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História O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Seis.


Escrita por: TaeTaeMozao e TaeilGermes

Notas do Autor


Olá pessoas lindas do meu <3

Espero que gostem e desculpem o sumiço... Estava com preguiça *u* euheuheuheueu <3

Capítulo 7 - Seis.


Fanfic / Fanfiction O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Seis.

A cama quentinha e com o cheiro de Jihoon é sem dúvidas o melhor lugar para se acordar. É bem melhor que acordar naquele quarto pequeno e frio do colégio, é bem melhor que acordar na biblioteca do colégio... E sem sobras de dúvidas, vai ser o melhor lugar para se acordar o restante da minha vida...

Mexo-me e não sinto o corpo grande e aconchegante de Jihoon ao meu lado. Suspiro e me viro, tateando o criado mudo, buscando por meu óculos. Acho-o com meu tato enquanto esfrego os olhos com a outra mão. Coloco o meu fiel companheiro da vida e abro os olhos, encontrando um alfa em pé na minha cama, somente de calça moletom, me encarando enquanto falava no celular.

Sorrio enquanto sussurro um “bom dia”, mas Jihoon continua prestando atenção no telefonema. Ele nem parecia respirar, seu corpo tenso e sua expressão denunciavam seu nervosismo. Levantei-me, engatinhando em sua direção na cama, parando ajoelhado em sua frente. Encarei seu rosto e ele me olhava fixamente, sem piscar.

-Você tem certeza disso?-Ele disse firme, provavelmente para o outro lado da linha. Continuei em silêncio vendo seu tórax nu.-Tudo bem... Até mais.-Ele diz firme e desliga o celular, jogando-o ao meu lado.

Olho em seus olhos e ele me olha de volta numa intensidade que nem tem tamanho. Estico meus braços para ele, num pedido mudo de abraço. Pyo se abaixou minimamente, me deixando “grudar” em seu corpo, pousei minha cabeça na curva de seu pescoço, entrelaçando minhas pernas ao seu redor, sentindo seu cheiro e seu calor em mim. Jihoon me apertava com força, respirando próximo de mim, sentindo o meu cheiro. Seu abraço é tão bom...

-Bom dia noivo...-Falo baixinho, apertando o meu abraço em seu corpo.

-Bom dia. Noivo...-Ele responde num sussurro, perto de meu ombro, selando minha pele nua.

-Que horas são?-Pergunto encarando seu rosto, seu semblante agora era mais calmo, mas ainda sim, sério.

-Isso realmente importa?-Ele pergunta de volta, aproximando seu rosto do meu e roçando nossos narizes.

-Quem era ao telefone?-Pergunto e engulo seco, lembrando da conduta.

-Lee Minhyuk...-Ele responde e eu olho em seus olhos, que agora me escondiam muitas coisas.

Me solto de seu corpo, ficando no chão. O contato de meus pés descalço no porcelanato frio, fez meus pelos se eriçarem. Escuto um riso abafado de Jihoon e vejo ele se distanciar, indo em direção a porta. Sigo seu caminhar com o olhar e vejo uma mala preta colocada em frente a porta de metal. Espera ai, essa não é aquela mala do Minhyuk?

-Minhyuk veio aqui? Essa não é a mala dele?-Pergunto e vejo Pyo carregar a mala em minha direção, colocando-a na cama atrás de mim.

-Ele deixou perto do lago, junto com isso...-Responde e pega um jornal colocando sobre a mala.

Me aproximo mais e vejo uma manchete que realmente chama a minha atenção. Arregalo os olhos, correndo meus olhos rapidamente sobre o papel e fico chocado com o que tem impresso ali.

“Jovem herdeiro da riquesa Lee é sequestrado por ex-noivo, no momento não há nenhuma pista sobre o paradeiro dos dois.”

Que monte de coisa é essa? E tem uma “foto” tirada provavelmente por uma câmera de segurança, onde o Jihoon está na minha frente, no corredor do colégio. Foi de quando estávamos indo embora. Mas não tem sinal de Minhyuk, há somente Pyo Jihoon e eu.

