Luna Point Of View
Girei-me sobre a cama, na tentativa de obter uma posição confortável para meus ossos, em mais algumas horas de sono, até o horário de aula.
Ficando de barriga para cima, exalei o ar mantido, relaxando de olhos fechados. Comecei a sentir um formigamento nos pés, por fora da meia. O formigamento manteve-se a subir pelas minhas pernas, acariciando lentamente, passando pelo joelho, fazendo meus pelinhos se ouriçarem. Remexi as pernas tentando fazer parar, entretanto, as caricias permanecera a subir, passando pelo lado interno de minhas coxas. Sentia algo macio e molhado tocá-la. Somente o toque gélido em minha parte aquecida, fez-me abrir os olhos imediatamente. Senti o mesmo toque na barriga, seguido de estalos, olhei-me e vejo um corpo movimentando-se no escuro em cima de mim por baixo do edredom. Pôs a face para fora.
Caramba, Nash!
- Na- eu ia gritar, mas o mesmo pôs o dedo indicador nos meus lábios.
- Shh... Fica quietinha... – ele pediu sussurrando, ainda por cima de mim.
- Ou. O que você está fazendo? - indaguei completamente perplexa.
- Ora - tirou a mão dos meus lábios - Retribuindo...
- Retribuindo o quê? - perguntei desentendida.
- O que você fez. Esqueceu-se, chapeusinho?- merda. Eu fiz aquilo.
Paralisei ao me lembrar de horas atrás e Nash voltou a me beijar, agora nos lábios. O gosto dos seus absorvendo os meus.
- Nash, espera. - separei nossos lábios - O que você vai fazer?
- Você vai ver…- sorriu daquele jeito malicioso e minhas pernas tremeram. Voltou a me beijar, mas eu o afastei.
- Olha, mas, você...
- É só se lembrar do filme que vimos àquela vez... - Merda. O filme do lobisomem malvado - Aquela cena que você se negou a ver... - Caramba! Eu não devia ter visto aquele filme com ele. Mas era um filme de lobisomens. Poxa, eu tava curiosa sobre os lobos - Apenas... Relaxe. Eu não vou te morder como ele.
Relaxar? RELAXAR! Como ele queria que eu relaxasse num momento em que sinto seus dedos entrando por baixo do meu short de baby-doll, atravessando a zona privada?
Socorro!
Empurrei-o com mais força e ele parou.
- Espera!- ruborizei, ficando com falta de ar.
- Você está bem? – percebeu meu desespero. Ótimo.
- Não, quer dizer, sim, não. - ele franziu o cenho. Meu subconsciente dizia para não deixar, mas...
- Luna, se você não quiser, eu não faço. - avisou tranquilo, mas sua respiração sempre mostrava o contrário.
- É que eu tenho aula logo. - olhei para meu despertador ao lado e faltava menos de uma hora para ele apitar.
- Tudo bem, eu entendo. Vá para a escola. Na volta a gente termina. Or nah. - o mesmo ergueu as sobrancelhas, saindo da cama, mas eu o segurei pelo braço, impedindo-o. Ele me olhou e eu fiz um bico torto.
- Sabe, acho que dá tempo. - falei, olhando-o.
Luna, o que você está fazendo?
A merda da minha curiosidade falando alto...
É a minha chance de saber como é sentir isso...
Nash sorriu torto e sexy.
Carambola. Eu já pedi, já era.
Nash Point Of view
Como parar quando os olhos que os fitam são mais hipnotizantes do que a lua?
Seu rosto angelical despertava o lado mais malo que havia em mim. Vendo-a morder fortemente os lábios, deixando-os vermelhos como sangue, os lábios o qual eu encarava desde o primeiro dia que os vi. Eles me tinham.
Voltei para a cama, pousando por cima dela e a encarei mais uma vez, tendo certeza de que eu poderia satisfazê-la. Sua respiração acelerada respondia mais que suas próprias palavras. Já conseguia imaginá-la como estava; apenas por sentir minha coxa prensado-a enquanto a beijava, tirando o que diz ser um shortinho, deixando-a somente com aquela calcinha.
Fui descendo, memorizando cada parte do seu corpo, algumas já guardadas aqui. Descia em beijos, passando pela suas redondezas por baixo da blusa e segurei nas suas coxas, separando-as. Tive uma visão nítida de sua abertura pela calcinha branca e meu órgão já se colocou a ativa. Lambi os lábios, tendo uma visão de mim saboreando-a. A respiração de Luna acelerava e eu mantive a beijá-la, agora, por cima da calcinha. Meu nariz roçando seu local frágil. O cheiro mais delicioso que já senti. Era viciante, assim como todo seu cheiro, eu não conseguia parar de inalar. Usei os dentes e puxei o tecido tênue, me imaginando por dentro dela... O pano rasgou. Rosnei ficando louco. Ouvi um gemidinho escapando daquela boquinha.
