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História O ladrão de olhos - Capítulo III


Escrita por: narajnosabaku

Notas do Autor


Então, cá estou eu com mais um capítulo e pontualmente!!! \0/
espero que curtam e tenham uma boa leitura. ^^

Capítulo 4 - Capítulo III


Já passava das duas da manhã e ele ainda não havia pregado os olhos. Naruto se encontrava no seu espaço favorito da casa: seu escritório, onde colecionava os recortes de seus artigos, fotos das matérias, e premiações da época da faculdade, e pelas crônicas que havia escrito, nelas ele assina como “UZ”.  Chegou tão irado ao trabalho que por pouco não termina a matéria mandando para a edição quase onze da noite, junto com “A Gótica”, uma crônica muito mal criada que escreveu. Mais calmo, resolveu ler as matérias da concorrência

— Elas estão muito iguais... — pensativo coçou o queixo largando o periódico sobre a mesa— Mas como ser diferente...? — sua face se iluminou como se uma lâmpada acendesse sobre sua cabeça— Naruto você é um gênio!— eufórico empurrou o jornal para outro lado e já ia discar o número, entretanto, deu de cara com o relógio— Bom, hehe, é melhor esperar amanhecer— coçando a nuca se levantou indo em direção ao seu quarto encerrando de vez seu expediente

— Bom dia senhora Isawo, eu sou Naruto Uzumaki, o jornalista, eu poderia ir a sua casa hoje?... Certo, então amanhã as três?... Ok até lá, um bom dia— pôs o telefone no gancho, assinalando na lista, e escrevendo observações— Agora o próximo...— discou outro número aguardando ser atendido

   Aqueles foram dias de telefonemas e visitas as famílias das vítimas e ao cartório. Nesse período foi ao trabalho apenas bater ponto, estava focado apenas no seu intento.

— A primeira vítima, trinta quatro anos, casado, sem filhos... — falava ao gravador enquanto separava as fotos do homem uma por uma, colocando junto com a cópia das certidões de nascimento e óbito, e faria o mesmo com as outras. Havia chego mais cedo sua casa se trancando no escritório, confeccionou um mural, com as fotos das vítimas, as certidões óbito chegando a uma chocante constatação.

— Isso é loucura!— seu chefe exclamou assim que leu a matéria, recém escrita. Estavam em uma reunião a portas fechadas somente Naruto e o chefe, achou prudente deixar-lo ciente primeiro

— Eu tenho provas!— Naruto jogou as fotos de todas as vítimas sobre a mesa de Rod— São fotos de quando eram crianças Os que pintavam os cabelos de louro tiveram suas cabeças raspadas, os legítimos não, e todos eles tinham olhos azuis todos, tons variados sim, o único que era diferente Takeo Umani, usava lente azul e pintava os cabelos— deu uma respirada— e Kant, William e Jesei tiveram as cabeças raspadas pelo motivo contrário, eram loiros e pintavam os cabelos de outras cores  

— Ai meu Deus! Em meses temos uma novidade para os leitores... — Rod parecia estarrecido— Diminuirá o pânico, pois achávamos que se tratava de uma escolha aleatória, por causa da enorme diferença entre as vítimas

— Com certeza a polícia já sabe disso!— estalou os lábios com irritação— Mas eles não contavam comigo— se inflou, enquanto seu chefe negava com a cabeça discordando de seu comportamento

— Se ela já tiver conhecimento, você vai ter de explicar os métodos que te levaram a essa conclusão— Rod retirou os óculos de leitura pousando sobre a mesa e olhou bem para Naruto— Se isso for mesmo verdade, você tem que ter muito cuidado, pois se encaixa no perfil— o Uzumaki engoliu seco, precisou tomar um calmante quando identificou isso, mas ia aparentar tranqüilidade— Você é loiro e tem olhos azuis— destacou o óbvio— Vou colocar sua matéria na primeira página, ligue pedindo autorização das famílias; tenho em mente colocar as fotos das vítimas na capa para ter maior comoção

— Sim senhor!— brincalhão Naruto bateu continência deixando a sala

 

E o circo estava armado...

  Na manhã seguinte, Naruto digitava tranquilamente sua mais nova crônica jornalística quando sentiu uma mão pesada sobre seu ombro, o fazendo voltar-se para trás

— Precisamos conversar— Morino não tinha uma cara boa, pior da que ele tinha normalmente. Naruto engoliu seco e ousou esboçar um sorriso 

— Claro senhor detetive— ele se pôs em pé e apontou uma cadeira que tinha ao seu lado

— Eu estava pensando em um lugar mais reservado— Morino olhou em volta para quantidade de jornalistas que trabalhavam em suas respectivas mesas

— Detetive o senhor não faz o meu tipo!— Naruto brincou se arrependendo ao ouvir o maxilar de Morino estalar

— A sala de interrogatório! E é irrecusável... — ele rosnava, fazendo com que Naruto se pareça minúsculo

— Sim senhor, mas eu não fiz nada— Morino o ignorou andando na frente como se tivesse a certeza de que estava sendo seguido

 

   Seu desconforto não era maior do que sentia ultimamente, com aquela sensação de alguém marcando seus passos, e isso não tinha a ver com o “Ladrão de Olhos”, pois nenhuma das vítimas reclamou dessa sensação, oras... Se pelo menos um ou dois tivessem reclamado disso ou comentado, mas ninguém?! Era excesso de trabalho, estava ficando louco, só pode! Voltando a desconforto atual... Era menor, mas... Andar no carro de Morino, não tinha sensação igual era terrivelmente silencioso. Todas as vezes que tentava fazer algum tipo de som, Morino lhe lançava um olhar de advertência, contudo, dez longos minutos depois estava em frente a delegacia.

