulso na queda da cachoeira, Besht estava dentro d’água, apenas se refrescando, Ono estava em suas costas polindo suas asas, e Jasiri apenas estava sentada a beira da Cacheira, observando o pulo do Bunga e do Kion.

E Então ele mergulham na água, respingando gotas para todo lado, inclusive em mim e na Jasiri, que não ligou muito, mas ela não um felino, e felinos, mas especificamente guepardos, detestam água, se não for água para beber.

-Ah, vocês dois...

Murmurei, e depois rosnei de raiva, me virei e fui para um lugar mais afastado, a cada passo que eu dava sentia a água em meu pelo pingar, com minhas orelhas molhadas e abaixadas pela densidade da água, um vento forte estava soprando contra mim, calafrios percorriam meu corpo, em resposta ao vento gélido que me rondava.

Meus passos me dirigem a margem de um Rio, onde a correnteza era fraca, alguns Sapos coaxavam em cima das Vitórias-Régias que ali estavam presentes.

Deitei meu corpo no chão sem jeito, relaxei meus músculos que agora não carregavam o peso do meu próprio corpo, me enrolei em torno de mim mesma, e passei minha calda ao meu redor, tentando afastar o frio, sem êxito.

O Frio muitas vezes me deixava com sono, embora fosse uma coisa rara de se sentir em um clima tão quente como nas Terras do Reino, meu corpo estava muito mau acostumado para a mudança de temperatura drástica.

“Savana e Selva, são dois Biomas muito diferentes.”

Pensei, dei um bocejo leve, que havia me escapado, meu olhos pareciam cada minuto mais pesados, o frio não ajudava a me manter acordada, tentava piscar e manter meus olhos abertos, mas mais uma vez, a tentava foi em vão, em poucos segundos meus olhos se fecharam, e até então, era tudo escuridão.

“Abri meus olhos e seria tudo escuridão, se eu não fosso um guepardo, pois por ser tal, eu tenho a Visão Noturna ao meu lado, e tudo que eu vejo é um túnel, paredes feitas de pedra, o chão era apenas de terra árida, que afundavam um pouco minhas patas, embora não fosse muito diferente da grama da Floresta.

“Onde eu estou?”

Pensei, sabendo que não ia ter a resposta, por intuição, decidi seguir o túnel e ver onde ele pode dar, afinal, eu posso enfrentar qualquer coisa, sou um dos membros mais poderosos da Guarda, sorri cheia de Orgulho.

Alguns metros mais a frente, eu vejo uma pequena entrada em uma das paredes, me aproximei para ver o que tinha naquela abertura, afinal o caminho não acabava aqui, se fosse a única coisa que eu encontraria, estaria no fim da caverna, e não em uma de suas paredes, mas ao me aproximar da abertura, eu vejo uma lembrança  minha enterrada no meu passado

Eu era apenas uma filhote, acabava de ter sido “abandonada” pela minha mãe, para aprender a sobreviver, mas diferente de quem eu me tornei agora, eu não era corajosa, ou não tinha esse orgulho de hoje.

Eu estava choramingando, esperando que minha mãe voltasse, mas no fundo eu sabia que ela não ia voltar, deitada na grama, indefesa e sozinha.

-Eu lembro disso.

Eu murmurei, assistido a cena do dia em que fui deixada pela minha mãe, como qualquer mãe guepardo faz no enriquecimento animal, mas esse também foi o dia em que conheci o Kion.

Na cena, a grama se mexia lentamente como balançar dos ventos, em um ciclo de dança entre a grama e o vento, até a grama se mexer mais rápido do que deveria, me assustei com o barulho e recuei, até que da alta grama saiu um filhote de Leão, tal com um pequeno “topete” da sua Juba.

“-Hey, você é um guepardo!”

Ele disse com sua voz fina ainda em desenvolvimento.

“-Meu Pai fala muito de vocês, ele disse que são os animais mais rápidos das Terras do Reino!”

Ele deu um passo, eu recuei outro.

“-Está tudo bem?”

Ele perguntou, eu não o respondi, eu apenas continuava a fita-lo com temor.

“-Meu nome é Kion, e o seu?”

“-Fuli.”

Eu murmurei esperando que ele não me ouvisse, mas pra minha surpresa.

“-É um nome legal.”

Ele disse simpático.

“-Não precisa ter medo de min.”

Ele olhou para a direita, depois para a esquerda.

“-Onde está sua família?”

“-As mães guepardos abandonam os filhotes para o enriquecimento animal.”

“-Eu não sabia, desculpa.”

“-Tudo bem.”

“-Hey, não precisa ter medo, se você for forte e corajosa, você vai ficar bem, meu Pai diz que só devemos ter medo do próprio medo.”

-“Acho que você tem razão.”

Eu disse, ele deu um sorriso acolhedor, até tocar no meu ombro rapidamente.

“-Tá com você!.”

Dei algumas risadas e fui atrás dele, sem me preocupar ou ter medo de nada, agora eu estava sozinha, mas com um amigo...

Dei um sorriso de canto, e continuei a caminhar pelo corredor que seria escuro, se não fosse pela minha Visão Noturna, então encontrei outra entrada, dessa vez, eu ainda era jovem, eu e Kion estávamos na caverna em que Zira havia me colocado, eu estava desapontada com Kion.

“Como ele pôde nos trair?”

Eu me perguntava, desapontada.

“-Fuli...”

Ele começou, mas logo o interrompi.

“-Não fale comigo.”

Eu disse fria, não mostrando fraqueza em minha voz

“-Por favor me deixa explicar.”

-Explicar oque Kion? Que você nos traiu, traiu sua família seus amigos e seu reino?

-Não é o que parece.

