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História O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Doze.


Escrita por: TaeTaeMozao e TaeilGermes

Notas do Autor


Oi pessoas lindas do meu <3
Como vocês estão? Estão aproveitando os últimos dias de férias?
Me digam: Vocês estão preparados para enfrentar o primeiro dia de aula?

Me perdoem por qualquer errinho e, beijos <3

Capítulo 13 - Doze.


Fanfic / Fanfiction O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Doze.

Estava um clima tenso no ar. Eu não sei se era porquê Minhyuk estava me olhando com ódio ou se era a tensão de finalmente ver o Taeil. Benjamim estava sentado num canto da sala, calçando suas botas e eu estava aqui, longe de todo mundo, passando o macacão justo pelas pernas, que eu sempre usava para me infiltrar e espionar. 

Minhyuk estava do outro lado da sala, ajeitando as armas e vez ou outra, apontava alguma para mim, fazendo o Ukwon abaixar a mão do marido bravo. Bendita hora em que o Benjamim foi abrir a boca.

Fechei o macacão e coloquei o cinto com os suportes para armas, vesti o colete e coloquei as luvas. Eu seria o único a entrar na casa, então era o único que precisava usar os equipamentos. Olhei para Minhyuk que andava em minha direção, segurando o revólver e o canivete.

Esperei seu corpo parar em minha frente e ele me entregar os objetos, coloquei-os corretamente no cinto e olhei para o meu melhor amigo, que me olhava sério e preocupado.

-Por que o meu irmão?-Ele perguntou baixo, para que só eu pudesse ouvir. Olhei ao redor e suspirei, baixando a guarda.

-Você sabe... Eu amo seu irmão.-Falo no mesmo tom, mantendo a nossa conversa só para nós dois.

-Você não obrigou ele, obrigou?-Perguntou e eu neguei com a cabeça.

-Eu nunca obrigaria seu irmão a nada.-Falo e ele assente.

-Eu tô puto contigo por não ter me contado, por eu ter que ficar sabendo pelo babaca do Benjamim.-Falou e eu coloquei minha mão no seu ombro, olhando em seus olhos.

-Eu estava com medo.-Confesso e ele ri debochado.-É sério! Como eu chegaria em você e falaria que eu fiquei com o Taeil?-Pergunto e ele ri um pouco.-Você me mataria com a faquinha de cortar pão.

-Ainda bem que você sabe...-Concordou e eu ri um pouco.-Mas é sério, vai lá e busca meu irmão, ouviu?-Falou e eu apertei seu ombro, assentindo e olhando seus olhos.

-Vou trazê-lo.-Digo firme, vendo seu rosto ter uma feição preocupada.

-Kwon tá grávido...-Ele falou e eu paralisei um pouco.

-Oi?-Perguntei. Eu ouvi direito?

-Kwon... Ele... Cara, que merda!-Minhyuk mordeu o lábio e seus olhos se encheram de lágrimas.-Eu estou com medo... Ele tem que ficar fora dessa! Tira ele da missão Pyo!-Falou com a voz um pouco embargada.

-Calma...-Sussurrei e abracei meu melhor amigo, tentando não parecer chocado.-Ukwon!-Chamei e o loiro me olhou preocupado.-Você vai ficar aqui, passando as informações.-Ditei e ele assentiu, olhando para o chão meio atordoado.

Ukwon e Minhyuk se machucaram bastante quando sofreram o atentado provocado por Ahn Jaehyo. Yukwon estava grávido de 3 meses e perdeu o filhote, então, para eles, esse lance todo de ter filhos ficou complicado, porque Kwonie não poderia mais ter filhotes desde então. Mas já que ele conseguiu, acho que deve ter algum risco nisso tudo.

-Há quanto tempo você sabe disso?-Pergunto para o Minhyuk que ainda se mantinha abraçado a mim.

-Desde que fomos buscar Taeil no colégio...-Responde eu suspiro pesado.

-Tem algum risco?-Pergunto.

-90% de chances de aborto espontâneo.-Fala e eu respiro fundo.-Se bem que quando a gente descobriu ele já estava de 3 meses, e agora está com quase 5...-Sussurra  e eu pigarreio, olhando mais uma vez para o loiro que usava camisas largas demais. Como eu não reparei?

-Ukwon!-Chamei de novo e ele me olhou mordendo o lábio.-Você está proibido de praticar qualquer tipo de ação que não faça bem a você e...-Não completei mas olhei para a sua barriga, voltei meu olhar para si e ele assentiu, percebendo o que eu queria dizer.-Até que eu fale o contrário, você vai ficar aqui com a inteligência!-Ordenei como um bom capitão e ele assentiu rápido, andando mais rápido ainda para a mesa dos computadores.

Soltei Minhyuk que se colocou em postura novamente e eu sorri para o meu melhor amigo, vendo-o sorrir de volta para mim e sibilar um obrigado. Olho para o meu irmão, que estava brincando com uma faca enquanto Zico fazia carinho em seus cabelos. Queria tanto que nada disso estivesse acontecendo... Que não houvesse nenhum sofrimento e que Ukwon pudesse viver essa gravidez da melhor forma, sem se esconder e correr perigo.

