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História O Menino que não enxergava (Sendo Revisado) - Outras formas de amar.


Escrita por: ThaN1 e Park_Stylison

Notas do Autor


Olá,
Como prometido, hoje tem limonada, bem pessoa desculpas pela limonada, pois eu não sei escrever limonada, mas me esforcei muito. Ps: A unica coisa que o Kyungsoo tem é sentir e a imaginação, então tudo que ele descreve é o que ele imagina.
Acho que é isso.
Me desculpe os erros, não tive tem pode revisar nada.
Se falamos na notas finais.
Saranghae<3

Capítulo 13 - Outras formas de amar.


Sabe quando se está em um sonho e pede para nunca mais acordar, ou quando você está naquele melhor dia de sua vida e tudo em sua volta faz você se sentir a pessoa mais amada. Eu estou sentindo agora isso, me entregar para o Jongin foi o causador desse sentimento, ele é como se fosse minha energia e o quanto preciso para viver.

Sentir meu coração bater acelerado sempre quando ele está por perto, é o ponto mais forte que eu sinto por ele, os beijos que fazem meu copo soltar borboletas em forma de adrenalina que percorrem todas as minhas veias. Seus toques era como um remédio viciante que pedia mais e mais contatos, meu corpo sempre quer apenas o Jongin e de ninguém mais.

Ele faz com que meu corpo reaja de um jeito que nem eu mesmo sabia que era possível, ele fazia com que coisas surgissem dentro de mim e de meus pensamentos o que acaba fazendo ele se transformando em uma droga. Essa droga que eu precisava todos os dias dela, para poder sobreviver e ainda mais quando se tem ele do seu lado todos os dias. Ele era viciante como café, era doce como chocolate, ele era a diversão do meu parque.

Agora ele era todo meu em diversas formas de amar, não apenas no sentindo literal, mas em vários sentidos que não consigo explicar, ter o Jongin como namorado é algo que eu quero para sempre. Mesmo com as dificuldades, ele faz com que tudo seja fácil e que tudo seja bom para nós, é algo que mais me deixa feliz.

Agora sentir seus toques tão íntimo e tão vivo, era melhor do que os outros toques, não que os outros não sejam bons, mas esse onde o desejo não é inocente – mesmo ainda sendo. Os toques que iam do maxilar até a ponta dos meus dedos, sentir o ósculo era como sentir ser amado por alguém que te ama.

Me entregar agora para ele foi algo que achei difícil fazer, pois a vergonha ainda era presente em mim, ainda conseguia sentir minhas bochechas queimando com apenas esses toques e beijos. Confesso que quero mais que isso, quando falei que estava pronto ele hesitou por um momento, mas logo concordou, pois sabia que ele queria mais que eu.

Agora no quarto com apenas ele me beijando, fazendo que pequenos gemidos saem de minha boca a cada lugar que sua mão descobre em mim, mas ele não é o único a explorar o corpo alheio. Minhas mãos percorrem por cima de sua blusa, consigo sentir cada detalhe que seu corpo tinha, mas não totalmente identificado.

Ele me deita de vagar na cama, com beijos e carinhos, logo ele passou a beijar meu pescoço e ali também começou a dar pequenos chupões, fazendo com que gemidos falhos saíssem de minha boca e que fizesse um único som continuo, em nosso quarto. Ele continuou até chegar de novo em minha boca em busca de mais um ósculo e não neguei, assim como não negaria sempre que eu necessitava.

– Imagine um campo cheio de flores. – Ele falou em meu ouvido, fazendo que seu ar quente batesse em meu pescoço e me arrepiasse todo.

– Por quê? – Perguntei confuso.

– Confie em mim, vai ser melhor assim, meu pequeno. – Ele falou de forma carinhosa e beijou meu pescoço.

– Ok. – Confirmei com a cabeça.

O campo que estou imaginando é qualquer um que venho em minha imaginação, ele era de grama aparada e bem cuidada, conseguia sentir a paz daquele lugar em mim. Agora entendo porque ele quer que eu imagine, para poder relaxar mais enquanto estamos tendo essa nova forma de amar.

Ele puxa de vagar minha camisa, hesitei por um momento, não por estar frio, mas sim pela vergonha de ele ver meu corpo. Não que ele não visse, mas agora era uma situação diferente e circunstâncias diferentes, mas por fim eu cedo. Retiro sua camisa, passos meus dedos em seu corpo sentindo aquela pele quente sobre meus dedos, sentia cada macies e partes definidas que ele tinha, podia escutar seus suspiros com um pouco de gemidos.

