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História De Volta a Ação : O Irmão perdido... - Um grave problema


Escrita por: RingingBells

Notas do Autor


[Atualizado: 22/06]

Capítulo 8 - Um grave problema


Eu estava suado, ofegante e com um pouco de mal humor, Isso não me impediu de ver a Fuli, ver ela, saber que ela estava bem, me fazia bem, me fazia saber que eu mantê-la viva, era a única coisa que eu sabia que estava fazendo bem nessa bagunça toda. Mas mesmo assim, eu sentiu como se isso não fosse durar muito tempo, essa sensação de bondade que ainda existia em mim, era como se fossa passageira. Só me restava pensar que era culpa de Scar, não minha.

Cheguei a caverna e pedi mais uma vez privacidade a guarda, que concedeu sem relutância.
Fuli estava dormindo, sua feição era triste e perturbada, seu peito subia e descia irregularmente, seu ombro que um dia teve uma marca de honra, estava vazio, e uma sensação de que faltava algo nele, era constante. 

Fuli é um guepardo. Fato; Guepardos são seres independentes e livres, seus músculos eram feitos para correrem e suas energias, fontes inteiramente renováveis. Fuli não era nenhuma exceção, e agora pensando nisso, eu não estava fazendo o melhor deixando-a aqui.  

-Fuli...
​Nenhuma reação de surpresa ou espanto. Seus olhos apenas se abriram, brilhantes, eles traziam um pouco de iluminação a caverna escura com sua visão noturna. Ela nem se deu o trabalho de se levantar ou mudar de posição

-O que você quer?
​Sua voz seca e rígida, me trazia certa nostalgia.

Abri minha boca, tentando formar palavras.

-Se oque você for dizer, não estiver relacionado comigo fora desse lugar, Eu realmente, não vou ouvir.
​Meus olhos brilharam com uma ideia, que creio eu, que ela gostaria de ouvir.

-Não saia daqui, Fuli.

Me virei rumando a saída da caverna, em um murmúrio baixo:
“Pra onde ele acha que eu iria?”

 

...

Estava de volta a caverna, um cipó pendia em minha boca. O amarrei em uma das patas dianteiras da Fuli. Ela levantou sobressaltada, encarou o cipó em sua pata e me olhou com uma cara de confusa e zangada.

-O Que é... Isso?

-Me siga.
​Virei e sei andando com o cipó amarrado na minha pata direita, senti resistência. Olhai para Fuli, sua feição desconfiada.

-Você não confia em mim, Fuli?
​Disse provocante. Não houve resposta da parte dela, apenas uma bufada, logo ela se pôs ao meu lado.
​-Vamos terminar logo com isso.

Levei ela para o lado de fora, Com o sol, ela piscou um pouco os olhos, tentando se acostumar a claridade, logo aconteceu.
​Ela estava inteiramente desconfortável, seu caminhar era normal, até ter que se apoiar na pata dianteira esquerda, nesse ponto havia uma anormalidade. Ela estava mancando.
-Fuli, você está bem?

-Eu estou... bem.

Ela disse, seu tom orgulhoso anotava presença, Ne entanto, ela mentia.

(Fuli P.O.V. ON)

Eu e Kion andávamos pelo Exílio, era um lugar deplorável, a Terra era seca, não haviam árvores, se tinham, estavam mortas, nenhum sinal de caça à quilômetros de distancia. Minha pata latejava se eu me apoiava nela.

-Fuli, você está bem?
​Seu tom era preocupante e anestesiante a constante dor.

-Eu estou ótima.
​Não dei muita atenção. Kion sempre se preocupava comigo, fosse aqui, ou nas Terras do Reino, ele se preocupava se eu estava sozinha, ou se eu precisava descansar. Isso poderia ser usado a meu favor, certo? 

-Kion, você poderia afrouxar o cipó? Por favor?

                     (Kion P.O.V. ON)

Sua palavras me atingiram como um soco no estômago, ela estava sentindo dor, e isso me machucava.

