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História O lobo - A carta


Escrita por: mistvnture

Notas do Autor


oi! eu realmente não sei o que escrever aqui nunca, então vou continuar apenas com o espero que gostem! S2

Capítulo 2 - A carta


CAPITULO 2

A carta

 

 Rubi, foi a primeira a acordar e viu que a xícara estava intacta, e que tinha uma carta lá fora. Ela a pegou e depois trancou a porta novamente. Leu quem era o remetente: James, o Padeiro, e entre parênteses estava escrito “Sobre sua avó”. Ela chamou Bela, que desceu as escadas com uma cara de cansada:

-O que houve, Rubi?

-É uma carta da vovó, venha!

Bela se animou e correu até o lado de Rubi, que começou a ler a carta:

 

Bela e Rubi,

Quem está escrevendo esta carta é James, eu sou padeiro da cidade. Toda a vez que sua avó vem aqui, ela passa horas e horas aqui na minha padaria. Dessa vez, ela passou a noite em minha casa, pois todos os hotéis custavam mais do que ela trazia.

Sei o quanto vocês a amam, e dar essa notícia dói muito, mas é necessário.

Ontem, ela estava em minha casa. Pouco antes do anoitecer, ela foi até a casa de Helena. Quando acordei, ela não estava em casa. Eu a procurei por todos os lugares e até tive ajuda de outras pessoas. Não perguntamos à Helena, porque ela havia saído cedo para visitar sua irmã. Desculpem-me, mas sua avó não estava em lugar algum. Só achamos o anel dela. Então, é certo dizer, que ela desapareceu sem deixar rastro. Sinto muito.

James

-Rubi...

-Não!! Não!!

-Controle-se...

As duas começaram a chorar. Mas, Rubi parou de chorar e disse:

-Isso não está certo!! Eles não procuraram bem!!

-Rubi, é a verdade, aceite...

-Não! Nós vamos procurar!!- Disse Rubi, saindo de casa.

-Rubi, você irá procurar.

-Você não vem? Então, está bem!- ela disse, se dirigindo até a porta.

-Rubi, eu vou com você.

Bela pegou as velas, dois cobertores, um pão, uma maçã, alguns docinhos e a capa de Rubi e partiram.

 

Foram três horas a pé até a ponte, que separava a grande floresta da cidade.

Quando elas chegaram na cidade, foram direto para a padaria de James. Elas se apresentaram e disseram que iriam procurar por sua avó. Ele achou que era muito arriscado, mas acabou aceitando, e permitiu que ficassem em sua casa durante o tempo que quisessem.

Elas ficaram na padaria, pois já estava anoitecendo e era arriscado sair na floresta de noite na época do lobo.

James arrumou uma cama para elas no sofá e elas dormiram. No outro dia, foram procurar por sua avó. Elas saíram da casa de James e foram a todos os cantos da vila, mas ninguém a havia visto e ela não estava em lugar algum. O último lugar, onde não haviam procurado, era a floresta. Rubi andou em direção da floresta, mas parou quando Bela disse:

-Rubi! O que está fazendo!? Você sabe que se formos para floresta, nós iremos morrer.

-Mas se nossa avó não está em lugar algum por aqui, ela só pode estar lá!

-Se ela estiver lá, já está morta!

-Como você sabe? A única maneira de descobrir é entrando lá.

Bela se calou, pois sabia que o que Rubi tinha dito era verdade. Mas, se ela estivesse morta, as duas, em pouco tempo, estariam também. Era época do lobo, e ele sempre ficava na floresta, a espreita. As duas continuaram se olhando. Rubi estava esperando a irmã concordar, já Bela, estava esperando ela voltar, para irem em segurança até a padaria. Porém, antes de qualquer uma tomar uma decisão, James chegou e perguntou a elas:

-O que estão fazendo na frente da floresta? Não estão pensando em entrar lá, estão?

Rubi olhou para James com um olhar envergonhado, enquanto Bela não se virou para olhar para ele, e continuou olhando para o chão.

-Não acredito. Será que vocês não tem medo?

-Eu tentei falar para a Rubi, mas ela sempre diz que medo é coisa de covarde, e, bem, ela sempre quis ser quem toma as decisões perigosas.

-Ah, Rubi. Medo não é coisa de covarde. Não ter medo é coisa de covarde. Querer demonstrar a coragem é coisa de covarde, pois quem faz isso é porque se sente inseguro. Agora, vamos! Está anoitecendo.

