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História O Melhor Maknae - You can make me feel good


Escrita por: MaknaeKami-chan

Notas do Autor


Hello peoples! Como vocês tão? Espero que bem!
Então, sobre o capítulo, eu o montei pra confundir geral os shipps de vocês
Atenção para momentos 2Min e JooBo (Sungjoo +Yibo) e alerta para índices de fofura altos, por isso tentem não vomitar arco-íris
Para dar uma quebrada temos ali algumas memórias do passado do Luizy se manifestando
Kisses de luz
Até as notas finais ^ ^

Capítulo 9 - You can make me feel good


Fanfic / Fanfiction O Melhor Maknae - You can make me feel good

 

“Ah, Seunggie... Me diga o que fazer!”

                            

Narradora

 

 

            Era como se o Natal tivesse chegado mais cedo e o Papai Noel trouxesse os três meninos de presente.

            Assim que os dois grupos avistaram os três maknaes chegando foi uma grande comoção.

            Key queria correr e se jogar nos braços de Taemin, mas os braços do Tae estavam muito ocupados segurando Seung – que escondia seu rosto atrás do moreno envergonhado.

            Sungjoo e Yixuan praticamente voaram em Yibo. Yixuan parecia examiná-lo de cima a baixo para ver se estava tudo bem.

            Taemin estava tentando explicar a situação para todos. Yibo apenas permaneceu em silêncio e com muito custo retribuiu o abraço dos meninos.

            Wenhan chegou perto de Tae e Seung e parecia procurar pelas lesões em Luizy. Ele estava prestes a colocar a mão sobre a perna dele quando o guia o impediu.

- Melhor não... – o guia disse trazendo certo receio a todos – pode piorar o ferimento.

            Jonghyun segurou Key pelos braços, como se aquilo fosse um aviso prévio para que ele controlasse sua língua afiada.

            O pessoal da produção já havia chegado e saído de fininho depois de Key começar a xingá-los de todos os nomes possíveis.

            Com cuidado eles ajeitaram Luizy no banco de trás de um dos jipes, a cabeça dele apoiada no colo de Taemin. Minho e Onew foram com eles naquele carro.

            Os outros meninos se apertaram no outro jipe do jeito que puderam. E Yibo já estava quase preferindo ir a pé, mas Yixuan não deixou alegando que ele já tinha se esforçado demais naquele dia.

            Eles chegaram ao jardim da casa cerca de quinze minutos depois e tiveram que ser escoltados no percurso até a garagem interna, pois como era de se esperar choveu de repórteres por todo o local.

            Todas as tendas da produção haviam sido desmanchadas e agora os únicos lá fora, eram o pessoal das emissoras de tv.

            Assim que eles chegaram, levaram Luizy até a sala e chamaram os médicos que já estavam lá de plantão temendo que o pior pudesse ter acontecido. Yibo subiu direto para o segundo andar sem dar explicações para ninguém. E Sungjoo foi atrás dele depois de alguns minutos.

            Taemin até tentou ficar na sala e esperar o diagnóstico de Luizy, mas Key não lhe deu sossego até convencê-lo de que precisava tomar um banho e trocar de roupas antes de qualquer outra coisa. Mas, ele disse que voltaria assim que tivesse tomado banho e ignorou as preocupações de Key em relação ao seu desgaste físico.

- Eu não preciso descansar – ele disse decidido e firme – quem precisa de cuidados é Seung e eu preciso saber se ele vai ficar bem. Vou tomar banho e volto. Cuidem dele enquanto isso.

            Minho sentiu algo de diferente na forma com que suas palavras se organizaram, aquela preocupação não era um tanto ‘excessiva’?

            Assim que os burburinhos se formaram na sala tanto entre Onew e Yixuan, quanto entre Jong, Key e Wen, Minho aproveitou para sair de fininho e ir até o quarto do maknae do seu grupo.

           

Yibo

 

            Joguei minha mochila ao lado da cama. Abri o guarda roupas e peguei a primeira camisa e a primeira calça que achei. Estava terminando de me trocar quando ouvi leves batidinhas na porta.

- Bo? Eu posso entrar?

