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História O Livro dos Sonhos - Todos têm uma conversa terapêutica com o Guardião Feliz


Escrita por: bellaborges02

Notas do Autor


Oiiii, gente!!!! Tudo bem? :V Hoje eu estou feliz porque acordei com dois anjinhos chamados Zoeira e Inspiração :V Eles me ajudaram muito nesse capítulo! Espero muuuuito que vocês gostem (e que riam :V porque eu chorei de rir escrevendo esse capítulo, kkkkkkkk). É isso! Boa leitura :3

~ Isabella M.

Capítulo 14 - Todos têm uma conversa terapêutica com o Guardião Feliz


Quando Pepe estava quase tendo a certeza de que as coisas estavam começando a fazer sentido, um Mago do Tempo chega e diz: "Ah, Pepe, eu odeio você, mas preciso de sua ajuda. Venha, vamos viajar no tempo e descobrir o poder que você ainda nem sabe que tem". Na verdade, no fundo, ainda nada fazia sentido. Ele ainda estava tentando assimilar a coisa de capturar gigantes e monstros. E o pior de tudo, era que os monstros eram sua última preocupação naquele momento. Primeiro, o Harry Potter Falso aparece, e diz que é mais um dos heróis da geração. Mas na verdade, ninguém acredita nele e ele está ali sendo vigiado a cada cinco minutos. Então, de repente, a irmã pantera negra dele resolve atacar Pepe e fazer o velho Puff. Em seguida, o Mago Implacável ganha vida e resolve ter algum tipo de ódio mortal de Pepe apenas por ele ser ele mesmo, e fazer desenhos mágicos que dão vida a vilões de um livro mágico que está tendo um colapso de loucura e correndo um enorme perigo de mudar totalmente o destino de cada um dos personagens, na ficção e realidade. E agora, para completar, não só também tinha a coisa de viajar no tempo, como tinha a coisa de conhecer o Guardião... Loucura!

Martina só permitiu que Pepe e Ruggero voltassem no tempo, se vissem o Guardião do Livro dos Sonhos, para que ele desse a permissão de fazerem isso (viajar no tempo nunca é seguro, e nunca é boa coisa. O Guardião precisava estar atualizado do que estava acontecendo). Pepe começou a imaginar como seria o encontro com o Guardião. Como ele deveria reagir? Ser o Pepe de sempre, com apelidos irônicos e piadas sem graça, ou o Pepe deveria ser o Pepe sério e civilizado? Afinal, o cara era um Guardião. Ele meio que era a maior autoridade do livro. Era quase um presidente do Livro dos Sonhos, embora o livro não precisasse exatamente de uma organização republicana.

Martina, como Auxiliar Executiva, Conselheira do Guardião, e blá-blá-blá, pediu para que antes de Ruggero e Pepe terem uma conversa sozinhos com o presidente do Livro dos Sonhos, todos fossem conhecê-lo. Para que soubessem o que estavam fazendo com explicações mais claras. Sendo assim, Martina pegou o poder de Mercedes, a fada e consciência mais irritante do livro, emprestado e com a varinha de Jorge fez um carro. Assim poderiam ter algo melhor do que suas pernas e as asas de mentira da garota para que pudessem andar para os lugares que precisassem. Resultado: Pepe, Jorge e Ruggero duvidando de que o carro durasse mais do que uma esquina.

⁃ Isso é realmente seguro? -Todos perguntaram ao mesmo tempo. - Não queremos que se machuque. -Se gabaram.

Martina os encarou, orgulhosa do carro recém-feito. Deu um sorriso e esclareceu:

⁃ Garotos com superpoderes... Sempre subestimando as garotas. Vocês estão no século errado, não sou uma bonequinha de plástico, Okay? -Ela se inclinou e semicerrou os olhos: - Posso surpreender vocês, sou bem mais poderosa do que vocês pensam. Além disso, tenho muito mais poderes do que fazer chover, fazer lobos sumirem e aparecer em redemoinhos de folhas.