Voltamos a nos beijar, agora era devagar e apaixonante, com isso conseguia sentir sua confiança ser transmitida para mim e o quanto ele está do meu lado e sempre vai estar. Suas mãos percorrem meu tronco nu, chegando na calça, ele começa a distribuir beijos em meu pescoço onde faz com que vários gemidos se desgrudam de minha garganta.

– Imagine agora que esse campo tem uma linda sakura. – Falou em um tom rouco e sexy em meu ouvido.

Imaginei cada detalhe de uma sakura, imaginei a paisagem se formado ao longo dos meus pensamentos, agora em meu lado tinha o Jongin sorrindo para mim. Ele abriu meu zíper devagar, em seguida venho minhas calças para baixo deixando eu apenas de boxer, eu aproveito e tiro a sua também, o que foi mais difícil já que minas mãos estavam tremulas.

Ele ficou por cima de mim, fazendo que nossas ereções friccionem uma na outra, fazendo nós gememos juntos em uma completa harmonia pelo quarto.  Uma das minhas mãos percorrem suas costas em busca de lugar que nunca foi explorado, sinto ainda o quente e agora uma grande paleta que me faz apertar de leve.

Ficamos trocando beijo e carinho, até suas mãos se fixarem em minha ereção, fazendo pequenos movimentos em cima da boxer, gemidos meus saíram em puro prazer, nunca tinha sentido nada igual aquilo, ainda mais quando meus gemidos não são controlados. Ele fica acariciando meu membro por um tempo até ele resolver tirar minha boxer, fiquei apreensivo por um tempo, mas logo os beijos retornaram fazendo eu confiar nele.

Ele agarra meu membro com sua mão e começa a masturba-lo em um vai e vem que faz eu ir para a lua e voltar com tanto prazer proporcionado, os gemidos que antes era um pouco mais baixo, agora não tinha mais o controle deles. Ele me masturbava enquanto beija meu pescoço fazendo com que uma sensação boa atravessasse meu corpo, sinto que se ele continua assim não aguentaria muito.

– Jongin... – Tentei falar, mas apenas gemi seu nome.

Ele entendeu meu pedido e logo retirou sua mão de meu membro e voltou a cariciar meu corpo. Seu beijo se direcionou mais uma vez em minha boca, fazendo eu gemer contra ela assim que minha ereção bate em sua boxer e fricciona na sua ereção.

Tentei me segurar, mas não consegui, minha mão começou a tirar sua boxer, eu era inexperiente nisso, mas se fosse fazer como eu fazia no meu, talvez eu me daria bem ou não. Fiz os mesmos movimentos que ele a pouco tempo fez para mim, o seu membro pulsava em minha mão, demonstrando o quanto o desejo estava presente nele.

– Kyungsoo, chupa... – Ele gemeu um pouco, logo botou dois dedos em minha boca, não saberia o que fazer ou muito menos chupar. – Imagine que agora nesse campo você está tomando sorvete.

Fiz como a minha imaginação mostrou, ele gemia ainda, mas agora não era por minha mão em seu membro, agora era pelo seu dedo em minha boca. Ele ficou por mais um tempo com aqueles dedos em minha boca e logo os tirou, senti ele posicionar em minha entrada fazendo eu arfar minhas costas.

– Vai ser um pouco desconfortável no começo. – Falou ele no meu ouvido. – Imagine um pequeno corte causado por uma agulha, imagine essa dor.

Não tinha entendido o que ele quis dizer com aquilo, mas logo quando seu dedo invadiu meu interior pude perceber o incomodo e uma pequena dor que ele causou no entrar. Jongin ainda distribuía beijos em mim, numa forma de desculpas e eu apenas gemia, quando me acostumei dei uma rebolada involuntariamente em seu dedo, onde ele entendeu como uma passagem para o outro.

Se eu dissesse que não sentia dor era mentira, pois a dor ficou um pouco maior que a anterior, Jongin iniciou um ósculo na forma de eu relaxar e conseguir que eu desse permissão. Não demorou muito para isso ocorrer, pois seus dedos agora abriam e fechavam no meu interior, um gemido alto foi dado por mim e um pedido de desculpas baixo foi dado pelo Jongin.

