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História O Lobo Azul - Capítulo 17


Escrita por: ScDany

Notas do Autor


Oii leitor. Vim na velocidade da luz, or nah, mas tentei.
Fiz o capítulo hoje mesmo e se tiver erros já quero pedir desculpa.
Cara e esses comentários maravilhosos. Obrigado a você, leitor. <3 <3 <3 <3

ATENÇÂO nas notas finais do cap...

Boa leitura..

Capítulo 17 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction O Lobo Azul - Capítulo 17

Luna Point Of View

Girei-me sobre a cama, na tentativa de obter uma posição confortável para meus ossos, em mais algumas horas de sono, até o horário de aula.

Ficando de barriga para cima, exalei o ar mantido, relaxando de olhos fechados.  Comecei a sentir um formigamento nos pés, por fora da meia. O formigamento manteve-se a subir pelas minhas pernas, acariciando lentamente, passando pelo joelho, fazendo meus pelinhos se ouriçarem. Remexi as pernas tentando fazer parar, entretanto, as caricias permanecera a subir, passando pelo lado interno de minhas coxas. Sentia algo macio e molhado tocá-la. Somente o toque gélido em minha parte aquecida, fez-me abrir os olhos imediatamente. Senti o mesmo toque na barriga, seguido de estalos, olhei-me e vejo um corpo movimentando-se no escuro em cima de mim por baixo do edredom. Pôs a face para fora.

Caramba, Nash!

- Na- eu ia gritar, mas o mesmo pôs o dedo indicador nos meus lábios.

- Shh... Fica quietinha... – ele pediu sussurrando, ainda por cima de mim.

- Ou. O que você está fazendo? - indaguei completamente perplexa.

- Ora - tirou a mão dos meus lábios - Retribuindo...

- Retribuindo o quê? - perguntei desentendida.

- O que você fez. Esqueceu-se, chapeusinho?- merda. Eu fiz aquilo.

Paralisei ao me lembrar de horas atrás e Nash voltou a me beijar, agora nos lábios. O gosto dos seus absorvendo os meus.

- Nash, espera. - separei nossos lábios - O que você vai fazer?

- Você vai ver…- sorriu daquele jeito malicioso e minhas pernas tremeram. Voltou a me beijar, mas eu o afastei.

- Olha, mas, você...

- É só se lembrar do filme que vimos àquela vez... - Merda. O filme do lobisomem malvado - Aquela cena que você se negou a ver... - Caramba! Eu não devia ter visto aquele filme com ele. Mas era um filme de lobisomens. Poxa, eu tava curiosa sobre os lobos  - Apenas... Relaxe. Eu não vou te morder como ele.

Relaxar? RELAXAR! Como ele queria que eu relaxasse num momento em que sinto seus dedos entrando por baixo do meu short de baby-doll, atravessando a zona privada?

Socorro!

Empurrei-o com mais força e ele parou.

- Espera!- ruborizei, ficando com falta de ar.

- Você está bem? – percebeu meu desespero. Ótimo.

- Não, quer dizer, sim, não. - ele franziu o cenho. Meu subconsciente dizia para não deixar, mas...

- Luna, se você não quiser, eu não faço. - avisou tranquilo, mas sua respiração sempre mostrava o contrário.

- É que eu tenho aula logo. - olhei para meu despertador ao lado e faltava menos de uma hora para ele apitar.

- Tudo bem, eu entendo. Vá para a escola. Na volta a gente termina. Or nah. - o mesmo ergueu as sobrancelhas, saindo da cama, mas eu o segurei pelo braço, impedindo-o. Ele me olhou e eu fiz um bico torto.

- Sabe, acho que dá tempo. - falei, olhando-o.

Luna, o que você está fazendo?

A merda da minha curiosidade falando alto...

É a minha chance de saber como é sentir isso...

Nash sorriu torto e sexy.

Carambola. Eu já pedi, já era.

 

Nash Point Of view

Como parar quando os olhos que os fitam são mais hipnotizantes do que a lua?

