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História O Manicômio (Interativa) - Prólogo e Prazo de Fichas


Escrita por: LS_Myller

Notas do Autor


Bem... Eu estarei começando a escrever a fic na terça-feira, dando uma pausa na quarta e voltando na terça.

Capítulo 2 - Prólogo e Prazo de Fichas


Fanfic / Fanfiction O Manicômio (Interativa) - Prólogo e Prazo de Fichas

A noite era chuvosa. Os relâmpagos iluminavam de vez em quando a pequena janela com grade daquele minúsculo quarto branco de manicômio. O barulho dos trovões se misturavam com os pequenos soluços de um choro silencioso vindo da garota que dormia naquele quarto maníaco. As lágrimas que escorriam por todo seu rosto de cor pálida pulavam até suas coxas, misturando-se com o líquido avermelhado e pouco expesso chamado sangue. Entre seus dedos se encontrava um pequeno gilete afiado e ensanguentado por ter feito dezoito cortes, tanto grandes como pequenos, em suas coxas grossas e agora inflamadas. Seu peito subia e descia irregularmente, por causa das batidas aceleradas de seu coração desajeitado e preto. Mais um trovão se exibia com seu barulho, fazendo-a se contorcer por causa do medo. O céu alaranjado e tomado por nuvens soltava as gotas da chuva de modo violento. Violento como os cortes nas duas coxas da garota. Quem era a garota? Avery Californian Miller. Perguntava-me eu como uma menina de tão pouca idade poderia sentir uma dor como essa. Como ela poderia dizer que tem um passado? A dor da qual eu falo não é a dos cortes e sim a das memórias de uma vida fracassada e maluca que não teria mais rumo algum. A garota que agora enxugava suas lágrimas dolorosas, colocou seu indicador em um dos cortes, melando-o de sangue. Num estalo pôde-se ouvir a porta sendo arrombada por um garoto de uma beleza indecifrável, dono de lindos olhos cor âmbar. Avery lambeu seu indicador que estava melado de sangue, soltando uma expressão que misturava prazer e angústia, deixando o garoto maluco. O mesmo tirou uma camiseta de força do bolso de seu uniforme de psicólogo. A garota de coxas cortadas agora levantava-se desesperadamente, deixando seus cabelos negros que estavam presos se soltarem caindo até parar em sua bunda que estava levemente empinada, tentando convencer de que prendê-la deixaria o doutorzinho de merda sem sexo. Ele a pegou pelo pulso e pôs a camiseta nela, distribuindo fortes tapas em seu rosto depois. Tapas esses que deixavam a pele pálida semelhante à papel, pertencente a garota com uma expressão raivosa e avermelhada. A porta levemente fortemente danificada foi fechada pelo tal psicólogo, que olhava para Avery, maníaco e desgastado. A mão com a qual ele havia batido no rosto da bela garota de olhos azuis claros, estava manchada com o sangue que vinha da boca de Avery. O psicólogo agora limpava as mãos em seu uniforme branco que carregava em si duas giletes ensanguentadas, no meio dessas duas se encontrava a da garota, que foi tirada de seus dedos. Uma das giletes era de outro paciente que se encontrava do outro lado da ala de suicidas. O tal paciente se encontrava entre depressão e psicopatia. Ninguém sabia o que lhe passava na mente, o que fazia as pessoas terem medo do paciente. E entre esses dois, ali eu estava. Ninguém nunca me viu, ninguém nunca achou que eu fosse necessário, mas também ninguém nunca pensou em mim como um personagem. Em alguns eu desperto alegria e felicidade eterna. Mas em alguns... Ah, nesses poucos infelizes... Eu despertava um sentimento de trabalho fracassado como sempre, fazendo o pobre ser governado por mim se oprimir mais ainda, a ponto de cometer suicídio, se torturar ou até mesmo matar outras pessoas, como fazia Harry Styles. O paciente que também tinha cortes, Harry Styles. Este deixava bem à vista os cortes, deixando-as como contorno de suas muitas tatuagens, ou até deixava como carinhas do smile em seu rosto. Mas... Vamos falar desse meu "infeliz" preferido. Ele estava imóvel em cima da maca com lençóis agitados de cor cinza, preso à camiseta de força. De sua bochecha esquerda numa parte próxima à orelha, escorria uma gota de suor, misturando-se devagar com o sangue que saía de um corte feito ali, por causa dos cabelos encaracolados e molhados de suor que se encontravam grudados no corte, causando uma ardência imensa a ponto de fazer o garoto gritar falho com sua voz rouca.

"E quando a psicopatia e a depressão se unem a um, não há felicidade que os façam acabar".



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