Não sei quanto tempo ele ficou assim no meu interior, só senti quando eles o retirou e eu resmunguei com essa atitude. Eu queria sentir aquele prazer ainda, queria poder dizer o quanto era bom e ainda o quanto eu queria sentir aquilo. Ele se posicionou entre as minhas pernas fazendo elas levantarem um pouco para cima e se encaixando seu corpo no meu, sinto seu membro encostar na minha entrada e um suspiro meu foi dado com um gemido baixinho.

– Agora imagine que nesse campo tem uma rosa e você pega ela na mão. – Falou ele. – E um espinho te perfura sua pele.

Tentei imaginar, mas foi impossível quando ele penetrou sua glande no meu interior, uma dor aguda me atinge, bem especifico naquele local, quando me dou por conta lágrimas solitárias descem pela minha face. Ele vai penetrando devagar e fazendo o máximo para eu não sentir dor, consigo sentir cada centímetro do seu membro ser coloco dentro de mim.

Ele parou de colocar, eu apenas me mantive parado tentando me acostumar com o invasor no meu interior, não saberia se essa dor forte passaria, mas pedia que sim. Ele se moveu um pouco o quadril senti ainda a dor, mas logo ele começou a sumir com os movimentos que ele fazia e meus gemidos voltaram, mas agora era mais alto e com uma mistura de dor e prazer.

– Espere mais um pouco. – Mesmo sentindo prazer ainda sentia a dor, ela não tinha diminuído como eu tinha pensando. – Só mais um pouco.

– Tudo bem. – Ele falou em meus ouvidos, apenas permiti sentir ele ainda dentro de mim. Seu membro pulsava no meu interior e o meu nos nossos abdomens. – Me diz quando deu, amor.

Ficamos assim até que não senti muita dor, eu rebolei involuntariamente – não tão involuntário – permitindo que ele começasse a estocar-me. Ele começou com leves movimentos em meu interior, fazendo seu membro sair até a metade e voltar de vagar, seus gemidos estava na mesma sincronia que os meus e sua respiração estava igual a minha, nós estávamos em um só corpo.

Eu sentia um prazer que nunca tinha sentido, como tudo que eu sinto com ele, eu nunca tinha sentindo, mas agora era diferente, agora nós dois sentíamos a mesma coisa e estávamos sendo a mesma pessoa. Nossas almas se unirão, elas se transformaram em uma só, identificando que era uma feita para a outra e eram alma gêmeas.

Meus gemidos são depuro prazer assim como os dele, a cada estocada devagar era um delírio para mim, um delírio bom onde me leva para um paraíso. Sua extensão pulsante conseguia chegar em um ponto fraco em mim, ele conseguia identificar como me fazer enlouquecer, fazendo com que minha respiração fique rápida e pesada. Queria sentir mais prazer que isso, não sei se era possível, mas Jongin fazia tudo ser possível para mim, tudo que eu sinto e senti das coisas melhor do mundo foi ele que me proporcionou.

– Jongin... – Gemi seu nome.

– E-está doendo? – Tentou ser firme nas palavras, mas não consegui assim que meu interior contraiu em seu membro.

– N-não... Ah... – Minhas costas se curvaram quando ele bateu no mesmo ponto que tinha chegado antes. – M-mais rápido.

– Tem certeza? – Perguntou ele, seu tom era de preocupado.

– Aham... É b-bom. – Falei com dificuldade. – Jongin...Isso.

Suas estocadas que antes eram devagar e certeiras, agora eram rápidas, mas não deixando de ser certeiras, ele começou a insistir naquele ponto, fazendo que meus gemidos saíssem mais que o normal. Ele se levantou um pouco, o suficiente para conseguir agarrar meu membro em sua mão e conseguir me masturbar no mesmo ritmo que suas estocadas.

O prazer que eu sinto chegou além das minhas perspectivas fazendo que um grito de prazer saia da minha boca, fazendo que eu me contraia e fazendo Jongin gemendo junto comigo. O calor que nossos corpos transmitiam um para o outro era fora da realidade, eu estava chegando ao meu ápice com os movimentos de suas mãos.

– Nini... Eu... – Tento controlar minha respiração, mas o prazer é tanto que me deixa atordoado. – Eu... To quase.

– Aguenta mais um pouco... Ah. – Ele gemeu assim que ele acelerou e acertou meu ponto, fazendo mais uma vez eu contrair. – É tão apertado.