Ela é tão linda.
Quero prová-la…
Levei meus lábios até a mesma, separando mais suas pernas. Luna não conseguia alinhar nossos olhares. Ela estava fervendo e eu não sabia se era por causa do medalhão por minha causa.
Minha língua pôs-se a agir por ali.
- HMMmm - ela gemeu baixinho, mordendo novamente aqueles lábios e concluí que eu era o causador. Comecei a provar do seu mel e admito...
Meu Deus Lunar, essa humana é mais celestial do que eu.
Choramingou, agarrando firme no meu cabelo e o puxando... Ela tomou muita força...
Abocanhei mais uma vez adentrando a língua com uma vontade suprema. Devorando-a sem controle.
- Não pare, por favor! - ela implorou, choramingando.
- Eu não vou parar até que você sinta... - sussurrei, penetrando ambos os dedos e acelerando - Quero vê-la sentir, Luna...
Dei uma pausa para aprecia-la.
- Nash- ela fechou as pálpebras com força, entrando em combustão e logo a senti contrair os músculos, envolto de meus dedos... Apertei meu membro como se estivesse dentro dela com ele.
Luna cravou as cinco unhas no meu braço.
A mesma gemeu mais alto, e eu senti um arrepio intenso sobre todo meu corpo enfraquecendo e me deitei ao seu lado, virado para sua direção.
Luna estava de olhos arregalados, ainda olhando para o teto, paralisada. Voltou a respirar com calma e finalmente alinhou nossos olhares.
Aproximei meu lábio de sua orelha.
- Agradável? - sussurrei, enquanto ela estava em outro mundo. - É bom, não é? - assentiu vaga, sem fala.
Virei por cima dela e deu um beijo nos seus lábios em seguida.
TRIIIIIIIIIIIMMMMMMM!!!
Luna Point Of View
[...]
Girava a ponta do lápis numa página de linhas em branco do meu caderno, encarando a garoa de fora caindo sobre o vidro da janela. Enquanto os pingos trilhavam um caminho desnorteado pelo vidro transparente. Durante a espera do professor na sala de aula, minhas memórias iam e vinham sobre a noite passada e essa manhã inusitada. O jeito como Nash me tratou... O jeito como ele me tocou...
- Eu não vou parar até que você sinta... – sua voz grave, fazendo-me morder os lábios ao me lembrar. Fechei os olhos.
Eu tive meu primeiro orgasmo com um menino lobo...
Pois é... Contando ninguém acredita. É como se ele soubesse onde me satisfazer. Talvez assistir aquele filme não foi tão ruim assim... Foi?
Coloquei tanta força na ponta do lápis contra o papel que o quebrei, fazendo um buraco na página. Senti um mal-estar repentino.
- Bom-dia turma... - ouvisse uma voz grave ecoando na minha mente, seguido de um homem formal atravessando a porta de entrada, tomando a atenção de todos e principalmente a minha. Os sapatos negros como toda sua veste. O cabelo era um castanho escuro e sua pele era clara. O relógio prateado envolto do pulso esquerdo que segurava a pasta e o livro de história era a única cor que fugia. Conforme ele andava até a mesa, senti uma sensação estranha percorrer seguido de um calafrio. O homem seguiu até a mesa e colocou a pasta e o livro. Foi até a lousa e começou a escrever seu nome e qual matéria ele daria. Meu medalhão estava ficando frio.
- Olha só o tamanho daquela bunda. - sussurrou Jessie, sentada na cadeira ao lado, inclinada para minha direção - Acho que História será minha matéria preferida.
Ela me fez o olhar e realmente o homem tinha uma bela bunda, mas não tão redonda quanto à do Nash.
O mesmo virou-se para nós no meio da sala e minha visão turva foi voltando ao normal. Pude enxergá-lo melhor. Os olhos dele eram tão escuros e penetrantes que parecia ver através de nós.
- Eu sou Connor, o professor substituto. O professor Lincoln fraturou a tíbia num acidente de carro e teve que fazer cirurgia, por tanto, ele ficará vários dias fora, então eu irei ser seu substituto até sua volta. - ele suspirou - Bom, eu irei dar continuidade de onde o professor havia parado, que no caso, hoje será o teste.
- Professor... - chamou Max, sentado na minha frente, de mão estendida.