Seu rosto angelical despertava o lado mais malo que havia em mim. Vendo-a morder fortemente os lábios, deixando-os vermelhos como sangue, os lábios o qual eu encarava desde o primeiro dia que os vi. Eles me tinham.

Voltei para a cama, pousando por cima dela e a encarei mais uma vez, tendo certeza de que eu poderia satisfazê-la. Sua respiração acelerada respondia mais que suas próprias palavras. Já conseguia imaginá-la como estava; apenas por sentir minha coxa prensado-a enquanto a beijava, tirando o que diz ser um shortinho, deixando-a somente com aquela calcinha.

Fui descendo, memorizando cada parte do seu corpo, algumas já guardadas aqui. Descia em beijos, passando pela suas redondezas por baixo da blusa e segurei nas suas coxas, separando-as. Tive uma visão nítida de sua abertura pela calcinha branca e meu órgão já se colocou a ativa. Lambi os lábios, tendo uma visão de mim saboreando-a. A respiração de Luna acelerava e eu mantive a beijá-la, agora, por cima da calcinha. Meu nariz roçando seu local frágil. O cheiro mais delicioso que já senti. Era viciante, assim como todo seu cheiro, eu não conseguia parar de inalar. Usei os dentes e puxei o tecido tênue, me imaginando por dentro dela... O pano rasgou. Rosnei ficando louco. Ouvi um gemidinho escapando daquela boquinha.

Ela é tão linda.

Quero prová-la…

Levei meus lábios até a mesma, separando mais suas pernas. Luna não conseguia alinhar nossos olhares. Ela estava fervendo e eu não sabia se era por causa do medalhão por minha causa.

Minha língua pôs-se a agir por ali.

- HMMmm - ela gemeu baixinho, mordendo novamente aqueles lábios e concluí que eu era o causador. Comecei a provar do seu mel e admito...

Meu Deus Lunar, essa humana é mais celestial do que eu.

Choramingou, agarrando firme no meu cabelo e o puxando... Ela tomou muita força...

Abocanhei mais uma vez adentrando a língua com uma vontade suprema. Devorando-a sem controle.

- Não pare, por favor! - ela implorou, choramingando.

- Eu não vou parar até que você sinta... - sussurrei, penetrando ambos os dedos e acelerando - Quero vê-la sentir, Luna...

Dei uma pausa para aprecia-la.

- Nash- ela fechou as pálpebras com força, entrando em combustão e logo a senti contrair os músculos, envolto de meus dedos... Apertei meu membro como se estivesse dentro dela com ele.

Luna cravou as cinco unhas no meu braço.

A mesma gemeu mais alto, e eu senti um arrepio intenso sobre todo meu corpo enfraquecendo e me deitei ao seu lado, virado para sua direção. 

Luna estava de olhos arregalados, ainda olhando para o teto, paralisada. Voltou a respirar com calma e finalmente alinhou nossos olhares.

Aproximei meu lábio de sua orelha.

- Agradável? - sussurrei, enquanto ela estava em outro mundo. - É bom, não é? - assentiu vaga, sem fala.

Virei por cima dela e deu um beijo nos seus lábios em seguida.

 

TRIIIIIIIIIIIMMMMMMM!!!

 

Luna Point Of View

 

[...]

 

Girava a ponta do lápis numa página de linhas em branco do meu caderno, encarando a garoa de fora caindo sobre o vidro da janela. Enquanto os pingos trilhavam um caminho desnorteado pelo vidro transparente. Durante a espera do professor na sala de aula, minhas memórias iam e vinham sobre a noite passada e essa manhã inusitada. O jeito como Nash me tratou... O jeito como ele me tocou...

- Eu não vou parar até que você sinta... – sua voz grave, fazendo-me morder os lábios ao me lembrar. Fechei os olhos.

Eu tive meu primeiro orgasmo com um menino lobo...

Pois é... Contando ninguém acredita. É como se ele soubesse onde me satisfazer. Talvez assistir aquele filme não foi tão ruim assim... Foi?

