História O Lindemann Perdido - Será você Tilo o meu irmão?

Narração Till Lindemann 

-Eu vou levar meu filho comigo!

-Não! Kevin deixa ele comigo!

-Ele é meu bebê! Ele vai ter uma vida melhor ao meu lado!

-Você não pode tirar ele de mim!

-Você já tem dois filhos! Não vai sentir falta dele!

Kevin ia saindo do quarto minha irmã começava a chorar eu ainda tentava impedir Kevin de partir, mas ele era mais forte e me colocava de volta na cama, minha mãe ainda tentava ir atrás dele, mas as dores a impedia de sair da cama.

Quando Kevin saia do quarto eu ainda ia atrás dele, eu disse:

-Não leva meu irmão!

-Till, você é um menino e não entende ainda, mas era esse o acordo, agora seu irmão e eu precisamos ir.

-Deixa ele! Não leva meu irmão embora.

-Eu sinto muito Till, cuida da sua irmã, veja ela está chorando.

-Kevin!!!!

Gritava minha mãe enquanto Kevin ia embora levando meu irmão chorando, acordei no hotel Richard e Tilo olhavam para mim, eu disse:

-O que fazem aqui?

-Você dormiu depois do show.

-Nosso avião sai em três horas devemos ir Till.

-Foi mau, minhas coisas já estão prontas só falta...Espera Tilo onde está Anne?

-Ela foi levar Angel e Jack para casa enquanto Richard e eu te procurávamos.

-Vai deixar ela fazer show no estado que ela está?

-Lindemann gravidez não é doença, ela vai ficar bem, o Jack mandou dizer para parar de bater no Flake.

-Seu filho é uma gracinha, vou levar ele comigo.

-Nem pensar.

-Tá legal meninos vamos logo, Till suas coisas.

Disse Richard jogando meus documentos para mim, Tilo saiu do meu quarto pois foi atender uma ligação de seu celular provavelmente era Anne, Richard disse:

-Tilo ficou preocupado com seu pesadelo.

-Não disse nada para ele né?

-Claro que não.

-Pelo menos vamos para a Alemanha, lá eu converso com minha mãe, quer dizer eu tento.

-Acho que sei quem pode nos ajudar.

-Não vou pedir pro Tilo conversar com minha mãe doente Rich.

-Till, quem melhor do que ele?

-Rich, isso é assunto de família.

-E Tilo é nosso amigo, ele vai saber como ajudar sua mãe a falar.

-Richard, isso é loucura.

-Não é loucura quando a saúde da mãe está em risco, sua mãe não diz nada a quatro meses, ela esta em choque e precisa de ajuda.

Eu não sabia o que tinha deixado minha mãe em choque, um dia eu cheguei em casa e ela simplesmente não falou mais, eu tinha perguntado para minhas filhas o que tinha ocorrido mas nem elas souberam me responder, Tilo entrou no quarto, e disse:

-Vou ter que levar Jack na Alemanha.

-O que? Porquê?

-Ele se inscreveu em um concurso literário e ele é um dos finalistas, ele viaja conosco hoje e amanhã volta com a Angela e Angel.

-Vai dar tempo...Digo o concurso é amanhã?

-Sim Richard, amanhã mesmo ele vai na premiação e depois aeroporto.

-Porque não deixa eles ficarem na Alemanha um pouco?

-A escola Till.

-Verdade...Bem vamos indo que a viajem é longa.

Disse Richard fomos para o aeroporto e pegamos o avião para a Alemanha durante o vôo eu via como Anne era uma mãe carinhosa com os filhos e eu nem precisava dizer como Tilo era carinhoso com as crianças, Richard tinha razão Tilo podia ajudar minha mãe, eu ouvi:

-4 meses atrás eu me inscrevi no concurso mas nunca imaginei que ia chegar na final.

-Você é filho de um poeta, natural que chegue na final.

-Parte da criatividade dele veio da mãe senhor Tilo Wolff.