Ele diminuiu os movimentos da masturbação, fazendo carinho na minha glande e fazendo eu suspirar com esse ato, ele também diminuiu os movimentos dentro de mim. Aqueles movimentos devagar estavam sendo torturante para mim, queria rápido, mas não posso negar que é bom sentir esses pequenos movimentos, entrando e saindo de forma precisa.

– Vamos gozar juntos. – Falou ele e eu apenas concordei, não me importei com qual direção eu olhava, pois, o prazer me deixou sem localização.

Ele aumentou os movimentos e também a masturbação, logo meu corpo se jogou para atrás sentindo o prazer percorrer em ambos os corpos, eu soltava alguns gemidos e ele também. Sentia que estava chegando, às vezes o bater das estocadas faziam barulhos alto, e os mesmos se misturava com os nossos gemidos, fazendo uma banda de prazer se espalhar pelo quarto.

Quando senti que estava perto, percebi que o mesmo também estava e foi aumentando os movimentos até ser possível serem executados, fazendo com mais gemidos se formassem em minha garganta. Eu já sentia o liquido quente tentando sair de mim, fazendo com que o prazer aumente e quando sinto o ápice meu corpo se contrai.

– Te amo. – Não foi só que disse essas palavras, mas o Jongin falou junto comigo.

Me desmanchei em sua mão e ele no meu interior, tudo na mesma sincronia, nossas respirações era tudo que estava fazendo sons no quarto, ficamos assim por um certo de tempo. Ele se retira de dentro de mim, e cai do lado da cama, o colchão afundo um pouco e logo volta ao normal, ele me puxa para seus braços e dá um beijo no topo da minha cabeça.

Ficamos assim até que sinto o sono chegar, ele fazia carinho em minha cabeça o que facilitava eu senti o sono. Ele logo me beija e eu apago, apago com um sorriso no rosto, com o coração acelerado e com o Jongin do meu lado.

XX

Acordo com o som dos pássaros lá fora dando o significado que já está de dia, começo a procurar o Jongin do meu lado, mas nada acho, à apenas um campo vazio da cama e gélido dela. Me sento na cama atordoado e tento lembrar das sensações e sons que aconteceram ontem à noite e logo me lembro do que eu fiz, me lembro de cada sensação, cada palavra e cada imaginação que tive naquela noite. Uma vergonha me atinge, sinto minhas bochechas esquentarem e um sorriso bobo surge em meu lábio.

Sinto ainda um incomodo no quadril, é um desconfortável doloroso nada que chega a ser insuportável, tento achar minhas roubas que provavelmente deveriam estar no chão, mas nada consigo, penso que Jongin já mandou lavar elas.

Tento localizar o guarda-roupa, mas não saberia ao certo em qual parte do quarto estava, me amaldiçoei por ser assim e até mesmo não ter prestado atenção quando Jongin me explicava sobre o quarto. Por fim voltei para a cama derrotado, esperaria alguém – espero que seja o Jongin – chegar e para poder dar algo para vestir.

– Acordou? – Escutei a voz do Jongin e um alivio percorre meu corpo.

– Sim. – Dei um sorriso para qualquer direção. – Pode me dar algo para vestir.

Escuto o guarda-roupas sando aberto e não percebi a chegada repentina do Jongin, ele pega em minha mão e coloca algumas roupas e me leva até o banheiro, escutei o barulho do chuveiro ser ligado. Entro dentro do box e molho meu corpo, sentindo a sensação da água quente sobre meu corpo e faz com que eu sorria.

Um segundo corpo entra no box, tomei um susto, mas logo senti ele se aconchegando em mim para poder sentir a água também. Durante o banho nada falamos, apenas ficamos nos ensaboando e às vezes trocávamos beijos, mas nada tão profundo como antes. Eu ainda estava envergonhado com o que aconteceu com nós, não por eu não ter gostando, na verdade eu gostei e muito, mas por ser algo tabu para mim.

No quarto ele pede para eu esperar que iria trocar as roupas de cama por umas novas, não demorou muito para que nós irmos deitando nela, depois que me aconcheguei em seus braços me dei conta de que meu irmão queria ir levar nós a outros pontos turísticos.

– Nós não temos que sair com o Ravi? – Perguntei, eu não saberia se meu irmão tinha chegado e escutado o que fizemos aqui, mas não queria falar agora para ele.

– Falei que a comida que comemos não nos caiu bem. – Falou ele e eu não pude deixar de rir daquela mentira. – Bem, uma bela de uma mentira, pois o que comi foi a melhor coisa.