-O que é isso?-Pergunto me referindo a manchete, já que não tenho forças para ler a baboseira que estava escrita ali.

-Taeil... É isso o que eles acham que aconteceu, eles acham que eu te sequestrei.-Ele fala calmo, colocando uma camisa preta.

-Mas você não fez isso, fez? Eu não estou aqui por quê vocês estão me protegendo?-Pergunto e ele me olha sério, inexpressivo.

-Minhyuk na ligação disse que era para você ver o que tinha na mala.-Diz e eu olho para a bagagem preta.-Eu preciso fazer uma ronda por perto, acho que tem alguém aqui na floresta, perto do esconderijo.-Ele diz e coloca o revólver no cós da calça, andando descalço em direção à porta.

-Você... Não vai nem calçar um sapato?-Pergunto e ele ri, olhando para mim enquanto meneava uma negativa com a cabeça.-Espero que fique bem... E não demore.

-Eu já volto... Noivinho.-Brincou mandou um beijo falso, me fazendo sorrir para si. Ele abriu a porta e se foi. Me deixando sozinho.

Eu não sei o porquê, mas ele acabou de sair e eu já estou sentindo falta dele. Eu acordei hoje assim, totalmente dependente do melhor amigo do meu irmão. Eu me sinto diferente... É como se com ele, eu posso realmente ser feliz e amado... E é tudo o que eu quero, ser feliz e amado. Ontem, quando deitamos para dormir, ele me fez carinhos no cabelo e me fez perder o medo que estava sentindo. Ele me disse que ficaria tudo bem e que sempre estaria aqui para mim. E eu quero que fique tudo bem com ele, eu quero estar aqui para ele também...

Sento-me na cama, olhando para a mala. Jogo o jornal longe, não quero ler mentiras escritas num pedaço de papel. Respiro fundo e abro a mala, me deparando com uma pilha de roupas minhas, um envelope pardo, uma carta e uma arma pequena.

Pego o envelope e o nome de Pyo está escrito em preto, então resolvo deixar de lado, meu irmão deve ter escrito algo para o melhor amigo. Pego a carta que estava destinada a mim e abro o envelope branco, sentindo o cheiro de meu irmão, misturado com o de Ukwon. O cheiro dos dois misturado é tão bom... Melhor que quando estão separados.

A folha estava preenchida com letras redondas e bem elaboradas. Uma bela caligrafia por sinal...

“Taeil;

Se está lendo este papel, significa que o que eu mais temia aconteceu e tivemos que nos separar mais uma vez, meu querido irmão...

Lembre-se que te amamos. Eu, Kwonie, mamãe e papai te amamos muito meu pequeno. Se você está longe de nós agora é porque eu falhei miseravelmente na minha missão, e por isso, o agente PJ está te protegendo agora. Por favor meu querido irmão, leia essas regras com bastante atenção e exerça-as com bastante dedicação.

1 ° Não desobedeça Pyo Jihoon;
2 ° Mantenha-se sempre seguro;
3 ° Aprenda a se defender.
4 ° Esqueça todas as condutas que aprendeu no colégio;
5 ° E o principal: Não nos esqueça.

Taeil, preciso que siga as regras a cima e, acima de tudo, confie nas pessoas da vila. Elas irão te proteger. E não se preocupe, assim que a poeira baixar, vamos voltar para você o mais rápido possível.

Seja um bom garoto. Com amor, Lee Minhyuk.”

As palavras escritas naquele pedaço de papel tomou toda e qualquer força que eu tinha, me fazendo desabar naquelas míseras linhas... Seguirei com toda a minha força cada uma das regras. Meu coração estava apertado e eu queria que o melhor amigo do meu irmão chegasse logo. Queria abraçá-lo e nunca mais soltar. Eu sinto que tem algo errado. Sinto que Jihoon esteja precisando de mim.

Sinto uma pontada forte em minhas costas, me fazendo arquear o corpo e gemer de dor. Minha visão começa a ficar turva e sinto uma vontade enorme de gritar. Pisco os meus olhos e enxergo uma floresta. É como se eu estivesse alucinando. Mais uma pontada forte em meu corpo, mas desta vez, senti em meu peito.