Ela deu as costas e entrou no carro. Nenhum deles ousou dar uma palavra depois daquilo. Martina estava no banco do motorista. Por dentro, os três estavam com medo de que ela dirigisse e os matasse, de raiva. Mas nenhum se ofereceu para dirigir com medo de que ela desse outra lição de moral. No rádio, tocava Hands To Myself, de Selena Gomez. Pepe se pegou cantando junto, baixinho. Ele adoraria ter Mercedes ali para retirar sua voz e não sentir tanta vergonha quanto sentiu quando todos perceberam e começaram a rir. A viagem durou mais tempo do que pensavam. Ainda mais pelo silêncio que estava. E, para a surpresa de todos, Martina era uma ótima motorista. E surpreendentemente o carro não explodiu. Isso era ótimo!

Então, Pepe se deparou com a grande torre que lançava o poder da barreira mágica por toda a extensão do centro do livro. Deu uma risadinha e berrou, olhando para o topo da torre:

⁃ Rapunzel, jogue suas tranças! O seu príncipe encantado chegou!

Martina revirou os olhos e foi para a entrada da torre. Era uma torre mágica bem moderna. Com interfones e sistema de segurança, à base de raio laser.

⁃ Ainda preciso aprender a parte do "nunca subestime nada do livro". -Ele murmurou.

Martina apertou o interfone e disse:

⁃ Er... Senhor? Sou eu, Mart...
⁃ Ah, querida, eu abri a porta faz meia hora. -Respondeu o Guardião pelo interfone. - Estou no topo da torre. 
⁃ Obrigada. Vamos entrar.

Eles subiram até o topo e não o viram lá. Mas, uau, não era nada como Pepe imaginava. Era incrível. Era como... Uma enorme biblioteca, só que bem mais mágica. Os livros flutuavam, e eram separados por cores e tamanhos. Haviam centenas deles. Acima de suas cabeças, era possível ver o céu estrelado e o topo das árvores. Era uma sala escura, iluminada por poucas luzes neon e... O livro. O Livro dos Sonhos iluminava tudo ali. E ofuscava todos os outros livros. Pepe se aproximou e o olhou, encantado. Estava aberto em um suporte, como sempre, mas as páginas eram diferentes de um livro normal. Não tinham palavras. Não tinha nada escrito. Pepe apenas via seu rosto, era como um espelho. Olhou para Martina, confuso. E ela parecendo ler seus pensamentos respondeu:

⁃ Não tem uma história oficial do livro. Porque somos nós quem fazemos a história daqui. Por isso não há palavras escritas... Você vê o seu reflexo, porque dessa vez é sua vez de fazer a história do Livro dos Sonhos. Você é o protagonista dessa geração do livro.
⁃ Ah, minha doce e inteligente conselheira... Não vai dar os créditos pelo conhecimento adquirido? -O Guardião gargalhou. O que fez Martina ficar vermelha. Em seguida, ele apareceu.

Nunca subestimar o Livro dos Sonhos, nunca subestimar o Livro dos Sonhos, nunca subestimar o Livro dos Sonhos, Pepe pensou. Em todos os filmes de aventura, magia e outros gêneros semelhantes, caras poderosos normalmente eram velhos e sábios. Baixinhos e gordinhos. Mas esse Guardião não... Tinha absolutamente nada de velho, gordo ou baixinho. Ele aparentava ter quase a mesma de Pepe. Seus cabelos negros estavam perfeitamente arrumados. E ele tinha um sorriso cegante no rosto. E era extremamente estiloso. Usava uma jaqueta de couro e calças jeans. Pepe arregalou os olhos quando o viu. Um Guardião e presidente do Livro dos Sonhos jovem e feliz parecia uma ideia... Parecia errado. Parecia uma ideia errada.

⁃ V-você é o Guardião? -Perguntou. 
⁃ Dãh, por que não seria? Olhe para mim, sou incrível! -Ele respondeu. Para completar: era um Guardião jovem, feliz e... Sarcástico. - Como estou? Tenho que estar bem vestido essa noite, irei a um encontro com uma das fadas do norte e quero causar boa impressão. 
⁃ Você não parece ter seiscentos anos. -Pepe comentou, impressionado. Martina quase o socou com o olhar.

Ele deu uma risada alta.

⁃ Cara, eu adoro escolher heróis idiotas. -Ela deu um soco no ombro de Pepe. - Barroso, você se supera a cada dia. Tenho que dar os parabéns pelos apelidos irônicos! Eu nunca pensaria em chamar Jorge Blanco de Harry Potter!

Os olhos de Pepe começaram a brilhar.

⁃ Acabei de achar meu irmão gêmeo, de mãe diferente.