Falou com uma voz maliciosa o que fez eu ter vergonha e dar um tapa nele, que apenas murmurou um pedido de desculpas, mas logo voltou a rir e eu junto com ele. Apesar da vergonha, me sentia bem com nós dois rindo ali e era algo que nunca ia imaginar acontecer, eu estava em um sonho que nunca mais quero acordar.

– Nini? – Chamei ele depois que o silêncio se instalou no quarto.

– Hm?

– O que eu disse era verdade. – Não conseguia ver ele, mas tinha certeza que ele deve estar confuso, pois até eu estou. – Sobre eu te amar. Eu te amo.

– Eu te amo mais. – Falou ele mais perto deixando um beijo nos meus lábios. – Te amo tanto que nem sei como é possível,

– É possível, pois sou charmoso. – Falei convencido.

– Convencido. – Falou ele me agarrando e fazendo cosquinhas em minha barriga fazendo eu gritar para parar e rir ao mesmo tempo. – Te amo meu pequeno.

Logo seus lábios tomam conta dos meus, sua língua pede passagem fazendo eu ceder, na verdade nunca deixaria de ceder seu beijo ou qualquer carinho que ele me dá. Ficamos assim trocando beijos e carinhos até algum dos funcionários bater na porta avisando que o almoço já estava sendo servido.

Me levanto e caminho pela casa com a ajuda do Jongin, me concentro no caminho assim não vou mais me perder e depender de alguém para me achar naquela casa. Ele me senta em um dos bancos, coloca em minha mão os talheres para o almoço, me pergunta se quero algo tradicional ou algo diferente, apenas respondi que estava morto da fome e que comeria tudo que tivesse ali fazendo o mesmo cair na gargalhada, percebo mais duas pessoas no local, amo meu poder de vibração do local.

– Pensei que dormiriam o dia todo. – Escutei o Wonsik. – Como foi ontem o jantar romântico?

– Foi bom. – Falei um pouco envergonhado. Sinto uma mão em cima da minha e pelas características que ela me passava naquele toque soube que era meu irmão.

– Deixa eu ver seu anel. – Levantei minha mão que Jongin tinha botado. – Meu deus que lindo. Taekwoonnie-hyung quando vai me dar um anel assim?

– Assim que eu puder, amor. – Pela primeira vez escuto o Leo chamar meu irmão assim.

– Vocês vão ir com a gente no passeio? – Perguntou ele.

– Não estou muito bem da barriga. – Digo, mas sou uma pessoa burra, pois estou com um baita de pedaço de bolo de carne na boca.

– Estou vendo. – Escutei sua risada sarcástica. – Tudo bem, se vemos mais tarde.

Depois do almoço volto com o Jongin para o quarto e se deitamos, eu me deito em seu braço, sentindo seu calor e fazendo com que me acalme, acho que seria a melhor coisa para eu me acalmar. Fiquei curioso sobre ele ser experiente na questão sexo, pois ele sabia o que fazer e os carinhos que dava e tudo que precisava.

Tinha vergonha de perguntar para ele como ele sabia sobre isso, até porque não é sempre que podemos ser abertos um para o outro, tanto que ele nem me contou porque aquela relação dele com o pai. Mas minha curiosidade era maior que a vergonha, pois ainda me atormentava minha cabeça de alguma forma que queria saber a todo custo.

– O que te atormenta? – Jongin percebeu minha frustação.

– É... Tipo você. – Queria achar um jeito de conseguir falar, mas não saberia como. – Bem... Vamos diz que sabia o que fazer ontem à noite. – Falei de uma vez.

– Está me perguntando se eu já fiz sexo? – Eu apenas fiz um som de confirmação. – Na verdade perdi minha virgindade com você. – Fiquei surpreso com aquilo. – Vamos dizer que pedi ajuda a alguém.

– Sehun? – Perguntei curioso.

– Não, na verdade foi o Luhan.

– Luhan? – Eu estava surpreso agora.

– Sim, se eu contasse para o Sehun, ele contava para minha vó e que se resume que ela iria contar para você. – Respondeu ele.

– Quer dizer que faz tempo que pediu ajuda dele?

– Sim, pedi depois do primeiro dia que você dormiu lá em casa, não saberia se iria aguentar ver você assim todos os dias. – Admitiu ele fazendo eu rir. – Aí ele me explicou tudo o que eu deveria fazer e como deveria fazer, apenas uma coisa que não consegui cumprir.