Disse Anne fazendo Tilo dar risada, eu comecei a cochilar durante a viajem e senti Richard colocando minha  cabeça em seu peito, era mais fácil dormir quando eu sentia Richard perto de mim.

Eu percebia que a irmã de Anne trocava olhares com Richard, aquilo me incomodava um pouco.

Narração Tilo Wolff 

Para sair do avião sem que ninguém visse as crianças foi um pouco difícil os fãs já nos esperavam na porta do desembarque por isso saiu primeiro as bandas (No caso lacrimosa e Rammstein) depois saiu Angela e nossos filhos.

Para não levantar suspeitas eles foram de táxi até o hotel, quando chegamos no hotel achei que eu fosse descansar um pouco mas era impossível descansar com duas crianças querendo jogar banco imobiliário, Till veria Jack na premiação literária por isso íamos na casa de Till antes.

Anne também ia porém ela não estava muito a vontade em ir na casa de Till, eu disse:

-Meu amor, porque não quer ir?

-Não sei, só estou com uma sensação ruim.

-Logo passa, vamos indo?

-Vamos, Tilo...

-Sim?

-Te amo.

-Te amo.

Fomos para a casa de Till e quando chegamos Richard nos levou até o quarto onde Till estava, Till estava com uma senhora em uma cadeira de rodas ele parecia irritado, eu disse:

-Till?

-Tilo e Anne vamos conversar lá fora? Preciso da ajuda de vocês.

Saímos do quarto e deixamos Jack lá no quarto, Till disse:

-Tilo, acha que consegue fazer minha mãe falar?

-O que? Claro que não Till.

-Você tem paciência é calmo, acho que ela ia se abrir com você.

-Mas você disse que ela não fala.

-Tilo, minha mãe não ficou bem e ninguém sabe o que aconteceu para ela não falar mais. Por favor Tilo.

-Eu posso tentar, daqui a alguns meses.

-Tilo e eu decidimos nos mudar para cá, vamos fazer a mudança depois da turnê então podemos tentar ajudar sua mãe.

-Fico muito agradecido Anne.

Entramos no quarto de novo para pegar Jack,mas quando entramos, Jack dizia:

-Aí na Suíça moramos papai a mamãe a Angel minha irmã a tia Angela e o vô Kevin, mas daqui a poucos meses vai estar também o Harry ou a Nina...Papai e mamãe ainda não se decidiram sobre os nomes...

-Jack, deixa a senhora Lindemann em paz.

-Papai, ela perguntou com quem eu morava.

-Minha mãe não fala a meses.

-Mas ela conversou comigo Till.

-Filho, vamos indo, o papai ainda tem show hoje a noite.

-Claro papai.

Fomos para o carro e de lá fomos para o concurso literário, Anne, Till, Richard e eu tivemos que ir disfarçados para o concurso literário.

A premiação começou e a moça ia lendo os textos,eu logo reconheci o de Jack pois o dele era a história de uma moça que sofria por seu namorado morto.

Jack ganhou o primeiro lugar eu fiquei muito feliz por ele Anne então nem se falava.

Narração Till Lindemann 

Depois da premiação de Jack Tilo e Anne deixaram ele comigo enquanto iam buscar Angel e Angela para partirem, Jack lia um livro de poesia, provavelmente indicação de Tilo, eu disse:

-Jack, o que você e minha mãe conversaram?

-Ela disse que eu me parecia com você, e depois perguntou quem era o homem que veio aqui comigo a 4 meses atrás.

-Você disse o que?

-Que era o meu vô.

-Ele é pai do Tilo ou da Anne?

-Do papai.

-Jack, e a mãe do seu pai? Ela mora com vocês?

-Não, o papai não fala muito dela, acho que ela já morreu.

-Till?

-Oi Tilo, Jack e eu estávamos conversando um pouco.

-Que bom, vamos Jack sua tia já está no carro.

-Até logo Till.

Disse ele me abraçando, só vi Tilo e Anne na hora do festival, depois da nossa apresentação íamos viajar no dia seguinte, eu fui para minha casa e vi que minha mãe ainda estava acordada, eu disse:

-Mãe, por favor, me diz, o pai do Tilo é o pai do meu irmão?

