1. Spirit Fanfics >
  2. O Melhor Amigo do Meu Pai - Second Season >
  3. Capítulo 4 - The Ian's son

História O Melhor Amigo do Meu Pai - Second Season - Capítulo 4 - The Ian's son


Escrita por: itsdrika

Notas do Autor


Opa opa opa quem será que voltou e está pensando seriamente em fazer uma maratona de capítulos para recompensar o tempo perdido? Isso mesmo, euzinha!! Peço perdão se os capítulos não ficarem muito bons, mas saibam que estou escrevendo com todo meu coração <3

Capítulo 6 - Capítulo 4 - The Ian's son


- Você esta brincando? - Louise perguntou boquiaberta após eu contar o que tinha acontecido um pouco mais cedo. - Eu te falei, Cece! Ele ainda te ama. 

- Ele nunca me amou de verdade, Lou. - Revirei os olhos e vi minha amiga me fuzilar. - Certo, talvez ele gostasse levemente de mim. 

- Se foder você não quer né? - Semicerrou os olhos. - O cara por mais filha da puta que foi, ele gosta de você e deixou claro que você não se arrependeria de ter voltado por ele. Não estou defendendo, mas amiga olha as oportunidades. 

- Ele é casado. - Arqueei a sobrancelha. 

- Casamento sem amor esta fadado ao fracasso. - Minha tão amada melhor amiga sorriu vitoriosa. 

Eu e Louise estávamos em meu antigo quarto, largadas em minha cama, conversado sobre meu momento com Ian e seus sentimentos por mim. Eu não acreditava que ele pudesse me amar verdadeiramente, talvez estivesse loucamente apaixonado ou gostasse bastante de mim, mas amor? Amor era um sentimento muito forte e eu julgava impossível Ian senti-lo por mim. 

Minha amiga ia começar a falar algo, aparentemente uma de suas bobagens ou até então uma declaração para Steven, mas foi interrompida por uma Nina que entrou afobada no quarto. Seus cabelos estavam meio bagunçados, e ela tentava colocar desastradamente suas sapatilhas pretas. Aparentemente ela ia sair, já que usava um vestido laranja justo que ia até metade de suas coxas e um blazer bege, e tinha seus óculos de sol preso em sua cabeça. 

- Ta precisando de uma ajudinha ai, Nina? - Perguntei debochando de seu jeito atrapalhado. 

- Na verdade sim. - Ela enfim colocou as duas sapatilhas. - Sei que o que vou pedir não é algo muito legal e talvez seja difícil para você lidar com isso, mas eu necessito da sua ajuda, Cece. 

- Você esta me assustado. 

- Eu preciso que você vá comigo buscar o Benjamin na escolinha. - Nina tinha um olhar suplicante. - Eu preciso de alguém que fique com ele no carro enquanto converso com a professora dele. - Ela gesticulava demais com as mãos me deixando nervosa. - E eu pensei em pedir para Louise, mas Steven me proibiu alegando que a levaria para sair e... bom, uma hora ou outra você teria que encarar isso então porque não agora comigo?!

- Nina, respira. - Ri nervosa. - Eu vou com você, sem problemas, só me diga quem é Benjamin. 

- O filho do Ian. 

(xxx)

Eu e Nina caminhávamos pelos corredores repleto de desenhos infantis daquela escola primária e eu sentia uma angustia me corroer. Então era verdade, Ian realmente tinha um filho com a vagabunda de Lucy e aquilo mudava todo meus planos. Acabar com um casamento infeliz era uma coisa, mas destruir a família de uma criança de dois anos era outra completamente diferente. Eu não conhecia a criança, não sabia como era a relação dela com os pais, mas sabia que crescer com uma família partida era uma das piores coisas que poderia acontecer com uma criança porque ela viveria constantemente com saudade de um dos pais. Eu não poderia fazer isso com o pequeno Benjamin. 

- Ele não é pequeno de mais para frequentar a escolinha? - Perguntei estranhando o fato de uma criança de apenas dois anos já estar numa escolinha. Minha mãe me matriculou aos quatro anos. 

- Sim, mas Lucy achou que seria melhor assim. - Nina deu de ombros, revirando os olhos. 

- E por que você esta aqui e não ela ou Ian? - Perguntei curiosa, como sempre. 

- Ian pediu para que eu viesse, ele e Lucy saíram hoje para resolver uns assuntos. 

- Comemorar os dois anos de casados. - Sussurrei sentindo um aperto enorme no peito. E se no fundo Ian fosse feliz? Eu realmente iria querer acabar com a felicidade dele?

- Que? - Nina me encarou confusa, como se não fizesse ideia do que eu estava falando. - Enfim, peço desculpas por ter pedido sua ajuda em relação a isso, é que Paul precisou ir ao estúdio com urgência e Steven não me deixou chamar Louise porque estava planejando uma surpresa para mesma e...