Martina suspirou e foi direto ao ponto:

⁃ Senhor, nós viemos aqui para...
⁃ Pedir minha permissão para viajarem no tempo, e descobrir o poder do herói aqui. Por mim tudo bem, se quiserem explodir a caverna de Michelle estão livres para isso. Hoje eu deixo qualquer coisa, acho que estou apaixonado. -Ele sorriu.

Pepe colocou a mão na boca, orgulhoso pela ironia e surpreso por saber de tudo sem eles nem ter que dizer alguma coisa. Seus olhos começaram a encher de lágrimas.

⁃ Eu preciso tirar uma selfie com esse cara. Esse momento precisa estar registrado! 
⁃ Ah, meu amigo, esse vai para o mural! -O Guardião pegou o celular do bolso e os dois tiraram uma selfie. - Não se esqueça de me seguir no Snapchat. 
⁃ Esse é o melhor livro mágico para ser personagem!

O Guardião Feliz olhou para Jorge, que estava encolhido no canto, totalmente envergonhado por estar ali. De repente, a pose de "Guardião da zoeira" sumiu e ele ficou sério.

⁃ Desculpe-me perguntar, mas por que está tão envergonhado ao ver um velho conhecido?

Jorge esfregou as mãos e olhou para o chão.

⁃ Bem, não estava nos meus planos te encontrar de novo e saber que te decepcionei. 
⁃ Qual é, Jorge Blanco! -Ele o empurrou. - Sua história ainda não acabou. Você pode ter sido manipulado por Michelle mas pode reverter tudo o que ela fez. Você é um herói. Eu não preciso ter criado você para saber que seu coração é bom. 
⁃ Uau, ele é profundo. -Pepe riu. 
⁃ Senhor Domin... -Martina foi interrompida pelo Guardião que olhou para ela, um pouco bravo. 
⁃ O que nós conversamos sobre essa formalidade, Martina? Aqui dentro, sou só... Diego. Lá fora eu posso ser o... Senhor Dominguez, Guardião do livro, ou o que seja. Mas aqui, só Diego, Okay?
⁃ Desculpe, força do hábito. Nós preci... Pepe precisa ter uma conversa com você. 
⁃ O Guardião se chama Diego? -Ele perguntou. - Por que o Guardião não tem um nome longo e complicado de dizer?

Diego sorriu.

⁃ Meu caro, Pepe. Só porque sou o Guardião não quer dizer que eu vá ser um velho de vestido e barbas, sabia? E, Tini querida, sou o Guardião, lembra? Sei o verdadeiro motivo para você ter vindo aqui. Na verdade, todos vocês têm algum motivo para ter vindo aqui. Eu sei disso.

Pepe olhou para Martina de cima a baixo e estreitou os olhos.

⁃ Tini?

Ela riu, e cruzou os braços. Dando um olhar desafiador para ele.

⁃ É meu apelido. Só para os mais chegados. Você não é um deles. Nunca me chame de Tini.

O garoto colocou a mão no peito, ofendido.

⁃ Ah, me desculpe! Mas eu estava lá quando você EXPLODIU, Senhorita Sabe-Tudo.

Diego os observou admirado.

⁃ É muito fofa a maneira de como vocês se amam.

É difícil dizer qual dos dois ficou mais confuso ou envergonhado com o comentário. Pepe jurou nunca mais fazer alguma piada idiota. Diego esfregou os olhos e suspirou.

⁃ Bem, vocês querem que eu seja o Diego Terapeuta agora ou vão querer falar comigo depois de quase morrerem combatendo a Pantera Malvada? 
⁃ Me deixou muito menos estressado com a ideia de quase morrer, Guardião Feliz, obrigado. -Barroso colocou as mãos no bolso da calça e deu de ombros. Morrer não poderia ser tão ruim, poderia? 
⁃ Guardião Feliz? -Ele respondeu com os olhos brilhando. - Eu adorei o apelido irônico, Barroso. Valeu, cara.
⁃ Ah... Não há de quê... Eu acho.

Martina deu um passo à frente e foi a primeira a fazer uma pergunta ao Guardião.

⁃ Senhor Dom... Quer dizer, Diego, nós precisamos de sua ajuda. 
⁃ Ah, eu sei disso! Tente relaxar, Tini. Temos muito tempo.
⁃ Não, nós não temos. -Ruggero berrou. - Você mesmo sabe que está em perigo, e não vai fazer nada? Sua sobrinha está em perigo, e você quer ocupar seu tempo tendo encontros? 
⁃ Também estou feliz em vê-lo, Mago Implacável.