Meu celular tocou, vasculhei o meu terno que estava no cabide e peguei o aparelho, vendo o mesmo número estranho na tela. Atendi e coloquei no viva voz.

-Alô-Digo sério, ouvindo uma risada fofa e delicada do outro lado da linha. Taeil...

-Moço? Eu queria fazer um pedido...-A vozinha ainda em tom risonho falou, meu corpo se arrepiou instantaneamente e meu coração se encheu de sentimentos alegres. Sorri um pouco, vendo todos me olharem com feições estranhas.

-O que deseja?-Falo e ouço sua risada soar mais alta, do outro lado da linha.

-Eu queria cancelar o meu pedido... O da pizza.-Falou e eu fiz careta, não entendendo nada.-É que eu vou ficar sozinho aqui às 21:45, e eu não como uma pizza tamanho família sozinho, né?

-Oh! Tudo bem Senhor.-Minhyuk fala por mim, enquanto eu estava travado, sentindo algo formigar em meu corpo.

-Obrigada Minnie... Tchau!-Taeil sussurrou e desligou o telefone, olhei para o meu melhor amigo que estava me olhando estranho.

-Agora temos um horário.-Ele falou e eu assenti.-Pyo, por que seu rosto está corado?-Ele perguntou e afundou um dedo na minha bochecha.

-Não está não!-Falo batendo no seu dedo e andando para fora da sala. O que será que Taeil estava fazendo?

 

(>y<)

 

O furgão estava estacionado há uns 300 metros de distância da mansão dos Ahn. No volante estava Zico, Kyung ao seu lado, no banco da frente. Minhyuk estava no notbook, verificando se tudo estava funcionando direito. Benjamim estava colocando a mini câmera no meu colete, e eu estava arrumando o ponto no ouvido.

-Prontinho.-O loiro chato falou se afastando de mim, sentando-se ao lado de Minhyuk.

-21:43...-Minhyuk falou, mirando-me com tensão.

-Se Taeil estiver lá dentro, eu vou trazê-lo... Nem que para isso eu tenha que matar todo mundo.-Falo e meu irmão assente, me olhando preocupado.

-Se Taeil estiver lá dentro e Ahn Jaehy também, você vai nos dar o sinal, para fazermos a prisão.-Benjamim falou e eu rosnei, olhando para a cara de tacho dele.

-Quem está no comando mesmo?-Pergunto retórico e ele bufa.

-21:44, já pode se preparar P.J.-Minhyuk fala e eu assinto, ajeitando meu colete no corpo e verificando minhas luvas mais uma vez.-Lembre-se, se Ahn Jaehyo estiver lá, mande o sinal.

-Entendi...-Falo e ele assente, me olhando.

-Boa sorte Capitão.-Minhyuk fala e eu assinto, pegando o walk talk que estava do meu lado no banco, prendendo na alça do colete e estalando o pescoço.-21:45.

Benjamim abre a porta do furgão e eu saio rápido, andando em direção a casa vizinha, que estava vazia. Ando até os fundos da casa, pela lateral, com muito cuidado e com toda a minha atenção, ouvindo qualquer possível sinal de algum guarda, mas não tem nada, nenhum barulho se quer.

Paro na divisão das duas propriedades, uma cerca de arbustos, baixa. Pulo sem dificuldade e volto a me colocar em alerta, andando vagarosamente pelo gramado verde e o ambiente silencioso.

"P.J.? Na escuta?"-O ponto no meu ouvido chama, levo o braço esquerdo até a boca, onde meu comunicador estava posicionado.

-Na escuta.-Respondo baixinho, olhando para os dois lados, quando paro na porta dos fundos da casa.

"Qual o visual?"

-Tudo limpo, até agora.-Respondo e olho pela janela, vendo uma luz fraca lá dentro. Um cheiro de rosas vermelhas começando a invadir meu olfato.

"Mantenha-nos informados, caso qualquer coisa aconteça."

-Entendido.

Olho ao redor mais uma vez, me colocando a caminhar ao redor da residência gigantesca. Caminho para a região leste, olhando as paredes lilás e um jardim enfestado de lírios. 

Uma janela aberta estava um pouco à minha frente, liberando o cheiro de rosas. Ando com mais cautela e saco o revólver, antes de olhar. Esquivo-me e me levanto devagar, vendo uma grande sala vazia, com a lareira acesa e pétalas de rosas queimando junto com a madeira. Dou uma olhada por todo o local, vendo algo numa mesa, bem no canto da sala.

-Encontrei uma janela aberta na região leste.-Comunico e guardo a arma de volta.-Está limpo, vou entrar.

"Entendido."

Entrei pela janela e me coloquei a espreita, olhando para todos os lados com cuidado. O lado bom de ser um alfa, é que a audição e a visão são mais apuradas... E o lado bom de ser um stalker, é que tudo isso fica ainda mais apurado...