            A única pessoa que me chama assim...

- Pode Sungjoo.

            Ele abriu a porta devagar e me observou em silêncio enquanto eu ajeitava meu cabelo.

- Está tudo bem? – ele perguntou por fim.

            A expressão em meu rosto não deve ter sido das melhores. Porque não estava tudo bem, e eu não conseguia fingir o contrário.

            Eu cruzei os braços e me aproximei um pouco da janela do quarto que dava para o lago e onde não havia repórteres.

- Acho... – eu disse de costas para ele – que não está tudo bem.

            Fechei meus olhos e senti Sungjoo se aproximar, quando tornei a abri-los, ele estava ao meu lado, também olhando pela janela. Era mais confortável falar dessa forma, e ele sabia.

- Você quer falar sobre o que aconteceu? – ele disse colocando as mãos nos bolsos.

- Eu não sei, só estou cansado...

- Vamos nos sentar então – ele disse sorrindo e sentando sob o tapete cinza felpudo.

            E quando eu não respondi, nem me movi do lugar, o escutei bater no tapete ao seu lado me pedindo silenciosamente para me sentar.

            Contrariado, respirei fundo e me sentei abraçando meus joelhos tentando me proteger, mas do que eu não sei.

            Sungjoo se alongou apoiando os seus braços para trás, de maneira a sustentar seu tronco e dobrou suas pernas uma por sobre a outra, mas as manteve esticadas.

            Ele olhou o teto por um tempo, e eu o olhava com minha visão periférica, de canto de olho.

            Derrotado, apoiei minha cabeça nos meus braços sobre meus joelhos e encarei Sungjoo diretamente.

- Eu não sei como começar – resmunguei angustiado.

            Ele desviou sua atenção do teto e sentiu que era seguro olhar para mim também.

- Você não precisa de uma ordem, pode simplesmente colocar isso pra fora do jeito que vier.

            Sustentei seu olhar por um tempo. Tomei uma respiração profunda.

- Eu acho que estou doente – falei por fim.

- Sei... – ele disse e sorriu fracamente – E sua doença tem nome e endereço e está lá embaixo sendo atendido por um médico.

- E-eu...

- Eu não estou aqui para te julgar. Afinal eu sou seu amigo.

- Eu vou enlouquecer hyung – falei desviando meu olhar para meus dedos dos pés.

- Não você não vai – ele disse e abaixou sua cabeça até encontrar meus olhos – mas você tem que aceitar esse sentimento.

- Eu não consigo aceitar

- É por que ele é um garoto e você também? Do que você tem medo Yibo? Do julgamento?

- Eu não sei. Eu estou tão confuso.

            Ele se deitou ao meu lado e se apoiou em seu cotovelo, assim podia olhar para meus olhos.

- Estou aqui para ajudar você. Mas, pra isso você precisa me deixar eu te ajudar.

            Cedi e me deitei com as mãos atrás da cabeça. Encarei o teto. Ele se deitou e encarou o teto também.

- Eu sei – sussurrei como se alguém fosse nos ouvir – Obrigado.

            Assim que entrei no quarto antes procurei os áudios e as câmeras e desliguei todas que encontrei, mas ainda tinha receio que houvesse alguma.

            Como se ele lesse esses meus pensamentos ele sussurrou de volta:

- Eles não estão transmitindo o programa, está cancelado até a decisão definitiva da KVS.

- Você acha...? Quero dizer, que eles vão mesmo cancelar o programa por causa disso?

- Eu não sei. Talvez sim. Foi imprudente.

- Eu ainda queria vencer – disse baixinho.

            Nossa conversa se resumia a esses murmúrios.

- Por que estamos sussurrando? – ele me perguntou num cochicho.

- Vamos apenas deixar assim, ok?

- Hm – ele disse concordando – mas você tem um motivo, pra querer vencer?

- Tenho – disse absorvendo minha própria afirmação.

- E qual é?

- Tenho que provar que sou melhor que Taemin.

- Você... – ele disse olhando pra mim – é mesmo um competidor louco.

- Por que você acha isso?