Pepe quase surtou ao ouvir aquilo. O Guardião havia acabado de usar seu apelido, sendo tão irônico quando Pepe. Seus olhos brilharam como os de Diego.

⁃ Você quer casar comigo? -Zoou.

Diego gargalhou, ignorando a piada idiota. E sentou em uma cadeira. Ficou em silêncio por um tempo, pensando. Até ter uma resposta a todos.

⁃ O Mago do Tempo revoltado, o Controlador dos Quatro Elementos tímido, a Conselheira do Guardião apressada, e o Herói da Geração acabou de me pedir em casamento! Vamos começar a sessão de terapia. Quem quer ser o primeiro? 
⁃ Não vamos começar uma sessão de terapia! -Ruggero esperneou. 
⁃ Temos um sofá incrivelmente confortável. E chocolate quente. 
⁃ Mudança de planos, vamos ficar! -Pepe riu.

O Guardião Feliz tocou no ombro de Jorge. É, ele parecia estar extremamente envergonhado, de verdade.

⁃ Quer ser o primeiro?

Todos viram que ele estava falando sério. Foram para a sala ao lado e esperaram a conversa. Jorge olhou para o chão, indo em direção ao sofá. Diego colocou óculos falsos, pegou uma caneta e folhas de papel.

⁃ Muito bem, o que você está sentindo, senhor Blanco?

Jorge não respondeu, e nem riu. Apenas o encarou, seus olhos transmitiam raiva. Muita muita raiva.

⁃ Você sabe onde ela está.

Diego se endireitou na cadeira, guardando os óculos e largando a caneta e o papel. Não sabia como dizer aquilo. E não era exatamente a terapia ou a conversa que queria ter com Jorge.

⁃ Olhe, Jorge, ela é tão importante para mim quanto para você. Eu só quero dizer que...
⁃ Onde ela está? 
⁃ Você vai encontrá-la. -Garantiu. 
⁃ Eu estou procurando por ela faz dois dias! São quarenta e oito horas que eu perdi sem a minha irmã por perto! Eu não quero perdê-la, não de novo. Não pelo mesmo motivo! 
⁃ Você é um grande herói, Jorge Blanco. E o único motivo para ter feito a varinha conversora é porque você estava enfeitiçado! Você não tem culpa de nada!
⁃ Eu era fraco! Não aceitei a ideia de perdê-la, e por isso eu... A perdi. Ela não confia em mim, Diego. 
⁃ Você a salvou! Ela está viva, por causa de você. Jorge, você não é fraco. O que você fez, foi ser um herói.
⁃ Um herói. -Jorge repetiu de forma ríspida e ironicamente. - Ah, claro! Um herói que matou centenas de pessoas. Um herói que usou seus poderes para o mal. Um herói que fez ilusões para sua auxiliar não encontrá-lo, e não encontrar mais nenhum outro que possa dar esperanças de que Michelle possa ser detida. Um herói que quase matou o seu Guardião, e tentou roubar o seu lugar a comando da nova líder... Um herói que... Acabou com uma das Rosas Negras, apenas para que você se tornasse mais fraco, e olha você aí! Fazendo uma sessão de terapia falsa, apenas para falar comigo, porque não quer que os outros saibam que EU tirei os seus poderes, e os dei para Michelle! -Ele riu com o nariz, os olhos ameaçando as lágrimas a saírem. - Minha linhagem pode ter sido de heróis, mas não sou um. Olhe o estrago que eu fiz! E tudo porque...
⁃ Porque você queria proteger sua irmã. -Diego completou, entrelaçando os próprios dedos. - Ela está a salvo, Jorge. Se é isso o que você quer saber. E sobre meus poderes... Isso não vai realmente importar quando Michelle quiser roubar o livro.

Jorge cobriu o rosto com as mãos, negando tudo o que havia acontecido.

⁃ Eu sinto muito. Eu realmente não sabia o que estava fazendo. Não sabia que ia dar nisso, Diego, me desculpa. 
⁃ Está tudo bem. Eu já estou te dando uma segunda chance, lembra-se? 
⁃ Como vou ser um herói assim? Por que você me escolheu de novo?

