— E como você espera que consigamos isso? — perguntou John, ao entrar com o detetive no hotel.
— Hey! — Sherlock ignorou a pergunta do companheiro e foi em frente, chamando a atenção do atendente. — Eu te liguei mais cedo. Eu sou Steve e este é meu namorado, John.
O doutor arregalou os olhos, mas foi incapaz de dizer qualquer coisa.
— Ah, sim! Tenho aqui a chave para o quarto de vocês! — o atendente sorriu exultante, indo buscar a tal chave.
— Que diabos é isso? — sussurrou John, não tão irritado quanto ele queria. Perplexo.
— Eu precisava de um disfarce — explicou Sherlock, entrelaçando os dedos de sua mão nos dedos de John. — As pessoas dizem isso o tempo todo, deve ser fácil de acreditar.
Mais uma vez as palavras sumiram da boca de John, e ele só conseguiu ficar parado, sentindo sua mão inteira formigar.
— Aqui está a chave de vocês — sorriu atendente. — Tenham uma boa noite!
Os dois detetives sorriram amarelo e subiram as escadas em direção ao quarto.
— Seu pulso está acelerado, John — comentou Sherlock, como não quer nada. Mas ele nunca comentava nada sem uma boa razão.
— Assim como o seu — respondeu John, engolindo em seco. — Este é o nosso quarto.
— Quarto 2B... Que ironia — sorriu o detetive, adentrando o quarto e deixando o sobretudo sobre a cama.
— A vida é cheia delas — murmurou John. Aquilo era uma má ideia, ele só não sabia dizer porquê. — Por onde começamos?
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