- Bo. Você não quer ganhar do Taemin no programa. Você quer vencer ele pra provar que é a melhor escolha para o Seung, não é?

            Eu sorri amargurado e joguei meu ombro contra o dele.

- Saia dos meus pensamentos cara – eu disse e ele apenas sorriu.

            Aquele sorriso grande e bobo que só ele tem. Aquele sorriso que me faz sorrir mesmo que minimamente.

- Você não está com fome? – ele me perguntou depois de um tempo.

            Me virei para olhar para ele.

- Na verdade, faz um tempo que eu não me alimentei mesmo.

- Então isso é um sim?

- Hm... – acenei confirmando.

- Então espera aqui um pouquinho que eu vou buscar sorvete pra gente tá legal?

            Ele nem esperou eu responder, assim que um sorriso torto se formou em meu rosto ele se levantou e foi buscar sorvete no andar de baixo.

            Eu sabia que quando Sungjoo queria animar alguém tudo sempre acabava em comida. E eu sei que pode parecer que ele está me comprando assim, ou só me distraindo, mas sempre funciona. Ele sempre consegue me fazer sentir um pouco melhor.

            E essa é uma das vantagens de ter um amigo como Sungjoo. O tipo de pessoa que realmente se importa com você. Mesmo que eu muitas vezes pareça frio, ele me faz lembrar que eu sinto como todas as pessoas, mas que ao contrário delas eu guardo os sentimentos comigo e não costumo dividir. Aí ele descobriu essa maneira mágica de me ler. E isso tem tirado muitos pesos que antes eu carregava sozinho, porque ele me ensinou que compartilhar é bom – contanto que seja com a pessoa certa.

            E eu ainda não sabia o que fazer, mas agora eu sei que vou descobrir no momento certo.

 

Taemin

 

            Eu sabia que o Key estava se coçando pra não perguntar o que havia acontecido com o meu rosto, e que na primeira oportunidade ele ia vir voando até meu quarto para saber sobre o que aconteceu.

            Então, quando bateram na porta, eu não me surpreendi, e até achei que fosse o Key, mas quando eu fui abrir me deparei com Minho hyung.

- Oi Tae, podemos conversar?

            Bom, o que eu ia dizer?

- Claro, entra.

            Me sentei de frente para o espelho do guarda-roupa e observei meu rosto um pouco desanimado com o que via no reflexo.

            Eu conhecia meu hyung, ele estava preocupado comigo, mas não ia admitir e também não ia me perguntar o que aconteceu. Ele simplesmente estava ali caso eu resolvesse lhe contar ou precisasse de companhia.

            Ele ficou sentado na beirada da cama olhando na direção da janela.

- Então? – perguntei sem saber como continuar

- Então o que?

- Você vai ficar apenas sentado aí?

            Ele sorriu e olhou para mim com aqueles olhos grandes e amendoados.

- E se eu responder que essa era minha intenção você vai me colocar pra fora? Minha presença está incomodando você Taemin?

            Meu olhar transbordava de impaciência.

- Você é um grande idiota Choi.

- E você é um bebezão Lee. Então, você sabe que eu detesto, mas como você não fala, eu vou perguntar: o que aconteceu pra estar com os nervos a flor da pele assim?

            Senti um bico se formando em meus lábios. Eu queria que Key omma estivesse aqui e me abraçasse. Eu me sentia... Atingido.

- Eu fiz merda. Tá feliz agora? Te contei.

            E eu fiquei realmente surpreso quando Minho me abraçou. Talvez eu transparecesse a minha carência eu não sei.

- Essa raiva toda, não é de mim né garoto?

            Passei meus braços em torno dele, retribuindo o carinho.

- Você sabe que não.

- Então é de quem fez isso com seu rosto?

- Como você sabe?

- Está claro que a marca é de um soco Taeminnie.

            Suspirei pesado, me desmanchando naquele abraço.

- Eu mereci afinal – sussurrei baixinho com o rosto escondido por sobre seu ombro.

            Ele desencostou o queixo da minha cabeça por um instante e disse:

- Não consigo pensar em um motivo plausível para você ter levado um soco.

- Eu beijei Luizy... E Yibo viu.