- Chame-me de Sr. Connor, rapaz. Como se chama? - o professor pareceu forçar a visão, pois estávamos no fim da sala.
- Max, Sr. Connor. – meu amigo respondeu.
- Muito bem, Max, diga. - procedeu.
- Quando é que o professor Lincoln voltará?
- Credo, Max, o gato mal entrou já quer saber quando ele vai embora. - sussurrou Jessie.
- Eu não sei lhe informar. Vai depender do tempo de sua recuperação. - andou até a sua mesa e pegou a pasta.
- Quantos anos o senhor tem? - a voz da garota da jaqueta de couro, Samantha, sentada a direita no fim da sala ao lado do Shawn e da Brianna. Pela sua face, ela também o achou bonito.
- Moça, eu estou caminhando para a casa dos 30. - falou.
- Hmm... É casado? -Samantha perguntou curiosa. A maioria riu - Que foi gente? Sou só uma aluna fazendo perguntas ao professor.
Sonsa.
- Aproveita e pergunta qual é o número dele? - Jessie indicou ao deboche.
- Por que não pergunta você? - Samantha desafiou.
- Por que eu sei ser discreta e não como você. - Jessie pegou pesado e todos vibraram.
- Vai deixar, Sam? - Brianna atiçou.
- Está me chamando de oferecida? - perguntou.
- Se a carapuça serviu... - provocou Jessie e Connor as interrompeu.
- Senhoritas, não briguem. Eu não tolero começar sendo rude com vocês. - pediu ele sem expressão - E, não, eu não sou casado.
- Então o que é esse anel na sua mão? - perguntou Jessie e eu não tinha notado o anel enorme do seu dedo com uma pedra azul.
- Agora também ficou interessada, Jessie? - Samantha notou.
- Ah, esse anel é um presente de um parente. Gosto muito dele. - olhou para o anel prateado no seu dedo, mostrando grande afeto.
- Tipo um anel da sorte? - Jessie realmente estava interessada em saber sobre.
- É... - sorriu de um modo discreto - Um anel da sorte.
- Legal. - Jessie sorriu de volta.
- Legal... - imitou Brianna com a face repulsiva enquanto olhava para Jessie e Samantha riu.
- Vocês viajam. - a voz do Shawn.
- Turma, eu não queria chegar assim de cara, mas teremos dias para nos conhecer melhor, agora vamos logo ao teste que o Sr. Lincoln me pediu para impor. - mostrou-nos um belo sorriso, porém fechado e foi até a pasta para nos entregar o teste.
- Dessa vez eu estudei. - disse Max empolgado.
Mas eu não.
Merda.
[...]
Finalmente o sinal bateu. Era hora de sair da sala, porém, aquele não era um momento tranquilo para mim.
Todos saindo e entregando o teste para o professor Connor, enquanto eu tentava responder a última questão, ficando mais nervosa por ver todos evaporando da sala. Jessie e Max tiveram que sair e ficaram me esperando do lado de fora.
Eu não costumava ficar por último.
Somente professor e eu. Encarei-o sentado à mesa.
Silêncio mútuo...
Dei ponto final na questão e me levantei. Levei o teste até ele que pegou da minha mão sorrindo de lábios fechados. Olhei para seus olhos de perto e vi o quão penetrante eles realmente eram. Parecia saber exatamente o que eu estava pensando. Senti-me até intimidada por ele.
- Muito bem, vejamos - olhou para o papel fazendo uma conferência e o colocou junto aos outros, virado e olhou nos meus olhos - Você não costuma ficar por último, costuma?
- Não... - solto risos, desviando o olhar - É a primeira vez-
- Eu vejo. Para tudo tem sua primeira vez. - ele percebeu meu nervosismo e voltei a olhar para seus olhos negros - É a Srta. Parker, não?
- Sim.
- Hmm. Lincoln falou de você. É muito inteligente. Estou ansioso para corrigir o seu teste. - sorriu novamente de lábios fechados e eu me senti lisonjeada por saber que meu professor me via como boa aluna.
Porém, ele podia se arrepender, pois, justo naquele dia, minha mente estava nublada. E naquele momento em que me contava sobre sua afinidade com Sr. Lincoln, o seu anel tirou toda minha atenção.
O mesmo movimentou a mão para qual eu olhava e a entrelaçou na outra, apoiando as costas na cadeira. Suspirou e de fato, eu já podia me retirar.
-Bom, até a próxima aula... - comecei a andar intrigada até a porta e toquei na maçaneta - Luna.
Saí da sala e dei de cara com o Fabian parado de frente para porta. Tomei um susto.