- E sobrou apenas eu. - Ri sem humor algum. 

- Perdão Cece, é que eu precisava de alguém para ficar com Benjamin enquanto converso com a professora. 

- Tudo bem, Nina. Uma hora ou outra eu teria que conhecê-lo. 

(xxx)

- Benjamin! - A professora de aparentemente cinquenta anos chamou o garoto e se virou novamente para mim e Nina. - Pensei que a mãe dele que viria, solicitei a presença da mãe. 

- Ela estava ocupada, Beth. - Nina suspirou.  - Como sempre. 

- Tudo bem, até melhor que seja você. - A tal de Beth abaixou a cabeça. 

A mulher tinha cabelos loiros, presos num rabo de cavalo meio frouxo, era um tanto alta e usava uma saia branca que ia até os joelhos, junto com uma blusa preta de mangas cumpridas. Beth parecia ser um amor de pessoa, mas me deixou com um grande ponto de interrogação na mente ao abrir um pequeno sorriso triste para a criança que saia da sala de cabeça baixa. 

O garotinho tinha cabelos tão pretos quanto os de Ian e era um tanto grande para sua idade, fazendo-me até pensar que ele tinha uns três anos. Quando ele ergueu sua cabeça e viu Nina, abriu um pequeno sorriso e seus olhos azuis se iluminaram. Benjamin era a cópia fiel de Ian. 

- Titia. - Benjamin correu para os braços de Nina e a abraçou apertado. 

- Olá meu anjinho. - Nina deu um beijo em seus cabelos negros. - Como foi a aula?

- Ruim. - O garotinho cruzou os braços, emburrado.

Que coisa mais fofa. 

- Lógico. - Nina riu. - Bom, agora a titia vai conversar com a tia Beth e você vai ficar com a Cece ta bom?

- A filhinha do titio Pu? - Então ele sabia de mim?!

- Ela mesmo. 

Sem dar chances do menino responder, Nina beijou novamente seus cabelos e adentrou na sala de aula junto com a professora, me deixando sozinha com a cria de Ian. 

Olhei para Ben e seus olhos azuis me encaravam cheio de curiosidade, ele parecia ser uma criança adorável e olhar para ele fazia com que eu me sentisse culpada. Como eu poderia destruir a família daquela pequena criança? Tudo bem que ele não aparentava ser a criança mais feliz do mundo, mas do mesmo jeito, ele devia amar a família que tinha.

(xxx)

- Wow, que desenho mais lindo! - Falei após Ben me mostrar seus rabiscos, ou melhor: seus desenhos de criança.

- Bigadu! - Ele largou as folhas no banco em que estávamos e pulou em meu colo, me abraçando apertado. - Goxto de vucê titia. 

Retribui o abraço do garotinho e senti meu coração apertar. Talvez, em outras ocasiões, ele poderia ser meu filho e de Ian e eu não me sentiria culpada por ter cogitado a ideia de acabar com o casamento de Ian e tê-lo para mim. Sem duvidas, Benjamin estava mudando meus planos e fazendo-me desistir de conquistar Ian, ele precisava de seu pai presente e de sua família completa. 

Pensei em falar algo para ele, mas antes que pudesse abrir a boca, uma Nina furiosa saiu da sala de aula e encarou-me com desejo de sangue nos olhos. Seu rosto estava vermelho, seus punhos semicerrados e nem o Batman teria coragem de enfrenta-la nesse momento. Minha madrasta/melhor amiga estava desnorteada e aquilo me assustava. Eu nunca tinha a visto daquele jeito. 

- Ben... - Ela se abaixou na minha frente, fazendo ele se afastar de meu corpo e olhar para ela. - A mamãe te machuca? 

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Lucy era uma vagabunda, mas jamais machucaria seu próprio filho, ou pelo menos eu achava que não, mas após Benjamin encostar sua cabecinha em meu pescoço novamente e suas lagrimas molharem minha pele, eu pude ter a certeza de que além de vagabunda ela também era um monstro. Eu conhecia Ben há poucas horas, mas já tinha um afeto enorme por ele e saber que ele era machucado pela própria mãe fez um enorme ódio crescer em mim. Como alguém poderia ferir uma criança indefesa?! 

- Eu odeio aquela vagabunda. - Nina sussurrou enquanto eu apertava forte o menino em meus braços. 

Aquilo não parecia certo, a ideia de alguém machucando a pequena criança me dava arrepios, mas um novo pensamento me fez ficar com ainda mais ódio: Ian sabia sobre essas agressões? Eu rezava para que não, mas se soubesse eu o odiaria até o ultimo dia de minha vida. 


Notas Finais


Espero que gostem meus amores. Se tiver algum erro, me avisem por favor!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...