Diego se inclinou na cadeira, aproximando-se de Jorge.

⁃ Porque eu sei que você quer mudar seu destino, reconquistar a confiança de sua irmã, deter Michelle e... Provar para ela que você é mais do que um cúmplice do mal. E é isso o que vai acontecer.

Jorge mudou a direção do olhar quando o Guardião disse aquilo.

⁃ Isso não vai acontecer. Ela já tem o herói dela. 
⁃ Como tem tanta certeza disso? Você já deixou Martina suspirando por você. 
⁃ É, e eu estraguei tudo depois. Ela também não confia mais em mim. 
⁃ Mas ela quer confiar, acredite em mim.

Jorge se levantou e foi até a porta. Diego já podia trabalhar com terapia, seria um ótimo trabalho.

⁃ Obrigado pela conversa, Guardião Feliz. 
⁃ Não se esqueça, Jorge. Você está tendo uma segunda chance. E mesmo que se culpe por tudo, você nunca teve culpa de nada. A culpa foi inteiramente de Michelle. Tudo foi apenas por um feitiço.

Jorge assentiu, em seguida abriu a porta e Diego completou:

⁃ Ah, e Jorge: eu não sou um idiota. Sei que você sabe de toda a verdade. Não tenha raiva de Pepe por causa de Martina. Você sabe que ele o criou. Conte a verdade a ele. 
⁃ Pode deixar, líder.

Na sala ao lado, Ruggero e Pepe estavam tendo uma discussão sobre qual sabor de pizza ser o melhor.

⁃ QUEM SE IMPORTA COM PEPPERONI? -Ruggero disse. - MARGUERITA É BEM MELHOR!
⁃ DIGA ISSO QUANDO TIVER UMA PIZZA COM SEU NOME! -Pepe se defendeu.
⁃ VOCÊ NÃO TEM UMA PIZZA COM SEU NOME!
⁃ É claro que tenho! PEPEroni, acorda!

Jorge entrou na sala lenta e disfarçadamente.

⁃ Ah... Acho que é sua vez, Pepperoni.

Pepe foi até a sala, rindo e agradecendo pelo novo apelido. Agora, ele teria uma conversa terapêutica com o Guardião do Livro dos Sonhos após pedí-lo em casamento... Loucura!

Deitou-se no sofá e esperou a pergunta que estava esperando.

⁃ Então, Senhor Barroso. Como está se sentindo? 
⁃ CARA! Eu estou me sentindo naqueles filmes que o cara é louco e ninguém acredita nas ideias dele. Só que aqui, todo mundo acha que eu estou bem e todo mundo acredita em mim. 
⁃ E você não está bem?
⁃ NÃO! Eu estou louco como todos os... Caras loucos dos filmes. Eu sou esquizofrênico e estou apenas imaginando que estou dentro de um livro mágico, apenas para confortar a ideia de que sou apenas um estranho riquinho em uma escola para frescos! É só eu tomar meus remédios que tudo isso aqui vai sumir! 
⁃ Pepe, você não está louco.
⁃ É CLARO QUE ESTOU! POR QUE EM SÃ CONSCIÊNCIA MEUS DESENHOS VÃO VIRAR PERSONAGENS DE UM LIVRO MÁGICO? Por que o GUARDIÃO não tem seiscentos anos e não tem barba? 
⁃ Ei! -Diego coçou o queixo. - Eu vou a um encontro. Tenho que estar bonito! Se isso te conforta, eu tenho SIM uma barba. Só que não é gigante como a de Dumbledore. -Ele resmungou. - Velho metido. "Deixe sua barba crescer Dominguez", "Cuide dos heróis do seu livro, Dominguez", "Harry é uma Horcrux, Dominguez. Você tem uma Horcrux como personagem do seu livro?". EU FAÇO O QUE QUISER COM MINHA BARBA E MEUS HERÓIS! Não preciso de uma barba grande para ser um ótimo Guardião!

Pepe se sentou, com medo de que ele fosse explodir alguma coisa. E ficou parado, preparado para fugir, caso a conversa terapêutica partisse para a agressão de Diego.

⁃ Acho que você também precisa de remédios. 
⁃ Não preciso de remédios, nem você! 
⁃ Tudo bem, então. Nós não precisamos de remédios.