Eles foram para a casa, dormiram e, no dia seguinte, elas voltaram a procurar. Dessa vez, Rubi não perdeu tempo e foi direto para floresta, mas Bela a alcançou e disse:

-Rubi!!

Rubi parou, repentinamente, e olhou para o chão antes de virar e ficar ouvindo Bela:

-Rubi, o que você está fazendo indo em direção à floresta? Não me diga que vai entrar lá?!

-Bela...é...é necessário...

-Necessário? O que é necessário? Provar sua coragem? Você se esqueceu do que o James disse?

-Não! É necessário achar a vovó! Você precisa me ouvir!

-Não, você precisa me ouvir! A vovó compra algumas ervas de chá por aqui, não é? E pelo o que eu andei observando, não tem essas ervas em nenhum lugar por aqui. Ela deve ter ido à outra vila. Nós podemos pedir para o James passagens de trem até a outra vila. Ela pode estar lá.

-Mas porque ela não avisou ninguém que iria?

-Talvez ela pode ter avisado aquela tal de Helena, da carta.

-Mas ela está fora.

-Estava quando escreveram a carta. Ela pode já ter voltado! Vamos perguntar para James o endereço dela!

As duas saíram correndo até a padaria. Chegando lá, as duas perguntaram para James o endereço.

-A casa dela fica perto da fonte. É a única casa rosa da vila.

As duas saíram da padaria e foram correndo até a fonte. Não foi muito difícil achar a casa de Helena, afinal era rosa. Elas bateram na porta e ela se abriu:

-Não está trancada.- disse Bela, enquanto elas olhavam dentro da casa pela fresta, que cada vez crescia mais, porque a porta se abria cada vez mais, e quando se abriu, as duas entraram:

-Helena!

-Helena!

-Rubi, parece que ela não está em casa.

-Está bem. Vamos...

-Quem está ai?!- disse uma voz que vinha do fundo do corredor.

 Aos poucos, uma mulher de idade se aproximou da sala, segurando uma pedra como defesa das supostas ameaças. Rubi disse:

-Helena? Nós somos Rubi e Bela, netas da Meredith.

Helena largou a pedra no corredor e veio rápido para a sala, vê-las:

-Ah! Então vocês são as netas da Meredith! Venham aqui! Querem chá?

-Não, muito obrigada. Viemos aqui para te perguntar sobre nossa avó.

-Oh, eu soube do que aconteceu. Sentem-se vamos conversar.

As duas se sentaram e tomaram chá com biscoitos caseiros. Helena, enfim, sentou-se e disse:

-Meninas, eu não sei muito bem o que aconteceu com sua avó. Vocês podem me dizer?

-Bem -disse Bela, largando a bolacha no prato- A informação também não chegou muito completa para nós, que sabemos apenas que ela desapareceu sem deixar rastro.

-Mas eu achei que era melhor vir procurar para tirar minhas próprias conclusões. – disse Rubi, com a boca tão cheia que quase não conseguia falar.

-Rubi!! O que é isso? Falando com a boca cheia! Sem mencionar que come feito um lobo!

-Igual a um lobo? –disse Helena.

-Sim! Eu ouvi dizer que comem até 30 quilos de carne por dia! Mas bem, voltando ao assunto, será que nossa avó não te disse alguma coisa sobre ir para a vila vizinha pouco antes de ela sumir?

-Bom, que ela esteve aqui, pouco antes de eu ir embora, é verdade. Mas, ela não me disse nada sobre ir para a vila vizinha.

-Eu disse que devíamos ter ido até a floresta.

-Até a floresta? Fiquei sabendo por uma amiga que tinham patas com sangue indo para dentro da floresta. E a uns metros dali acharam o anel de sua avó.

Bela e Rubi se olharam e levantaram da mesa:

-Obrigada, Helena.

Assim que disseram isso, saíram da casa e foram até a fonte:

-Como assim? Ela vem comprar coisas na cidade e morre?! Não é justo!

-Bela, mas e se ela não estiver morta?

-Você não ouviu o que a Helena disse?

-Ouvi, mas...e se for de outra pessoa? E se ela foi pega pelo braço ou pela perna e depois conseguiu se soltar? São coisas possíveis, não são?

-Até um certo ponto. Não sei se uma senhora de idade como a vovó conseguiria lutar com um lobo.

-Mas, e se tivermos um pouco de fé? De esperança?

-Acho que não seria o suficiente.


Notas Finais


o próximo vai ter uma surpresa! não deixem de ler! S2
conheço uma história daqui e indico. não deixem de ler: escolhas temporarias


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