- Oi, Luna. – o mesmo sorriu.
- Fabian. - o que uma simples porta consegue esconder? Um corredor agitado, devastado de alunos, andando de um lado pro outro.
- Vim avisar que a festa na casa do Taylor foi adiada para sábado às oito e meia da noite. – o mesmo avisou.
- Ok.
- Nossa, amiga, finalmente. - Jessie estava abismada - Achei que tivesse morrido lá dentro.
- Luna, por que demorou tanto? - perguntou Max incrédulo - Não estudou?
- Sabe. Não. - confessei enquanto andava até a saída da escola.
- Hum. – Max virou a face - Já até sei por quê.
O mesmo ainda culpava o Nash.
- Por quê? - Fabian perguntou curioso.
- Nada. - Max respondeu ríspido.
- Luna- Jessie se achegou e começou a sussurrar - O que mais o professor disse?
- Como assim?
- Enquanto esteve lá dentro? Ele falou mais alguma coisa sobre a vida dele?
- Não. Eu não perguntei.
- Poxa, amiga, devia ter fuçando pra nós ficar ciente do que ele gosta. Sei lá. Devia ter perguntado qual é a cor de gravata preferida dele. Tipo... Como quem não quer nada.
- Jessie, você está pensando em dar uma gravata de presente pra ele? - tentei decifrá-la.
- Ah, é só um exemplo. - falou.
- Sei. - eu ri, mas por dentro vinha à imagem daquele olhar negro.
- Mas ele é gato demais. Comparado ao professor Lincoln, ele é um Deus grego. - elogiou encantada com o novo professor.
Lincoln não era um professor atraente, mas era um professor bonzinho. Fiquei com pena dele.
Ainda no corredor, seguíamos e notei que Carter guardava os livros no seu armário e ao seu lado estava Aaron Carpenter. Lembrei-me do vídeo e resolvi perguntar como anda. Pedi para meus amigos irem à frente.
- Carter. - fui até ele e o mesmo pausou o que falava com seu amigo e me olhou - Oi.
- Lun- segurava dois livros nos braços - Oi.
- Oi, e aí? Já editou o vídeo? – perguntei curiosa.
- Ah, o vídeo... - Carter voltou a guardar os livros. Aaron estava calado, olhado para alunos que passavam - Ainda não.
- OK. Quando editar, me mostre. - pedi curiosa.
- Aham... - o mesmo guardou os livros rapidamente, quase os deixando cair - Mostro sim.
Notei sua inquietude.
- Ok. - sorri e Carter fechou o armário e me deu um sorriso breve e Carpenter não olhou para mim - Então - coçou a nuca - Eu tenho que ir. Até.
- Até. - Carter puxou o Aaron que nem me olhava e foi embora depressa.
Ambos andavam muito rápido para fora da escola como se estivessem com muita pressa para fazer algo extremamente importante.
- Tudo bem. Eu não queria atrapalhar... - murmurei comigo, respirando fundo e segui até a saída, sozinha.
Cheguei ao estacionamento da escola onde se encontrava mais alunos e notei que Jessie já estava na porta do seu carro com Max e Fabian.
Pelo caminho, tive uma troca de olhares com Katy e suas amigas frente ao seu carro vermelho e os meninos do time logo ao lado. Ela falava com Chad. Com certeza tentando colocá-lo contra mim.
Ignorei a mira e cheguei até meus amigos.
- Luna, eu estava contando pro Fabian àquela vez que você se fingiu de Samara para assustar o Max, depois de vermos o Chamado. Era um dia frio e chuvoso exatamente como esse. - lembrou Jessie rindo.
- Sério? Não me lembre daquele mico. - pedi ao lembrar.
- Não sei que graça teve. - Max sempre emburrado.
- Você urinou nas calças. - contou Jessie rindo.
- Meu Deus, éramos crianças. - destaquei e Fabian riu para nós.
- Luna, e como vai o Livro? - o mesmo perguntou.
- Ah, eu ainda não tive tempo de lê-lo. - expliquei
- Uma dica. A página da lua é a melhor. - indicou - Você vai gostar.
- Alerta de spoiler uma hora dessas? - o interrompi, ajeitando a alça da minha bolsa.
- Foi mal, me empolguei. - falou
- De boa. Eu to brincando. - ri junto a ele.
- Luna, estamos indo. Tenho apresentação de violoncelo às seis. - avisou Jessie.
- Ok.
- Nash não vem? – a mesma franziu as sobrancelhas.
- Não. - respondi.
- Quem é Nash? – perguntou Fabian.