Diego colocou os óculos de volta e começou a escrever algo no papel, com muita raiva. Pepe não ousou dizer mais nada, e um silêncio perturbador permaneceu ali, até o Guardião Feliz, agora não tão feliz, começar a resmungar e xingar Dumbledore.

⁃ Er... Diego. Eu posso fazer uma pergunta? 
⁃ Pode. -Respondeu, ainda concentrado no papel. 
⁃ Eu... Sou mesmo um herói? Quer dizer, eu vou mesmo ajudar a salvar o destino dos personagens?

Ele parou e arrumou os óculos falsos no nariz, enquanto observava Pepe. Pepe não parecia estar brincando. O que era um pouco estranho.

⁃ Eu o escolhi para que você provasse para todos que a geração P.B.S fosse mais do que apenas criadores de super-vilões. -Pepe desviou o olhar para o chão, confuso. - Sua linhagem, Pepe, sempre foi de vilões. Mas você não tem um coração ruim. Você não quer ser um vilão, tenho certeza disso. Por isso, você vai salvar o destino dos personagens... Ah, e também tem a parte de você ter criado a maior vilã desse livro, é. Você é bem importante, não só para derrotá-la, como também tem... Outras funções para exercer aqui. 
⁃ Tipo? 
⁃ Você irá descobrir em breve.

Pepe desmanchou o sorriso esperançoso. Guardiões sempre tentam manter o mistério. Isso é muito chato! Ficou em silêncio por um tempo, e outra pergunta surgiu em sua mente.

⁃ Mercedes está bem? 
⁃ Isso eu não sei... Não tenho alcance sobre as coisas que Michelle faz. 
⁃ Acho... Que é melhor eu ir. Não quero mais irritar Ruggero, com a coisa de "perda de tempo, blá-blá-blá". Oh, aliás, você sabe por que ele me odeia? 
⁃ Isso é uma coisa que você também irá descobrir em breve. 
⁃ Ah, então você sabe e não vai me contar? Sabe aquele pedido de casamento que eu fiz antes? Esqueça-o! Acabou! 
⁃ NÃO! Não me deixe, Pepe!

Os dois gargalharam.

⁃ Obrigado pela conversa, Guardião Feliz. Foi bom ver que até o Guardião daqui é louco. Eu me sinto bem mais normal. 
⁃ Não se esqueça, Pepe. Você é mesmo um herói.

Pepe sorriu, pensando em como é realmente ser um herói. No Livro dos Sonhos, é quase morrer para ajudar os outros. Mas depois ter a gratidão de todos por não serem mortos e ter seus destinos intactos.

⁃ Sou um herói. -Repetiu.

Diego olhou para a outra sala, e deu um sorrisinho.

⁃ Eles podem ser estranhos, mas são seus amigos. Quer dizer, alguns deles são. Outros podem ser mais do que isso.

Pepe entendeu o que ele estava falando, e automaticamente ficou vermelho.

⁃ O quê? Não, Diego, você...
⁃ Você gosta dela, Pepe. Não preciso ser um Guardião para saber disso.

De vermelho, ele passou para branco.

⁃ O quê? Não! Não! Não! Martina é minha auxiliar, e só isso.

Diego deu uma risada irônica.

⁃ Você precisa viajar no tempo, lembra? Vá! 
⁃ Mas e a conversa terapêutica com os outros? 
⁃ Posso fazer isso enquanto vocês viajam no tempo, vão!

Pepe saiu da sala de terapia e foi para a sala ao lado, de espera.

⁃ Aquele cara precisa ser um terapeuta! Ele é muito bom!


Notas Finais


Gostaram? Riram? :v EU NÃO VOU SUPERAR ESSE PEDIDO DE CASAMENTO, NEM O LANCE DAS PIZZAS :') KKKKKKKKKKKKKKKK, não sei de onde tirei PEPEroni :V mas eu estou rindo ainda! Espero que tenham, de verdade, gostado :v huehuehue :v Eu amei esse capítulo :') A viagem no tempo será no próximo apenas :V Vocês ficarão curiosas até lá :') E antes que me perguntem, SIM, o Diego vai aparecer mais vezes huehuehe <3 O melhor Guardião Feliz da Zoeira que você respeita // RT. Comentem o que vocês acharam nos comentários :v estou ansiosa para ver a reação de vocês com esse e os próximos capítulos hahaha

~ Isabella M.


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