 

Coloquei tanta força na ponta do lápis contra o papel que o quebrei, fazendo um buraco na página. Senti um mal-estar repentino.

 

- Bom-dia turma... - ouvisse uma voz grave ecoando na minha mente, seguido de um homem formal atravessando a porta de entrada, tomando a atenção de todos e principalmente a minha. Os sapatos negros como toda sua veste. O cabelo era um castanho escuro e sua pele era clara. O relógio prateado envolto do pulso esquerdo que segurava a pasta e o livro de história era a única cor que fugia. Conforme ele andava até a mesa, senti uma sensação estranha percorrer seguido de um calafrio. O homem seguiu até a mesa e colocou a pasta e o livro. Foi até a lousa e começou a escrever seu nome e qual matéria ele daria. Meu medalhão estava ficando frio.

- Olha só o tamanho daquela bunda. - sussurrou Jessie, sentada na cadeira ao lado, inclinada para minha direção - Acho que História será minha matéria preferida.

Ela me fez o olhar e realmente o homem tinha uma bela bunda, mas não tão redonda quanto à do Nash.

O mesmo virou-se para nós no meio da sala e minha visão turva foi voltando ao normal. Pude enxergá-lo melhor. Os olhos dele eram tão escuros e penetrantes que parecia ver através de nós.

- Eu sou Connor, o professor substituto. O professor Lincoln fraturou a tíbia num acidente de carro e teve que fazer cirurgia, por tanto, ele ficará vários dias fora, então eu irei ser seu substituto até sua volta. - ele suspirou - Bom, eu irei dar continuidade de onde o professor havia parado, que no caso, hoje será o teste.

- Professor... - chamou Max, sentado na minha frente, de mão estendida.    

- Chame-me de Sr. Connor, rapaz. Como se chama? - o professor pareceu forçar a visão, pois estávamos no fim da sala.

- Max, Sr. Connor. – meu amigo respondeu.

- Muito bem, Max, diga. - procedeu.

- Quando é que o professor Lincoln voltará?

- Credo, Max, o gato mal entrou já quer saber quando ele vai embora. - sussurrou Jessie.

- Eu não sei lhe informar. Vai depender do tempo de sua recuperação. - andou até a sua mesa e pegou a pasta.

- Quantos anos o senhor tem? - a voz da garota da jaqueta de couro, Samantha, sentada a direita no fim da sala ao lado do Shawn e da Brianna. Pela sua face, ela também o achou bonito.

- Moça, eu estou caminhando para a casa dos 30. - falou.

- Hmm... É casado? -Samantha perguntou curiosa. A maioria riu - Que foi gente? Sou só uma aluna fazendo perguntas ao professor.

Sonsa.

- Aproveita e pergunta qual é o número dele? - Jessie indicou ao deboche.

- Por que não pergunta você?  - Samantha desafiou.

- Por que eu sei ser discreta e não como você. - Jessie pegou pesado e todos vibraram.

- Vai deixar, Sam? - Brianna atiçou.

- Está me chamando de oferecida? - perguntou.

- Se a carapuça serviu... - provocou Jessie e Connor as interrompeu.

- Senhoritas, não briguem. Eu não tolero começar sendo rude com vocês. - pediu ele sem expressão - E, não, eu não sou casado.

- Então o que é esse anel na sua mão? - perguntou Jessie e eu não tinha notado o anel enorme do seu dedo com uma pedra azul.

- Agora também ficou interessada, Jessie? - Samantha notou.

- Ah, esse anel é um presente de um parente. Gosto muito dele. - olhou para o anel prateado no seu dedo, mostrando grande afeto.

- Tipo um anel da sorte? - Jessie realmente estava interessada em saber sobre.

- É... - sorriu de um modo discreto - Um anel da sorte.

- Legal. - Jessie sorriu de volta.

- Legal... - imitou Brianna com a face repulsiva enquanto olhava para Jessie e Samantha riu.

- Vocês viajam. - a voz do Shawn.