– O que?

– Não usei camisinha. – Eu ri disso. – Ainda bem que você não engravida.

– Palhaço. – Dei um tapa em seu braço.

Ficamos rindo de coisas bobas, não tocamos no assunto sexo de novo, para ser sincero até queria ter de novo, mas ainda sentia aquele desconforto no quadril e quero descansar. Gosto do Jongin, pois ele não abusivo e coisa desse tipo, ele esperou que eu aceitasse fazer sexo com ele.

Acho que foi a melhor coisa que fiz na minha vida foi me entregar para ele, sentir o prazer com ele e ter minha primeira vez com ele, acho que não me vejo fazendo isso além dele. Antes eu achava que eu iria perder minha virgindade com o Kris, mas quando Jongin surgiu essa possibilidade sumiu junto com os sentimentos fortes que tinha pelo Kris, hoje via ele apenas como amigo.

Fico pensando se eu não conhecesse o Jongin antes do tempo o que seria de mim em saber que o Kris ia se casar, provavelmente estaria me lamentando em casa e fingindo que está tudo bem. Eu sei que tudo que sinto agora, não era nada pôr o que eu sentia pelo Kris, mas acredito que ele também não gostava da mesma forma que eu gostava dele.

– Soo? – Jongin me retira dos pensamentos.

– Hm?

– Qual é a sua relação com o Lay? – Eu não sabia se ficava surpreso ou se ria.

– Bom, eu conheci o Lay na escola, ele foi o único que me aceitou de braços abertos e me aceitou, pois me viam como aberração. – Disse me lembrando dos bullying que tive que aturar. – Ele me protegeu e cuidou de mim, ele se tornou um irmão para mim, sou muito grato por ele sempre estar do meu lado. – Dei um sorriso quando lembrei dele gritando com os garotos por minha causa. – Mas por que a pergunta?

– É que ele parecia muito próximo de você. – Falou ele e dei um sorriso, pois sabia que ele estava com ciúmes.

– Jongin você está com ciúmes do meu melhor amigo? – Fiz uma cena de quem não estava acreditando no que ouvia.

– Não falei isso. – Disse ele e eu ri. – Mas tenho sim, ele fica muito próximo de você.

– Não acredito que você tem ciúmes do Lay. – Fiquei pensando se ele descobrisse que o Lay era apaixonado por mim. – Você sabe que ele namora o Suho?

– Sei. – Disse por fim.

– Não se preocupe. – Podia sentir sua confusão. – Ele uma vez disse que passivo com passivo não dá certo.

Jongin caiu na gargalhada e eu junto, não acredito que falei aquilo tão abertamente para ele, na verdade não sabia que tinha capacidade de falar desse jeito com ele. Minha vergonha já não era tão constate como antes, mas ainda permanecia ali no canto da minha cabeça.

O silêncio tomou conta do quarto, mas não era aquele silêncio desconfortante, ou algo do tipo, era um silêncio cheio de carinhos e trocas de beijos, era o jeito que nós demonstrávamos outras formas de amor, o amor inocente e puro que todo casal tem. Era dessa forma que nosso amor chegava ao extremo, pois o carinho inocente é como se fosse o primeiro amor.

Na verdade, eu acredito que o Jongin, seja meu primeiro amor, pois o que eu sinto por ele é amor e minha mãe sempre falou que nós só amamos uma pessoa na nossa vida e tudo que nós mais queremos é esse amor para sempre. Ela sempre diz que o amor é tipo uma montanha russa onde uma hora ela está no topo e do nada pode desmoronar em um piscar de olhos, mas diferente de todas as montanhas russas o amor nunca acaba.

Ela sempre utiliza brinquedos para explicar sobre a vida, como a roda gigante é a própria vida onde ela tem altos e baixos, nunca tem o meio termo, mas sabemos que um dia um desses dois podem ficar mais tempo que o outro, mas sempre terá aquele dia que vai ficar inverso. Já no mercado de trabalho é como se fosse um carro bate-bate, onde busca mostrar o seu melhor tentando sempre estar em cima de todos, mas primeiro precisa bater neles para conseguir chegar no topo.