-Escuta Kion, nós ficamos preocupados com você depois do que houve com seu pai, procuramos por todos os lugares e não o encontramos...Mas parece que você está melhor do que pensamos.

-Fuli eu acabei de salvar sua vida, se eu não tivesse dito aquilo você poderia estar...

-Morta? Eu acho que não seria muita diferença de ficar aqui, no Exílio.

Eu disse me virando pra parede, eu mal conseguia olhar nos olhos daquele traidor.

-Fuli, tudo que eu fiz até agora foi por você, foi por amor, Fuli... Eu te amo.

Eu esperava ele dizer tudo, exceto aquilo, meu muros desabaram ali mesmo, toda a minha torre de confiança, que ele me ajudou a construir tijolo por tijolo, havia sido destruída por ele mesmo.

-Vá embora.

Eu disse fria.

-Certo.

“Preciso sair daqui, agora.”

Pensei, e assim o fiz, conforme eu andava pala caverna, mas do meu passado eu via, meus erros, meus pecados, minha arrogância, e quanto mais cenas eu via, mais eu corria, e fique correndo por muito tempo, eu já estava muito cansada, não conseguia pensar por mim mesma, meus olhos cheios de lágrimas, dificultavam minha visão, e por isso eu tropecei, sem forças para me levantar.

“Kion, não foi sua culpa, foi minha o tempo inteiro, se eu tivesse te dado apoio, se eu tivesse te ajudado a  passar por isso, nada teria acontecido...”

Eu pensava, caída no chão, entre soluços agoniantes.

-Se eu não fosse tão orgulhosa, tão arrogante, tão... inútil, Desculpa Kion, nunca chegou a ser sua culpa.

Apertava meus olhos com força, até ouvir passos vindos das sombras, tudo que eu via eram seus olhos vermelhos e brilhantes, ela se aproximava nas sombras.

-“Você tem razão, você é inútil...”

Aquela voz, rouca e grossa, Zira, ela se aproximava, a cada segundo mais perto, ela dá Um... Dois... Três passos em minha direção, então para a centímetros de distância.

-“Você não vale nada...”

Ela levanta sua pata, mostra suas garras afiadas, e se prepara para um ataque certeiro, eu poderia sair dali usando minha velocidade descomunal, se não fosse pelo cansaço excessivo, ela abaixa sua pata e...”

Eu abro os olhos, levanto meu queixo, e olho ao meu redor, eu jamais havia saído do lugar de onde eu repousava, pisco Uma... Duas ...Três vezes, voltando a vida real.

Demorou para perceber, que toda aquela alucinação na verdade... não havia passado de um sonho...

Levanto-me e então vou até o rio, com a intenção de refrescar meu rosto, e beber um ou dois goles de água.

Levo minha boca até a superfície do rio, faço movimentos com a língua, fazendo com que a água lute contra a gravidade, e repouse na minha boca, após alguns goles, vejo o reflexo de um par de olhos com um amarelo vibrante em seu fundo, no entanto, suas pupilas apenas eram negras, sem nenhuma coloração alternativa.

Levanto meu queixo, tentando descobrir a identidade da entidade que me fitava, mas ao subir minha cabeça, não vejo nada além de uma variedade de sapos coaxando em cima de algumas Vitórias-Régia, deixando apenas uma sensação de... Familiaridade.

Pensei em atravessar o rio, mas tenho “Baixa tolerância a água” (Se é que você me entende) então voltei para a cachoeira Hakuna Matata, para ficar junto com meus “Amigos”.

Ao chegar lá, tudo estava completamente mais calmo, a Guarda exceto Kion, que dormia tranquilamente em alguns cipós, estava conversando em uma roda com Jasiri, provavelmente conversando, sobre alguma coisa banal e sem importância, por isso chamei Jasiri para uma conversa mais reservada.

-Jasiri, eu tenho certeza de que vi alguma coisa no rio.

-O que era?

Ela me perguntava com curiosidade.

-Eu não sei direito...

Eu disse meio sem graça coçando a Nuca, ela revira os olhos, mesmo sendo minha melhor amiga, ainda é uma amizade “pontuda”.

-Tudo bem, você me avisa quando souber o que é a “coisa perigosa”.

Ela disse sarcástica, mas o que ela não esperava, era que alguém responderia.

“-Talvez sua amiga esteja certa, pequena Hiena...”

Alguém falava através dos arbustos, era o mesmo par de olhos que eu havia visto no Rio, nós duas olhamos ao redor e estávamos cercadas de Hienas, e conforme elas avançavam, a Guarda, recuava, exceto Kion, que continuava a cochilar.

A Entidade, se locomove saindo das sombras, revelando Janja, nosso mais antigo inimigo.

-O que estão fazendo tão longe de casa..?

Ele dizia, enquanto ria histericamente...

 

Welcome faithful guests, There is no reason to shout
Your enemy is back, And this time he is dominated the scene

He has been banned for a long time, but will that be cause for concern.
It may still be a nightmare, so hold on and stay

He's coming, And he's not leaving any choice

He's going to explode in anger with his killer voice.
So try not to be afraid, and get ready for fright.

 


Bem-vindos fieis convidados, Não há razão para gritar
Seu inimigo está de volta, E dessa vez ele está dominado a cena


Ele foi banido por muito tempo, mas será que isso é motivo para se preocupar.
Ele talvez ainda seja um pesadelo, então segure-se e fique


Ele está vindo, E não está deixando nenhuma escolha


Ele vai explodir de raiva com sua voz assasina
Portanto, tente não sentir medo, e prepare-se para o susto

 


Notas Finais


Gente, se vocês tiverem qualquer dúvida, sobre alguma coisa mal explicada tanto na primeira temporada como no futuro nessa fic, perguntei nos comentários e eu responderei.
Belinha.


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