- Turma, eu não queria chegar assim de cara, mas teremos dias para nos conhecer melhor, agora vamos logo ao teste que o Sr. Lincoln me pediu para impor. - mostrou-nos um belo sorriso, porém fechado e foi até a pasta para nos entregar o teste.

- Dessa vez eu estudei. - disse Max empolgado.

Mas eu não.

Merda.

 

[...]

 

Finalmente o sinal bateu. Era hora de sair da sala, porém, aquele não era um momento tranquilo para mim.

Todos saindo e entregando o teste para o professor Connor, enquanto eu tentava responder a última questão, ficando mais nervosa por ver todos evaporando da sala. Jessie e Max tiveram que sair e ficaram me esperando do lado de fora.

Eu não costumava ficar por último.

Somente professor e eu. Encarei-o sentado à mesa.

Silêncio mútuo...

Dei ponto final na questão e me levantei. Levei o teste até ele que pegou da minha mão sorrindo de lábios fechados. Olhei para seus olhos de perto e vi o quão penetrante eles realmente eram. Parecia saber exatamente o que eu estava pensando. Senti-me até intimidada por ele.

- Muito bem, vejamos - olhou para o papel fazendo uma conferência e o colocou junto aos outros, virado e olhou nos meus olhos - Você não costuma ficar por último, costuma?

- Não... - solto risos, desviando o olhar - É a primeira vez-

- Eu vejo. Para tudo tem sua primeira vez. - ele percebeu meu nervosismo e voltei a olhar para seus olhos negros - É a Srta. Parker, não?

- Sim.

- Hmm. Lincoln falou de você. É muito inteligente. Estou ansioso para corrigir o seu teste. - sorriu novamente de lábios fechados e eu me senti lisonjeada por saber que meu professor me via como boa aluna.

Porém, ele podia se arrepender, pois, justo naquele dia, minha mente estava nublada. E naquele momento em que me contava sobre sua afinidade com Sr. Lincoln, o seu anel tirou toda minha atenção.

O mesmo movimentou a mão para qual eu olhava e a entrelaçou na outra, apoiando as costas na cadeira. Suspirou e de fato, eu já podia me retirar.

-Bom, até a próxima aula... - comecei a andar intrigada até a porta e toquei na maçaneta - Luna.

Saí da sala e dei de cara com o Fabian parado de frente para porta. Tomei um susto.

- Oi, Luna. – o mesmo sorriu.

- Fabian. - o que uma simples porta consegue esconder? Um corredor agitado, devastado de alunos, andando de um lado pro outro.

- Vim avisar que a festa na casa do Taylor foi adiada para sábado às oito e meia da noite. – o mesmo avisou.

- Ok.

- Nossa, amiga, finalmente. - Jessie estava abismada - Achei que tivesse morrido lá dentro.

- Luna, por que demorou tanto? - perguntou Max incrédulo - Não estudou?

- Sabe. Não. - confessei enquanto andava até a saída da escola.

- Hum. – Max virou a face - Já até sei por quê.

O mesmo ainda culpava o Nash.

- Por quê?  - Fabian perguntou curioso.

- Nada. - Max respondeu ríspido.

- Luna- Jessie se achegou e começou a sussurrar - O que mais o professor disse?

- Como assim?

- Enquanto esteve lá dentro? Ele falou mais alguma coisa sobre a vida dele?

- Não. Eu não perguntei.

- Poxa, amiga, devia ter fuçando pra nós ficar ciente do que ele gosta. Sei lá. Devia ter perguntado qual é a cor de gravata preferida dele. Tipo... Como quem não quer nada.

- Jessie, você está pensando em dar uma gravata de presente pra ele? - tentei decifrá-la.

- Ah, é só um exemplo. - falou.

- Sei. - eu ri, mas por dentro vinha à imagem daquele olhar negro.

- Mas ele é gato demais. Comparado ao professor Lincoln, ele é um Deus grego. - elogiou encantada com o novo professor.

Lincoln não era um professor atraente, mas era um professor bonzinho. Fiquei com pena dele.