Eu gostava dessas falas dela, pois assim eu comparava com a minha vida, assim como eu compara o Jongin, ele é o carrossel, pois ninguém fica triste com ele e sempre tem pequenos altos e baixos, mas nada que vá atrapalhar na vida. Jongin era o mais lindo carrossel que eu já imaginei, o bom é que ele sempre gira e mostra que é para sempre e sempre será.

– Soo, pode cantar para mim? – Perguntou ele.

– Eu não sei cantar. – Falei um pouco sem graça. Eu tinha vergonha da minha voz.

– Por favor cante para mim. – Falou ele manhoso. – Estou fazendo bico aqui. – Acabei rindo desse comentário.

– Ok. – Disse vencido. – Mas só hoje, pois minha voz é horrível.

“There's so much life I've left to live

And this fire's burning still

When I watch you look at me

I think I could find the will

To stand for every dream

And forsake this solid ground

And give up this fear within

Of what wound happen if they ever knew

I'm in love with you”

”Há tanta vida que eu deixei de viver

E este fogo permanece queimando

Quando eu observo você olhar para mim

Acredito que posso encontrar determinação

Esperar por cada sonho

Abandonar essa realidade

E tirar de dentro de mim esse medo

Do que aconteceria se eles soubessem

Que estou apaixonada por você(...) ”

– I’m in love you too. “Eu estou apaixonado por você também. ” – Disse em meu ouvido e me beijo. – Te amo muito Soo e também amo muito sua voz e o quanto ela é bonita.


Notas Finais


A musica que o Kyungsoo cantou: https://www.youtube.com/watch?v=jR4QEjPTQ_Q Ps: uma curiosidade sobre ela, é que ela está em quase todas as minhas fanfic de alguma forma.
Olá de novo,
Bom esse cap, teve a tão esperada Limonada, espero que tenham gostado, pois eu escrevia e rescrevia, acho que fiquei o final de semana inteiro e ontem para ver se ficou bom e não ficou algo muito robotico, espero que tenha conseguido e tudo mais, mas comente se eu errei em algo, ou se não ficou boa ou se ficou boa, me digam plss.
Bom adorei esse cap, foi a limonada mais profunda que eu já escrevi, também 2k de limonada, me superei, normalmente minhas limonadas são bem superficiais e tem poucos detalhes e esse me esforcei bastante para demonstrar cada sentimento detalhado, espero que tenha conseguido.
Adoro aquela interação carinho inocente, na verdade amo.
O proximo cap, não fiz o proximo cap, mas logo já começarei, não sei ainda o vou escrever nele, pois ele é basicamente o ultimo fluffy antes do drama.
Agora quer falar uma coisa séria com você, no sabado uma menina venho me xingando de tudo que é maneira e dizendo que era a pior fanfic que ela já tinha lido e que o Jongin não era desse jeito e que minha família provavelmente tem desgosto de mim e me xingou de todas as formas. Queria deixar claro que essa fanfic é um critica a sociedade e que a personalidade do Jongin é a propria sociedade que não aceita o que é "anormal", tudo que sabem fazer é ter ódio gratuito e não é por causa dessas pessoas que não vou fazer critica em cima de personagem, eu tive uma prima deficiente, na verdade essa fanfic fiz como homenagem a ela, pois ela morreu esse ano e sei como ela era tratada, antes de vim me xingar pense nos seu pensamentos e o quanto você está sendo ruim para mim, me desculpe se falei isso aqui, mas é que chorei muito por culpa dela, eu quase exclui a fanfic e joguei tudo para o alto, mas tive uma amiga que me ajudou e dizendo que você são melhores que essa catarrenta.
Desculpa de novo se magoei alguém com essa fanfic.
Desculpe.
Bom deu disso, quero deixar vocês com um jornal que eu fiz ontem, ele explica umas coisas sobre os personagem e algo sobre a fanfic. https://spiritfanfics.com/perfil/thales433/jornal/vamos-conversar-7036562
E fiz um playlist da fanfic, tem pouca musica, mas logo irei botar mais musicas, é que vai pelo decorrer da fanfic, tem duas musicas sobre deficientes visuais, uma eu vou usar de referencia. https://www.youtube.com/playlist?list=PL19ZKHRGSrnuXG4SaIoLZ_Gv-7gPfURXV
fiz um email só para me comunicar com vocês, é [email protected] além do meu tt @ThaNVIXX
Acho que falei de mais.
Até qualquer dia Ps: semana que vem entro na semana de prova da faculdade, ou seja, TALVEZ não postarei cap.
Tchau
Saranghae <3


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