Ela não respondia podia ser coincidência tudo isso? Podia mas era tudo suspeito, eu disse:

-Mãe, por favor, eu preciso encontrar meu irmão! Eu preciso dizer para ele que somos irmãos, mas mãe eu não vou conseguir sem sua ajuda! Você achou o Jack parecido comigo né?

Ela apontava seu dedo para uma caixa em cima do guarda roupas, eu peguei a caixa e a abri e vi que tinha diversas fotos minhas, ela pegou uma foto a qual parecia ser Jack mas pelas roupas era eu, eu disse:

-Acha que Tilo é meu irmão?

Ela não respondeu só deitou sua cabeça no travesseiro, na mesma hora eu liguei para Richard e ele correu até minha casa, quando ele chegou, eu mostrei minha foto para ele, Richard disse:

-Legal Till, quando tirou? São fotos do menino do Tilo?

-Richard, olha a data da foto e as roupas.

-O que...Esse não é o Jack né?

-Não, sou eu, aniversário de 7 anos.

-Caraca, não me diga que você e Anne...

-Claro que não, Richard o pai do Tilo se chama Kevin, Jack não sabe nada da mãe do Tilo.

-Já sei onde quer chegar Till, mas pode ser uma coincidência.

-Eu só preciso saber o ano que ele nasceu...

-Till, as vezes é só coincidência, a mãe do Tilo morreu a anos, e foi o pai dele que matou ela.

-Richard! Tilo pode ser o meu irmão! Eu preciso investigar mais.

-Tenha certeza primeiro Till, antes de dizer a ele.

-Porque?

-Simples, vai que isso tudo é só coincidência e você vai fazer Tilo odiar o pai dele, amar uma família que não é dele a toa.

-Eu não tinha pensado nisso, tem razão, não posso dizer isso a ele.

-Talvez se você fizesse um DNA com uma das crianças resolvesse isso.

-Não isso não, preciso primeiro ter certeza e depois falo com Tilo para fazermos um DNA.

-Você se lembra pelo menos do nome completo do Kevin?

-Não lembro, se minha mãe ao menos falasse.

-Com você ela não fala, mas talvez fale com o Jack.

-Ele contaria pro pai dele.

-Verdade.

-Vou pensar em um jeito Richard.

Narração Tilo Wolff 

-Tilo, eu só quero fazer só para ter certeza que o bebê está bem.

-Anne, isso é coisa da sua cabeça, ele está bem.

-Tilo, só vamos comigo, por favor.

-Esta bem vamos.

Levei Anne até o hospital ela já tinha marcado um exame particular, e quando o médico nos mostrou a imagem conseguimos ouvir o coração do bebê, a médica disse:

-Meus parabéns, são dois.

-Dois?!

Disse Anne e eu, a médica disse:

-Sim, dois bebês, o crescimento está saudável o peso está bom, está tudo ótimo, mas recomendo que faça turnê até os oito meses no máximo.

-Cinco ela já para.

-É bom o senhor parar também Tilo.

-Porque eu?

-Vou querer meu marido comigo.

Quando voltamos para o hotel eu estava sendo cuidadoso com Anne, pois eu via que ela ainda sentia medo de acontecer a mesma coisa que aconteceu com Tim, mas eu a tranquilizava sempre, ela disse:

-Acha que eles vão ter..?

-Hei meu amor, não pense nisso, não se lembra que ocorreu tudo bem com Jack e Angel?

-Eu sei, mas...Só estou com medo.

-Não precisa ter medo, eu estou com você.

-Te amo.

-Te amo.

-As crianças vão pirar.

-Vão mesmo, agora são quatro.

-Teremos que terminar cedo a turnê.

-Os fãs vão entender.

-Temos que nos mudar antes dos seis meses.

-Till nos ajuda com isso.

-Não vai fazer greve de sexo comigo né?

-Até quatro meses da.

Anne deu risada e rasgou minha roupa, eu tirei a dela ela deu risada.