Ainda no corredor, seguíamos e notei que Carter guardava os livros no seu armário e ao seu lado estava Aaron Carpenter. Lembrei-me do vídeo e resolvi perguntar como anda. Pedi para meus amigos irem à frente.

- Carter. - fui até ele e o mesmo pausou o que falava com seu amigo e me olhou - Oi.

- Lun- segurava dois livros nos braços - Oi.

- Oi, e aí? Já editou o vídeo? – perguntei curiosa.

- Ah, o vídeo... - Carter voltou a guardar os livros. Aaron estava calado, olhado para alunos que passavam - Ainda não.

- OK. Quando editar, me mostre. - pedi curiosa.

- Aham...  - o mesmo guardou os livros rapidamente, quase os deixando cair - Mostro sim.

Notei sua inquietude.

- Ok. - sorri e Carter fechou o armário e me deu um sorriso breve e Carpenter não olhou para mim - Então - coçou a nuca - Eu tenho que ir. Até.

- Até. - Carter puxou o Aaron que nem me olhava e foi embora depressa.

Ambos andavam muito rápido para fora da escola como se estivessem com muita pressa para fazer algo extremamente importante.

- Tudo bem. Eu não queria atrapalhar... - murmurei comigo, respirando fundo e segui até a saída, sozinha.

Cheguei ao estacionamento da escola onde se encontrava mais alunos e notei que Jessie já estava na porta do seu carro com Max e Fabian.

Pelo caminho, tive uma troca de olhares com Katy e suas amigas frente ao seu carro vermelho e os meninos do time logo ao lado. Ela falava com Chad. Com certeza tentando colocá-lo contra mim.

Ignorei a mira e cheguei até meus amigos.

- Luna, eu estava contando pro Fabian àquela vez que você se fingiu de Samara para assustar o Max, depois de vermos o Chamado. Era um dia frio e chuvoso exatamente como esse. - lembrou Jessie rindo.

- Sério?  Não me lembre daquele mico. - pedi ao lembrar.

- Não sei que graça teve. - Max sempre emburrado.

- Você urinou nas calças. - contou Jessie rindo.

- Meu Deus, éramos crianças. - destaquei e Fabian riu para nós.

- Luna, e como vai o Livro? - o mesmo perguntou.

- Ah, eu ainda não tive tempo de lê-lo. - expliquei

- Uma dica. A página da lua é a melhor. - indicou - Você vai gostar.

- Alerta de spoiler uma hora dessas? - o interrompi, ajeitando a alça da minha bolsa.

- Foi mal, me empolguei. - falou

- De boa. Eu to brincando. - ri junto a ele.

- Luna, estamos indo. Tenho apresentação de violoncelo às seis. - avisou Jessie.

- Ok.

- Nash não vem? – a mesma franziu as sobrancelhas.

- Não. - respondi.

- Quem é Nash? – perguntou Fabian.

- É o- Jessie foi interrompida.

- Um amigo. - respondeu Max.

- É. - eu disse.

- Ah, tanto faz, vamos logo, Max, antes que meus pais comecem a me encher. - Jessie pegou no braço do Max e o levou. - Tchau gente.

- Tchau. - despedi-me e Fabian também.

Respirei fundo e coloquei a mão na porta do meu carro.

- Então... - abri a porta - Vejo você amanhã.

- Te vejo... - sorriu e veio pra cima de mim como se fosse me abraçar e beijou na minha bochecha. Afastou o rosto e sorriu - Tchau.

- Tchau... – despedi-me. Ele foi andando até seu carro antigo. Para um menino popular o carro é bem inválido, no entanto, funciona e é isso que importa.

 Fabian não se importava em ter um carro de marca famosa como o dos outros e isso me trazia admiração.

Entrei no meu carro - antigo carro do meu pai - que também não era tudo aquilo e liguei a rádio e logo o carro.

Amava ouvir músicas e principalmente as do Ed Sheeran. Quem não ama aquele ruivinho?

Tudo bem. Aquilo estava me fazendo se lembrar do Nash. Sintonizei numa rádio eletrônica.

 

[...]