“Não Kion, ela está te enganando, será que não consegue enxergar?”
​Scar cuspiu em seu tom ácido. Mais uma vez, o ignorei.

​Afrouxando delicadamente o cipó, Fuli me olha cínica, isso é ruim.
​-Heivy Kabisa

​Vejo suas patas se preparando para pular encima de mim, logo me abaixei e ela pulou por cima de mim. Logo olhei para trás e estava cada vez mais longe.

(Fuli P.O.V ON)

Eu estava Livre, finalmente poderia ir embora daquele lugar horrível que os Exilados chamam de Lar, minha pata chegava a doer mais e mais a cada metros percorrido. Minhas pernas corriam um tanto desgastadas e enrijecidas por ter ficado tanto tempo paradas.

Então avisto Leoas vindo atrás de min, quando me dou conta, elas estão quase me alcançando já que o meu ferimento na pata estava doendo mais e mais,  se eu cruzar a fronteira entre o Exílio e as Terras do Reino, eu finalmente estarei livre, então corri o mais rápido que pude, e estava despistando as Leoas que agora já não estavam mais na minha cola.

Até que sinto um forte impulso físico me levando para o chão, fecho os olhos e quando os abro tinha uma Hiena com a marca da Guarda em cima de min, me prendendo ao chão, limitando minha Liberdade.

-Mas que-

Ela me interrompe forçando minha boca ao chão.

-Prisioneiros não falam.

Ela diz, antes que pudesse tira-la de cima de mim, joga-la para outro canto e vendo as Leoas ao meu redor se porem em posição de batalha.

Elas me atacam, eu desvio de alguns ataques, não consigo desviar de outros, mais ainda sim derrubo todas elas, eu  estava pronta para reiniciar minha corrida de vota pra casa quando uma pata me atingi e caio no chão, tudo que consigo ver, é Zira caminhando em minha direção e dizendo:

-​Indo a algum lugar?
​Sinto o sangue nas minha orelhas latejando de nervosismo. Aquela Leoa, era uma assassina, a mais conhecida das Terras do Reino. Minha cabeça dói, meus olhos pesam, questão de tempo até tudo ficar escuro.

 

Jumping up and down the floor,
My head is an animal.
And once there was an animal,
It had a son that mowed the lawn.


The son was an ok guy,
They had a pet dragonfly.
The dragonfly it ran away
But it came back with a story to say.

Her dirty paws and furry coat,
She ran down the forest slope.
The forest of talking trees,
They used to sing about the birds and the bees.

The bees had declared a war,
The sky wasn't big enough for them all.
The birds, they got help from below,
From dirty paws and the creatures of snow.

So for a while things were cold,
They were scared down in their holes.
The forest that once was green
Was colored black by those killing machines.
But she and her furry friends
Took down the queen bee and her men.
And that's how the story goes,
The story of the beast with those four Dirty Paws.

 

 


Saltando selvagemente pelo chão,
Na Minha cabeça há um animal.
E uma vez que há um animal selvagem,
Ele teve um filho, que era o cara.


O filho era um cara bom,
Ele tinha uma libélula de estimação.
A libélula escapou por um tempo
Mas voltou com uma problemas para contar.

Com Suas patas sujas e  um casaco peludo,
Ela correu pelo declive da floresta.
A floresta de árvores perigosas,
Eles costumavam cantar sobre pássaros e abelhas.

As abelhas haviam declarado uma guerra com as aves,
O céu não era grande o suficiente para todos eles.
Os Pássaros receberam ajuda,
Daqueles de Patas Sujas e das criaturas da neve.

Então, por um tempo, as coisas ficaram frias,
Eles estavam assustados em seus buracos.


E A floresta que uma vez foi verde
Agora é morta pelas Máquinas de Matar.
Mas ela e seus amigos Furiosos
Capturaram a rainha e seus homens.
E é assim que a história flui,
A história de uma Besta com suas quatro Patas Sujas.

 

 



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