-A sala está vazia.-Comunico e ando devagar pelo cômodo, pisando leve e não fazendo barulho algum.

"Entendido."-A voz de Minhyuk era séria, tensa.

Andei olhando para os lados, os retratos pintados de todos os Ahn's enfeitando as paredes. Uma poltrona num roxo bem escuro no meio do local, de frente a lareira, com um sofá no mesmo tom, quase ao seu lado. O local é bem rústico, com aquele ar de casa da idade média.

Parei em frente a mesa que havia umas pastas lilás, abri com cuidado a de cima, vendo fichas criminais e fotos de várias pessoas, incluindo de Lee Kevin, pai de Taeil. Junto com tudo, tinha um papelzinho pequeno, na cor vermelha, se destacando no montante lilás. Peguei o papel e levei até próximo do meu nariz, farejando. Taeil...

"Jihoon, eu sei que você deve estar se perguntando o que é isso, mas eu preciso que leia todo esse material com atenção... Não se preocupe comigo, Ahn Jaehyo não é uma má pessoa, é justamente isso que todos esses papéis provam... Com amor, Taeil."

"O que são esses papéis?"-Minhyuk pergunta, provavelmente vendo pela câmera que estava em minha roupa.

-Eu não sei... Acho que são fichas de um acervo pessoal.-Respondo baixinho, pegando todo o material comigo.

"Traga-o para nós... E volte, Y.K comunicou que recebeu uma chamada do Coelho Branco, ele não está ai..."

-Entendido.-Respondo, já com tudo numa bolsa que estava nas minhas costas, começo a caminhar de volta para a janela, mas escuto barulho na porta.

"Se esconda! Ahn Jeremy está ai!"-Minhyuk fala a eu corro para as escadas, subindo para a parte de cima da casa.

-O que você acha que eu pedi?-O homem entra gritando, me escondo num armário de casacos do lado da escada.

-O senhor ordenou que matássemos Pyo Jihoon, o stalker, mas ele sumiu.-Uma outra voz fala, sinto meu corpo arrepiar, me matar?

-Por Jaehyo! Seu inútil! Eu mandei matá-lo quando ele ainda estava na aldeia, seu imbecil!-O Ahn se exaltou, gritando a plenos pulmões, o seu timbre ecoando pela grande casa vazia.

Por Jaehyo... Essa fala era sempre usada pelos caras que prendemos, como explicação para os crimes que cometeram... Era sempre isso, "por Jaehyo". Mordi o lábio, tentando achar algum sentido, mas o momento não era tão apropriado assim.

-Preciso sair daqui...-Murmuro com o pulso perto da boca.

"Plano 071, ação."

Rio internamente e espero naquela saleta escura, pelo menos eu não ouvi nenhuma movimentação no andar de cima da casa, posso sair por alguma janela, que ninguém vai me ver.

Escuto a campainha e a discussão acaba. 

-Oi...-A voz do meu irmão fala meio trêmula, simulando os primeiros sinais do cio.

-Oi docinho, você está bem?-A voz do Ahn fala e eu sinto uma vontade de vomitar, mas ignoro e abro a porta devagarinho, sem fazer nenhum barulho.

-Sabe... O meu cio...-Kyung fingiu uma voz manhosa e cheia de arfares, eu podia sentir  cheiro da essência que ele usava para simular o cheiro do cio, o cheiro do senhor Ahn ficando um pouco forte no ambiente, provavelmente o velho estava caindo na armadilha.

-Precisa de ajuda?-A voz do senhor Ahn era rouca, me aproximei da grande janela do fim do corredor cheio de portas e abri o vidro, vendo a altura considerável que eu me jogaria.

-É que o meu namorado disse que estava por aqui e eu não achei ele...-Meu irmão confidenciou para o velhote e eu vi um arbusto perfeito para minha queda.

-Quem é o seu namorado?-O velho perguntou e eu olhei para trás, vendo o corredor escuro e a iluminação da lareira lá em baixo.

-Ele não é daqui... Ele me disse para nos encontrarmos aqui, sabe? Mas eu acho que levei um toco...-Meu irmão riu um pouco.

Me coloquei sentado na janela, olhando para o local onde eu cairia, impulsionei meu corpo para frente e mergulhei na queda, mudando minha posição e flexionando os joelhos. Cai em pé na grama e senti um choque nas minhas pernas, nada demais. Corri para a casa vizinha e pulei a cerca, me arrastando no chão para a frente da casa, já que a cerca era baixa e provavelmente me veriam.

O furgão já estava com a porta traseira aberta, me esperando. Corri e me enfiei entro do automóvel, olhando para Minhyuk, que sorria para mim.

-Queda bacana, Capitão.-Comentou e eu ri, sendo acompanhado por ele.

-Vamos embora.-Kyung entra correndo, olho para ele que ri e me lança um olhar desafiador.-Pegou?-Assinto e Jiho arranca com o furgão.

É agora, o que será que tem nesses arquivos? E por que Taeil quis que eu viesse pegá-los?


Notas Finais


Reviso logo mais.~


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