Me sentia estranho, zonzo e enjoado. Fechei meus olhos mais uma vez e vi a floresta novamente. Eu acho que realmente estou alucinando. O que tinha naquela carta? O cheiro de Ukwon e Minhyuk formam um alucinógeno do bom hein... Minha nossa.

Sentia minhas pálpebras pesarem e meus olhos se fecharam mais uma vez, mostrando a floresta e vários caçadores com aquelas armas estranhas na mãos... Eu já li algo sobre elas, acho que o nome é besta balestras... Ou algo do tipo.

Eles me olhavam e atiravam sem dó nenhum, acabando com meu corpo. Pisquei mais uma vez, tirando o óculos de meu rosto. Eu estava suando, sentia meu corpo em chamas. Gritei quando senti que estava sendo dilacerado, me jogando na cama e apertando o short que era a única peça de roupa que eu estava vestido. O quarto girava a medida que eu sentia meu corpo cada vez mais quente.

Minha respiração era alta e rápida. Meu coração estava acelerado e as alucinações estava cada vez mais fortes. Eu me via matando um por um daqueles caçadores malditos. Uma raiva descomunal dominava meu corpo. E uma saudade indescritível de Jihoon cresceu em meu peito. Eu estava prestes a explodir de tantas sensações estranhas que brotavam de meu ser até que parou... Tudo parou.

Meu corpo estava suado, minha mente ainda rondava e eu não estava enxergando nada direito por ter jogado meus óculos longe, sentia meu corpo pesado e queria ver Jihoon, queria sentir seu cheiro e olhar em seus olhos, mas ele não estava qui, estava?

Escutei barulhos vindo do lado de fora da porta e me levantei custosamente, queria ver Pyo acima de tudo, precisava disso mais que qualquer coisa no presente momento. Andava cambaleante e antes que eu pudesse sair do lado da cama, olhei novamente para a mala e me lembrei da arma. Me debrucei quase caindo e peguei o objeto meio pesado demais. Me arrastei enjoado para a porta, escutando os barulhos cada vez mais altos a cada passo que eu dava em direção a porta.

Não sei o porquê mais eu sentia que era Jihoon, sentia que ele estava ali, do outro lado. E sentia que ele precisava de mim, que ele precisava me ver tanto quanto eu precisava vê-lo. Segurei a maçaneta com toda a minha pouca força. Minha cabeça girava e quase tudo que eu enxergava estava sem um foco. Abri a porta e suspirei, vendo Jihoon ali, na minha frente. Mas ele estava sangrando? Pyo estava com uma mão no ombro, e sua camisa estava furada e rasgada, revelando sangue. Sangue pingava por todo o chão.

Travei um grito na garganta ao ver o seu estado. Ele me olhou e sorriu, mas logo desmanchou seu sorriso. Sentia as lágrimas descerem por meus rosto ao ver Jihoon cair ajoelhado, respirando sôfrego. Escutei passos atrás de seu corpo e apontei a arma para trás de seu ser debilitado, assutado e chorando. Já nem conseguia enxergar com exatidão mais.

Os passos pararam quando o corpo de uma mulher foi revelado. Ela nos encarava horrorizada, correndo em direção a Jihoon, ajoelhando-se e ajudando-o. Seu cheiro era muito parecido com o de minha Omma. Abaixo a arma e me aproximo um pouco mais, ajoelhando perto do corpo quase sem vida de Jihoon.

Olhei nos olhos da mulher e percebi que era minha Omma. Fiquei por um momento confuso. Ela não tinha morrido? Os lábios da mulher se dobraram num sorriso pequeno, e suas mãos acariciaram os meus cabelos. E esse toque, é sem sombras de dúvidas de minha Omma. Respirei fundo, sentindo o meu corpo mais pesado ainda e cai em cima de Jihoon.

-Por favor... Ajude, Jihoon... Está doendo... Ele vai morrer...-Digo sôfrego e tudo a minha volta gira, sinto meu corpo se chocar com o de Jihoon e minha mente se perde numa escuridão estranha e fria.


Notas Finais


Reviso logo mais.~


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