- É o- Jessie foi interrompida.
- Um amigo. - respondeu Max.
- É. - eu disse.
- Ah, tanto faz, vamos logo, Max, antes que meus pais comecem a me encher. - Jessie pegou no braço do Max e o levou. - Tchau gente.
- Tchau. - despedi-me e Fabian também.
Respirei fundo e coloquei a mão na porta do meu carro.
- Então... - abri a porta - Vejo você amanhã.
- Te vejo... - sorriu e veio pra cima de mim como se fosse me abraçar e beijou na minha bochecha. Afastou o rosto e sorriu - Tchau.
- Tchau... – despedi-me. Ele foi andando até seu carro antigo. Para um menino popular o carro é bem inválido, no entanto, funciona e é isso que importa.
Fabian não se importava em ter um carro de marca famosa como o dos outros e isso me trazia admiração.
Entrei no meu carro - antigo carro do meu pai - que também não era tudo aquilo e liguei a rádio e logo o carro.
Amava ouvir músicas e principalmente as do Ed Sheeran. Quem não ama aquele ruivinho?
Tudo bem. Aquilo estava me fazendo se lembrar do Nash. Sintonizei numa rádio eletrônica.
[...]
Nash Point of View
Tomava um banho relaxante na banheira da Luna. Exato, ela me liberou. Enquanto me secava após aquele banho gostoso, Luna veio até o quarto.
- Nash, eu terminei de fazer a janta, agora eu vou ao quarto do Tom procurar o... - ela pausou a me ver completamente nu no quarto dela, secando o cabelo com a sua toalha branca.
Logo ouvi o bombear demesmo sangue e sua respiração acelerou. Luna enrubesceu novamente.
- Merda, Nash, que isso? -tampou os olhos com a mão.
- Ora meu órgão genital. – respondi.
- Meu Deus! Tampa isso, por favor... - implorou como se nunca tivesse visto antes.
- Por que está com vergonha de vê-lo? Esse é o mesmo órgão com qual você se divertiu ontem há noite.
- Nash! Pelo amor de Deus! - ela estava toda vermelhinha.
- Que foi? - eu não conseguia parar de provocá-la - Tudo bem, mademoiselle, eu tampo.
- Obrigada. - voltou a respirar e eu ri, tampando-o com a toalha - Eu disse para ficar a vontade, mas não desse modo.
- De nada. - peguei a cueca ao lado da roupa estirada em cima da cama.
- OK. - a mesma foi andando até a porta aberta - Vou procurar o celular antigo do Tom.
Saiu do quarto e eu soltei risos perversos e acabei mordendo o lábio só de vê-la naquela situação.
- Mas isso não acabou chapeusinho!
Luna Point of View
Merda.
Agora que eu fiz aquilo e depois dessa manhã o lobo acha que pode sair pelado pela casa. E só de lembrar o que fiz na noite passada me sentia culpada e...
Com calor.
Cheguei ao quarto do Tom tão depressa que parecia que eu corri uma maratona. Faltava-me o ar. Era como se eu nadasse para a superfície antes que meu oxigênio acabasse.
Joguei-me de costas em cima da cama do tom e busquei ar. Abanei-me com as mãos, sentindo todo meu corpo reagir após vê-lo daquele jeito.
Antes era só vergonha, agora sinto vontade de pegar.
Levei ambas as mãos sobre o rosto e espremi, rosnando, incrédula, tentando impedir tais pensamentos.
Se Nash soubesse como me deixa... Nem quero pensar em como eu fico.
Nessas horas que não me reconhecia.
Relaxei e me levantei da cama, pois, eu precisava encontrar o celular do Tom. Sabia que estava naquele quarto, mas não sabia o local exato.
Comecei a revirar tudo. Indo nas gavetas, na caça pelo celular.
- Tem que estar aqui. - o quarto de Tom sempre arrumado e eu tava bagunçando suas coisas.
Abri caixas, guarda-roupa, fui à caça debaixo da cama, gavetas.
Eram tantas.
Ficando incerta por não encontrar, eu fui até o seu criado-mudo e talvez estivesse ali. Abri a primeira gaveta: livros, canetas, caderno, relógio, chaves bolinha de gude e até uma embalagem fechada de barra de chocolate.
Descobri até onde ele guarda doces exceto o celular. Abri a segunda gaveta e só havia papeis, contas, fotos, medalhas, papel de bala, alfinetes e chips. Abri a terceira gaveta e mais papeis e enfim o celular. Sorri ao pegá-lo e notei um pedaço de pano manchado e uma...
- Arma?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.