 

Nash Point of View

Tomava um banho relaxante na banheira da Luna. Exato, ela me liberou. Enquanto me secava após aquele banho gostoso, Luna veio até o quarto.

- Nash, eu terminei de fazer a janta, agora eu vou ao quarto do Tom procurar o... - ela pausou a me ver completamente nu no quarto dela, secando o cabelo com a sua toalha branca.

Logo ouvi o bombear demesmo sangue e sua respiração acelerou. Luna enrubesceu novamente.

- Merda, Nash, que isso? -tampou os olhos com a mão.

- Ora meu órgão genital. – respondi.

- Meu Deus! Tampa isso, por favor... - implorou como se nunca tivesse visto antes.

 - Por que está com vergonha de vê-lo? Esse é o mesmo órgão com qual você se divertiu ontem há noite.

- Nash! Pelo amor de Deus! - ela estava toda vermelhinha.

- Que foi?  - eu não conseguia parar de provocá-la - Tudo bem, mademoiselle, eu tampo.

- Obrigada. - voltou a respirar e eu ri, tampando-o com a toalha - Eu disse para ficar a vontade, mas não desse modo.

- De nada. - peguei a cueca ao lado da roupa estirada em cima da cama.

- OK. - a mesma foi andando até a porta aberta - Vou procurar o celular antigo do Tom.

Saiu do quarto e eu soltei risos perversos e acabei mordendo o lábio só de vê-la naquela situação.

- Mas isso não acabou chapeusinho!

 

Luna Point of View

Merda.

Agora que eu fiz aquilo e depois dessa manhã o lobo acha que pode sair pelado pela casa. E só de lembrar o que fiz na noite passada me sentia culpada e...

Com calor.

Cheguei ao quarto do Tom tão depressa que parecia que eu corri uma maratona. Faltava-me o ar. Era como se eu nadasse para a superfície antes que meu oxigênio acabasse.

Joguei-me de costas em cima da cama do tom e busquei ar. Abanei-me com as mãos, sentindo todo meu corpo reagir após vê-lo daquele jeito.

Antes era só vergonha, agora sinto vontade de pegar.

Levei ambas as mãos sobre o rosto e espremi, rosnando, incrédula, tentando impedir tais pensamentos.

Se Nash soubesse como me deixa... Nem quero pensar em como eu fico.

Nessas horas que não me reconhecia.

Relaxei e me levantei da cama, pois, eu precisava encontrar o celular do Tom. Sabia que estava naquele quarto, mas não sabia o local exato.

Comecei a revirar tudo. Indo nas gavetas, na caça pelo celular.

- Tem que estar aqui. - o quarto de Tom sempre arrumado e eu tava bagunçando suas coisas.

Abri caixas, guarda-roupa, fui à caça debaixo da cama, gavetas.

Eram tantas.

Ficando incerta por não encontrar, eu fui até o seu criado-mudo e talvez estivesse ali. Abri a primeira gaveta: livros, canetas, caderno, relógio, chaves bolinha de gude e até uma embalagem fechada de barra de chocolate.

Descobri até onde ele guarda doces exceto o celular. Abri a segunda gaveta e só havia papeis, contas, fotos, medalhas, papel de bala, alfinetes e chips. Abri a terceira gaveta e mais papeis e enfim o celular. Sorri ao pegá-lo e notei um pedaço de pano manchado e uma...

- Arma? 


Notas Finais


Amores, eu queria avisar que a fic terá mais agitação, prometo e os cap serão um pouco menores pois acho que está saindo muito grande, então continuem comigo. E também avisar que os dias que eu postarei a fanfic, são:
1. Terça - se não der
2. Quinta - se não der
3. Sábado.
Isso uma vez por semana.
Só pra avisar mesmo, ok?

_______________ ♥♥♥♥____________________

Leiam essa fic de uma amiga:
https://spiritfanfics.com/historia/everything-has-its-time-5800922


______________♥♥♥♥_________________

Leiam essa TBM <3 <3 da Jos:
https://spiritfanfics.com/historia/the-world-in-conflict-5632511

Bjoooos até a póxima??


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