— Vamos!— Morino saiu do carro e Naruto fez o mesmo, para logo após seguir os passos do detetive

— Caramba! A delegacia é muito diferente do que eu imaginava... — Naruto divagou observando cada espaço do lugar, a frente tinha gente fazendo ocorrências e atrás da porta onde passou, era semelhante ao seu trabalho, cada detetive tinha sua mesa e havia uns bancos para espera. Eles passaram por aquele local e Morino, abriu uma porta que com certeza era da sala de interrogatório, entrando e fazendo sinal para que Naruto fizesse o mesmo. O lugar não era tão iluminado, tinha umas três cadeiras duas de um lado e uma de outro da mesa retangular, e o espelho enorme que cobria parte da parede.

—Sente-se!— o detetive ordenou enquanto fechava a porta. Antes de se sentar-se Naruto deu de cara com uma mulher de cabelos pretos até altura do pescoço, olhos castanhos claros e usava um sobretudo, por cima da calça preta de couro e camiseta creme— Esta é Anko Mitirashi, pra  você detetive Mitirashi

— Prazer— Naruto estendeu a mão para a mulher que não tardou em apertá-la— Naruto Uzumaki, pra você apenas Naruto— disse zombeteiro sentado-se em seguida

— Bom— Anko começou sentando em sua frente, mas sobre a quina da mesa— Gostaríamos que explicasse o que te deu na cabeça em se intrometer em uma investigação policial?— Naruto arqueou uma sobrancelha

— Espera aí pessoal, eu não me intrometi, meu dever como jornalista é informar a população— Naruto levantou as mãos em rendição, levando a mulher soltar uma risada sarcástica

— Informar?! Chama aquilo de informar?!— ela se alterou, batendo com força na mesa— ESTAVAMOS MONITORANDO AS PROVÁVEIS VÍTIMAS, E AGORA ELAS SABEM E ESTÃO EM PÂNICO!—

— Estavam me monitorando?— ignorou o resto dito pela mulher— Então todo esse tempo eram vocês?!— ele levantou-se bruscamente da mesa, muito nervoso

— O que quer dizer com todo esse tempo?— Morino interveio

— Faz uns meses, sinto como se estivesse sendo seguido— Naruto mais calmo confessou— E era apenas a polícia no meu cangote— estalou os lábios se jogando na cadeira onde antes estava sentado

— Nós constatamos essa possibilidade, depois da última vítima, é tudo que liga essas pessoas, suas vidas, idades, religiões ou filosofias, estados civis, profissões são completamente diferentes— Morino justificou-se, menos irritado— E como eu havia dito era uma possibilidade, não temos certeza

— Nem eu, como escrevi na matéria apenas expus uma tese, uma teoria— Naruto defendeu-se— E a última vítima foi a uma semana... — pensou alto, coçando o queixo

— Exato, não fomos nós que o seguimos Naruto— o detetive Morino pareceu preocupado— Por que não procurou a polícia?

— Sei lá não dei importância— o Uzumaki deu de ombros— Mas isso foi antes de descobrir que o meu perfil se encaixa com as preferências desse assassino

— Deve ter a ver com o fato de você ser o primeiro a noticiá-lo— Anko sugestionou pensativa— de qualquer forma vamos monitorá-lo

— Não vamos nos pronunciar sobre sua matéria, pois você explica como chegou a essa tese, nos dando a certeza de que não foi vazamento ou que você não invadiu nossos arquivos— Naruto ficou boquiaberto com essa acusação

— Então para que me trouxeram aqui?— cruzou os braços sobre o peito, com o rosto franzido, e ficou bem mais quando os detetives riram dele

— Para lembrá-lo que a sua profissão é jornalista, não policial, não confunda as coisas... — com a voz assombrosa a detetive estreitou os olhos para ele. Anko podia ser tão sinistra quanto Morino, Naruto sentiu sua garganta secar no mesmo instante— Agora sim você está dispensado

— Obrigado, eu entendi o aviso— se levantou da cadeira deixando a sala de interrogatório, porém teve de retornar— Er... eu vou precisar de ajuda pra sair daqui—  Morino se prontificou a acompanhá-lo. Naruto dispensou a carona de volta, preferiu mil vezes ir a pé, do que de carona com o detetive “linha dura”. Contudo não esperava acatar as ordens, ou ameaças, dos detetives com facilidade, agora era questão de honra descobrir de uma vez por todas quem era o “Ladrão de Olhos”


Notas Finais


Eita... Mais tretas vos esperam no próximo capítulo, até lá!


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