            Ele se afastou segurando meu rosto em suas mãos.

- Isso não é forte o bastante.

            Senti meu rosto corar, mordi o lábio.

- Acho que eu passei do limite sabe? Mas, juro não era minha intenção.

            Meus olhos marejaram e ele me permitiu voltar a me encolher contra seu peito.

- Você sabe que não era, e é isso que importa.

            Desde que Minho perdeu seu posto de maknae do Shinee quando eu cheguei, é a mim que ele protege e cuida.

            Ficamos assim por um tempo. E eu mordi meus lábios e fechei os olhos com força conseguindo impedir que as lágrimas caíssem.

            Ele ficou afagando meu cabelo, e eu só lembro que em algum momento ele me deitou ao seu lado e nos cobriu com uma manta. E eu fechei os olhos e caí no sono.

            Acho que estava querendo me desligar.

            E no fim Key estava certo... Eu precisava descansar também.

            Isso me lembra que eu devia tomar banho... Bem pelo menos eu troquei de roupa. Acho que não devo me preocupar... Acho que devo “sonhar”.

 

Luizy

 

            A luz turva. Burburinhos no fundo, mas eu não conseguia distinguir as vozes. As cores meio oscilantes.

            Eu sabia que havia sido dopado. Meus olhos pesavam, e tudo se preenchia pelos sons difusos ao fundo. E então eu percebi.

            Eu estava sofrendo uma sutura*.

            Cobri meus olhos com um dos meus braços. Pelo jeito ia levar um tempo até eles terminarem de me ‘costurar’. Como eu esperava a ferida foi profunda.

            Mas, pelo menos eu não havia torcido o tornozelo, nem quebrado nenhum osso.

            Meus lábios pareciam anestesiados também. Que hora péssima para me lembrar do por que.

            O gosto da boca de Taemin ainda estava na minha boca, e eu ainda tinha a falsa sensação de sua língua se enroscando na minha. Da pressão dos seus lábios contra os meus. Pontos no meu corpo se aqueceram. A minha cintura parecia queimar onde antes se encontravam as mãos de Taemin.

            O calor subiu e atingiu meu rosto. Uma mistura de sensações.

            O medo. Meu corpo contra o chão e Taemin sobre ele.

            Os braços de Yibo me envolvendo em um abraço, meus olhos derramando incontáveis lágrimas mornas contra o rosto gelado. Os polegares de Yibo apagando os vestígios delas.

            A dor em minha perna. A dor em meu coração.

            Voltas em círculos na minha cabeça.

            O polegar de Taemin na minha bochecha. Seu rosto inchado, seu sorriso triste.

            Discussão. Palavras sem sentido.

            As costas largas de Taemin. O colo de Taemin apoiando minha cabeça.

            Chacoalhando pela estrada ruim e ensopada pela chuva. Minhas roupas  também ensopadas.

            A anestesia.

            Memórias. Passado, presente. Passado, futuro.

            Meus olhos pesados. Vozes ao fundo.

            Chove. Chove e eu imploro, por favor, pare. Eu peço a plenos pulmões e recebo um tapa no rosto em resposta.

            Meus olhos se enchem de lágrimas. Ele segura meus pulsos, me empurra contra o piso gelado. Se senta sobre mim e força seu membro contra o meu. Seus lábios tiram sangue dos meus em um beijo afoito. Meus lábios inchados, minha bochecha inchada pelo tapa, meus olhos inchados de tanto chorar.

            O pior dia. O dia que eu queria inutilmente apagar.

            Marcado. Eu fui marcado...

            Inconsciência.

 

*Sutura (significado): é comumente conhecida como pontos, e na verdade são fios cirúrgicos estéreis usados ​​para cortes de reparação (lacerações) na pele.


Notas Finais


Então que vocês acharam?
A opinião de vocês é sempre muito bem vinda pra mim :3
Queria divulgar pra vocês uma outra fic minha, posso? Ela é yaoi também, Taedo e Taekai e já está terminada. Se alguém se manifestar sobre esse assunto, eu coloco o link nas notas finais do próximo capítulo, ok?
Kisses de açúcar, e até!


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